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IV Simpósio Interdesigners

Livro de Atas da Quarta Edição do Simpósio Interdesigners

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INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E EM DESIGN:<br />

UMA AVALIAÇÃO DO REGISTRO DE PATENTES<br />

BRASILEIRAS ENTRE 2013 E 2016<br />

Silva, Gustavo de Andrade / UNESP<br />

gustavo_andrade@faac.unesp.br<br />

Landim, Paula da Cruz / UNESP<br />

paula@faac.unesp.br<br />

Rodrigues, Sérgio Tosi / UNESP<br />

srodrigu@fc.unesp.br<br />

1. INTRODUÇÃO<br />

Inovar é o processo de introduzir algo novo, de forma que este “novo” atenda<br />

uma demanda de mercado. Lima (2011) esboça a separação dos conceitos de<br />

invenção, inovação e criatividade na qual o primeiro seria um processo tecnológico<br />

que tem a capacidade de executar um projeto, já a criatividade é definida pelo autor<br />

como um processo cognitivo, no qual estariam as ideias latentes, sem preocupação<br />

com as carências de mercado ou disponibilidade tecnológica para sua execução.<br />

Dessa forma, entende-se que o processo de inovação visa explorar novas ideias e<br />

atender uma demanda específica de mercado, gerando novos produtos, produtos<br />

melhorados, novos métodos ou processos, novos serviços, novas formas de gerenciamento<br />

de negócios dentre outros. Segundo Schumpeter (2002), atribui-se o<br />

termo inovador a algo ou aquilo que combina aspectos técnicos com os do negócio<br />

envolvido, se houver apenas mudanças tecnológicas, o autor define aquilo como<br />

invenção. Puerto (1999) aplica este conceito a produtos e esboça que para um<br />

produto tornar-se inovador ele deve atingir sucesso de mercado, no momento em<br />

que se ajusta uma necessidade social latente. Desse jeito, o design tem papel fundamental<br />

no processo dito inovador e pode ser o fator determinante para que esta<br />

inovação aconteça sendo, portanto, o diferencial competitivo de um produto.<br />

Roy e Riedel (1997) contribuem para este fato, alegando que o design e a<br />

inovação podem ser utilizados em conjunto para aprimorar a competitividade de<br />

um produto através de diversas vertentes como a redução de custos, o aumento de<br />

performance, a melhoria na qualidade e novos produtos, por exemplo. Há diversos<br />

indicadores que apontam quantitativamente o quão inovador foi uma empresa ou<br />

país durante um período de tempo, geralmente são indicadores anuais. Dois desses<br />

indicadores são o investimento em colocar uma empresa na área de Pesquisa e<br />

Desenvolvimento (P&D) e a quantidade de patentes concedidas a esta empresa<br />

(DECOSTER, 2015). Apesar da relação entre inovação tecnológica e patentes ser<br />

discutida na literatura, não há muitos estudos atuais a respeito (ADREASSI et al,<br />

1999). Além disso, há uma lacuna entre as pesquisas realizadas e a sua aplicação,<br />

e estes estudos são, geralmente, mais gerais e não relacionam a inovação tecnológica<br />

no design, por exemplo. Assim, há a necessidade de investigar as atividades<br />

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