Abril2018_consciente

Uma resposta pensada para contribuir para a
melhoria da qualidade de vida das pessoas e
famílias, facilitando a conciliação da vida familiar
e profissional dos agregados familiares, promover
a permanência das pessoas no seu meio habitual
de vida, adiando ou até mesmo evitando, no caso
dos idosos, o recurso a estruturas residenciais e
ainda promover estratégias de desenvolvimento
da autonomia, prestar serviços adequados às
necessidades das pessoas, facilitar o acesso a
serviços da comunidade e reforçar as
competências e capacidades das famílias e de
outros cuidadores. Um serviço que promove
atitudes e medidas preventivas do isolamento, da
exclusão e da dependência e contribui para a
solidariedade intergeracional, bem como na
facilitação de acesso a apoios integrados sociais e
de saúde. A portaria n.º 38/2013 de 30 de
janeiro estabelece as condições de instalação e
funcionamento do SAD, no qual é definido os
serviços a prestar neste contexto. Devem
corresponder às necessidades dos clientes e
devem ser, tendencialmente, disponibilizados
todos os dias da semana. Deve prestar, pelo
menos, quatro dos seguintes cuidados e serviços:
Cuidados de higiene e conforto pessoal;
Higiene habitacional;
Fornecimento e apoio nas refeições;
Tratamento da roupa;
Atividades de animação e socialização
(animação, lazer, cultura, aquisição de bens
e géneros alimentícios, pagamento de
serviços, deslocação a entidades da
comunidade);
Teleassistência.
Pode, ainda, assegurar outros serviços,
nomeadamente:
Formação e sensibilização dos familiares/
cuidadores informais para a prestação de
cuidados aos utentes;
Apoio psicossocial;
Confeção de alimentos no domicílio;
Transporte;
Cuidados de imagem;
Realização de pequenas modificações ou
reparações no domicílio;
Realização de atividades ocupacionais.
De acordo com a Carta Social, o SAD é a resposta
social com maior expressão no contexto da rede
social de equipamentos sociais, contabilizando
em 2015, 2707 unidades que davam resposta a
108 315 pessoas idosas. Da realidade portuguesa
sabemos que em 2015, 56,9% dessas unidades
davam resposta 7 dias/semana, 29,8% apenas
nos dias úteis, 12,7% dias úteis e sábado e 0,6%
só aos fins-de-semana. No âmbito do tipo de
serviços prestados, 13,1% recaem na alimentação,
13% higiene pessoal, 12,9% higiene habitacional,
12,7% tratamento de roupas, 10,4% serviço de
animação, 9,8% reparações no domicílio, 8,9%
acompanhamento a assuntos pessoais e
obrigações legais, 7,3% outros serviços, 6%
teleassistência e 5,9% em medicação e fraldas.O
serviço de apoio domiciliário tem evoluído
bastante nos últimos anos com um aumento
visível de cobertura nacional, no entanto, existem
ainda um conjunto de constrangimentos que
limitam a qualidade dos serviços. Embora se
tenha assistido a um aumento de estruturas que
alargaram a sua efetiva resposta pelos 7 dias da
semana, ainda fica aquém das reais necessidades,
bem como a diversidade de serviço prestado que
na maioria das vezes, principalmente no caso das
instituições particulares de solidariedade social
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