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Casos Clínicos

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Compartilhando Experiências<br />

em Angioedema Hereditário:<br />

<strong>Casos</strong> <strong>Clínicos</strong><br />

Sinais e Sintomas<br />

Dr. Herberto José Chong Neto – CRM-PR: 15.903


Apresentação<br />

O angioedema hereditário (AEH) é considerado uma<br />

doença rara. Assim, profissionais de saúde podem presumir<br />

que a chance de se deparar com o diagnóstico<br />

dessa enfermidade seria remota. Em nosso país, a<br />

identificação de pacientes com AEH está aquém do que<br />

seria previsto (aproximadamente 4.400 pacientes). A<br />

investigação de casos com angioedema sem urticária<br />

não tem somente auxiliado no diagnóstico dessa doença,<br />

mas também no reconhecimento de outras situações<br />

que se manifestam de forma muito semelhante. A<br />

apresentação de casos clínicos reais pode demonstrar<br />

as dificuldades vivenciadas por médicos e profissionais<br />

da saúde. Esta série descrevendo a história clínica de<br />

pacientes atendidos por profissionais com expertise em<br />

AEH permitirá rever características clínico-laboratoriais<br />

e, mais importante, melhorar a abordagem terapêutica<br />

dos pacientes com suspeita de AEH. Sempre é relevante<br />

salientar que, embora o edema de glote ocorra com<br />

menor frequência que as outras manifestações clínicas<br />

da doença, o óbito por asfixia foi descrito em 25% a<br />

40% dos pacientes não tratados!<br />

Profa. Dra. Anete Sevciovic Grumach, Coordenadora<br />

Prof. Dr. Herberto José Chong Neto – CRM-PR: 15.903<br />

Professor adjunto de Pediatria da Universidade Federal do Paraná.<br />

Doutor em Medicina Interna pela Universidade Federal do Paraná.<br />

Especialização em Alergia Pediatrica-Hospital de Clínicas-Universidade Federal<br />

do Paraná<br />

COORDENADORA<br />

Prof a . Dra. Anete Sevciovic Grumach – CRM-SP: 35.963<br />

Professora livre docente da Disciplina de Imunologia Clínica da Faculdade de<br />

