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marxismo cultural e Cristianismo (Revista Cristã)

O Marxismo cultural é a tentativa de comunização da sociedade através da cultura, usando a estrutura herdada de nossos antepassados para a conquista do poder. Visando um mundo utópico de ´´igualdade´´ e prosperidade. Porém a experiência socialista nos países em que foi implantado se mostrou uma farsa tamanha, e somente produziu mais de 100 milhões de mortos e nações inteiras foram levadas a miséria.(exceto os dominadores, que enriqueceram grandemente e se tornaram milionários, às custas dos povos). Nesta edição trataremos deste assunto afim de nos vacinarmos contra esta doença que infelizmente esta sendo espalhada em nossa nação. https://revistacrista.wordpress.com/2017/12/12/marxismo-cultural-edicao-dezembro/

O Marxismo cultural é a tentativa de comunização da sociedade através da cultura, usando a estrutura herdada de nossos antepassados para a conquista do poder. Visando um mundo utópico de ´´igualdade´´ e prosperidade.
Porém a experiência socialista nos países em que foi implantado se mostrou uma farsa tamanha, e somente produziu mais de 100 milhões de mortos e nações inteiras foram levadas a miséria.(exceto os dominadores, que enriqueceram grandemente e se tornaram milionários, às custas dos povos).
Nesta edição trataremos deste assunto afim de nos vacinarmos contra esta doença que infelizmente esta sendo espalhada em nossa nação.
https://revistacrista.wordpress.com/2017/12/12/marxismo-cultural-edicao-dezembro/

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revistacrista.wordpress.com


MARXISMO CULTURAL<br />

A FARSA ATEÍSTA<br />

POR CARLOS SILVA<br />

O Tema que trataremos nesta revista é<br />

certamente indigesto para muitos cristãos<br />

atuais devido, ao enraizamento de muitas<br />

ideias que já estão (infelizmente)<br />

impregnadas na cultura de nosso país, e que<br />

são empurradas goela baixo desde nossa<br />

meninice.<br />

Seja pela TV, escola, universidades e até<br />

mesmo em muitas igrejas evangélicas.<br />

O Marxismo <strong>cultural</strong> é a tentativa de<br />

comunização da sociedade através da<br />

cultura, usando a estrutura herdada de<br />

nossos antepassados para a conquista do<br />

poder. Visando um mundo utópico de<br />

´´igualdade´´ e prosperidade.<br />

Porém a experiência socialista nos países em<br />

que foi implantado se mostrou uma farsa<br />

tamanha, e somente produziu mais de 100<br />

milhões de mortos e nações inteiras foram<br />

levadas a miséria.(exceto os dominadores,<br />

que enriqueceram grandemente e se<br />

tornaram milionários, às custas dos povos).<br />

Nesta edição trataremos deste assunto afim<br />

de nos vacinarmos contra esta doença que<br />

infelizmente esta sendo espalhada em nossa<br />

nação.


