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Revista Curinga Edição 12

Revista Laboratorial do Curso de Graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto.

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JOVENS NO COMANDO<br />

MERCADO BRASILEIRO<br />

No Brasil, o espaço dedicado à ficção aumenta constante e<br />

notoriamente. O gênero, consumido principalmente por jovens,<br />

atrai cada vez mais interesse – do próprio público, dos autores<br />

e das editoras. Na Bienal Internacional do Livro de São Paulo,<br />

realizada no fim de agosto de 2014, a literatura de fantasia foi<br />

a atração principal.<br />

Uma das mesas centrais da Bienal, “Literatura Fantástica<br />

– a fantasia ganhando espaço”, demonstrou como é forte a<br />

ascensão do gênero. São dezenas de livros lançados e, consequentemente,<br />

diversos novos autores no circuito. Os três principais<br />

nomes do segmento no país são André Vianco, Eduardo<br />

Spohr, ambos de 38 anos, e Raphael Draccon, de 33, chamados<br />

de “trinca fantástica”. Juntos, venderam cerca de 2 milhões de<br />

livros. Em termos nacionais, este número é muito expressivo.<br />

A importância do público leitor é destacada por Eduardo<br />

Spohr que atualmente trabalha em um novo livro e durante<br />

a Bienal afirmou que “os principais nomes da nossa literatura<br />

são e sempre foram os leitores, não os autores”. O autor reforçou<br />

que, dentro desse processo, os protagonistas são os leitores,<br />

que movimentam a “máquina” literária do país.<br />

O nicho das narrativas fantasiosas despertou o interesse<br />

das editoras. A grande evidência disso é que duas importantes<br />

casas, a Rocco e a Leya, seguiram os passos da Record e,<br />

recentemente, criaram selos próprios para abrigar esse tipo de<br />

livro. Assim, além da “Galera Record”, a “Fantástica Rocco” e a<br />

“Fantasy – Casa da Palavra” representam o papel fundamental<br />

que essa “nova” literatura desempenha no cenário nacional.<br />

A escritora carioca Thalita Rebouças, 39, já vendeu,<br />

sozinha, mais de 1 milhão e 500 mil livros. Já a mineira<br />

Paula Pimenta, 39, conquistou uma legião de meninas,<br />

fanáticas com suas obras. Ela foi uma das autoras incluídas<br />

na coletânea “O Livro das Princesas”, que reúne<br />

releituras de contos de fadas e possui textos da<br />

celebrada Meg Cabot, escritora americana e autora de<br />

“O Diário da Princesa”.<br />

A ideia de adaptar contos de fadas à atualidade<br />

também se faz presente em “Princesa Adormecida”,<br />

lançado por Paula em 2014. “O desconhecido atrai as<br />

pessoas. Pensar na possibilidade de existir um mundo<br />

parecido com o nosso, mas com possibilidades que não<br />

temos, é inspirador”, afirma Paula, presente na lista<br />

dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 20<strong>12</strong> pela<br />

revista Época.

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