Revista Apólice #219
mulheres O poder das mulheres no mercado segurador Em 2015, de acordo com a pesquisa da Escola Nacional de Seguros, as mulheres representavam 56% do total dos funcionários do setor. O número é bastante similar ao valor encontrado no mercado segurador americano (60%). Durante a negociação com o cliente, elas são mais sensíveis e menos egocêntricas. Na hora de fechar um negócio, se mostram mais éticas e confiáveis. É o que apontou Fabio Luchetti, presidente da Porto Seguro, durante o evento “Dia Internacional da Mulher – Corretora de Seguros”, realizado pelo Sindicato dos Corretores de Seguros São Paulo (Sincor-SP) na capital paulista. “Elas vão nos atributos do seguro e operam com mais carteira que os corretores, trabalham melhor com o leque de produtos”, lembrou o executivo. As corretoras lideradas por mulheres, segundo ele, também apresentam melhores resultados – em geral, um ponto percentual a menos de sinistralidade –, além de maiores índices de renovação. A segurança que a mulher corretora agrega ao setor se destaca. “A capacidade de conciliar diversas áreas de atuação permite a mulher atender com alta capacidade os níveis de exigências que o mercado de trabalho requer”, declarou. apenas os vidros, substituição de faróis, lanternas e retrovisores e assistência com até 400 quilômetros ou quilometragem ilimitada. Como o carro ainda é um bem de grande valia para os consumidores brasileiros, há a necessidade de se oferecer proteções extras. “Além da proteção ao veículo, as seguradas optam pelo seguro também devido aos benefícios, descontos e vantagens que facilitam o seu dia a dia. Como o serviço de transporte amigo, que em situações de emergência garante o serviço de um taxista”, diz o superintendente do Porto Seguro Auto, Jaime Soares. ❙❙Jaime Soares, da Porto Seguro 32 Assim, as mulheres também têm acesso ao reparo de eletrodomésticos linha branca, reparos emergenciais help desk, consulta gratuita para pets, serviços emergenciais à residência, além de descontos em academias, em clínicas de estética e bem-estar, salas de cinema e eventos culturais. “Buscamos o aprimoramento da experiência do cliente, com uma visão única da base de segurados, de forma a entender melhor suas necessidades e oferecer, em um único lugar, soluções que garantam proteção completa em todos os seus ciclos de vida”, afirma Marco Antonio Gonçalves, diretor-geral da organização ❙❙Marco Antonio Gonçalves, da Bradesco de Vendas do Grupo Bradesco Seguros. A participação das mulheres na base de clientes da empresa passou de 42% em 2014 para 44,9% em 2015. No ano passado, o número saltou para 45,5%. Oportunidades Apesar dos avanços significativos, a cultura do seguro ainda está em processo de construção no Brasil, questão que gera oportunidade de expansão nacional do setor e que permanece como o principal desafio do mercado. De fato há muitas janelas para serem abertas neste segmento e, em especial, no público feminino. Além de administrarem seus lares e serem mães em tempo integral, as mulheres ainda contribuem para o crescimento do País, formando mais de 51% de toda a população economicamente ativa. Porém, quando se olha para a parcela da população que possui seguro, elas representam menos de 30%. Segundo Leandro Poretti, da Sancor, o mercado de seguros de pessoas é um dos que ainda enfrentam uma grande barreira cultural. “As mulheres são mais conscientes da importância e necessidade dos cuidados para a saúde e bem-estar, mas não enxergam o seguro de vida como uma proteção financeira para o seu bem maior, que é a própria vida”, explica. “Desta maneiram, buscamos inovar e evidenciar os atributos de nossos produtos”, acrescenta.
