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O Mensageiro das Estrelas - Galileu Galilei - 1610

Livro escrito pelo cientista Galileu Galilei em 1610 sob título original de "Sidereus Nuncius". Livro científico

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Archivio Storico Italiano, 47 (1911) 346-378, mas qualquer boa biografia<br />

de <strong>Galileu</strong> esclarece as suas origens. Veja-se em especial<br />

MICHELE CAMEROTA, Galíleo GaMei e la Cultura Scientifica nell'età<br />

della Controriforma (Roma: Salerno Editrice, 2004), pp. 25-37 e as<br />

indicações bibliográficas aí apresenta<strong>das</strong>. Pode ver-se a árvore genealógica<br />

de <strong>Galileu</strong> em: Opere, XIX, 17.<br />

3 <strong>Galileu</strong> foi professor em Pádua entre 1592 e <strong>1610</strong>. No final<br />

da sua vida, recordaria essa época como os melhores dezoito anos da<br />

sua vida (Opere, XVIII, 209). Sobre este período veja-se: GIOVANNI<br />

SANTINELLO (ed.), Galileo e la cultura padovana (Padua: CEDAM,<br />

1992), e o capítulo III, «Patavina libertas», em MICHELE CAMEROTA,<br />

Galileo GaMei e la Cultura Scientifica nell'età della Controriforma<br />

(Roma: Salerno Editrice, 2004), pp. 75-149.<br />

4 Perspicilli. Escrevendo em latim, <strong>Galileu</strong> usou o termo perspicilium<br />

para designar o novo instrumento. Em italiano escrevia<br />

occhiale, e no seu tempo foram correntes os termos occhiale o cannone,<br />

canone a veder lontano, cannochiale, ou termos análogos (vide<br />

por exemplo, Opere, X, 250, 255, 257, 259, 260, 261, 297). O primeiro<br />

livro impresso onde surge o termo "telescopium" é a obra do<br />

professor romano Giulio Cesare Lagalla, De phaenomenis in orbe<br />

lunae novi telescopii usu a D. Gatileo Galileo nunc iterum suscitatis<br />

physica disputatio (Venetiis, 1612), mas o termo circulava já antes,<br />

tendo sido cunhado aparentemente por Federico Cesi ou (segundo E.<br />

Rosen) por Joannes Demisianus durante um jantar da Accademia dei<br />

Lincei. Sobre esta questão, veja-se: EDWARD ROSEN, The Naming oi<br />

the Telescope (New York: Henry Schulman, 1947). Em Portugal, o<br />

primeiro termo conhecido (1615) é longemira, que surge nas notas<br />

<strong>das</strong> aulas do professor jesuíta Giovanni Paolo Lembo (ANTT, Ms.<br />

Liv. 1770). Os tradutores mais recentes empregaram os termos<br />

spyglass (Drake, Van Helden, Shea) , lunette (Hallyn e Pantin), anteojo<br />

(Solís). Hossenfelder não traduz o título mas, um pouco mais<br />

adiante, traduz perspicilium por Augenglass. Ao longo do texto de<br />

<strong>Galileu</strong>, para evitar anacronismos, usámos sempre o termo "luneta",<br />

mas no Estudo e demais anotações empregámos o termo que depois<br />

ficou consagrado: "telescópio". Poder-se-ia argumentar que a solução<br />

mais correcta seria usar aquele que parece ter sido o termo português<br />

do período ("óculo"), mas também aqui levámos em consideração<br />

a tradição mais habitual entre os tradutores.<br />

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