O Perigo do<br />

Marxismo<br />

Cultural<br />

POR BRUNO RAFAEL SOUZA<br />

Nos tempos de efervescência política, onde a<br />

crise no país é notória, parece que todos viram<br />

especialistas em <strong>marxismo</strong>, terceira via, direita<br />

e esquerda. Outros batizam posições políticas,<br />

esquecendo que o cristão reformado vê na<br />

Escritura uma cosmovisão completa sobre a<br />

vida - incluindo a política. Não podemos<br />

comprar pacotes políticos completos.<br />

Pensando nisso, quero trazer para nosso texto<br />

a questão da cosmovisão cristã x <strong>marxismo</strong><br />

<strong>cultural</strong> e suas perigosas consequências. As<br />

duas cosmovisões propõem a transformação<br />

do mundo. Uma vê essa transformação a partir<br />

de agora até a consumação e outra como<br />

transformação unicamente agora (isto, a<br />

grosso modo). Quando alguém adere qualquer<br />

uma das duas visões, será automaticamente<br />

amoldado por ela, ou seja, todo seu sistema de<br />

valores na vida será afetado. Antes de entrar<br />

no <strong>marxismo</strong> cultual, devemos conceituar o<br />

<strong>marxismo</strong> a partir de Marx. Ele tinha um<br />

pensamento de observar o fenômeno religioso<br />

demonstrando que através de mudanças na<br />

sociedade, tais como aumento da opressão,<br />

fome e outros, o ser humano criava um<br />

imaginário de fé para se apegar. Isto é normal<br />

para o homem na sociedade. Interpretando<br />

Marx, G. Reale e D. Antiseri dizem o seguinte:<br />

Marx não ironiza o fenômeno religioso, a<br />

religião não é para ele a invenção de padres<br />

enganadores, mas muito mais obra da<br />

humanidade sofredora e oprimida, obrigada a<br />

buscar consolação no universo imaginário da<br />

fé. Mas as ilusões não se desvanecem se não<br />

eliminarmos as situações que as criam e<br />

exigem.[1]<br />

O modo de produto da vida material<br />

condiciona, em geral, o processo social,<br />

político e espiritual da vida.[2]<br />

Segundo esse pensamento, as pessoas tem<br />

religião, por conta do produto da vida material, ou<br />

seja, o que é palpável socialmente. Logo, o social<br />

determina o senso religioso do homem. Então,<br />

sendo retiradas as distorções sociais de classes<br />

“proletariado e burguesia” que produzem a fome e<br />

desigualdade, a religião seria modificada ou<br />

finalizada. O contexto dos livros de Marx tem<br />

fatores diferentes do nosso tempo, no entanto<br />

servem para demonstrar o princípio que ele prega<br />

em seu Manifesto Comunista, ficando claro que a<br />

solução para as distorções sociais era a busca da<br />

transformação através da luta de classes,<br />

determinando o sentido de toda existência:<br />

Esboçando em linhas gerais as fases do<br />

desenvolvimento proletário, descrevemos a<br />

história da guerra civil mais ou menos oculta, que<br />

fermenta na sociedade atual, até a hora em que<br />

essa guerra explode numa revolução aberta e o<br />

proletariado estabelece sua dominação pela<br />

derrubada violenta da burguesia.[3]<br />

Os comunistas não se rebaixam em dissimular suas<br />

ideias e seus objetivos. Declaram abertamente que<br />

seus fins só poderão ser alcançados pela<br />

derrubada violenta de toda ordem social existente.<br />

Que as classes dominantes tremam diante de uma


evolução comunista! Os proletários não tem<br />

nada a perder nela, a não ser suas cadeias.<br />

Têm muito a ganhar.[4]<br />

Esse é o pensamento Marxista na tese do<br />

materialismo científico, grosso modo. Esta é a<br />

sua cosmovisão: vê as coisas de baixo para<br />

cima, tudo sendo transformado por ela e ela<br />

engolindo o aspecto teleológico.<br />

O Perigo do Marxismo Cultural.<br />

O ponto que vamos salientar parte do<br />

pensamento da conquista do ideal comunista<br />

não numa guerra de movimento, luta de<br />

classes ou retirada do estado à força como<br />

pensava Marx, no qual expomos acima, mas<br />

numa guerra de posição para transformação<br />

do mundo como explicada no livro “A<br />

revolução Gramscista no ocidente” que<br />

reflete a evolução do pensamento Marxista<br />

ou Cosmovisão Marxista a partir de Gramsci:<br />

A revolução bolchevique foi vitoriosa na<br />

Rússia (Então sociedade oriental), aplicando a<br />

estratégia revolucionária Marxista Leninista,<br />

caracterizada pelo assalto direto ao Estado,<br />

com emprego de violência revolucionária<br />

(levante popular).<br />

Para as sociedades do tipo ocidental, mais<br />

complexas e protegidas por forte sistema de<br />

trincheiras e de defesas políticas e<br />

ideológicas, a guerra de movimento não se<br />

mostrará adequada. Nessas sociedades, a luta<br />

teria que ser semelhante à guerra de posição,<br />

longa e obstinada, conduzida no seio da<br />

sociedade civil, para conquistar cada<br />

trincheira e cada defesa da classe dominante<br />

burguesa.[5]<br />

Como vimos, o pensamento Marxista ou a<br />

cosmovisão Marxista na voz de Gramsci, vem<br />

com tons de transformação primeiramente na<br />

sociedade civil, através da implantação de<br />

outro sistema de pensamento, ou seja, senso<br />

comum, que vem com valores, história e<br />

tradições diferentes, e este por meio da<br />