Medicina do ABC.<br />

Presidente 2015-2017 do Grupo de Estudos Brasileiro em Angioedema<br />

Hereditário (GEBRAEH).<br />

Participante dos Comitês em Angioedema Hereditário da Organização<br />

Mundial de Alergia (WAO) e de Registro de AEH.<br />

2


Caso clínico<br />

Sinais e Sintomas<br />

Identificação: R. R. P., 29 anos,<br />

sexo feminino, natural e procedente<br />

de Adrianópolis (PR).<br />

Queixas principais: inchaços nas<br />

mãos e nos pés e dores de barriga.<br />

História mórbida atual: aos 5 anos,<br />

iniciou episódios mensais de dores<br />

abdominais de forte intensidade, com<br />

duração de dois a três dias, sem resposta<br />

a analgésicos, sem diarreia,<br />

náuseas ou vômitos. Aos 9 anos,<br />

apresentou episódios de edema assimétrico<br />

das mãos e dos pés não pruriginosos,<br />

com duração de três dias<br />

e sem outras lesões de pele. Aos 11<br />

anos, associaram-se edema das mãos<br />

com edemas de genitália, pálpebras<br />

e lábios e dispneia. No pronto-socorro,<br />

foram administrados adrenalina<br />

Heredograma<br />

e corticosteroide intramuscular, sem<br />

resposta ao tratamento, durante dois<br />

dias. Persiste com crises de dores abdominais<br />

e edema de genitália. No último<br />

ano, apresentou crises mensais<br />

de dores abdominais com duração<br />

de três dias, não conseguindo ir ao<br />

trabalho, e dois episódios de edema<br />

assimétrico de extremidades. Há três<br />

meses, desenvolveu um episódio de<br />

edema das vias aéreas superiores, necessitando<br />

de entubação orotraqueal<br />

e obtendo melhora após quatro dias.<br />

História mórbida pessoal: sem história<br />

de outras doenças.<br />

História mórbida familiar: avô faleceu<br />

por edema de glote. Outros irmãos<br />

e filho com quadro semelhante<br />

(Figura 1).<br />

Avô faleceu<br />

por edema de<br />

glote<br />

52a<br />

50a 48a 39a 34a<br />

29a<br />

27a 23a 20a 16a 11a 9a 14a<br />

10a<br />

7a<br />

7a<br />

Figura 1: Heredograma de R. R. P.<br />

3


Ao exame físico<br />

Pressão arterial (PA): 115 x 70 mmHg.<br />

Frequência cardíaca (FC): 72 bpm.<br />

Frequência respiratória (FR): 16 ipm.<br />

Temperatura (T): 36,2°C.<br />

Pele: normal.<br />

Cabeça e pescoço: normais.<br />

Tórax: bulhas cardíacas normofonéticas<br />

em dois tempos e sem sopros.<br />

Campos pulmonares com murmúrio<br />

vesicular presente e sem ruídos<br />

adventícios.<br />

Abdômen: plano, com ruído hidroaéreo<br />

presente e sem visceromegalias.<br />

Membros: normais.<br />

A paciente procurou atendimento<br />

médico por apresentar crises de<br />

angioedema recorrentes e dores<br />

abdominais. Embora tenha 29 anos,<br />

as dores abdominais iniciaram-se<br />

aos 5 anos de idade e, somente aos<br />

9 anos, apresentou os primeiros<br />

episódios de edema em pele, sem<br />

mencionar a ocorrência de urticária<br />

associada.<br />

No angioedema hereditário (AEH),<br />

o edema é localizado, não inflamatório,<br />

assimétrico, desfigurante e<br />

autolimitado, acometendo derme<br />

profunda, tecidos subcutâneos ou<br />

submucosa, em decorrência da ação<br />

da bradicinina 1,2 . Em algumas crises,<br />

a paciente apresentou dor abdominal<br />

associada, sendo difícil edema<br />

subcutâneo apresentar-se isoladamente<br />

na maioria dos pacientes.<br />

AEH ainda é pouco conhecido e subdiagnosticado<br />

pela maioria dos profissionais<br />

de saúde. Há evidências de<br />

que pacientes com AEH consultem<br />

até 4,4 médicos em média até obter<br />

o correto diagnóstico e 65% tiveram<br />

erro diagnóstico. Apesar de AEH representar<br />

uma minoria dos casos de<br />

angioedema, estimativas mostram<br />

prevalência de 1:50 mil casos 1 .<br />

Ao ser atendida na emergência,<br />

a paciente não respondeu ao uso<br />

de adrenalina nem a corticosteroide<br />

sistêmico. Nos Estados Unidos,<br />

AEH é responsável por 1 mil a 30<br />

mil consultas em serviços de emergência,<br />

com absenteísmo entre 20<br />

A história familiar é bastante sugestiva,<br />

pois o avô faleceu com edema de<br />

glote e vários membros da família foram<br />

acometidos por essa enfermidade.<br />

4


e 100 dias/ano 3 . Pacientes não<br />

tratados adequadamente têm mortalidade<br />

estimada entre 25% e 40%<br />

por angioedema de laringe.<br />

A história familiar é bastante sugestiva,<br />

pois o avô faleceu com edema de<br />

