24.01.2018 Views

Revista Penha | janeiro 2018

O que acontece, quem são as pessoas que marcam a Freguesia e ainda algumas curiosidades sobre a Penha de França. Uma revista editada pela Junta de Freguesia da Penha de França.

O que acontece, quem são as pessoas que marcam a Freguesia e ainda algumas curiosidades sobre a Penha de França.
Uma revista editada pela Junta de Freguesia da Penha de França.

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

<strong>Revista</strong> Mensal<br />

Junta de Freguesia da <strong>Penha</strong> de França<br />

jf-penhafranca.pt<br />

f Freguesia<strong>Penha</strong>DeFranca<br />

nr. 22<br />

jan‘ 18


FICHA<br />

-<br />

TECNICA<br />

Propriedade<br />

Junta de Freguesia da<br />

<strong>Penha</strong> de França<br />

Directora<br />

Sofia Oliveira Dias<br />

Subdiretor<br />

Manuel dos Santos Ferreira<br />

Coordenadora<br />

Teresa Oliveira<br />

Design e Grafismo<br />

WL Partners<br />

Fotografia<br />

André Roma<br />

Impressão<br />

Sogapal<br />

Tiragem<br />

23.500 exemplares<br />

Distribuição Gratuita<br />

Depósito Legal 408969/16<br />

SEDE DA JUNTA DE FREGUESIA<br />

Travessa do Calado, nº 2<br />

1170-070 Lisboa<br />

Telefone: 218 160 720<br />

Email: geral@jf-penhafranca.pt<br />

Secretaria: 2.ª a 6.ª feira, das 9h às 18h<br />

POLO MORAIS SOARES<br />

Rua Morais Soares, nº 32<br />

1900-346 Lisboa<br />

Telefone: 218 163 290<br />

Secretaria: 2.ª a 6.ª feira, das 9h às 18h<br />

ESPAÇO MULTIUSOS<br />

Avenida Coronel Eduardo Galhardo (sob<br />

o viaduto da Avenida General Roçadas)<br />

Telefone: 218 100 390<br />

Email: multiusos@jf-penhafranca.pt<br />

Horário: 2.ª a 6.ª feira, das 9h30 às 22h<br />

Sábado, das 10h às 19h<br />

Secretaria: 2.ª a 6.ª feira, das 9h às 17h<br />

2


EDITORIAL<br />

BOM <strong>2018</strong>!<br />

Em cada Ano Novo renovamos as<br />

esperanças positivas individuais<br />

e comunitárias que devem mobilizar<br />

os nossos pensamentos e<br />

atitudes ao longo do resto do ano.<br />

Como sempre, teremos êxito em<br />

algumas das resoluções de início<br />

de ano e existirão objectivos que<br />

não serão atingidos, mas devemos<br />

mobilizar o melhor de cada um<br />

de nós para uma atitude positiva<br />

perante as nossas vidas, que contribua<br />

para a construção de um<br />

bom ambiente comunitário, nos<br />

nossos prédios, nas nossas ruas<br />

e nas nossas praças. Manter essa<br />

atitude positiva, em relação a nós<br />

e em relação aos outros, é meio<br />

caminho andado para continuarmos<br />

a fazer da <strong>Penha</strong> de França,<br />

do Rio até à Colina, um território<br />

cada vez melhor.<br />

É com esse sentido positivo de<br />

serviço público que continuaremos<br />

a desenvolver soluções<br />

para as pessoas, para o espaço<br />

público e para a valorização da<br />

nossa Freguesia como território<br />

de bem-estar. Com proximidade,<br />

humanismo e procura da coesão<br />

social, continuaremos centrados<br />

no melhor do nosso território: as<br />

pessoas. As que cá vivem, as que<br />

cá trabalham e as que nos visitam<br />

por variadíssimas razões.<br />

É um sentido positivo da gestão<br />

autárquica consciente dos problemas,<br />

dos riscos, dos desafios<br />

e das oportunidades que se<br />

colocam num ano de início de<br />

mandato em que existem redobradas<br />

expectativas nas questões<br />

da habitação, da mobilidade e da<br />

procura de novos equilíbrios nas<br />

dinâmicas urbanas.<br />

Em conjunto, a Junta de Freguesia,<br />

a Câmara Municipal, as instituições<br />

da Freguesia, mas também<br />

cada cidadão, podemos continuar<br />

a trabalhar num sentido positivo<br />

de atenção aos problemas sociais,<br />

de melhoria da qualidade de vida e<br />

de valorização do espaço público<br />

como palco das nossas relações<br />

como membros de uma comunidade<br />

solidária, diversificada e<br />

coesa.<br />

Renovamos neste ano de <strong>2018</strong>,<br />

os votos de realização pessoal, de<br />

saúde e de bem-estar, mas também<br />

o desejo de continuarmos<br />

a aprofundar os mecanismos de<br />

participação cívica no funcionamento<br />

e nas decisões que importam<br />

para o nosso território. É com<br />

esse sentido que vamos lançar<br />

mais uma edição do Orçamento<br />

Participativo, nas escolas e para<br />

a população em geral. Um instrumento<br />

de participação cívica<br />

que mobiliza os mais jovens e a<br />

população para o debate, para<br />

Sofia Oliveira Dias<br />

Presidente da Junta de Freguesia<br />

da <strong>Penha</strong> de França<br />

sofia.dias@jf-penhafranca.pt<br />

apresentação de iniciativas e<br />

para as escolhas sobre questões<br />

relevantes para a nossa<br />

vida como comunidade.<br />

A riqueza de qualquer território<br />

são as pessoas. Na sua<br />

diversidade de origens, de<br />

vivências, de sentimentos e de<br />

atitudes. É esse somatório de<br />

vidas e de experiências de vida<br />

que constitui a comunidade da<br />

