mulheres O poder das mulheres no mercado segurador Em 2015, de acordo com a pesquisa da Escola Nacional de Seguros, as mulheres representavam 56% do total dos funcionários do setor. O número é bastante similar ao valor encontrado no mercado segurador americano (60%). Durante a negociação com o cliente, elas são mais sensíveis e menos egocêntricas. Na hora de fechar um negócio, se mostram mais éticas e confiáveis. É o que apontou Fabio Luchetti, presidente da Porto Seguro, durante o evento “Dia Internacional da Mulher – Corretora de Seguros”, realizado pelo Sindicato dos Corretores de Seguros São Paulo (Sincor-SP) na capital paulista. “Elas vão nos atributos do seguro e operam com mais carteira que os corretores, trabalham melhor com o leque de produtos”, lembrou o executivo. As corretoras lideradas por mulheres, segundo ele, também apresentam melhores resultados – em geral, um ponto percentual a menos de sinistralidade –, além de maiores índices de renovação. A segurança que a mulher corretora agrega ao setor se destaca. “A capacidade de conciliar diversas áreas de atuação permite a mulher atender com alta capacidade os níveis de exigências que o mercado de trabalho requer”, declarou. apenas os vidros, substituição de faróis, lanternas e retrovisores e assistência com até 400 quilômetros ou quilometragem ilimitada. Como o carro ainda é um bem de grande valia para os consumidores brasileiros, há a necessidade de se oferecer proteções extras. “Além da proteção ao veículo, as seguradas optam pelo seguro também devido aos benefícios, descontos e vantagens que facilitam o seu dia a dia. Como o serviço de transporte amigo, que em situações de emergência garante o serviço de um taxista”, diz o superintendente do Porto Seguro Auto, Jaime Soares. ❙❙Jaime Soares, da Porto Seguro 32 Assim, as mulheres também têm acesso ao reparo de eletrodomésticos linha branca, reparos emergenciais help desk, consulta gratuita para pets, serviços emergenciais à residência, além de descontos em academias, em clínicas de estética e bem-estar, salas de cinema e eventos culturais. “Buscamos o aprimoramento da experiência do cliente, com uma visão única da base de segurados, de forma a entender melhor suas necessidades e oferecer, em um único lugar, soluções que garantam proteção completa em todos os seus ciclos de vida”, afirma Marco Antonio Gonçalves, diretor-geral da organização ❙❙Marco Antonio Gonçalves, da Bradesco de Vendas do Grupo Bradesco Seguros. A participação das mulheres na base de clientes da empresa passou de 42% em 2014 para 44,9% em 2015. No ano passado, o número saltou para 45,5%. Oportunidades Apesar dos avanços significativos, a cultura do seguro ainda está em processo de construção no Brasil, questão que gera oportunidade de expansão nacional do setor e que permanece como o principal desafio do mercado. De fato há muitas janelas para serem abertas neste segmento e, em especial, no público feminino. Além de administrarem seus lares e serem mães em tempo integral, as mulheres ainda contribuem para o crescimento do País, formando mais de 51% de toda a população economicamente ativa. Porém, quando se olha para a parcela da população que possui seguro, elas representam menos de 30%. Segundo Leandro Poretti, da Sancor, o mercado de seguros de pessoas é um dos que ainda enfrentam uma grande barreira cultural. “As mulheres são mais conscientes da importância e necessidade dos cuidados para a saúde e bem-estar, mas não enxergam o seguro de vida como uma proteção financeira para o seu bem maior, que é a própria vida”, explica. “Desta maneiram, buscamos inovar e evidenciar os atributos de nossos produtos”, acrescenta.
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