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As Relações da Saúde Públicacom a Imprensa<br />

ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO NO<br />

COMBATE AO AEDES AEGYPTI<br />

Rudolfo Lago<br />

Era março de 2016 quando chegamos,<br />

tanto eu quanto o secretário de Saúde,<br />

Humberto Fonseca, ao Governo do<br />

Distrito Federal, tratava-se quase que<br />

literalmente de um cenário de guerra,<br />

no que se refere ao enfrentamento às<br />

doenças provocadas pelo Aedes aegypti.<br />

Literalmente, porque tendas de campanha,<br />

semelhantes às que são usadas<br />

em tal situação, estavam espalhadas<br />

pelos hospitais da rede, especialmente<br />

nas regiões de fronteira do Distrito<br />

Federal, para o enfrentamento do mosquito<br />

e dos males causados por ele.<br />

A situação era ainda mais impactada<br />

pela descoberta ainda recente da<br />

relação da zika com a microcefalia<br />

em bebês. Estado geral de comoção,<br />

pânico. As tendas sendo usadas para<br />

a realização dos testes rápidos, para<br />

exames, encaminhamentos.<br />

A imagem está longe de ser gratuita,<br />

porque, de fato, iniciou-se aí um<br />

intenso programa de guerra contra<br />

o mosquito, no qual se integraram a<br />

Secretaria de Saúde, a Secretaria de<br />

Cidades e outras áreas do Governo<br />

do Distrito Federal, dentro de um<br />

programa batizado de Cidades Limpas.<br />

Intenso trabalho de limpeza,<br />

detecção de fogos, uso de fumacê,<br />

compra de novos equipamentos.<br />

Na área específica de comunicação,<br />

a opção foi pela total transparência.<br />

Passamos a divulgar boletins semanais,<br />

que permanecem sendo divulgados,<br />

mostrando a situação da incidência<br />

das doenças, sua evolução,<br />

principais áreas de foco. Quadro<br />

epidemiológico dividido por sexo,<br />

faixa etária, região, se morador do<br />

DF ou não, entre outros dados.<br />

Um ano depois, em 2017, a situação<br />

é a seguinte. Houve uma redução<br />

86,59% dos casos com relação a<br />

2016. Em algumas regiões, o decréscimo<br />

foi ainda maior: 98,72%,<br />

no Lago Norte. A menor redução<br />

percebida foi em Samambaia, 54%.<br />

Observa-se que é menor a redução<br />

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