<strong>Penha</strong> de França, numa cidade<br />

de Lisboa que é cada vez mais<br />

uma referência global.<br />

A TODAS E A TODOS<br />

UM BOM <strong>2018</strong>!<br />

1


CONVÍVIO<br />

NOS ALMOÇOS<br />

DE NATAL<br />

O Convento de Santos-o-Novo voltou a ser o<br />

palco dos almoços de Natal para os seniores<br />

da Freguesia da <strong>Penha</strong> de França. Uma bela<br />

tradição que juntou 300 seniores nos dias<br />

11 e 13 de dezembro, onde não faltou boa<br />

comida, carinho e convívio.<br />

Também à semelhança do ano passado , estes<br />

almoços contaram com o precioso apoio<br />

da Escola Profissional de Hotelaria e Turismo,<br />

que confecionou e serviu as refeições.<br />

À sobremesa, chegou o talento dos professores<br />

e alunos do Instituto Vitorino Matono,<br />

que tocaram peças para flauta e guitarra.<br />

Um excelente <strong>2018</strong> para todos que, participando<br />

ou contribuindo com o seu esforço,<br />

fizeram destes almoços um sucesso!<br />

2


3


DISTRIBUÍDOS<br />

CABAZES DE<br />

NATAL<br />

Nos dias 18, 19 e 20 de dezembro, a Junta<br />

de Freguesia da <strong>Penha</strong> de França distribuiu<br />

467 cabazes de Natal, conseguindo chegar<br />

a 1123 pessoas com carência económica<br />

residentes na freguesia da <strong>Penha</strong> de França.<br />

As necessidades destas pessoas foram<br />

identificadas pela Junta e por parceiros.<br />

Durante o resto do ano, a Junta de Freguesia<br />

dá o seu contributo no apoio às famílias<br />

mais carenciadas através da Mercearia<br />

Social da <strong>Penha</strong> de França. E, para que esta<br />

funcione adequadamente, são vitais os<br />

contributos de todos com bens alimentares<br />

como leite, azeite, arroz, massas, conservas<br />

ou bolachas, bem como com produtos de<br />

higiene e limpeza.<br />

Ajudando neste propósito, a Escola Nuno<br />

Gonçalves fez uma doação de alimentos à<br />

Mercearia Social (organizada pela Associação<br />

de Pais) e o mesmo fizeram alunos do<br />

Externato Marquês de Pombal. Por seu lado,<br />

a Ordem dos Farmacêuticos promoveu também<br />

uma campanha de recolha. A todos,<br />

muito obrigado!<br />

4


E A<br />

MERCEARIA<br />

SOCIAL<br />

DA PENHA<br />

GANHOU O<br />

PREÇO CERTO<br />

A Mercearia Social da <strong>Penha</strong> foi ao concurso O Preço<br />

Certo, edição especial de Natal, apresentado pelo humorista<br />

Fernando Mendes. Como concorrentes, conhecidos<br />

atores como José Pedro Gomes, José Raposo,<br />

Carlos Cunha, José Pedro Vasconcelos, António Machado<br />

e Telmo Ramalho.<br />

Um terço da animada plateia estava composta por um<br />

belo grupo de seniores da <strong>Penha</strong> de França, acompanhados<br />

por uma equipa da Junta de Freguesia.<br />

Num episódio gravado antes do Natal e emitido no dia<br />

27 de dezembro, Fernando Mendes – desta vez acompanhado<br />

pela apresentadora Vanessa Oliveira – conduziu<br />

o programa com o humor e simpatia habituais,<br />

orientando habilmente os jogadores para a vitória, que,<br />

por sua vez, permitiu às três instituições presentes levarem<br />

todos os prémios para casa.<br />

No caso da <strong>Penha</strong>, o grosso dos prémios recebidos consiste<br />

em cerca de uma tonelada de bens alimentares,<br />

um grande reforço no stock da Mercearia Social para<br />

apoiar às famílias com necessidade de ajuda alimentar<br />

que residem na Freguesia.<br />

Como curiosidade, José Raposo e Carlos Cunha recordaram<br />

já ter vivido aqui na <strong>Penha</strong>. Quanto ao leitor, deixamos<br />

o apelo de sempre: apoie a Mercearia Social com<br />

bens que se conservem durante bastante tempo e que<br />

pode deixar no Polo Morais Soares. Ajude-nos a ajudar.<br />

5


Os coros participantes no II Encontro<br />

Internacional de Coros da <strong>Penha</strong> de França<br />

voltaram a emocionar com a sua música.<br />

Com duas sessões, nos dias 10 e 17 de<br />

dezembro.<br />

MÚSICA E<br />

PATRIMÓNIO<br />

A Igreja da Madre de Deus, que com os<br />

seus azulejos e talha dourada constitui um<br />

dos mais importantes exemplos do Barroco<br />

em solo nacional, foi o local apropriado<br />

para receber o primeiro concerto. Aqui,<br />

cantou o CORO DA REGIÃO SUL DA ORDEM<br />

DOS ENGENHEIROS e o CORO DE CÂMARA<br />

'SAN ESTEBAN', que veio de Burgos, Espanha.<br />

O segundo concerto teve lugar na Igreja da<br />

<strong>Penha</strong> de França – recentemente classificada<br />

como Monumento de Interesse Público<br />

e outro belo cenário para se ouvir música.<br />

Voltaram a ouvir-se as vozes afinadas do<br />

Coro da Região Sul da Ordem dos Engenheiros,<br />

a que se seguiu uma atuação do<br />

CORO CHINÊS MO LI HUA, que interpretou<br />

músicas tradicionais deste país.<br />

6


HUMOR NO<br />

PALCO DO POLO<br />

MORAIS SOARES<br />

As Oficinas de Teatro da <strong>Penha</strong> de França levaram a cena a peça ‘CONTOS DO<br />

ÓCIO’, do premiado argumentista Mário Botequilha, um dos colaboradores de ‘O<br />