mídia, pensadores, por fim, chegando na<br />

formatação de partidos e tomada total de<br />

posição sem violência. Em sua totalidade, é a<br />

troca de uma cosmovisão por outra. Vejamos:<br />

A superação do senso comum é um<br />

empreendimento de profunda e demorada<br />

transformação <strong>cultural</strong> e psicológica da sociedade<br />

civil como um todo e das classes subalternas em<br />

particular. Consiste em apagar certos valores<br />

tradicionais e uma parte significativa da herança<br />

<strong>cultural</strong> (intelectual e moral) da sociedade burguesa<br />

e substituí-las por conceitos novos e pragmáticos,<br />

abrindo a mente das pessoas para as mudanças<br />

políticas, econômicas, e sociais que farão a transição<br />

para o socialismo.<br />

É preciso ainda estabelecer um amplo sistema<br />

orgânico e também espontâneo no interior da<br />

sociedade civil, abrangendo variados canais<br />

informais, desligados das organizações políticas<br />

(Partidos e Estado), por meio do qual se fará a<br />

penetração dos novos sentimentos, conceitos e<br />

expectativas. Dentre os canais de difusão do novo<br />

senso comum, em primeiro lugar os meios de<br />

comunicação social (Imprensa, rádio e televisão),<br />

mas não excluindo, como igualmente importantes, o<br />

setor editorial, a cátedra, o magistério, a expressão<br />

artística e o meio intelectual tradicional.[6]


Em suma, a troca da cosmovisão atual para<br />

uma cosmovisão marxista, é uma mudança de<br />

cultura da sociedade perigosíssima, que<br />

acontece não pela luta de classes, mas<br />

silenciosamente no seio <strong>cultural</strong>, pois imputa<br />

valores sociais que aniquilam ou deixam sem<br />

alma a religião cristã. As universidades, a<br />

política, as artes, as ciências estão sendo<br />

definhadas por esse pensamento marxista.<br />

Temos uma troca dos conceitos da família,<br />

implantação das ideologias de gênero e<br />

casamento anticristão. Para barrar esse<br />

andamento, só uma volta da cosmovisão cristã,<br />

que seria o senhorio de Cristo em todas as<br />

esferas e a religião determinando e<br />

transformando o social.<br />

Cosmovisão <strong>Cristã</strong><br />

Podemos fomentar, de início, que a religião<br />

deve voltar ao centro da sociedade, criá-la,<br />

transformá-la e não ser amoldada por ela. O<br />

correto não é o que Marx pensava, o social<br />

determinando a religião, mas a religião<br />

determinando o social. Kuyper sintetizou o<br />

contraveneno com maestria:<br />

O impulso religioso do <strong>Cristianismo</strong> também<br />

tem colocado debaixo da sociedade política<br />

uma concepção fundamental toda própria dele,<br />

precisamente porque ele não apenas podou os<br />

ramos e limpou o tronco, mas alcançou a<br />

própria raiz de nossa vida humana. Que isto<br />

deveria ser assim torna-se imediatamente<br />

evidente a todos que são capazes de apreciar o<br />

fato de que nenhum esquema político jamais se<br />

tornou dominante a menos que tenha sido<br />

fundado numa concepção religiosa específica<br />

ou numa concepção anti-religiosa.[7]<br />

Qualquer sistema político é fundado ou<br />

concebido religiosamente ou antireligiosamente.<br />

Marx e um dos analistas do seu<br />

pensamento – Gramsci - lutam por uma<br />

cosmovisão fundada na anti-religião, contra as<br />

liberdades humanas e soberania das esferas.<br />

Eles querem que todos sejam iguais na<br />

ditadura do proletariado, quer por violência<br />

armada ou por tomada de posição na<br />

implantação do <strong>marxismo</strong> <strong>cultural</strong>. Kuyper<br />

mais uma vez pode contribuir sobre a<br />

liberdade e o fundamento religioso dela habita<br />

na soberania de Deus:<br />

A Soberania do Deus Triuno sobre todo o<br />

Cosmos, em todas as suas esferas e reinos,<br />

visíveis e invisíveis. Uma soberania primordial<br />

que irradia-se na humanidade numa tríplice<br />

supremacia derivada, a saber,<br />

1. A Soberania no Estado; 2. A Soberania na<br />

Sociedade; e 3. A Soberania na Igreja.<br />

“No <strong>Cristianismo</strong> encontra-se a origem e a garantia<br />

de nossas liberdades constitucionais.” Que o<br />

<strong>Cristianismo</strong> tem levado a lei pública a novos<br />

caminhos, primeiro na Europa Ocidental, então nos<br />

dois Continentes, e hoje mais e mais entre todas as<br />

nações civilizadas, é admitido por todos os<br />

estudantes científicos, se não ainda plenamente<br />

pela opinião pública.[8]<br />

Podemos concluir em cima do pensamento dos<br />

autores que colocamos em diálogo, que o Marxismo<br />

é uma cosmovisão contra as liberdades, contra a<br />

soberania das esferas, impondo valores anticristãos,<br />

reduzindo tudo a luta de classes e trazendo<br />

como consequência uma religião alienante. Os<br />

conceitos deles estão sendo inseridos pelo<br />

<strong>marxismo</strong> <strong>cultural</strong> e isto pode causar um dano<br />

irreparável. No entanto, a cosmovisão cristã é<br />

completa, trazendo liberdade, valores saudáveis e<br />

frutos de pacificação. Voltando, a questão não é o<br />

social determinando o religioso, mas o religioso<br />

determinando o social e transformando-o, isto por<br />

meio de uma cosmovisão que toque cada ponto da<br />

vida.


