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AEDES AEGYPTI, VETOR DE EPIDEMIAS ANUNCIADAS<br />
O conceito da campanha está baseado<br />
na premissa de que o direito<br />
das mulheres e famílias em decidir<br />
livremente sobre a sua vida reprodutiva<br />
é um direito humano fundamental,<br />
mesmo no contexto da epidemia de<br />
zika. Isso significa que as mulheres<br />
que não estão grávidas e desejam<br />
adiar a gravidez neste momento<br />
devem ter as informações e os meios<br />
para fazê-lo, assim como as mulheres<br />
que estão grávidas ou desejam engravidar<br />
precisam ser orientadas sobre o<br />
pré-natal e devem ter as informações<br />
e o apoio necessário para prevenir<br />
uma possível infecção por zika e suas<br />
consequências, inclusive por transmissão<br />
sexual. Mulheres grávidas<br />
diagnosticadas com zika ou cujos<br />
bebês tenham microcefalia precisam<br />
de apoio, informações adequadas e<br />
acesso a serviços de referência. Os<br />
homens, por sua vez, são estimulados<br />
à corresponsabilização em evitar<br />
a gravidez não planejada, sobre a<br />
importância do sexo seguro durante a<br />
gravidez (com preservativo) e sobre<br />
a participação ativa no cuidado dos<br />
filhos, sobretudo nos casos em que há<br />
diagnóstico de malformações congênitas,<br />
como microcefalia. Ao promover<br />
o engajamento coletivo e ações<br />
de informação e comunicação de<br />
risco centrada nos sujeitos de direitos,<br />
a campanha estimula a demanda<br />
por serviços de melhor qualidade e a<br />
adesão aos insumos em saúde sexual<br />
e reprodutiva, especialmente junto a<br />
mulheres, adolescentes e jovens em<br />
idade reprodutiva, reduzindo os riscos<br />
de síndrome congênita do zika.<br />
A campanha foi desenhada para as<br />
mídias sociais, mas oferece também<br />
vídeos e spots de rádio para veiculação<br />
pro bono e uma ampla variedade<br />
de materiais informativos para uso<br />
local e comunitário, incluindo:<br />
- 6 folhetos<br />
- 8 cartazes<br />
- 6 spots para rádio<br />
- 6 banners com mensagens da campanha<br />
- 9 vídeos testimoniais, de animação e<br />
um videoclipe musical<br />
Todos os materiais foram reunidos e<br />
disponibilizados no site da campanha<br />
(www.maisdireitosmenoszika.org). A<br />
equipe de Comunicação do UNFPA<br />
(que incluiu as consultoras Mariana<br />
Tavares e Tainá Frota, as estagiárias<br />
Letícia Campos, Taya Carneiro<br />
e Tatiana Marotta, e o estagiário<br />
Jorge Salhani) produziu, ao longo da<br />
campanha, um conjunto de postagens<br />
para as mídias sociais como<br />
estratégia central de mobilização da<br />
campanha. Outra peça fundamental<br />
foram os depoimentos de mulheres<br />
e mães de crianças com síndrome<br />
congênita de zika, colhidos pela consultora<br />
<strong>internacional</strong> de comunicação<br />
Tatiana Almeida, responsável pela<br />
comunicação da iniciativa “Atuando<br />
em Contextos de Zika Vírus”; esses<br />
esforços resultaram na coletânea<br />
“Histórias, Direitos e Zika”, com 35<br />
histórias de vida que ficaram marcadas<br />
pelo zika (que podem ser lidas<br />
aqui: https://unfpabrasil.exposure.co)<br />
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