Inimigo Público’, o suplemento satírico do jornal Público.<br />

"É a alegria. É o amor. É a tragédia. São contos, Contos do Ócio". Foi este o mote<br />

para os artistas em palco desenvolverem um espetáculo que divertiu e conquistou<br />

a plateia que encheu o Salão do Polo Morais Soares na tarde do dia 16 de<br />

dezembro.<br />

7


ROCK NO POLO<br />

E MÚSICA AO<br />

FINAL DA TARDE<br />

NA PAIVA<br />

“No amor e na guerra, não há regras nem normas”, cantam<br />

MÔRUS no seu single, tal como cantaram e tocaram a 17<br />

de dezembro no Polo Morais Soares. No 1.º Encontro de<br />

Bandas da <strong>Penha</strong> de França, foram os primeiros a fazer soar<br />

o rock que se ouviu noite dentro.<br />

Seguiram-se os LUCKY WHO que, depois de tocarem o seu<br />

último acorde, deixaram-nos com uma frase na cabeça: “Why<br />

does it always must come to an end?”. A noite acabou com a<br />

'Ansiedade de querer morder', dos OITAVO ESQUERDO, e a luz<br />

dos telemóveis no ar (como os tempos mudaram...), aplausos<br />

e acordes no ar de rock jovem e com garra.<br />

Mesmo em cima do Natal, percebemos que um DJ e um<br />

saxofonista é quanto basta para aquecer uma tarde fria de<br />

inverno. No dia 23, quem passou pela Paiva Couceiro teve a<br />

oportunidade de passear, levar as crianças ao parque ou simplesmente<br />

beber o seu café ao som deste duo que providenciou<br />

a banda sonora de um final de tarde bem passado.<br />

8


9


A MAGIA DAS LUZES<br />

A iluminação de Natal acrescenta magia a esta<br />

época. Por isso, na <strong>Penha</strong>, as ruas com mais movimento<br />

da Freguesia voltaram a estar festivamente<br />

engalanadas a rigor.<br />

Também na Fonte Luminosa da Alameda D. Afonso<br />

Henriques, um espetáculo de luz e imagem trouxe<br />

centenas de pessoas a conhecer uma divertida e<br />

inesperada história do Pai Natal.<br />

10


JANTAR<br />

DE NATAL<br />

NO GINÁSIO<br />

DO ALTO DO PINA<br />

O Ginásio do Alto do Pina realizou um<br />

Jantar de Natal onde, além dos momentos<br />

de descontração e convívio entre sócios e<br />

amigos do Clube, foram entregues presentes<br />

aos filhos dos associados.<br />

Esta confraternização foi apoiada pela<br />

Junta de Freguesia da <strong>Penha</strong> de França,<br />

tendo a quase totalidade deste Executivo<br />

participado no jantar: o Vogal com o pelouro<br />

do Desporto e Associativismo, João<br />

Valente Pires, o Secretário Manuel Ferreira<br />

e os vogais Capitolina Marques, Maycon<br />

Santos e Sílvia Ferreira.<br />

Mas a festa serviu também de ocasião<br />

para estreitar laços entre a Junta e o<br />

Ginásio do Alto do Pina, tendo o Executivo<br />

ouvido com muita atenção as reivindicações<br />

do GAP quanto às dificuldades que<br />

atravessa, quer quanto à sua sede, quer<br />

quanto à sua importante Marcha.<br />

Uma vez mais, a Junta de Freguesia afirmou<br />

à direção do Ginásio do Alto do Pina a<br />

sua disponibilidade para ajudar, na medida<br />

das suas possibilidades, a centenária<br />

coletividade a ultrapassar estes momentos<br />

difíceis.<br />

Um ponto alto da noite foi a entrega dos<br />

presentes às meninas e meninos até aos<br />

12 anos, com consequente algazarra e<br />

alegria das crianças.<br />

11


PAINEL DE<br />

LUXO DEBATE<br />

VÍDEO ÁRBITRO<br />

NA PENHA<br />

O presidente da Associação de Futebol<br />

de Lisboa, NUNO LOBO, o ‘magriço’ e<br />

antigo jogador do SL Benfica ANTÓNIO<br />

SIMÕES, o antigo jogador do FC Porto<br />

CARLOS CHAÍNHO, o antigo árbitro internacional<br />

de futebol PEDRO HENRIQUES e<br />

os treinadores DAÚTO FAQUIRÁ e TIAGO<br />

ANTÓNIO (Operário Lisboa) estiveram na<br />

<strong>Penha</strong> de França debater a introdução do<br />

vídeo árbitro no futebol nacional.<br />

O debate, muito interessante e sereno,<br />

foi promovido pela Junta de Freguesia<br />

da <strong>Penha</strong> de França e aconteceu nas<br />

instalações do Sporting Clube da <strong>Penha</strong>.<br />

Todos os participantes no debate se<br />

mostraram claramente favoráveis ao<br />

vídeo árbitro (VAR).<br />

“É uma ferramenta espetacular, é o<br />

futuro” considerou Pedro Henriques, o<br />

12


ex-árbitro internacional, que tem ligações<br />

à nossa freguesia. António Simões lamentou<br />

“não ter havido suficiente período<br />

experimental", tendo sido corroborado<br />

pelo Presidente da Associação de Futebol<br />

de Lisboa que afirmou que “os árbitros<br />

foram colocados perante o VAR de um dia<br />

para o outro”.<br />

Sobre estes problemas, Carlos Chaínho<br />

qualificou-os como "dores de crescimento"<br />

e Daúto Faquirá acrescentou que o VAR é<br />

"um caminho sem retorno". Para Tiago António,<br />

que treina os seniores do Operário,<br />

na sua divisão o vídeo árbitro “será uma<br />

realidade daqui a 50 anos…”.<br />

13


UM PEDAÇO<br />

DE MINAS NA<br />

PENHA DE<br />

FRANÇA<br />

EVA MATOS,<br />

CHAMEGO<br />

RUA HELIODORO SALGADO, 20<br />

TELEFONE: 218 141 518<br />

Chamego: termo brasileiro para<br />