Contra a idolatria do Estado oferece ao leitor<br />

uma oportunidade singular de se posicionar<br />

de maneira ativa e consciente no atual<br />

cenário político nacional e internacional. Por<br />

meio da mensagem evangélica, a “religião do<br />

Estado” é confrontada e a ação política cristã<br />

é legitimada, ao mesmo tempo que qualquer<br />

autoridade humana é submetida à autoridade<br />

soberana de Deus, o único a quem devemos<br />

culto em todas as esferas de nossa vida.<br />

Um estudo embasado em fatos históricos e<br />

nas verdades bíblicas. Um livro que nos<br />

convida<br />

à reflexão ideológica e à tomada de posições<br />

políticas coerentes com princípios e valores<br />

cristãos"<br />

Rachel Sheherazade<br />

"O livro de Franklin Ferreira é exemplo de<br />

como a teologia pode dialogar com o<br />

pensamento público sem ter vergonha de<br />

dizer quem é, coisa rara hoje em dia."<br />

Luiz Felipe Pondé<br />

Saiba mais sobre o livro em:<br />

Editora Vida Nova<br />

IDEOLOGIA DE GÊNERO NA EDUCAÇÃO<br />

''Como esta doutrinação está sendo<br />

introduzida nas escolas e o que pode ser feito<br />

para proteger a criança e os pais"<br />

Este livro era muito aguardado, por dois<br />

motivos. O primeiro é que a autora se destaca<br />

no cenário nacional como uma importante<br />

ativista pró-mulher e pró-família e também<br />

pela luta incessante contra o avanço da<br />

ideologia de gênero na sociedade e nas<br />

escolas. O segundo é que ainda não se<br />

desenvolveu uma literatura desse tipo no<br />

Brasil, enquanto a doutrinação do gênero<br />

entope as livrarias e a grande mídia.<br />

Assim, pelo seu conteúdo, esta obra é única e<br />

estabelece um contraponto necessário nesse<br />

debate quase unilateral. Seus 18 capítulos<br />

desmascaram os propósitos da ideologia de<br />

gênero, que sob o pretexto de combater o<br />

preconceito e promover o respeito à<br />

diversidade, pratica a intolerância e incita o<br />

conflito entre pais e filhos.<br />

www.marisalobo.com.br


Por que o<br />

Marxismo odeia o<br />

<strong>Cristianismo</strong>?<br />

POR EGUINALDO HÉLIO SOUZA<br />

O <strong>marxismo</strong> autêntico sempre odiou e<br />

sempre odiará o cristianismo autêntico. Se<br />

não puder pervertê-lo, então terá que matálo.<br />

Sempre foi assim e sempre será assim.<br />

E por que essa oposição manifestada ao<br />

cristianismo por parte do <strong>marxismo</strong>? Por<br />

que o ódio filosófico, a política anticristã, a<br />

ação assassina direcionada aos cristãos? Por<br />

que o país número um em perseguição ao<br />

cristianismo não é muçulmano e sim a<br />

comunista Coréia do Norte?<br />

As pessoas se iludem quando pensam no<br />

<strong>marxismo</strong> como doutrina econômica ou<br />

política. Economia e política são meros<br />

pontos. Marx não acreditava ter apenas as<br />

resposta para os problemas econômicos.<br />

Acreditava ter todas as respostas para todos<br />

os problemas.<br />

Marxismo na verdade é uma crença, uma<br />

visão de mundo, uma fé. O socialismo nada<br />

mais é do que a aplicação dessa fé por um<br />

governo totalitário. O comunismo, por sua<br />

vez, é apenas a escatologia marxista, o<br />

suposto mundo paradisíaco que brotaria de<br />

suas profecias.<br />

E esta fé não apresenta o caráter relativista<br />

de um hinduísmo ou de um budismo. Tendo<br />

nascido dos pressupostos cristãos, o<br />

<strong>marxismo</strong> roubou seus absolutos e se<br />

apresenta como a verdade absoluta, como o<br />

único caminho para redenção da<br />

humanidade. E ainda que tenha se apossado<br />

dos pressupostos cristãos, inverteu tais<br />

pressupostos tornando-se uma heresia<br />

anticristã.<br />

No lugar do teísmo o ateísmo, no lugar da<br />

Providência Divina o materialismo dialético.<br />

Ao invés de um ser criado à imagem e<br />

semelhança de Deus, um primata evoluído<br />

cuja essência é o trabalho, o homo<br />

economicus. O pecado é a propriedade<br />

privada, o efeito do pecado, simplesmente a<br />

opressão social. O instrumento coletivo para<br />

aplicar a redenção não é a Igreja, mas o<br />

proletariado, que através da ditadura de um<br />

Estado “redentor” conduziria o mundo a<br />

uma sociedade sem classes. E o resultado<br />

seria não os novos céus e a nova terra<br />

criados por Deus, mas o mundo comunista<br />

futuro, onde o Estado desaparecerá, as<br />

injustiças desaparecerão e todo conflito se<br />

transformará em harmonia. Esta é a fé<br />

marxista, um evangelho que não admite<br />

rival, pois assim como dois corpos não<br />

ocupam o mesmo espaço, duas crenças<br />

igualmente salvadoras não podem ocupar o<br />

mesmo mundo, segundo o <strong>marxismo</strong> real.<br />

Sim, o comunismo de Marx era um<br />

evangelho, a salvação para todos os conflitos<br />

da existência, fosse o conflito entre homem<br />

e homem, homem e natureza, nações e<br />

nações. Assim lemos em seus Manuscritos<br />

de Paris:<br />

“O comunismo é a abolição positiva da<br />

propriedade privada e por conseguinte da<br />

auto-alienação humana e, portanto, a<br />

reapropriação real da essência humana pelo e<br />

para o homem… É a solução genuína do<br />

antagonismo entre homem e natureza e entre<br />

homem e homem. Ele é a solução verdadeira da<br />

luta entre existência e essência, entre<br />

objetivação e auto-afirmação, entre liberdade<br />

e necessidade, entre indivíduo e espécie. É a<br />

solução do enigma da história e sabe que há de<br />

ser esta solução”.<br />

E como o <strong>marxismo</strong> nega qualquer<br />

transcendência, qualquer realidade além desta<br />

realidade, seu “paraíso” deve se realizar neste<br />

mundo por meio do controle total. Não apenas<br />

o controle político e econômico, mas o controle<br />

social, ideológico, religioso. Não pode haver<br />

rivais.<br />

Não pode haver cristãos dizendo que há um<br />

Deus nos céus a quem pertencem todas as<br />

coisas e que realizou a salvação através da<br />

morte e ressurreição de Cristo.