glote e vários membros da família foram<br />

acometidos por essa enfermidade.<br />

A herança do AEH é autossômica dominante,<br />

assim várias gerações podem<br />

ser afetadas, mas mutações novas podem<br />

ocorrer em até 25% dos casos 1,2 .<br />

O exame físico não mostrou alterações,<br />

por isso é importante documentar<br />

as crises de angioedema<br />

para que o médico possa avaliar a<br />

intensidade e a localização do edema<br />

e a ausência de urticária associada.<br />

Diante da suspeita diagnóstica,<br />

realizou-se dosagem de C4. A dosagem<br />

sérica de C4 é um recurso de<br />

triagem para o diagnóstico, sendo<br />

reduzida nas crises e nos períodos<br />

intercríticos, com apenas 2% a 5%<br />

dos pacientes normalizando seus<br />

níveis fora das crises. Após uma<br />

semana, a paciente retornou e o<br />

resultado do exame mostrou dosagem<br />

sérica de C4 igual a 6,1 mg/dL<br />

(normal: 10 a 40 mg/dL).<br />

Nesse momento, solicitaram-se<br />

dosagem sérica e avaliação funcional<br />

do inibidor de C1 esterase (C1-I-<br />

NH). Recente classificação sugere<br />

uma nova nomenclatura para os diferentes<br />

tipos de AEH¹ , ². (Tabela1).<br />

Em nosso serviço, 38 pacientes<br />

apresentaram AEH com deficiência<br />

quantitativa de C1-INH, 4, AEH com<br />

disfunção do C1-INH e há um grupo<br />

sob investigação para AEH com inibidor<br />

de C1 normal 4 .<br />

Os exames foram os seguintes:<br />

C1-INHq = 3,5 mg/dL (normal de<br />

21 a 40 mg/dL) e C1-INH funcional<br />

= 30% (normal > 50%). Os exames<br />

foram repetidos e confirmados.<br />

É importante ressaltar que se poderia<br />

efetuar a dosagem quantitativa<br />

de C1-INH na paciente e identificar<br />

quase 85% dos casos de AEH.<br />

A repetição do exame é recomendada<br />

pela maioria dos consensos ou<br />

diretrizes.<br />

Tabela 1. Nomenclatura e classificação atual do AEH e percentual de<br />

distribuição 1,2 .<br />

Nomenclatura antiga<br />

AEH Tipo I<br />

AEH Tipo II<br />

Nomenclatura atual<br />

AEH com déficit quantitativo<br />

de C1-INH<br />

AEH com disfunção<br />

de C1-INH<br />

Percentual de<br />

distribuição<br />

80% - 85%<br />

15% - 20%<br />

AEH Tipo III AEH com C1-INH normais Minoria<br />

5


Para auxiliar no diagnóstico e lembrar<br />

os profissionais da saúde do<br />

AEH, as Diretrizes Brasileiras sugerem<br />

uma lista de sinais de alerta<br />

para a doença (Quadro 1).<br />

Quadro 1. Sinais de alerta para o<br />

diagnóstico de AEH 1<br />

Hereditariedade<br />

Angioedema recorrente<br />

(início precoce)<br />

Abdominal (dor recorrente)<br />

Ausência de urticária<br />

Ausência de resposta a anti-histamínicos<br />

Estrógenos associados ao desencadeamento<br />

da doença<br />

C4 baixo<br />

Critérios de diagnóstico<br />

Critérios diagnósticos padronizados<br />

para AEH com deficiência de inibidor<br />

de C1 foram estabelecidos pelas<br />

Diretrizes Brasileiras em 2017 1 .<br />

De acordo com tais critérios, AEH<br />

com deficiência de inibidor de C1<br />

é confirmado quando os pacientes<br />

atendem a um critério clínico e a um<br />

critério bioquímico (Quadro 2).<br />

Critérios clínicos secundários<br />

• Histórico familiar de AEH<br />

Critérios bioquímicos<br />

• Deficiência quantitativa de C1-I-<br />

NH (menos de 50% em duas<br />

amostras)<br />

• Deficiência funcional de C1-INH<br />

(menos de 50% em duas amostras)<br />

• Mutação do gene codificador de<br />

C1-INH (SERPING1)<br />

A paciente apresentou os primeiros<br />

sintomas precocemente,<br />

ou seja, dor abdominal seguida de<br />

angioedema em subcutâneo. As crises<br />

eram autolimitadas, pois não<br />

respondiam à medicação usual 5 ,<br />

com desencadeantes não definidos<br />

e história familiar importante.<br />

Os exames complementares confirmaram<br />

o diagnóstico de AEH com<br />

déficit de C1-INH.<br />

Quadro 2. Critérios diagnósticos do<br />

AEH com deficiência de C1-INH 1<br />

Critérios clínicos primários<br />

• Angioedema subcutâneo não<br />

inflamatório com duração superior<br />

a 12 horas<br />

• Dor abdominal de etiologia orgânica<br />

indefinida de duração superior<br />

a seis horas<br />

• Edema de laringe<br />

6


Referências bibliográficas<br />

1. Giavina-Bianchi P, Arruda LK, Aun MV, Campos RA, Chong-Neto HJ, Constantino-<br />

Silva RN, et al. Diretrizes brasileiras para o diagnóstico e tratamento do angioedema<br />