carinho, aconchego. Uma expressão<br />

que ouvimos em novelas<br />

brasileiras e que faz todo o sentido<br />

assim que se entra neste novo<br />

espaço na rua Heliodoro Salgado.<br />

EVA e HENRIQUE são os responsáveis<br />

por trazer um pedaço de Minas<br />

Gerais até à <strong>Penha</strong>, por meio<br />

do pão de queijo. "Cada vez que o<br />

Henrique queria comer um pão de<br />

queijo para matar as saudades da<br />

terra, não sabia onde ir...", lembra<br />

Eva, que à época trabalhava como<br />

coordenadora da Biblioteca Municipal<br />

Natália Correia, em Carnide.<br />

E acrescenta: "Também senti que<br />

era altura de fazer alguma coisa<br />

com a minha impressão digital,<br />

minha e do meu marido". A ideia<br />

do CHAMEGO surgiu quando<br />

foram visitar a família de Henrique<br />

ao outro lado do oceano, a Minas<br />

Gerais, no Brasil. Mais propriamente<br />

quando a tia Raquel entra em<br />

cena, inspirando-os com os seus<br />

dotes – esta tia é a mulher do pão<br />

de queijo, que ninguém se importava<br />

de ter. "Faz pão de queijo maravilhosamente<br />

bem e em grandes<br />

quantidades! É fantástica". Juntando<br />

a vontade de fazer em Lisboa<br />

"uma coisa que ainda não tivesse<br />

sido feita, fugindo às modas das<br />

hamburguerias, cachorrarias, etc"<br />

e a vontade de criar algo com uma<br />

identidade única, aventuraram-se numa<br />

"casa de chá onde se dá férias aos scones<br />

e introduzimos o pão de queijo".<br />

Regressados do Brasil, transformaram<br />

a cozinha de casa numa cozinha quase<br />

industrial, até que com a ajuda de<br />

Poliane, também ela de Minas Gerais,<br />

chegaram ao modo perfeito de fazer o<br />

pão de queijo. No entanto, há sempre<br />

espaço para inovar e se for hoje ao<br />

Chamego tanto pode provar a receita<br />

original como outras variedades como<br />

o de azeitonas, de beterraba ou com<br />

sementes, entre outros. Junte-se a isto<br />

os vários recheios que se podem escolher<br />

e os chás com sabores diferentes<br />

como 'Maracujá Oriental' ou 'Biscoitos<br />

de Canela' e, neste cantinho, há de tudo,<br />

para todos. E se quiser impressionar<br />

os amigos ou familiares em casa, pode<br />

levar também a massa preparada e<br />

pronta a ir ao forno.<br />

"Gostamos muito de viver e ter o negócio<br />

aqui na <strong>Penha</strong>, é uma zona com<br />

muito potencial" conta Eva. "Fomos<br />

muito bem acolhidos pela vizinhança e<br />

pelas pessoas da <strong>Penha</strong>, temos pessoas<br />

que vêm para o brunch, trabalhar,<br />

beber o chá ou provar um bolo. Independentemente<br />

da idade, quem aqui<br />

entra, encontra um espaço acolhedor e<br />

onde sabe bem estar." Temos a certeza<br />

de que quando se sentar neste espaço<br />

luminoso, a ouvir o forró que sai de um<br />

velho gira discos portátil e ecoa por<br />

entre o cheiro do pão de queijo acabado<br />

de sair do forno, vai dizer: 'Hmmm, que<br />

chamego bom!"<br />

14


OS BALCÃS<br />

NUMA<br />

PEQUENA<br />

CAFETARIA<br />

HOLTA BANI,<br />

HOLTA CAFETARIA<br />

AVENIDA GENERAL ROÇADAS, 72 A<br />

TELEFONE: 216 033 634<br />

O seu nome, HOLTA BANI, não é<br />

grego nem albanês como o são as<br />

suas origens. Holta é o nome de<br />

uma pequena vila numa montanha<br />

da Noruega que o seu pai visitou.<br />

Nasceu em Vlorë, uma cidade costeira<br />

albanesa onde há uma comunidade<br />

muito forte de gregos,<br />

lá chegados durante e depois da<br />

II Guerra Mundial. Nesse fluxo de<br />

imigrantes, veio a família da sua<br />

mãe. "Fui criada entre duas culturas,<br />

que são muito parecidas. Na<br />

fisionomia, nos costumes, na comida.<br />

Posso-me definir com uma<br />

mulher dos balcãs", a identidade<br />

em que se reconhece. “Não deste<br />

país ou do outro, mas de todos<br />

os que pertencem áquela região.<br />

Temos diferenças e conflitos, mas<br />

somos todos muito parecidos".<br />

Vinda de longe, mas de uma zona<br />

banhada por um mar que também<br />

nos ajuda a definir, passou ainda<br />

pelo Brasil, antes de chegar à<br />

<strong>Penha</strong> de França. Holta trabalhou<br />

13 anos como professora universitária<br />

de Filosofia Política em<br />

Tirana, mas "chegou uma altura<br />

em que já tinha passado demasiados<br />

anos num auditório, em que<br />

queria explorar outra coisa". Nesse<br />

momento, decidiu partir e quis sair<br />

da Europa, explorar o fascínio que<br />

sempre teve pela América Latina.<br />

Inicialmente pensou na Argentina,<br />

mas foi parar ao Brasil com a intenção<br />

de trabalhar nalguma coisa<br />

diferente: "Descobri e explorei muitas<br />

capacidades que não sabia que tinha".<br />

Durante esse ano e meio, muitas coisas<br />

aconteceram, mas o que a trouxe até<br />

Portugal foi José, o seu marido. Conheceram-se<br />

no Brasil e quando José<br />

voltou para Portugal Holta seguiu-o, uns<br />

tempos depois, diretamente para a <strong>Penha</strong><br />

de França. Não demorou a adaptar-<br />