Não pode haver outra visão de mundo que<br />

não a marxista, não pode haver outra<br />

redenção senão aquela que será trazida pelo<br />

comunismo. O choque é inevitável.<br />

Está é a raiz do ódio marxista ao<br />

cristianismo. Seu absolutismo não permite<br />

concorrência.<br />

David H. Adeney foi alguém que viveu<br />

dentro da revolução maoísta (comunista) na<br />

China. Ele era um missionário britânico e<br />

pode ver bem de perto o choque entre<br />

<strong>marxismo</strong> e cristianismo no meio<br />

universitário, onde trabalhou. Chung Chi<br />

Pang, que prefaciou sua obra escreveu:<br />

“(…) a fé cristã e o comunismo são<br />

ideologicamente incompatíveis. Assim,<br />

quando alguém chega a uma crise vital de<br />

decisão entre os dois, é inevitavelmente uma<br />

questão de um ou outro (…) [o autor] tem<br />

experimentado pessoalmente o que é viver<br />

sob um sistema político com uma filosofia<br />

básica diametralmente oposta à fé cristã”<br />

É apenas o velho ódio marxista ao<br />

cristianismo, manifestando-se no terreno<br />

das ideias e das discussões, e avançando no<br />

terreno da legislação e do discurso. O<br />

próximo passo pode ser a violência física<br />

simples e pura. Os métodos podem ter<br />

mudado, mas sua natureza é a mesma e,<br />

portanto, as conseqüências serão as mesmas.<br />

Se nós, cristãos, não fizermos nada, a<br />

história se repetirá, pois como alguém já<br />

disse, quem não conhece a história tende a<br />

repeti-la. E parece que mesmo quem a<br />

conhece tende a repeti-la quando foi sendo<br />

anestesiado pouco a pouco pelo monóxido de<br />

carbono marxista.<br />

Será que confirmaremos a máxima de Hegel,<br />

que afirmou que a “história ensina que não<br />

se aprende nada com ela”?<br />

“O comunismo é o inimigo satânico do<br />

cristianismo – A. W. Tozer”<br />

Os marxistas convictos sabem da<br />

incompatibilidade entre sua crença e a fé<br />

cristã. Os cristãos ainda se iludem com uma<br />

possível amizade entre ambos. “… para<br />

Marx, de qualquer forma, a religião cristã é<br />

uma das mais imorais que há”. (Mclellan, op.<br />

Cit., p.54). E Lenin, que transformou a teoria<br />

marxista em política real, apenas seguiu seu<br />

guru:<br />

“A guerra contra quaisquer cristãos é para<br />

nós lei inabalável. Não cremos em<br />

postulados eternos de moral, e haveremos<br />

de desmascarar o embuste. A moral<br />

comunista é sinônimo de luta pelo<br />

robustecimento da ditadura proletária”<br />

Assim foi na China, na Rússia, na Coreia do<br />

Norte e onde quer que a fé marxista tenha<br />

chegado. Ela não tolerará o cristianismo,<br />

senão o suficiente para conquistar a<br />

hegemonia. Depois que a pena marxista<br />

apossar-se da espada, então essa espada se<br />

voltará contra qualquer pena que não reze<br />

conforme sua cartilha.<br />

Os ataques aos valores cristãos em nosso<br />

país não são fruto de um acidente de<br />

percurso.<br />

Pr. Eguinaldo Hélio Souza<br />

Pastor, jornalista, professor de teologia e<br />

história no Vale da Bênção. Palestrante nas<br />

áreas de apologética, seitas, escatologia,<br />

Israel e vida matrimonial. Colaborador da<br />

Bíblia Apologética de Estudos. Articulista das<br />

revistas Povos e Apologética <strong>Cristã</strong>. Criador<br />

do curso de Apologética Aplicada pela<br />

FAETESF e locutor da rádio Saber & Fé. Autor<br />

dos livros Lições de Amor e Novas Lições de<br />

Amor (casais), Israel Povo Escolhido,<br />

Visitação de Deus e Quem é o Perdido?


A heresia da<br />

POR THOMAS MAGNUM<br />

ideologia<br />

Marxista<br />

“heresia é a ortodoxia dos perdedores da<br />

história.” (Alister McGrath)<br />

É bem verdade que heresia é um termo<br />

empregado e originário da teologia e que<br />

trata de tudo que é contrário a ortodoxia<br />

cristã. O conceito de heresia tem sua<br />

origem nas Sagradas Escrituras<br />

inicialmente como partido ou escolha,<br />

facção ou seita, não necessariamente tinha<br />

um sentido pejorativo inicialmente, mas no<br />

desenvolvimento da própria narrativa<br />

neotestamentária temos já uma evolução do<br />

conceito para um discurso opositor a<br />

doutrina apostólica (Vide segunda epístola<br />

de Pedro capítulo 2). Esse termo foi<br />

empregado algumas vezes no Novo<br />

Testamento e tem uma história complexa ao<br />

estudarmos seu fenômeno na história do<br />

pensamento cristão ou história da teologia.<br />

Ao tratarmos então de ideologia estamos<br />

comumente palmilhando no campo das<br />

ideias, do conhecimento discorde, do<br />

partido optado, da escolha e da escola do<br />

discurso.<br />

O Conceito de heresia<br />

O conceito de heresia na patrística vai se<br />

desenvolver de forma mais sistemática e<br />

combativa, no que se refere<br />

ao corpus doutrinário do Novo Testamento.<br />

No entanto a questão herética não restrita<br />

ao ataque levantado a cristologia e a<br />

trindade que requereu a resposta do<br />

concílio de Niceia e os principais concílios<br />

da igreja em relação à Trindade e a pessoa<br />

de Cristo. Essa oposição é um ofuscamento<br />

da importância do cristianismo e do<br />

significado que a fé cristã traz a criação.<br />

A fé cristã fornece um modo de “ver” o<br />

mundo, o que nos ajuda a dar-lhe sentido e<br />

agir dentro dele. O cristianismo faz sentido<br />

em si mesmo, e ao mesmo tempo dá sentido<br />

ao mundo. Ele nos oferece um modo de ver<br />

as coisas que ao mesmo tempo reflete e cria<br />

a coesão [...] Nosso modo de “ver” as coisas<br />

configura nosso comportamento perante<br />

elas. A teologia cristã tem o objetivo de dizer<br />

a verdade sobre o que ela vê – e ela vê o<br />

mundo de um modo específico: como a<br />

criação de Deus.1<br />

Então quando esse ensino cristão é<br />

distorcido chamamos isso de heresia. A<br />

questão trata de tudo que for ofensivo ao<br />

dogma cristão.<br />

Ideologia<br />

Então ao tratarmos de ideologia como<br />

podemos conceituá-la e estabelecer um fio<br />

condutor de análise teológico/social do<br />

termo e procurar incorporá-lo dentro do<br />

espectro de exame de uma teologia filosófica<br />

que discirna e viabilize esclarecimento dos<br />

possíveis benefícios ou perigos da ideologia?<br />

Tratamos então ideologia como um<br />

arcabouço construído de ideias que formam<br />

uma,cosmovisão.<br />

A ideologia tem um fim redentor, o objetivo<br />

ideológico é escatológico.<br />

E esse ethos angaria canonicidade, tem uma<br />

conotação de ideia canônica para que adere<br />

o estudo de terminado pensamento o<br />

adotando como fonte real da verdade<br />

discursada.<br />

Há um sem número de correntes ideológicas<br />

que se denominam cristãs, será que de fato o<br />

cristianismo comunga com ideologias? A<br />

esquerda ou a direita política por exemplo?<br />

Será que a correta visão do Estado é a visão<br />

de um estado cheio, total? Ou de um Estado<br />

vazio, menor?<br />

Essas são perguntas que devem ser<br />

respondidas, porque toda ideologia busca<br />

estabelecer um trono, busca soberania<br />

ideológica.<br />

Minha intenção então é tentar estabelecer<br />

uma abordagem à ideologia que a mostre e a<br />

compare com a religião ou melhor com a ...


