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Abril2018_consciente

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DOSSIER EXPERIÊNCIA<br />

Muito se tem analisado e interpretado sobre o<br />

jogo e sua relevância psíquica, em especial das<br />

vítimas, ou diremos melhor, daqueles que se<br />

subjugam até ao suicídio. Poucas ou fracas<br />

raízes sociais, fracos laços fraternos,<br />

isolamento, depressão ou profunda tristeza,<br />

incompreensão e ausência de relacionamentos<br />

prazerosos. Tambem as vítimas de bullying<br />

assim serão ou não serão tambem qualquer<br />

pessoa que se torna vítima. E quantas vítimas<br />

serão? Sofrerão todas do mesmo ou na<br />

conjugação do mesmo? Os números da<br />

Depressão só em Portugal falam dos<br />

diagnósticos de depressão.........400 000<br />

portugueses por ano, segundo a<br />

European Alliance Against Depression.<br />

Deixamos a questão: sofremos todos de<br />

depressão?! Acreditamos e defendemos que<br />

antes mais do diagnóstico de depressão ou da<br />

interpretação de isolamento ou ausência de<br />

relacionamentos prazerosos está uma<br />

sociedade da qual todos fazemos parte que cada<br />

vez mais se encontra essa sim num todo, clivada<br />

nos relacionamentos interpessoais, na<br />

intensidade de emoções desmesuradas por<br />

insatisfação variada ou num radical que hoje em<br />

dia se tem traduzido neste tipo de ‘jogos’ e<br />

não num atirar de um penhasco bem bicudo e<br />

alto preso por um fiosinho elástico que suporta<br />

toneladas como foi radical há uns 20 anos atrás,<br />

(ainda que com sérias dúvidas sobre o<br />

prazeroso). Hoje em dia os conceitos base de<br />

formação identitária esfumam-se<br />

quotidianamente não por (graves) golpes de<br />

sangue nas pernas ou nos braços mas na psique,<br />

os invisíveis que ninguem quer saber ou que são<br />

remetidos a uma lenga-lenga já quase<br />

insurdecedora sempre encadeada numa<br />

tecnicidade bastante abusiva que esconde a<br />

(cont..)<br />

.’...Acreditamos e defendem<br />

diagnóstico de depressão<br />

isolamento ou ausência<br />

prazerosos está uma socieda<br />

parte que cada vez mais se en<br />

30 CONSCIENTE Abril www.revista<strong>consciente</strong>.pt

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