-se, até porque "somos todos mediterrânicos<br />

e temos muito sol, sol no céu e na<br />

maneira de ser das pessoas". "Aqui não<br />

me sinto num lugar estranho", afirma.<br />

Começar um negócio é arte que lhe<br />

corre no sangue: "A minha família é de<br />

pequenos empreendedores e eu sempre<br />

acreditei nas minhas capacidades criativas.<br />

Este restaurante não se resume<br />

só à cozinha, é também criatividade e<br />

um teste a mim mesma". O que a move<br />

é, de novo, a vontade de se desafiar,<br />

mas também o desejo de mostrar a sua<br />

cultura, o que, considera, se consegue<br />

através da cozinha – "A cozinha mostra<br />

a cultura, os hábitos, dá-nos a conhecer<br />

um bocado da identidade de um povo".<br />

Todos os bolos que estão na montra<br />

da HOLTA CAFETARIA (para além de<br />

deliciosos), têm uma história por trás.<br />

A cozinha dos Balcãs teve origem nas<br />

pessoas mais pobres e para "tornar a<br />

vida mais interesante, começaram a fazer<br />

bolos". Bolos que com o passar dos<br />

tempos foram ganhando mais complexidade<br />

e que hoje nos chegam pelas<br />

mãos de Holta. A Halva, por exemplo,<br />

era um bolo que se fazia só com água,<br />

açúcar de beterraba e uma farinha.<br />

Nos dias de hoje já tem semola, mel<br />

e outros ingredientes que em tempos<br />

tiraram o bolo da mesa dos pobres para<br />

a mesa dos ricos. "Esta montra é como<br />

os Balcãs, uma mistura de culturas e<br />

tradições. A minha cafetaria não é grega<br />

nem albanesa, é dos Balcãs".<br />

Por entre bolos e refeições servidas<br />

com tradição, mas também inovação,<br />

Holta está nesta casa para o acolher e<br />

surpreender com sabores de um Mediterrâneo<br />

mais distante.<br />

15


COMIDA<br />

CASEIRA NO<br />

CAFÉ DA LUÍSA<br />

LUÍSA ROCHA,<br />

LISTRIGLO<br />

AVENIDA AFONSO III, 69 A<br />

TELEFONE: 211 919 279<br />

LISTRIGLO? O nome causa estranheza<br />

para um snack bar. LUÍSA<br />

ROCHA, a proprietária, sorri e<br />

explica como lá chegou: “Levei<br />

três nomes ao registo, mas já havia<br />

outros muito parecidos e não<br />

foram aprovados. Então a menina<br />

do registo ajudou-me a fazer uma<br />

jigajoga com várias palavras e deu<br />

Listriglo”. O Lis vem de Lisboa, triglo<br />

é o nome de um peixe, e, como<br />

o filho é do signo Peixes, Luísa<br />

aceitou a sugestão. No dia a dia,<br />

os clientes chamam-lhe simplesmente<br />

‘o café da Luísa’.<br />

Desde pequena, quando nas férias<br />

na aldeia trabalhou no café de<br />

uns familiares, que perseguia o<br />

sonho de ter o seu próprio estabelecimento.<br />

Andou muito tempo<br />

à procura de um espaço, porque<br />

“tinha de ser próximo de casa”.<br />

Finalmente apareceu, na Avenida<br />

Afonso III: “foi um café durante 40<br />

anos, depois uma peixaria, que fechou<br />

no início de 2017. Arrendei-o<br />

e fiz todas as obras de adaptação”,<br />

conta.<br />

O resultado foi diferente do típico<br />

café de bairro porque Luísa tem<br />

também uma empresa de construção<br />

civil e no seu snack usou<br />

um material novo, o microcimento,<br />

para revestir paredes e chão.<br />

“Foi para ser diferente”, explica. E<br />

resultou: abriram a 2 de agosto e tem<br />

sido uma “boa experiência, não estava à<br />

espera de fazer a casa tão rapidamente.<br />

Ainda bem!”<br />

Mas ainda não considera a obra completa.<br />

Quando lhe for possível quer<br />

deitar o teto falso abaixo – e o teto já<br />

lá está bem em cima! – para aumentar<br />

ainda mais o pé direito e pendurar uns<br />

candeeiros.<br />

Luísa nasceu no Minho e veio viver para<br />

a <strong>Penha</strong> de França há cerca de 16 anos.<br />

Agora, no Listriglo, tem Vânia na cozinha<br />

e Ana acompanha-a na sala, ambas<br />

recomendadas por boas amigas. Abre<br />

todos os dias, mas ao domingo fecha<br />

às 13h. A especialidade da casa é a comida<br />

caseira: maçã assada com vinho<br />

do Porto e canela, tarte de coco e mousse<br />

são as “rainhas” da ementa. Mas<br />

também há bacalhau no forno, pernas<br />

de frango com natas e cogumelos no<br />

forno, solha com arroz de feijão, polvo<br />

à lagareiro, francesinha à Luísa, sangria<br />

branca, entre outras coisas.<br />

Todos os dias abre o café às 7h da<br />

manhã e depois vai às compras. Diariamente<br />

compra peixe fresco a uma<br />

peixaria que abriu há pouco tempo na<br />

Freguesia e a carne compra nos talhos<br />

da Rua Morais Soares. No tempo que<br />

(não) sobra, gere o seu negócio de<br />

construção civil.<br />

Por regra, fecha às 22h, mas o jantar<br />

de sexta-feira e sábado prolonga-se<br />

sempre até à meia-noite. “Há grupos de<br />

gente mais nova que até vêm por causa<br />

dos pratos que encomendam, no outro<br />

dia fizemos frango de cabidela com<br />

frango caseiro”. Tem alguns salgados e<br />

bolos de pastelaria que vêm da Pastelaria<br />

Nilde e outros feitos por uma<br />

senhora.<br />

Já está apetite? Na Listriglo pode<br />

