26.02.2018 Views

ebook_seminario_internacional

ebook_seminario_internacional

ebook_seminario_internacional

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

AEDES AEGYPTI, VETOR DE EPIDEMIAS ANUNCIADAS<br />

O conceito da campanha está baseado<br />

na premissa de que o direito<br />

das mulheres e famílias em decidir<br />

livremente sobre a sua vida reprodutiva<br />

é um direito humano fundamental,<br />

mesmo no contexto da epidemia de<br />

zika. Isso significa que as mulheres<br />

que não estão grávidas e desejam<br />

adiar a gravidez neste momento<br />

devem ter as informações e os meios<br />

para fazê-lo, assim como as mulheres<br />

que estão grávidas ou desejam engravidar<br />

precisam ser orientadas sobre o<br />

pré-natal e devem ter as informações<br />

e o apoio necessário para prevenir<br />

uma possível infecção por zika e suas<br />

consequências, inclusive por transmissão<br />

sexual. Mulheres grávidas<br />

diagnosticadas com zika ou cujos<br />

bebês tenham microcefalia precisam<br />

de apoio, informações adequadas e<br />

acesso a serviços de referência. Os<br />

homens, por sua vez, são estimulados<br />

à corresponsabilização em evitar<br />

a gravidez não planejada, sobre a<br />

importância do sexo seguro durante a<br />

gravidez (com preservativo) e sobre<br />

a participação ativa no cuidado dos<br />

filhos, sobretudo nos casos em que há<br />

diagnóstico de malformações congênitas,<br />

como microcefalia. Ao promover<br />

o engajamento coletivo e ações<br />

de informação e comunicação de<br />

risco centrada nos sujeitos de direitos,<br />

a campanha estimula a demanda<br />

por serviços de melhor qualidade e a<br />

adesão aos insumos em saúde sexual<br />

e reprodutiva, especialmente junto a<br />

mulheres, adolescentes e jovens em<br />

idade reprodutiva, reduzindo os riscos<br />

de síndrome congênita do zika.<br />

A campanha foi desenhada para as<br />

mídias sociais, mas oferece também<br />

vídeos e spots de rádio para veiculação<br />

pro bono e uma ampla variedade<br />

de materiais informativos para uso<br />

local e comunitário, incluindo:<br />

- 6 folhetos<br />

- 8 cartazes<br />

- 6 spots para rádio<br />

- 6 banners com mensagens da campanha<br />

- 9 vídeos testimoniais, de animação e<br />

um videoclipe musical<br />

Todos os materiais foram reunidos e<br />

disponibilizados no site da campanha<br />

(www.maisdireitosmenoszika.org). A<br />

equipe de Comunicação do UNFPA<br />

(que incluiu as consultoras Mariana<br />

Tavares e Tainá Frota, as estagiárias<br />

Letícia Campos, Taya Carneiro<br />

e Tatiana Marotta, e o estagiário<br />

Jorge Salhani) produziu, ao longo da<br />

campanha, um conjunto de postagens<br />

para as mídias sociais como<br />

estratégia central de mobilização da<br />

campanha. Outra peça fundamental<br />

foram os depoimentos de mulheres<br />

e mães de crianças com síndrome<br />

congênita de zika, colhidos pela consultora<br />

<strong>internacional</strong> de comunicação<br />

Tatiana Almeida, responsável pela<br />

comunicação da iniciativa “Atuando<br />

em Contextos de Zika Vírus”; esses<br />

esforços resultaram na coletânea<br />

“Histórias, Direitos e Zika”, com 35<br />

histórias de vida que ficaram marcadas<br />

pelo zika (que podem ser lidas<br />

aqui: https://unfpabrasil.exposure.co)<br />

103

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!