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A_Supremacia_o_Poder_de_Deus_-_Arthur_Walkington_Pink

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A <strong>Supremacia</strong> e o <strong>Po<strong>de</strong>r</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong><br />

<strong>Arthur</strong> <strong>Walkington</strong> <strong>Pink</strong><br />

*<br />

* O texto <strong>de</strong>ste e-book é composto pelo capítulo 9: “The Supremacy of God”, e o capítulo 2: “The Power of God”<br />

do Livro Practical Christianity (Cristianismo Prático), por A. W. <strong>Pink</strong>. Editado.


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A <strong>Supremacia</strong> e o <strong>Po<strong>de</strong>r</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong><br />

<strong>Arthur</strong> <strong>Walkington</strong> <strong>Pink</strong><br />

A SUPREMACIA DE DEUS<br />

Em uma <strong>de</strong> suas cartas a Erasmo, Lutero disse: “Seus pensamentos sobre <strong>Deus</strong> são<br />

<strong>de</strong>masiado humanos”. Provavelmente esse renomado estudioso ressentia tal repreensão,<br />

tanto mais que ela procedia do filho <strong>de</strong> um mineiro; no entanto, ela foi bem merecida. Nós,<br />

também, apesar <strong>de</strong> não termos nenhuma posição entre os lí<strong>de</strong>res religiosos <strong>de</strong>sta época<br />

<strong>de</strong>generada, apresentamos a mesma acusação contra a maioria dos pregadores <strong>de</strong> nossos<br />

dias, e contra aqueles que, em vez <strong>de</strong> examinar as Escrituras por si mesmos, aceitam<br />

preguiçosamente os ensinamentos <strong>de</strong>les. As concepções mais <strong>de</strong>sonrosas e <strong>de</strong>gradantes<br />

sobre a regra e reinado do Todo-<strong>Po<strong>de</strong>r</strong>oso são agora sustentadas em quase toda parte.<br />

Para incontáveis milhares, mesmo entre aqueles que professam ser Cristãos, o <strong>Deus</strong> das<br />

Escrituras é completamente <strong>de</strong>sconhecido.<br />

No passado, <strong>Deus</strong> repreen<strong>de</strong>u um Israel apóstata: “pensavas que era tal como tu” (Salmos<br />

50:21). Tal <strong>de</strong>ve ser agora a Sua acusação contra a Cristanda<strong>de</strong> apóstata. Os homens<br />

imaginam que o Altíssimo é movido pelo sentimento, e não movido por princípio. Eles<br />

supõem que a Sua onipotência é uma ficção indolente, que Satanás está frustrando os<br />

Seus <strong>de</strong>sígnios por todos os lados. Eles pensam que se <strong>de</strong> algum modo Ele formou<br />

qualquer plano ou propósito, então este <strong>de</strong>ve ser como o <strong>de</strong>les, constantemente sujeito a<br />

mudanças. Eles <strong>de</strong>claram abertamente que seja qual for o po<strong>de</strong>r que Ele possua, <strong>de</strong>ve ser<br />

restrito, para que Ele não invada a cida<strong>de</strong>la do “livre-arbítrio” do homem e o reduza a uma<br />

“máquina”. Eles reduzem a Expiação toda-eficaz, que realmente resgatou a todos por quem<br />

ela foi feita, a um mero “remédio” que as almas enfermas pelo pecado po<strong>de</strong>m usar caso<br />

sintam-se dispostas; e, em seguida, enfraquecem a obra invencível do Espírito Santo a uma<br />

“oferta” do Evangelho, que os pecadores po<strong>de</strong>m aceitar ou rejeitar como lhes agradar.<br />

A supremacia do <strong>Deus</strong> vivo e verda<strong>de</strong>iro bem po<strong>de</strong>ria ser discutida a partir da infinita<br />

distância que separa as criaturas mais po<strong>de</strong>rosas do Criador Todo-<strong>Po<strong>de</strong>r</strong>oso. Ele é o Oleiro,<br />

elas são apenas o barro nas mãos <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, para serem moldadas em vasos <strong>de</strong> honra, ou<br />

para serem esmigalhadas em pedaços (Salmos 2:9) como Lhe aprouver. Se todos os<br />

habitantes do céu e todos os habitantes da Terra se combinassem em revolta aberta contra<br />

Ele, isso não Lhe seria ocasião <strong>de</strong> mal-estar, e teria menos efeito sobre o Seu trono eterno<br />

e inatingível do que tem o borrifar das ondas do Mediterrâneo sobre a imponente rocha <strong>de</strong><br />

Gibraltar. Tão pueril e impotente é a criatura para afetar o Altíssimo que a própria Escritura<br />

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nos diz que quando os chefes dos Gentios unem-se com Israel apóstata para <strong>de</strong>safiar a<br />

Jeová e Seu Cristo “Aquele que habita nos céus se rirá” (Salmo 2:4).<br />

A supremacia absoluta e universal <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> é clara e positivamente afirmada em muitas<br />