comer no restaurante ou levar para a<br />

refeição para casa.<br />

16


HÁ 60 ANOS<br />

NO ALTO DE<br />

SÃO JOÃO<br />

FRANCISCO VIDAL,<br />

PAPELARIA HAVANEZA DO ALTO DE SÃO JOÃO<br />

PARADA DO ALTO DE SÃO JOÃO, 6<br />

TELEFONE: 218 214 206<br />

Há 60 anos que existe a PAPELA-<br />

RIA HAVANEZA DO ALTO DE SÃO<br />

JOÃO. Já viu entrar muitas gerações<br />

pelas suas portas, já assistiu<br />

a muitas mudanças de hábitos<br />

no consumo, e agora tem FRAN-<br />

CISCO VIDAL como o seu quarto<br />

proprietário, desde há dois anos.<br />

“Nunca tinha trabalhado no ramo”,<br />

mas como tem um colega que se<br />

dedicou ao mesmo negócio, ficou<br />

interessado e começou à procura.<br />

Apesar de não ser da Freguesia e<br />

de não conhecer o Bairro Lopes,<br />

está satisfeito com a aposta.<br />

Aliás, já se sente ‘da casa’. “Estive<br />

na Junta a conhecer o plano<br />

para o Alto de S. João, do projeto<br />

Uma Praça em Cada Bairro, achei<br />

que era do meu interesse”, conta.<br />

Já conhecia o projeto, porque o<br />

andou a ver no site da CML, “mas<br />

é ligeiramente diferente do que<br />

lá está”, explica. “Não haja dúvida<br />

que vai dar mais vida a este<br />

espaço”, considera, “acho é que o<br />

trânsito passar aqui pelo meio vai<br />

dificultar um bocadinho o acesso<br />

das pessoas à praça. À noite não<br />

haverá muito tráfego, mas de dia…<br />

E é boa a hipótese de haver aqui<br />

espetáculos, por exemplo”<br />

Francisco diz que a “zona tem<br />

uma população um pouco envelhecida”,<br />

apesar de se notar<br />

que “há pessoas novas no bairro,<br />

alguns estrangeiros, também”.<br />

Quanto ao negócio, está “satisfeito”,<br />

diz, e acrescenta que acredita que<br />

“as pessoas têm gostado, dizem que há<br />

simpatia e um bom trabalho”. No início,<br />

as coisas não foram assim: “Quando<br />

vim para aqui isto estava um bocadinho<br />

parado”, recorda, “trouxe produtos novos,<br />

mas creio que o que fez a diferença<br />

foi a transformação da parte de fora da<br />

loja. Quem saía ali naquela paragem,<br />

ali a 30/40 m, não se apercebia que<br />

isto era uma papelaria”. O investimento<br />

foi grande, mas esta tática de negócio<br />

fez com que no primeiro ano tivesse<br />

“aumentado as vendas em 50%”.<br />

Na loja já há um vai e vem de pessoas,<br />

muitas a dirigirem-se ao balcão de<br />

jogos. “Hoje é um dia calmo, amanhã,<br />

sexta-feira, é bem pior”, ri-se – a afluência<br />

é um sintoma de que o produto<br />

que a Havaneza mais vende é o jogo. A<br />

seguir, no seu Top 5 de vendas, está o<br />

tabaco, fazendo jus ao nome da casa.<br />

Depois os jornais e revistas, seguidos<br />

dos brindes e, finalmente, dos artigos<br />

escolares. E tem uma história curiosa:<br />

“Por incrível que pareça vendo sempre<br />

mais mochilas no Natal do que no início<br />

do ano. As pessoas compram-nas<br />

baratas, porque têm muita coisa para<br />

comprar, mas passado pouco tempo<br />

estão estragadas. No Natal compram<br />

uma coisinha melhor que depois dá<br />

para o resto do ano”.<br />

Para terminar, e o que é que os estrangeiros<br />

compram na sua loja? Muitos<br />

são turistas por causa do hostel que ali<br />

abriu, mas também há alguns alojamentos<br />

locais, diz. “Basicamente compram<br />

tabaco, mas eu vou tendo sempre<br />

mais qualquer coisa, uns mapas, guias,<br />

por exemplo”. Comerciante prevenido<br />

vale por dois.<br />

17


A <strong>Penha</strong><br />

no Instagram<br />

Sabia que a Junta de Freguesia da <strong>Penha</strong><br />

de França está na rede social INSTAGRAM?<br />

Os utilizadores desta rede social podem ver<br />

as fotografias que escolhemos e deliciar-se<br />

com imagens do que vai acontecendo pela<br />

Freguesia, do rio à colina.<br />

Se ainda não conhece, descarregue a<br />

aplicação e procure por JF <strong>Penha</strong> de França.<br />

Se não quiser utilizar a aplicação, use este<br />

link no seu computador:<br />

instagram.com/jf_penhafranca<br />

Relaxe a ver as fotografias. E se gostar de<br />

usar o Instagram use a hashtag<br />

#<strong>Penha</strong>Franca para que todos possamos<br />

admirar as imagens do seu amor pelo<br />

bairro.<br />

#<strong>Penha</strong>Franca<br />

18


O POP PENHA <strong>2018</strong><br />

JÁ ESTÁ A DECORRER<br />

A 15 de <strong>janeiro</strong> foi dado o pontapé de<br />

saída para a 3.ª EDIÇÃO DO POP PENHA,<br />

o Orçamento Participativo da <strong>Penha</strong> de<br />

França. Já com um novo site no ar, em poppenha.pt<br />

, este ano queremos continuar a<br />

construir a cidadania na nossa Freguesia.<br />

Até 25 de fevereiro pode apresentar as suas<br />

propostas para a <strong>Penha</strong> de França, todas as<br />

que quiser, desde que obedeçam às seguintes<br />

condições: têm de caber nas competências<br />

da Junta de Freguesia, não podem<br />

exceder os 10 mil euros e, claro, têm de ser<br />

do interesse público.<br />

A apresentação, como em anos anteriores,<br />