hereditário _ 2017. Arq Asma Alerg Immunol. 2017;1(1):23-48.<br />

2. Cicardi M, Aberer W, Banerji A, Bas M, Bernstein JA, Bork K, et al.; HAWK under<br />

the patronage of EAACI (European Academy of Allergy and Clinical Immunology).<br />

Classification, diagnosis, and approach to treatment for angioedema: consensus<br />

report from the Hereditary Angioedema International Working Group. Allergy. 2014<br />

May;69(5):602-16.<br />

3. Zilberberg MD, Nathanson BH, Jacobsen T, Tillotson G. Descriptive epidemiology of<br />

hereditary angioedema emergency department visits in the United States, 2006-<br />

2007. Allergy Asthma Proc. 2011 Sep-Oct;32(5):390-4.<br />

4. Rosário CS, Machado AF, Thomaz JE, Piragine C, Bitencourt A, D’agulham I, et<br />

al. Layngeal edema is common in HAE and demands preventive measures. World<br />

Allergy Organ J. 2015;8(suppl. 1):A190.<br />

5. Ismail S, Cheng L, Grigoriadou S, Laffan J, Menon M. Lesson of the month 2: the<br />

limitations of steroid therapy in bradykinin-mediated angioedema attacks. Clinical<br />

Medicine. 2015;15(1):101-3.<br />

As opiniões emitidas nesta publicação são de inteira responsabilidade do autor e não refletem, necessariamente, a opinião da editora.<br />

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É proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sem a autorização por escrito dos editores.<br />

7


Alguns tipos de angioedema<br />

podem ser fatais.<br />

A rápida identificação do<br />

Angioedema Hereditário (AEH)<br />

pode salvar vidas. 1<br />

Tratamento de AEH aprovado para<br />

autoaplicação, que pode acompanhar<br />

os pacientes em qualquer lugar* 2<br />

FIRAZYR ® (icatibanto) - Solução para injeção. Uso subcutâneo. FIRAZYR é apresentado em seringas preenchidas de 3 mL. USO ADULTO. Cada seringa preenchida com 3 mL contém 37,5 mg de<br />

acetato de icatibanto equivalente a 30 mg de icatibanto. Cada mL da solução contém 10 mg de icatibanto. INDICAÇÕES FIRAZYR é indicado para o tratamento sintomático de crises agudas de<br />

angioedema hereditário em adultos (com deficiência do inibidor da C1-esterase). CONTRAINDICAÇÕES Hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer um dos excipientes. POSOLOGIA A dose recomendada<br />

de FIRAZYR é uma injeção subcutânea de 30 mg administrada preferencialmente na região abdominal. FIRAZYR deve ser utilizado sob a orientação de um profissional da saúde. FIRAZYR<br />

pode ser autoadministrado ou administrado por um cuidador apenas após treinamento em técnicas de injeção subcutânea, por um profissional da saúde. Somente para uso único. Os pacientes com<br />

crises laríngeas precisam ser atentamente monitorados após a injeção em uma unidade de saúde apropriada, até que o médico considere seguro conceder-lhes a alta. FIRAZYR solução para injeção<br />

deve ser administrado lentamente. Não devem ser administradas mais de 3 injeções de FIRAZYR em um período de 24 horas. Nos estudos clínicos, não foram administradas mais do que 8 injeções<br />

de FIRAZYR por mês. Não há experiências em crianças. A informação disponível sobre pacientes com mais de 65 anos de idade é limitada. ADVERTÊNCIAS Autoadministração: Para pacientes<br />