inclinação religiosa para a manutenção do<br />

bem ou da vida social, cívica e política.<br />

A discussão deve, sem dúvida, ter a teologia<br />

como árbitro. Se não utilizarmo-nos de<br />

fonte absoluta na regulação da análise, é<br />

improvável que consigamos chegar em<br />

algum lugar na discussão em pauta. O<br />

questionamento de que a teologia não pode<br />

ser árbitro de uma ciência política decente é<br />

falaciosa, porque se não for a teologia se<br />

terá uma outra fonte total de<br />

fundamentação que decorre de<br />

pressupostos. Logo, a argumentação a partir<br />

de um ponto inicial deve ser através da<br />

revelação de Deus, porque sem Deus e sua<br />

autorrevelação na Bíblia não há<br />

possibilidade de estabelecermos um<br />

discurso coerentemente decente sobre<br />

ordem criacional. A partida na criação nos<br />

mostrará o pensamento político que está<br />

engajado em teorizar sobre o interesse<br />

público com uma base na realidade<br />

estabelecida pelo que existe e não numa<br />

“nova criação” ideológica. Portanto, concluo<br />

que a visão cristã não se coaduna com<br />

ideologia com revelação e a visão de Estado<br />

é uma só.<br />

Não é verdade que a visão cristã de Estado<br />

se subdivida em um sem-número de<br />

interpretações tanto quanto há grupos ou<br />

movimentos políticos cristãos. Pelo<br />

contrário, essas distinções são fruto da<br />

união deletéria entre o cristianismo e os<br />

movimentos da nossa época, que são<br />

procedentes do espírito desse mundo.<br />

A ideia genuinamente cristã de Estado está<br />

arraigada na visão radical das Escrituras<br />

acerca da relação entre o reino de Deus em<br />

Cristo Jesus e as estruturas sociais<br />

temporais nas quais a graça geral ou comum<br />

de Deus enfraquece a decadência moral e<br />

espiritual causada pelo pecado.2<br />

O discernimento Teológico e Filosófico<br />

O discernimento necessário para o cristão a<br />

tudo que se refere a política está na<br />

Escritura. As teorizações ideológicas são<br />

meras caricaturas da revelação especial de<br />

Deus. Mas ainda sobre uma questão<br />

conceitual de ideologia podemos dizer que:<br />

Ideologia é um discurso que não<br />

compreende a realidade, mas motiva os<br />

homens a substituir uma realidade que<br />

compreenderam mal por outra da qual não<br />

vão compreender nada.3<br />

Vejamos que a definição acima dada por<br />

Olavo de Carvalho é precisa do que é o cerne<br />

da ideologia. Seu núcleo é na verdade uma<br />

corrupção da realidade, ou uma má<br />

compreensão dela e pior ainda a<br />

substituição dessa ideia equivocada da<br />

verdade e da realidade por outra pior ainda.<br />

Essa substituição é sem sombra de dúvidas é<br />

redentora. A exemplo disso temos as<br />

ideologizações de correntes de pensamento<br />

sócio-político como o socialismo e<br />

comunismo e seus desdobramentos como<br />

fascismo e comunismo que enaltecem ou<br />

entronizam um deus ou um semi-deus. A<br />

presença de um profeta que foi o<br />

responsável pela difusão e sistematização<br />

das ideias e os arautos, os proclamadores ou<br />

pregadores da filosofia que é o que temos<br />

claramente no trabalho político de<br />

pensadores militantes da ideologia citada.<br />

E essa religião, como foi dito distorce a<br />

compreensão da realidade a exemplo disso<br />

temos:<br />

Inspirados pela ideologia do socialismo, os<br />

seguidores de Lenin substituíram a<br />

sociedade tzarista, da qual tinham uma<br />

compreensão falseada, pela monstruosidade<br />

incompreensível que foi a sociedade<br />

soviética. Inspirados nos falsos diagnósticos<br />

sociais de Hitler, os nazistas desmantelaram<br />

uma república que não compreendiam e<br />

puseram no lugar dela um pesadelo<br />

ininteligível. Guiados por pessoas que acham<br />

que mito fundador é ideologia, um povo que<br />

não compreende a raiz de seus males se<br />

prepara, neste país, para produzir males<br />

infinitamente maiores que, se vierem a se<br />

consumar, talvez já não possam ser<br />

compreendidos por nenhuma inteligência<br />

humana.4<br />

O juízo sobre a Ideologia<br />

Diante da conceituação de ideologia<br />

percebemos que é uma heresia do<br />

cristianismo, isso é claro, a substituição<br />

redentiva da realidade por uma proposta<br />

substituta para o bem da humanidade é uma


corrupção do ensino cristão sobre o que a<br />

filosofia cristã chama de motivo básico<br />

cristão – Criação, Queda, Redenção e<br />

Consumação.<br />

Essa estrutura do plano redentor de Deus<br />

nas Escrituras sempre é corrompido pela<br />

ideologia, os mecanismos usados por<br />

ideólogos terá uma estrutura redentora,<br />

caricaturando o cristianismo e<br />

estabelecendo seu discurso com<br />

fundamentação das bases cristãs, mas, o<br />

substituindo por uma outra ideia a respeito<br />

da restauração. A escatologia é o foco da<br />

ideologia. Tomemos como exemplo o<br />

<strong>marxismo</strong> que se desdobra num discurso<br />

cientificista, mas, apresenta bases religiosas<br />

de uma seita.<br />

Como em toda seita, no <strong>marxismo</strong>, a<br />

correção lógica, a rigidez filosófica ou a<br />

comprovação dos dados oferecidos são<br />

simplesmente dispensáveis. Se houverem,<br />

servirão para corroborar suas teses. Se não<br />

existirem, mais importante é a manutenção<br />

do fervor religioso e do apego emocional<br />

àquilo que é mais do que uma corrente de<br />

pensamento, mas uma verdadeira expressão<br />

religiosa.5<br />

Religião e Marxismo<br />

Ao examinarmos a história do Dogma,<br />

notaremos que o conceito de ortodoxia e<br />

heresia era justamente essa ideia defendida<br />

por Marx e Engels de que a classe<br />

dominante era a ortodoxia e a oprimida a<br />

heresia. O que era necessário fazer, então?<br />

Revolução. O pensamento revolucionário é<br />

uma manifestação herética desse ponto de<br />

vista puramente histórico. Mas não fica<br />

somente nesse aspecto da analise herética<br />

historicamente pautada em uma<br />

sobreposição de poderes culturais, há uma<br />

manifestação herética teologicamente<br />

falando no <strong>marxismo</strong>. Como já mencionei<br />

anteriormente, a substituição escatológica<br />

de uma redenção em Cristo substituída pela<br />

utopia comunista irá vislumbrar um<br />

novo escaton.<br />

Reconhecendo que o <strong>Cristianismo</strong> tem<br />

dominado o Ocidente “ideologicamente” a<br />

revolução deve se dar contra essa cultura<br />

cristã ocidental.<br />

E isso se dará pela instauração de uma<br />

guerra ideológica, sexual, religiosa,<br />

econômica e civil.<br />

Portanto, o que teremos para um<br />

estabelecimento de uma ideologia marxista?<br />

Pela lógica, uma tomada de poder. Uma<br />

subversão do adversário, uma aniquilação do<br />

inimigo dominante. A questão que deve se<br />

ressaltar, é, em primeiro lugar, com quem<br />

está a força dominante. Segundo, essa força<br />

deve ser tomada para que se domine.<br />

Terceiro, a substituição ideológica deve ser<br />

implantada e isso se dará também com a<br />

utilização (stricto senso, utilitarismo),<br />

instrumentalização da religião instaurando<br />

uma nova perspectiva escatológica da<br />

ideologia que se vale a afeição religiosa.<br />

Posta essa questão, defendo que a ideologia<br />

marxista é uma heresia, não apenas do ponto<br />

de vista sociológico de tomada do poder,<br />

mas, também, no âmbito teológico,<br />

quebrando o segundo mandamento do<br />

decálogo “não terás outros deuses além de<br />

mim” (Êx 20.2) e também quebra do sétimo,<br />

oitavo, nono e décimo mandamento do<br />

decálogo. Ao se defender uma ideologia que<br />

vai contra o motivo básico da Escritura de<br />

criação, queda, redenção e consumação,<br />

temos uma distorção e uma alteração da<br />

religião da Bíblia.<br />

Conclusão<br />

Minhas considerações sobre esse tema estão<br />

numa abordagem teológica. Essa linha de<br />

análise se vale da revelação de Deus e que<br />

Yhaweh é o único Deus e nenhuma ideologia<br />

pode substituir sua revelação. Se qualquer<br />

ideólogo sobrepor a ideologia em detrimento<br />

da revelação de Deus, é idolatria. E toda<br />

idolatria é heresia.<br />

Thomas Magnum<br />

É ministro evangélico. Pastor auxiliar na<br />

Igreja Congregacional em Casa Amarela.<br />

Graduado em Teologia e Comunicação Social.<br />

Mestrando em Teologia e graduando em<br />

Filosofia.


Série Mártires<br />

Mateus ou Levi “O Publicano” é apresentado nos evangelhos como sendo um dos primeiros<br />

discípulos de Jesus (Mateus 09:9) foi chamado a seguir o Mestre quando ainda era Publicano<br />

(Marcos 02:14) profissão que certamente lhe trazia grandes benefícios por um lado e muito<br />

desconforto por outro. Pois um Publicano era um coletor de impostos, que trabalhava para o<br />

opressor de Israel (os Romanos), era considerado pelo povo um traidor e oportunista.<br />

Amado pela elite Herodiana e desprezado por seus compatriotas, ouviu a voz do filho de Deus e<br />

passou a segui-lo sem reservas.<br />

Andou com Jesus quase todo o tempo em que o Mestre esteve na terra, presenciou a<br />

ressurreição, e após a ascensão de Cristo, pregou o evangelho em aramaico na judeia e cidades<br />

vizinhas.<br />

Segundo Orígenes (Teólogo <strong>Cristã</strong>o do Início do segundo século) Mateus foi o autor do evangelho<br />

que traz o seu nome, que teria sido escrito em Hebraico e posteriormente traduzido em grego<br />

por Tiago o Menor.<br />

Após a dispersão dos discípulos, concentrou esforços em espalhar a palavra de Deus entre os<br />

etíopes, macedônicos, persas e partos.<br />

Foi martirizado no ano 60 DC, atravessado por uma lança em Nadaba na Etiópia.