é feita no site que, recordamos, permite<br />

agora um conjunto de novas funcionalidades<br />

e uma melhor divulgação das propostas<br />

recebidas. E vamos continuar a apostar na<br />

proximidade e abrangência, fazendo várias<br />

sessões públicas em diversos pontos da<br />

freguesia.<br />

A primeira destas sessões realizou-se no<br />

dia 17 na Biblioteca Municipal da <strong>Penha</strong> de<br />

França, com o objetivo de não só apresentar<br />

o POP, mas também transformá-las em<br />

verdadeiras sessões participativas, de forma<br />

a melhor divulgar e melhor discutir as várias<br />

propostas. Pode conhecer as novas datas e<br />

locais no site do POP, no da Junta de Freguesia<br />

ou na página do Facebook da Junta.<br />

Nos vários Orçamentos Participativos são<br />

normalmente os vencedores que têm mais<br />

votos e mais atenção. Na ultima edição do<br />

POP <strong>Penha</strong>, das 32 propostas que foram a<br />

votação, houve 5 vencedores.<br />

Queremos, com estas sessões<br />

publicas e com o novo site, dar<br />

mais atenção às restantes 27<br />

propostas.<br />

Marcando cerca de seis sessões<br />

publicas, abertas a todos,<br />

conseguimos criar seis momentos<br />

em que as pessoas podem<br />

apresentar e discutir ideias, mas<br />

também defender as propostas<br />

que já apresentaram, e melhorá-las<br />

com base na opinião da<br />

comunidade.<br />

Queremos continuar a crescer e<br />

a inovar, mas sabemos que só o<br />

poderemos fazer com participação<br />

de todos. Por isso deixamos<br />

aqui o desafio a todos: o de participarem<br />

com as suas ideias,<br />

os seus projetos e os seus votos<br />

na construção de uma <strong>Penha</strong><br />

melhor.<br />

19


Curtas<br />

Curtas<br />

Curtas<br />

ASSOCIAÇÃO DA PENHA DE FRANÇA<br />

DISTINGUIDA<br />

A CML e a Direção Geral da Saúde atribuíram o ‘Selo Saudável’<br />

à Associação da <strong>Penha</strong> de França. A distinção foi recebida<br />

a 18 de dezembro e veio reconhecer o trabalho da Associação<br />

ao fornecer alimentação mais saudável às crianças da creche<br />

e do jardim escola, tendo como base o padrão alimentar<br />

mediterrânico. O ‘Selo Saudável’ é um projeto da Câmara<br />

de Lisboa em conjunto com a Direção Geral de Saúde, a que<br />

a Associação concorreu, e que visa premiar as instituições<br />

que tenham confeção no local, garantindo uma alimentação<br />

saudável e mediterrânica a todos os seus utentes.<br />

MISSÃO (RE)ERGUER LAJEOSA DO DÃO<br />

Os escuteiros do Agrupamento 42 – <strong>Penha</strong> de França,<br />

do Corpo Nacional de Escutas, estiveram em atividade<br />

no concelho de Tondela nos passados dias 8, 9 e 10 de<br />

dezembro com a missão Missão (Re)Erguer Lajeosa<br />

do Dão. O objetivo do seu trabalho foi auxiliar as<br />

populações vítimas dos incêndios de outubro, depois<br />

de terem tido conhecimento de que os habitantes de<br />

Lajeosa do Dão, uma das localidades mais afetadas<br />

naquela região, estavam a mobilizar esforços para<br />

conseguir reerguer-se das cinzas. A operação, com<br />

o apoio da Junta de Freguesia da <strong>Penha</strong> de França,<br />

correu muito bem e foi já decidido realizar uma nova<br />

missão de apoio a Lajeosa, na primavera de <strong>2018</strong>.<br />

Nesta segunda missão, o objetivo é angariar ainda mais<br />

donativos: não são aceites valores monetários, apenas<br />

contributos em materiais de construção e agrícolas.<br />

Quem puder contribuir para 2.ª Missão (Re)Erguer<br />

Lajeosa por favor contacte os escuteiros através do<br />

e-mail geral.42@escutismo.pt<br />

20


ASSEMBLEIA<br />

DE FREGUESIA<br />

Assembleia aprova<br />

reabilitação do Forte<br />

A sociedade que queremos está<br />

à distância de uma mudança de<br />

mentalidades<br />

Na sessão ordinária da Assembleia<br />

de Freguesia da <strong>Penha</strong> de França<br />

que teve lugar no passado dia 19 de<br />

dezembro, foi aprovada a celebração<br />

do contrato de delegação de competências<br />

com o Município de Lisboa<br />

que visa a reabilitação da muralha do<br />

Forte de Santa Apolónia.<br />

Na mesma sessão, foi igualmente<br />

aprovado o Orçamento da Freguesia<br />

e as Opções do Plano para <strong>2018</strong>,<br />

os quais constituem instrumentos<br />

previsionais essenciais para a prossecução<br />

das atribuições da autarquia e<br />

para o desenvolvimento das atividades<br />

de natureza permanente ou<br />

transitória levadas a efeito pela Junta<br />

de Freguesia até ao final.<br />

Errata<br />

Por lapso, na edição de dezembro da revista <strong>Penha</strong>,<br />

a designação do PAN foi escrita incorretamente. Ao<br />

PAN – Pessoas–Animais–Natureza, e ao seu representante<br />

na Assembleia de Freguesia da <strong>Penha</strong> de França,<br />

apresentamos as nossas desculpas.<br />

Estamos à beira de uma transformação<br />

civilizacional. Isso é indiscutível. Nos dias<br />

que correm, as pessoas estão cada vez mais<br />

cientes de que as alterações climáticas não<br />

