Abril2018_consciente

Descoberta entre 1427 e 1431, a ilha de
São Miguel é povoada por colonos
portugueses apenas em 1440, chegando,
posteriormente, também à ilha,
comunidades de mouros, judeus e alguns
estrangeiros, como os franceses e ingleses.
Os solos férteis e a existência de algumas
baías seguras a somar o cultivo e a
exportação do trigo, contribuíram para a
sua dinamização económica e para o seu
povoamento. Vila Franca do Campo, foi a
capital da ilha até 1522, ano em que
ocorreu um terrível terramoto que deixou um rasto de destruição por toda a localidade. Dado este
acontecimento, Ponta Delgada assumiu um papel primordial, acabando por ser elevada à categoria de cidade em
1546. Ainda no século XVI, São Miguel sofre diversos ataques de corsários, sendo ocupada por tropas
espanholas, em 1582, no contexto da resistência açoriana às forças militares do rei Filipe II de Espanha. Entre o
século XVIII e meados do século XIX, a exportação de laranja, principalmente para Inglaterra, constituiu a
principal fonte de enriquecimento da ilha, datando, por isso, desta altura, grande parte das igrejas e solares.
Contudo, a dizimação dos laranjais, nos finais da década de 1870, provocou uma grande quebra na sua produção,
contribuindo, assim, para uma significativa vaga migratória, por parte da população para a América. No entanto,
a introdução de novas culturas como o ananás, o chá ou o tabaco, contribuíram, igualmente, para a expansão
económica da ilha
durante o século XIX,
expansão essa que se
manteve ao longo do
século XX, muito
devido
ao
desenvolvimento da
agropecuária que,
ainda hoje, sustenta
parte da indústria dos
laticínios. Porém, a
partir de 1980, o
progresso do setor
terciário, foi cada vez
mais notório,
ocupando atualmente
a maioria da
população, sendo o turismo uma das apostas mais recentes dos micaelenses.
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