A cruz de Cristo é a coisa mais<br />

revolucionária que já apareceu entre os<br />

homens.<br />

Depois que Cristo ressurgiu dos mortos, os<br />

apóstolos saíram a pregar a Sua mensagem,<br />

e o que pregaram foi a cruz. E por onde<br />

quer que fossem pelo mundo, levavam a<br />

cruz, e o mesmo poder revolucionário ia<br />

com eles, A mensagem radical da cruz<br />

transformou Saulo de Tarso e o mudou de<br />

perseguidor dos cristãos em um terno<br />

crente e um apóstolo da fé.<br />

Seu poder mudou homens maus em bons.<br />

Sacudiu a longa escravidão do paganismo e<br />

alterou completamente toda a perspectiva<br />

moral e mental do mundo ocidental. Fez<br />

tudo isso, e continuou a fazê-lo enquanto<br />

se lhe permitiu permanecer como fora<br />

originalmente, uma cruz. Seu poder se foi<br />

quando foi mudado de uma coisa de morte<br />

para uma coisa de beleza.<br />

Quando os homens fizeram dela um<br />

símbolo, penduraram-na nos seus pescoços<br />

como ornamento ou fizeram o seu<br />

contorno diante dos seus rostos como um<br />

sinal mágico para protegê-los do mal, então<br />

ela veio a ser, na sua melhor expressão, um<br />

fraco emblema, e na pior, um inegável<br />

feitiço. Como tal. é hoje reverenciada por<br />

milhões que não sabem absolutamente nada<br />

do seu poder.<br />

A cruz atinge os seus fins destruindo o<br />

modelo estabelecido, o da vítima, e criando<br />

outro modelo, o seu próprio. Assim, ela tem<br />

sempre o seu método. Vence derrotando o<br />

seu oponente e lhe impondo a sua vontade.<br />

Domina sempre. Nunca se compromete,<br />

nunca faz barganhas, nunca faz concessão,<br />

nunca cede um ponto por amolda paz. Não<br />

se preocupa com a paz; preocupa-se em dar<br />

fim à sua oposição tão depressa quanto<br />

possível. Com perfeito conhecimento disso<br />

tudo, Cristo disse: “Se alguém quer vir após<br />

mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz<br />

e siga-me.” Assim a cruz não só põe fim à<br />

vida de Cristo; termina também a primeira<br />

vida, a velha vida. de cada um dos Seus<br />

seguidores verdadeiros. Ela destrói o velho<br />

modelo, o modelo de Adão, na vida do<br />

crente, e lhe dá fim. Então o Deus que<br />

levantou a Cristo dos mor¬tos levanta o<br />

crente, e uma nova vida começa. Isto, e<br />

nada menos que isto, é o cristianismo<br />

verdadeiro, embora não possamos senão<br />

reconhecer a aguda divergência que há<br />

entre esta concepção e a sustentada pelo<br />

tipo comum de cristãos conservadores hoje.<br />

Mas não ousamos qualificar a nossa<br />

posição. A cruz ergue-se muito acima das<br />

opiniões dos homens e a essa cruz todas as<br />

opiniões terão que vir afinal para<br />

julgamento.<br />

Uma liderança superficial e mundana<br />

gostaria de modificar a cruz para agra¬dar<br />

os religiosos maníacos por entretenimento


que querem divertir-se até mesmo dentro<br />

do santuário; fazê-lo, porém, é cortejar a<br />

tragédia espiritual e arriscar-se à ira do<br />

Cordeiro feito Leão. Temos que fazer<br />

alguma coisa quanto à cruz, e só podemos<br />

fazer uma destas duas: fugir ou morrer nela.<br />

E se formos tão temerários que fujamos,<br />

com esse ato estaremos pondo fora a fé<br />

vivida por nossos país e faremos do<br />

cristianismo uma coisa diferente do que é,<br />

Neste caso, teremos deixado somente o<br />

vazio linguajar da salvação; o poder se irá<br />

juntamente com a nossa partida para longe<br />

da verdadeira cruz.<br />

Se somos sábios, faremos o que Jesus fez:<br />

suportaremos a cruz e desprezaremos a sua<br />

vergonha pela alegria que está posta diante<br />

de nós. Fazer isso é submeter todo o<br />

esquema da nossa vida, para ser destruído e<br />

reconstruído no poder de uma vida que não<br />

se acabará mais. E veremos que é mais que<br />

poesia, mais que doce hinologia e elevado<br />

sentimento, A cruz cortará fundo as nossas<br />

vidas onde fere mais, não nos poupando<br />

nem a nós mesmos nem as nossas<br />

reputações cultivadas. Ela nos derrotará e<br />

porá fim às nossas vidas egoístas.<br />

A modificada atitude para com a cruz que<br />

vemos na ortodoxia moderna prova, não<br />

que Deus mudou, nem que Cristo afrouxou<br />

a Sua exigência de que levemos a cruz; em<br />

vez disto, significa que o cristianismo<br />

corrente desviou-se dos padrões do Novo<br />

Testamento.<br />

Para tão longe nos desviamos que nada<br />

menos que uma nova reforma restabelecerá<br />

a cruz em seu lugar certo na teologia e na<br />

vida da igreja.<br />

A. W. Tozer (1897-1963) pastoreou igrejas da<br />

Aliança <strong>Cristã</strong> e Missionária por mais de 30<br />

anos. Apesar de não ter freqüentado<br />

seminário, seu amplo conhecimento bíblico,<br />

o forte impacto de sua pregação e a<br />

prolífica criação literária (escreveu mais de<br />

40 livros) renderam-lhe a concessão de dois<br />

doutorados honorários. Tozer é reputado<br />

entre os maiores pregadores de todos os<br />

tempos.<br />

Fonte: Voltemos ao Evangelho<br />

Só então poderemos elevar-nos em<br />

plenitude de vida para estabelecer um<br />

padrão de vida totalmente novo, livre e<br />

cheio de boas obras.


ARQUEOLOGIA<br />

Por que Jonas foi<br />

engolido por um grande<br />

Peixe?<br />

O relato bíblico de que um grande peixe<br />

engoliu e depois cuspiu o profeta Jonas<br />

tem sido apresentado por alguns como<br />

fato e por outros como mito ou uma<br />

simbologia bíblica. Se pensarmos qual<br />

sentido teria essa história, lendo do<br />

capítulo 1 ao 3 provavelmente não<br />

acharíamos. Na verdade, praticamente<br />

não vemos perguntas sobre o por que<br />

Jonas foi engolido pelo peixe, pois a<br />

própria narrativa da história já parece<br />

ser um tanto quanto fantástica demais.<br />

Porque Deus faria um grande peixe<br />

engolir Jonas e depois cuspir o profeta<br />

na cidade a qual receberia a profecia?<br />

Bastava apenas que Deus colocasse no<br />

caminho de Jonas um barco e soprasse o<br />

vento direcionando-o até a grande<br />

cidade Nínive. Mas, com Deus tudo tem<br />

um “porquê”, tudo tem um fundamento,<br />

pois Ele conhece e esquadrinha os<br />

corações e intelectos humanos, e vamos<br />

entender isso mais adiante!<br />

Profeta Jonas<br />

Porque esse povo pagão idólatra de<br />

Nínive acreditaria num simples pregador<br />

hebreu?<br />

Os ninivitas adoravam o deus-peixe<br />

Dagon, que na sua mitologia era parte<br />

humano e parte peixe. Eles acreditavam<br />

que ele havia saído do mar e fundado<br />

sua nação – a Assíria, e que esse deus<br />

enviava mensageiros do mar de tempos<br />

em tempos.<br />

Então, seria mais razoável Deus enviar<br />

um profeta que trouxesse seu plano para<br />

o nível de conhecimento dos ninivitas,<br />

ou seja, mandando-lhes um profeta que<br />

saísse do mar. A Bíblia não relata se<br />

alguém testemunhou Jonas ser cuspido<br />

pelo grande peixe na terra, mas devido a<br />

grande aglomeração de pessoas que<br />

viviam e comercializavam no litoral da<br />

Assíria, provavelmente muitos viram<br />

Jonas sair do mar e acompanharam-no a<br />

Nínive, servindo de testemunha do fato<br />

inédito.


ARQUEOLOGIA<br />

Imagem da Internet - Ilustração: Jonas e o Grande Peixe<br />

Há dois argumentos suplementares que<br />

evidenciam esse acontecimento:<br />

O primeiro é o nome ‘Oannes’, que é o nome<br />

de uma das encarnações do deus-peixe. Esse<br />

nome, com J inicial, é a forma de escrever<br />

‘Jonas’ no Novo Testamento.<br />

O segundo é que houve, por muitos séculos,<br />

uma colina assíria chamada ‘Yunnas’, nome<br />

assírio, que significa Jonas, e foi o nome<br />

dessa colina que deu aos arqueólogos a<br />

primeira pista de que possivelmente a antiga<br />

cidade de Nínive estivesse soterrada sob essa<br />

colina.<br />

O arqueólogo Paul Émile-Botta associou<br />

‘Yunnas’ ou ‘Yunus’ (em árabe) com Jonas e,<br />

assim, começou o trabalho de escavação, e<br />

encontrou os muros da cidade por volta de<br />

1841.<br />

Ele é o Senhor, e somente através dEle é que<br />

vem a salvação e a vida eterna. Foi assim com<br />

Nínive e é assim até hoje.<br />

Nota: Infelizmente, em 2014 o E.I (grupo<br />

terrorista Estado Islâmico) publicou que havia<br />

destruído o “Nebi Yunus”, ou seja, o túmulo do<br />

profeta Jonas que estava em uma mesquita na<br />

cidade de Nínive.<br />

A notícia foi confirmada alguns dias depois<br />

por autoridades internacionais.<br />

Fonte:Through the Bible Book by Book Old<br />

Testament, by Myer Pearlman, 1935 – edited<br />

for 3BSB by Baptist Bible Believer;<br />

Disponibilizado por: Raciocínio <strong>Cristã</strong>o<br />

Aprendemos com isso que Deus procura<br />

salvar o homem de todas as formas, sempre<br />

respeitando a nossa maneira de pensar e até<br />

mesmo as nossas debilidades e idolatrias,<br />

para que no final, entendamos que somente ..


