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IV Simpósio Interdesigners

Livro de Atas da Quarta Edição do Simpósio Interdesigners

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inovação tecnológica ou de design, contando apenas com este tipo de dado. Para<br />

obter dados mais fieis, há a necessidade de avaliar o investimento de pesquisa e desenvolvimento<br />

nas empresas e correlacionar estes valores para obter um indicador<br />

da inovação brasileira.<br />

O relatório PINTEC do IBGE fornece valores de investimento em P&D para<br />

indústria, petrolíferas e setor de serviços, mas este é feito de 3 em 3 anos e não foi<br />

possível utilizá-lo nesta pesquisa para todo o período de interesse, pois ainda não<br />

foi divulgado o relatório que contém o período dos anos de 2015 a 2016. Os relatórios<br />

mensais do INPI contêm os registros de patentes, os quais são divididos nas<br />

categorias de melhoramento, invenção e modelo de utilidade, porém, não indicam<br />

se esta patente foi para um produto, serviço ou processo. De forma análoga, o<br />

registro de desenho industrial apenas protege a forma do produto e não outras características.<br />

Pode-se utilizar o registro de desenho industrial como um indicador<br />

de inovação de marketing em produtos, porém, este valor indica apenas a inovação<br />

estética, não contemplando outras características desse produto.<br />

Deste modo, a partir deste trabalho foi possível avaliar o registro de patentes<br />

do Brasil de 2013 ao ano de 2016, bem como o número de registro de desenho<br />

industrial para o mesmo período. Assim, notou-se que a partir do final de 2014,<br />

ano em que se iniciou um período de recessão econômica no Brasil, houve queda<br />

no registro de proteção da propriedade intelectual. Supõe-se que a pesquisa e desenvolvimento<br />

deixaram de receber novos investimentos tanto no setor privado<br />

quanto para financiamentos de agências de fomento e do governo, comprometendo<br />

a inovação tecnológica e, por conseguinte, também do design. Portanto, há<br />

necessidade de trabalhos futuros para averiguar os dados econômicos e de investimento<br />

de empresas durante o período de recessão.<br />

6. Referências<br />

ANDREASSI, T. ALBUQUERQUE, E. M. MACEDO, P. B. R., SBRAGIA, R. Relação<br />

entre inovação tecnológica e patentes: o caso brasileiro. Revista de Administração,<br />

v. 35, n. 1, p. 63-71, 2000.<br />

CENTURIÓN, W. C., QUINTELLA, R. H. Patentes como parte integrante das<br />

estratégias de inovação nas empresas inovadoras da Rede Petrgas/SE. XVT<br />

Congresso Latino-Ibero-americano de Gestão da Tecnologia. Porto Alegre. 2015.<br />

DECOSTER, S. R. A. Análise de fatores que impulsionam a colaboração para a<br />

inovação por meio do uso de tecnologias baseadas na web (Doctoral dissertation,<br />

Universidade de São Paulo). 2015.<br />

LIMA, F. A. D. M., Inovação pelo Design: Contributos para a sua implementação.<br />

Dissertação de Mestrado. Universidade do Porto. 2011.<br />

PEREIRA, N. M. C. Inovação guiada pelo design: JP Sá Couto e o portátil Magalhães-que<br />

futuro?.(Tese de Mestrado, Faculdade de Engenharia, Universidade do<br />

Porto). 2009.<br />

PRADO, E. J. S. “A inovação nas incubadoras tecnológicas: uma análise sob a<br />

ótica das patentes.”. 1999.<br />

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