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mulheres<br />
O poder das mulheres no mercado segurador<br />
Em 2015, de acordo com a pesquisa<br />
da Escola Nacional de Seguros, as<br />
mulheres representavam 56% do total<br />
dos funcionários do setor. O número é<br />
bastante similar ao valor encontrado<br />
no mercado segurador americano<br />
(60%). Durante a negociação com o<br />
cliente, elas são mais sensíveis e menos<br />
egocêntricas. Na hora de fechar um negócio,<br />
se mostram mais éticas e confiáveis.<br />
É o que apontou Fabio Luchetti,<br />
presidente da Porto Seguro, durante o<br />
evento “Dia Internacional da Mulher –<br />
Corretora de Seguros”, realizado pelo<br />
Sindicato dos Corretores de Seguros<br />
São Paulo (Sincor-SP) na capital paulista.<br />
“Elas vão nos atributos do seguro<br />
e operam com mais carteira que os<br />
corretores, trabalham melhor com o leque<br />
de produtos”, lembrou o executivo.<br />
As corretoras lideradas por mulheres,<br />
segundo ele, também apresentam melhores<br />
resultados – em geral, um ponto<br />
percentual a menos de sinistralidade –,<br />
além de maiores índices de renovação.<br />
A segurança que a mulher corretora<br />
agrega ao setor se destaca. “A<br />
capacidade de conciliar diversas áreas<br />
de atuação permite a mulher atender<br />
com alta capacidade os níveis de exigências<br />
que o mercado de trabalho<br />
requer”, declarou.<br />
apenas os vidros, substituição de faróis,<br />
lanternas e retrovisores e assistência com<br />
até 400 quilômetros ou quilometragem<br />
ilimitada.<br />
Como o carro ainda é um bem de<br />
grande valia para os consumidores brasileiros,<br />
há a necessidade de se oferecer<br />
proteções extras. “Além da proteção ao<br />
veículo, as seguradas optam pelo seguro<br />
também devido aos benefícios, descontos<br />
e vantagens que facilitam o seu dia<br />
a dia. Como o serviço de transporte<br />
amigo, que em situações de emergência<br />
garante o serviço de um taxista”, diz o<br />
superintendente do Porto Seguro Auto,<br />
Jaime Soares.<br />
❙❙Jaime Soares, da Porto Seguro<br />
32<br />
Assim, as mulheres também têm<br />
acesso ao reparo de eletrodomésticos<br />
linha branca, reparos emergenciais help<br />
desk, consulta gratuita para pets, serviços<br />
emergenciais à residência, além de<br />
descontos em academias, em clínicas de<br />
estética e bem-estar, salas de cinema e<br />
eventos culturais.<br />
“Buscamos o aprimoramento da experiência<br />
do cliente, com uma visão única<br />
da base de segurados, de forma a entender<br />
melhor suas necessidades e oferecer, em<br />
um único lugar, soluções que garantam<br />
proteção completa em todos os seus<br />
ciclos de vida”, afirma Marco Antonio<br />
Gonçalves, diretor-geral da organização<br />
❙❙Marco Antonio Gonçalves, da Bradesco<br />
de Vendas do Grupo Bradesco Seguros.<br />
A participação das mulheres na base de<br />
clientes da empresa passou de 42% em<br />
2014 para 44,9% em 2015. No ano passado,<br />
o número saltou para 45,5%.<br />
Oportunidades<br />
Apesar dos avanços significativos, a<br />
cultura do seguro ainda está em processo<br />
de construção no Brasil, questão que gera<br />
oportunidade de expansão nacional do<br />
setor e que permanece como o principal<br />
desafio do mercado. De fato há muitas janelas<br />
para serem abertas neste segmento<br />
e, em especial, no público feminino. Além<br />
de administrarem seus lares e serem<br />
mães em tempo integral, as mulheres<br />
ainda contribuem para o crescimento do<br />
País, formando mais de 51% de toda a<br />
população economicamente ativa. Porém,<br />
quando se olha para a parcela da população<br />
que possui seguro, elas representam<br />
menos de 30%.<br />
Segundo Leandro Poretti, da Sancor,<br />
o mercado de seguros de pessoas é um<br />
dos que ainda enfrentam uma grande<br />
barreira cultural. “As mulheres são mais<br />
conscientes da importância e necessidade<br />
dos cuidados para a saúde e bem-estar,<br />
mas não enxergam o seguro de vida como<br />
uma proteção financeira para o seu bem<br />
maior, que é a própria vida”, explica.<br />
“Desta maneiram, buscamos inovar e<br />
evidenciar os atributos de nossos produtos”,<br />
acrescenta.