Ideologia de Gênero:<br />

Alerta às Lideranças<br />

<strong>Cristã</strong>s<br />

POR AUGUSTUS NICODEMUS<br />

O tema ganhou um espaço enorme nas mídias<br />

sociais depois da prova do ENEM onde foi feita<br />

uma citação da feminista Simone de Beauvoir,<br />

“Ninguém nasce mulher: torna-se mulher.<br />

Nenhum destino biológico, psíquico,<br />

econômico define a forma que a fêmea humana<br />

assume no seio da sociedade; é o conjunto da<br />

civilização que elabora esse produto<br />

intermediário entre o macho e o castrado que<br />

qualificam o feminino (O segundo sexo. Rio de<br />

Janeiro: Nova Fronteira, 1980)". Em outras<br />

palavras, uma mulher é definida, não pelo sexo<br />

biológico com que nasce, mas pela construção<br />

social da civilização.<br />

De acordo com os defensores da ideologia de<br />

gênero, existe uma diferença entre sexo e<br />

gênero. Sexo aponta para as determinações<br />

naturais e diferenças biológicas entre homem e<br />

mulher. Entende-se por gênero, o papel que<br />

ambos, homem e mulher, têm e exercem na<br />

sociedade.<br />

Na literatura secular acerca da sexualidade<br />

humana, gênero tem gradualmente substituído<br />

sexo. Ao invés de falar de diferenças de sexo, as<br />

pessoas agora falam em diferenças de gênero.<br />

Mas, então, qual seria a origem do termo<br />

gênero e como chegou a ser utilizado como<br />

substituto para sexo? Aparentemente, foi o<br />

psicólogo e sexista John Money o pioneiro no<br />

uso de gênero com sentido de sexo. Em suas<br />

obras ele postula que “o gênero é certo tipo<br />

particular de conduta do homem e mulher”.<br />

Depois dele, o psicanalista Robert Stoler<br />

escreveu em “Sexo e Gênero”(1968) que sexo é<br />

biológico, gênero é o que cada sociedade a ele<br />

atribui.<br />

Decorre a seguinte questão: se o gênero de uma<br />

pessoa não é determinado biologicamente,<br />

como o é o sexo, quem, então, o determina? A<br />

resposta é: gênero é algo atribuído, não natural:<br />

é socialmente determinado. Masculino e<br />

feminino são papéis definidos por cada<br />

sociedade. Em outras palavras, uma pessoa<br />

pode nascer homem – isto é sexo – mas em<br />

termos de gênero, ele pode ser feminino, tanto<br />

por escolha como por determinação social.<br />

Pode-se também dizer que a ideologia de gênero<br />

tem seu ponto de partida na ideologia marxista, na<br />

qual é impossível haver qualquer conciliação entre<br />

classes. Como o <strong>marxismo</strong>, a ideologia de gênero<br />

reivindica a abolição de todas as diferenças de sexo e<br />

gênero, tanto na sociedade como na igreja. Para<br />

fazê-lo, é preciso desconstruir a influência da<br />

cosmovisão patriarcal perpetuada na cultura<br />

ocidental pela igreja cristã e sua Bíblia, subverter a<br />

dominação masculina presente e real na sociedade e<br />

igreja por meio da imposição de uma cosmovisão<br />

feminina, ou, no mínimo, a abolição de todas as<br />

distinções claras entre sexos e gêneros.<br />

Os apologistas da ideologia do gênero<br />

desenvolveram sistemas e métodos próprios para<br />

alcançar sua meta. Eles tem se mantido bastante<br />

ativos, influenciando e mudando as políticas<br />

governamentais, a educação pública (vide prova do<br />

ENEM), a mídia e a opinião pública, a fim de abolir<br />

tudo o que eles entendem que perpetua a dominação<br />

masculina e as distinções sexuais, e lhes impor a<br />

agenda homoafetiva.<br />

As questões de gênero têm causado um impacto<br />

global. Elas alcançaram as igrejas ao redor do<br />

mundo, não somente no contexto ocidental. Como<br />

cristãos, podemos perceber os diversos perigos<br />

sociais e consequências do crescimento contínuo da<br />

ideologia de gênero e sua influência social e <strong>cultural</strong><br />

em todos os continentes. Primeiro: todas as<br />

diferenças sexuais naturais, criadas por Deus de<br />

acordo com a Bíblia, são abolidas.


Você pode se reinventar. Segundo, não é difícil<br />

de perceber que a instituição familiar e valores<br />

são desafiados. Da mesma forma, não existe<br />

mais certo e errado nestes assuntos. A ideologia<br />

do gênero representa, no fim das contas, um<br />

ataque severo à cosmovisão bíblica pela<br />

cosmovisão pagã.<br />

Não há dúvida sobre o fato de que, em muitos<br />

países, as mulheres têm sido abusadas,<br />

oprimidas, humilhadas e escravizadas. Mesmo<br />

nas culturas mais civilizadas, as mulheres<br />

continuam a ser abusadas e espancadas por<br />

seus maridos. A ideologia de gênero, contudo,<br />

não se contenta apenas em fazer justiça aos<br />

direitos das mulheres; ela deseja a subversão e<br />

reversão dos papéis tradicionais e a abolição de<br />

todas as distinções entre homem e mulher, até<br />

mesmo a sua identidade biológica.<br />

Qual deve ser a resposta bíblica a ser oferecida<br />

aos desafios da ideologia do gênero? Para<br />

responder, nós deveríamos compreender, antes<br />

de qualquer coisa, o que realmente está em jogo<br />

aqui. Eu creio que as questões do gênero não<br />

são de natureza secundária; elas são temas que<br />

lidam com pontos fundamentais da fé cristã,<br />

tais como a criação, família e igreja.<br />

Também precisamos compreender a relação<br />

entre a cultura e as Escrituras. As Escrituras, e<br />

não a cultura, devem ser o referencial nas<br />

igrejas evangélicas no tratamento das questões<br />

de gênero. Embora existam elementos culturais<br />

no texto bíblico, a compreensão cristã histórica<br />

é que a Escritura se encontra sempre acima da<br />

cultura e representa a verdade universal. Isto se<br />

também se aplica aos contextos do sexo e<br />

gênero.<br />

Assim sendo, uma resposta bíblica às questões<br />

de gênero começa com o fato de que Deus<br />

criou apenas dois sexos e gêneros. Nós<br />

podemos falar de sexo como algo determinado<br />

biologicamente da mesma forma que também<br />

dizemos que o gênero é a decorrência natural<br />

desta determinação. Aqueles que, por natureza,<br />

são homens, são machos (masculinos) conforme<br />

contempla o seu gênero. O mesmo se aplica às<br />

mulheres. Também podemos afirmar que o<br />

gênero, compreendido como a autoconsciência<br />

sexual de uma pessoa e o comportamento<br />

social dele ou dela, é bíblica, e não socialmente<br />

determinado, embora as culturas possam diferir<br />

acerca dos papeis tradicionais do homem e da<br />

mulher. Como forma estratégica de tratar com<br />

essas questões, as igrejas deveriam procurar e<br />

prepararc liderança masculina sólida e bíblica,<br />

fortalecer o ministério feminino, apoiar grupos para<br />

que homens e mulheres cristãos aprendam sobre a<br />

masculinidade e a feminilidade bíblicas, e criar e<br />

sustentar grupos para aqueles que são tentados ou<br />

têm caído na homossexualidade. Além disso, os<br />

púlpitos das igrejas cristãs eventualmente deveriam<br />

ministrar ensino bíblico sólido e compassivo<br />

abordando o tema. Também deveriam promover<br />

eventos regulares, com palestrantes convidados para<br />

falar sobre família e questões de gênero.<br />

Tenho consciência de que é normal e compreensível<br />

haver certa resistência por parte da liderança da<br />

igreja em tocar no assunto. O resultado da omissão,<br />

contudo, é o crescimento do engano e do erro.<br />

Ensinos equivocados tendem a ocupar cada pequena<br />

brecha que possa existir na vida da igreja local. Se os<br />

membros da igreja não aprendem de seus pastores e<br />

líderes, eles aprenderão dos defensores da ideologia<br />

do gênero e ativistas. Um plano claro e definido para<br />

preparar os membros da igreja nestas áreas é uma<br />

necessidade. Eles precisam ser ensinados como<br />

enfrentar estas questões, tanto os jovens como os<br />

adultos. E o único modo de isso ocorrer é pelo ensino<br />

bíblico consistente.<br />

Artigo Publicado Originalmente no Facebook por:<br />

Rev. Augustus Nicodemus

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