são invenções de conspirações obscuras e<br />

que são factos reais. Estão cada vez mais<br />

conscientes de que a Vida Animal é tão merecedora<br />

de respeito e proteção como a Vida<br />

Humana. Estão cada vez mais solidárias<br />

para com o sofrimento e aflições dos seus<br />

semelhantes.<br />

Porém, é imperativo que não nos deixemos<br />

embalar pela tentação de pensar que chegámos<br />

ao fim da linha. Há ainda um longo<br />

caminho a percorrer antes de podermos<br />

bradar aos sete ventos que alcançámos a<br />

sociedade ideal. Primeiro, é preciso mudar<br />

mentalidades.<br />

Apesar de todo o inequívoco progresso –<br />

tanto a nível social como legislativo – que<br />

tem vindo a ser concretizado, nomeadamente<br />

em matéria de proteção animal, de<br />

mitigação das alterações climáticas, de<br />

defesa ambiental e de promoção dos direitos<br />

humanos, é preciso mais.<br />

E esse esforço deve começar, desde logo,<br />

nas cidades e nas freguesias. É nestes locais<br />

que a Democracia nasce, que firma as suas<br />

raízes e se ergue. É nas comunidades e nos<br />

bairros que o contacto com a multiculturalidade,<br />

com outras formas de pensamento,<br />

com outros credos e ideologias trilha o caminho<br />

em direção ao progresso e rumo a um<br />

futuro em que todas as formas de vida são<br />

equitativamente respeitadas e igualmente<br />

protegidas. Um futuro em que a cor da pele,<br />

as origens étnicas e culturais, as crenças<br />

religiosas e as afinidades político-partidárias<br />

não são obstáculos ao desenvolvimento do<br />

mundo, mas são a força-motriz profunda que<br />

abre caminho para uma sociedade global e<br />

una, mais solidária e mais ética.<br />

Para perdurar e dar frutos, “o mundo do<br />

amanhã” deve apoiar-se em três colunas-<br />

-mestras, sem as quais esmorecerá à menor<br />

turbulência: social, animal e ambiental. Esta<br />

é a tríade que enformará a sociedade de<br />

que o nosso planeta tanto precisa, em que<br />

o especismo, o racismo e outras formas de<br />

discriminação são colocadas de lado e se<br />

abre os braços para um mundo biocêntrico,<br />

em que todas as formas de Vida estão no<br />

centro de todas as ações e devem ser irredutivelmente<br />

defendidas.<br />

E o PAN – Pessoas – Animais – Natureza<br />

quer ser um facilitador desta nova sociedade,<br />

deste novo mundo. E queremos, desde<br />

logo, lançar a semente do progresso na<br />

<strong>Penha</strong> de França, combatendo imobilismos<br />

com alternativas viáveis e inovadoras para<br />

problemas que persistem.<br />

Filipe Pimentel Rações<br />

PAN - Pessoas-Animais-Natureza<br />

21


UMA TÃO BOA<br />

EXPERIÊNCIA DE NATAL<br />

Mais de uma centena de crianças que participaram<br />

nas férias de Natal das AAAF, CAF e Ludobiblioteca,<br />

passaram um dia diferente na Aldeia do Natal, em<br />

Cascais.<br />

Um lugar onde, de repente, estamos a falar com o<br />

Mago Baltasar que cuida dos camelos que o levarão<br />

e aos outros dois Reis Magos a terras distantes. Um<br />

lugar onde nos distraímos e damos de caras com<br />

um pelotão de Romanos que fazem a patrulha da<br />

aldeia. Ou será que estavam a guardar as renas do<br />

Pai Natal? Não! Esse trabalho estava a cargo de um<br />

dos seus fieis duendes enquanto que os restantes<br />

estão a fazer um espetáculo de malabarismo.<br />

A Aldeia do Natal, para além de uma tarde de<br />

brincadeiras, proporcionou momentos que tão cedo<br />

as nossas crianças não esquecerão. Não importa<br />

que a 'neve' que caiu fosse mais parecida com<br />

espuma... Interessa que para muitos, foi a primeira<br />

vez que viram nevar, e isso sim, é uma verdadeira<br />

experiência de Natal.<br />

22


23


FESTIVAL<br />

PLAY<br />

PASSOU<br />

O NATAL<br />

NA PENHA<br />

O FESTIVAL PLAY veio à <strong>Penha</strong> de França<br />

passar o Natal, trazendo filmes inteiramente<br />

dedicados aos mais novos no sapatinho. O<br />

Play – já na 4.ª edição – caracteriza-se por<br />

promover o acesso e o gosto pela sétima arte<br />

junto dos mais pequenos, o que se aliou à<br />

vontade da Junta de Freguesia de desenvolver<br />

e proporcionar atividades em família neste<br />

período de Festas.<br />

Houve várias sessões especialmente dedicadas<br />

a crianças até aos 5 anos e outras para<br />

idades entre os 6 e os 9 – duas delas dirigidas<br />

às escolas. Os miúdos e toda a família aproveitaram<br />

o melhor cinema, que deslumbrou o<br />

imaginário dos pequenotes.<br />

24


FÉRIAS DE<br />

CARNAVAL<br />

INSCRIÇÕES 17 A 30 DE JAN<br />

FÉRIAS 12 E 14<br />

DE FEVEREIRO<br />

AAAF E CAF<br />

JARDIM DE INFÂNCIA<br />

E 1ºCICLO<br />

Inscrições no Polo Morais<br />

Soares e Multiusos<br />

LUDOBIBLIOTECA<br />

5º, 6º E 7º ANO DE<br />

ESCOLARIDADE<br />

Inscrições na<br />

Ludobiblioteca<br />

WWW.YOURWEBSITE.COM<br />

Para mais informações:<br />

218 160 720<br />

geral@jf-penhafranca.pt<br />

25


26

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!