que nunca receberam FIRAZYR, o primeiro tratamento deve ser administrado em uma unidade de saúde sob orientação de um médico especialista. No caso de alívio insuficiente ou recorrência de<br />

sintomas após a autoadministração, é recomendado que o paciente procure orientação médica e que as doses subsequentes sejam administradas em unidade de saúde. Pacientes sofrendo crises<br />

laríngeas, após a administração da injeção, devem sempre procurar orientação médica e ficar sob observação em unidade de saúde. Doença cardíaca isquêmica Na vigência de doença isquêmica,<br />

uma piora da função cardíaca e uma redução no fluxo sanguíneo coronário poderiam teoricamente surgir decorrente do antagonismo do receptor de bradicinina do tipo 2. Deve-se tomar cuidado,<br />

portanto, na administração de FIRAZYR em pacientes com doença cardíaca isquêmica aguda ou angina pectoris instável. Acidente vascular cerebral Apesar de existir evidência que apóie um efeito<br />

benéfico do bloqueio do receptor B2 imediatamente após um acidente vascular cerebral, há a possibilidade teórica de que o icatibanto possa atenuar os efeitos positivos neuroprotetores de fase<br />

tardia da bradicinina. Desta forma, deve-se tomar cuidado na administração de icatibanto a pacientes nas semanas seguintes a um acidente vascular cerebral. Gravidez – Categoria C. FIRAZYR<br />

deve ser usado durante a gravidez, somente se o benefício justificar o potencial risco para o feto (p.ex. para o tratamento de crises laríngeas que colocam em risco a vida). Lactação. É desconhecido<br />

se o icatibanto é eliminado no leite humano, porém, recomenda-se que as mulheres que estejam amamentando e que precisem tomar o FIRAZYR não amamentem nas 12 horas subsequentes ao<br />

tratamento. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista. Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas<br />

FIRAZYR possui influência mínima ou moderada sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas. Recomenda-se não dirigir e a não operar máquinas, caso sintam cansaço ou tontura. INTERAÇÕES<br />

MEDICAMENTOSAS Não são esperadas interações medicamentosas farmacocinéticas envolvendo o sistema CYP450. Os inibidores da ECA são contraindicados em pacientes com angioedema<br />

hereditário devido ao possível aumento dos níveis de bradicinina. REAÇÕES ADVERSAS Quase todos os pacientes que foram tratados com injeção subcutânea de icatibanto nos estudos clínicos<br />

desenvolveram reações no local da injeção (como irritação da pele, inchaço, dor, coceira, eritema, vermelhidão da pele e sensação de queimação). Esses efeitos são, geralmente, leves e desaparecem<br />

sem a necessidade de qualquer tratamento adicional. As reações adversas muito comuns relatadas após o uso de icatibanto foram as relacionadas ao local de injeção. As reações adversas comuns<br />

foram dor abdominal, tontura, náusea, cefaleia, erupção e vermelhidão cutânea, prurido e prolongamento do tempo de protrombina. As reações adversas incomuns foram, congestão nasal, espasmo<br />

muscular, vômitos, fadiga, faringite, contusão, ganho de peso, herpes zoster, hiperglicemia, proteinúria, asma, tosse, e vasodilatação. Armazenar entre 2 e 8ºC. Não congelar. Informações técnicas<br />

completas - Vide Bula - VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. Reg. MS - 1.6976.0003. SAC: 0800 773 8880. Este resumo é da bula aprovada pela Anvisa em (16/12/2015).<br />

*Armazenar o produto entre 2 e 8°C. Firazyr é indicado para o tratamento das crises de Angioedema Hereditário tipo I e tipo II em adultos.<br />

Referências: 1. Agostoni, A. et al. Hereditary and acquired angioedema: Problems and progress: Proceedings of the third C1 esterase inhibitor<br />

deficiency workshop and beyond. J. Allergy Clin. Immunol. 114, S51–S131 (2004). 2. Bula do produto Firazyr ® (Icatibanto).<br />

Janeiro/2018<br />

C-APROM/BR//0408<br />

Material destinado à classe médica.

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