IV Simpósio Interdesigners
Livro de Atas da Quarta Edição do Simpósio Interdesigners
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6. CONCLUSÃO<br />
Partindo da ideia de desenvolvimento de uma atividade que surge como incubadora<br />
de ideias, o projeto ganha vida através da troca de experiências entre<br />
agentes culturais e produtores de conteúdo audiovisual. A base teórica encontrada<br />
está sendo aplicada na prática, principalmente no que tange a criação<br />
desse novo método organizacional que está revolucionando toda a relação<br />
trabalhista do século XXI, porém, a aplicação concreta de uma teoria acaba<br />
gerando dificuldades, contornadas através de um sistema igualitário com foco<br />
na “tentativa e erro”, ou seja, utilizando-se das referências já consolidadas e aplicando-as<br />
num contexto real, o que gera a necessidade de muita adaptação.<br />
Os integrantes do projeto tem a total noção de que essa metodologia não é<br />
rígida e está aberta a experimentação, sendo real a necessidade de adaptação<br />
conforme as adversidades e a escala a ser pretendida. Segundo Bauhma (2001),<br />
a modernidade líquida seria a oposição de toda a metodologia aberta e contemporânea<br />
se adotássemos modelos fixos sem estar abertos para novas<br />
experimentações de gestão.<br />
De acordo com Johson (2010) em sua obra que relata a epistemiologia do nascimentos<br />
da boas ideias, ele cita que uma das principais passos é estar sujeito ao<br />
erro que tem a significação da experimentação. Não se tem o movimento da experimentação<br />
sem estar livre de erros. Uma boa ideia é formada por uma rede<br />
líquida, ou seja, quanto mais pessoas, mais experimentações; maior chance de<br />
nascer uma boa ideia, como se todos os esses fatores fossem a força motriz para<br />
motivar a criatividade.<br />
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