Revista-OAB-Diadema-2017

Conferência Nacional da Advocacia Brasileira
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Vice presidente da OAB-SP convida para maior evento da advocacia
Dr. Fabio Romeu Canton Filho
Comecei na OAB em 1998, na gestão do então
presidente Rubens Approbato Machado. Fui
convidado pelo Presidente Luiz Flávio Borges
D’Urso para participar do Conselho do Jovem
Advogado. Permaneci como um de seus coordenadores
até 2003. Desde então exerci diversas funções dentro
da entidade e fora dela como seu representante. A
participação das advogadas e advogados na OAB é de
suma importância. Os ideais e bandeiras sustentados pela
entidade se materializam cotidianamente pelas ações dos
advogados. São eles que fazem a grandeza da entidade
e da profissão. O envolvimento direto dos colegas na
entidade não apenas gera um resultado imediato, fruto
do trabalho voluntário exercido, mas também propicia
e estimula a criação de novas lideranças, desafio
permanente da entidade e
de seus dirigentes.
A última conferência em
São Paulo ocorreu em 1970. São Paulo tem atualmente
mais de quarenta por cento da advocacia brasileira, do que
resulta, naturalmente, um retrato da advocacia nacional, com
todas as questões que envolvem o exercício profissional.
A realização da conferência em São Paulo mostrará para
todo o país a força da advocacia, não apenas paulista, mas
brasileira, a partir de uma das maiores seccionais do mundo.
A conferência apresentara painéis jurídicos voltados à
defesa dos direitos fundamentais (40 painéis), além de
vários temas relacionados com questões contemporâneas
e cotidianas enfrentadas pela advocacia.
Contará também com a presença física de
todas as seccionais e Caixas de Assistência
do país, além de stands de parceiros,
patrocinadores e expositores. Teremos
eventos culturais dos mais diversos, como
lançamentos de livros e shows de música.
A mensagem que deixo é, antes de tudo, um
alerta. Nós, advogados, somos desde sempre
fundamentais para a democracia. Para que
continuemos detentores dessa força que tantas
vezes impediu retrocessos civilizatórios, é
preciso que nos mantenhamos unidos, coesos
em torno de princípios como o amplo direito
de defesa, o respeito às nossas prerrogativas
profissionais e a nossa indispensabilidade
em todas as instâncias judiciais. Sem união,
não existe advocacia forte para lutar por tais
causas. Nós, na seccional, estamos a postos
para defender com unhas e dentes esses
princípios, certos de que nossa força depende
de cada uma das subseções. Nesse sentido,
contamos com a advocacia paulista e, claro,
com a advocacia de Diadema.
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