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AEDES AEGYPTI, VETOR DE EPIDEMIAS ANUNCIADAS<br />

ESTRATÉGIAS DO UNICEF NAS REDES SOCIAIS<br />

DURANTE A EPIDEMIA<br />

*TRANSCRIÇÃO DA PALESTRA<br />

Nelson Leoni<br />

Não sou especialista em saúde, não<br />

sou da área de saúde, sou especialista<br />

em comunicação digital e vou<br />

apresentar como o Fundo das Nações<br />

Unidas para a Infância (Unicef)<br />

trabalhou essa epidemia dentro<br />

das redes sociais e da comunicação<br />

digital. Contamos histórias reais e<br />

tentamos mostrar como era a vida<br />

também de uma criança e de uma<br />

família com microcefalia.<br />

Quando surgiu a questão da zika,<br />

nós recebemos os relatórios do<br />

Levantamento rápido de índices<br />

para Aedes aegypti (LirAa) que<br />

chamaram a atenção pela concentração<br />

no Nordeste. O Unicef possui<br />

seus projetos principalmente no<br />

Semiárido Brasileiro e Amazônia,<br />

em 10 grandes centros urbanos,<br />

entre eles, Salvador, Recife e Fortaleza.<br />

Então, estávamos presentes<br />

dentro do foco e tínhamos muita<br />

informação de 1750 municípios<br />

monitorados. Como nós tínhamos<br />

capilaridade, capacidade de engajar<br />

em nível municipal, credibilidade<br />

por ser um organismo <strong>internacional</strong>,<br />

que não tem lado político, éramos<br />

recebidos de uma forma diferente e<br />

conseguimos unir os atores públicos<br />

e privados por causa desta credibilidade,<br />

com pesquisas formativas<br />

além da internet. Desenvolvemos<br />

grupos focais para participar dessas<br />

pesquisas formativas, e entender se<br />

tudo que se fazia na nossa comunicação<br />

digital se relacionava com o que<br />

estava sendo feito offline. Era preciso<br />

responder a algumas questões para<br />

apoiar as ações que estavam sendo<br />

feitas no Brasil. Como falar sobre o<br />

que as pessoas falavam? Existiam influenciadores?<br />

Quem estava falando<br />

sobre zika? Como engajar a população<br />

a combater o vetor, se todo ano a<br />

gente se fazem essas campanhas?<br />

Temos 200 milhões de pessoas no<br />

Brasil, 140 milhões conectadas e, só<br />

no Fac<strong>ebook</strong>, 110 milhões. Destes,<br />

60% usam exclusivamente o celular<br />

para entrar no Fac<strong>ebook</strong> (dados de<br />

13 de julho de 2017). Tem gente pra<br />

caramba! Então, antes de sair falando<br />

online, temos que entender o que<br />

as pessoas estão falando nas redes<br />

sociais, qual é o conteúdo, qual a<br />

temática que as pessoas aguardavam<br />

e tentar compreender o debate público<br />

sobre zika no Brasil por meio das<br />

redes sociais. E como é que a gente<br />

fez isso? Nós monitoramos desde<br />

abril de 2015, e observamos menções<br />

sobre a zika, em 190 países, em seis<br />

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