Escrituras. “Tua é, Senhor, a magnificência, e o po<strong>de</strong>r, e a honra, e a vitória, e a majesta<strong>de</strong>;<br />

porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu é, Senhor, o reino, e tu te<br />

exaltaste por cabeça sobre todos [...] e tu dominas sobre tudo” (1 Crônicas 19:11-12),<br />

observe, “domina” agora, não “dominará no milênio”. “Ah! Senhor <strong>Deus</strong> <strong>de</strong> nossos pais,<br />

porventura não és tu <strong>Deus</strong> nos céus? Não és tu que dominas sobre todos os reinos das<br />

nações? Na tua mão há força e potência, e não há quem te possa resistir” (2 Crônicas 20:6).<br />

Diante dEle, presi<strong>de</strong>ntes e papas, reis e imperadores, são menos do que gafanhotos.<br />

“Mas, se ele resolveu alguma coisa, quem então o <strong>de</strong>sviará? O que a sua alma quiser, isso<br />

fará” (Jó 23:13). Ah, meu leitor, o <strong>Deus</strong> das Escrituras não é nenhum monarca <strong>de</strong> faz <strong>de</strong><br />

conta, um mero soberano imaginário, mas Rei dos reis e Senhor dos senhores. “Bem sei<br />

eu que tudo po<strong>de</strong>s, e que nenhum dos teus propósitos po<strong>de</strong> ser impedido” (Jó 42:2), ou,<br />

em outra tradução, “nenhum dos teus propósitos po<strong>de</strong> ser frustrado”. Tudo o que Ele<br />

<strong>de</strong>signou, Ele faz. Tudo o que Ele <strong>de</strong>cretou, Ele aperfeiçoa. Tudo o que Ele prometeu, Ele<br />

realiza. “Mas o nosso <strong>Deus</strong> está nos céus; fez tudo o que lhe agradou” (Salmos 115:3). E<br />

por que Ele o faz? Porque “não há sabedoria, nem inteligência, nem conselho contra o<br />

Senhor” (Provérbios 21:30).<br />

A <strong>Supremacia</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> sobre as obras <strong>de</strong> Suas mãos é vividamente <strong>de</strong>scrita nas Escrituras.<br />

A matéria inanimada, as criaturas irracionais, todos executam as or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> Seu Criador.<br />

Ao Seu prazer, o Mar Vermelho dividiu-se e as suas águas se levantaram como pare<strong>de</strong>s<br />

(Êxodo 14); a terra abriu a sua boca, e os rebel<strong>de</strong>s culpados <strong>de</strong>sceram vivos para o abismo<br />

(Números 14). Quando Ele assim or<strong>de</strong>nou, o sol se <strong>de</strong>teve (Josué 10); e em outra ocasião<br />

retroce<strong>de</strong>u <strong>de</strong>z graus no relógio <strong>de</strong> Acaz (Isaías 38:8). Para exemplificar Sua supremacia,<br />

Ele fez os corvos levarem comida para Elias (1 Reis 17), o ferro nadar sobre as águas (2<br />

Reis 6:5), os leões serem mansos quando Daniel foi lançado no seu covil, o fogo não<br />

queimar quando os três Hebreus foram lançados em suas chamas. Assim, “Tudo o que o<br />

Senhor quis, fez, nos céus e na terra, nos mares e em todos os abismos” (Salmo 135:6).<br />

A supremacia absoluta e universal <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> é afirmada com igual clareza e positivida<strong>de</strong> no<br />

Novo Testamento. Ali nos é dito que <strong>Deus</strong> “faz todas as coisas, segundo o conselho da sua<br />

vonta<strong>de</strong>”, a palavra grega para “faz” significa “opera eficazmente”. Por esta razão, lemos:<br />

“Porque <strong>de</strong>le e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente.<br />

Amém” (Romanos 11:36). Os homens po<strong>de</strong>m se gabar <strong>de</strong> que eles são agentes livres, com<br />

vonta<strong>de</strong> própria, e que têm a liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> fazer o que quiserem, mas a Escritura diz que<br />

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aqueles que se vangloriam, “iremos a tal cida<strong>de</strong>, e lá passaremos um ano, e contrataremos,<br />

e ganharemos...” <strong>de</strong>veriam dizer, “Se o Senhor quiser”! (Tiago 4:13,15).<br />

Aqui, então, há um lugar <strong>de</strong> repouso seguro para o coração. Nossas vidas não são nem o<br />

produto <strong>de</strong> um <strong>de</strong>stino cego, nem o resultado <strong>de</strong> acaso caprichoso, mas cada <strong>de</strong>talhe <strong>de</strong>las<br />

foi or<strong>de</strong>nado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> toda a eternida<strong>de</strong>, e agora é or<strong>de</strong>nado pelo <strong>Deus</strong> vivo e reinante.<br />

Nenhum cabelo <strong>de</strong> nossa cabeça po<strong>de</strong> ser tocado sem a Sua permissão. “O coração do<br />

homem planeja o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos” (Provérbios 16:9). Que<br />

segurança, que força, que consolo isso <strong>de</strong>veria dar ao Cristão real! “Os meus tempos estão<br />

nas tuas mãos” (Salmos 31:15). Então, <strong>de</strong>ixe-me <strong>de</strong>scansar no Senhor, e esperar nEle<br />

(Salmos 37:7).<br />

O PODER DE DEUS<br />

“<strong>Deus</strong> falou uma vez; duas vezes ouvi isto: que o po<strong>de</strong>r pertence a <strong>Deus</strong>” (Salmos 62:11).<br />

Quando no primeiro escrito sobre este assunto, nós praticamente confinamos a nossa<br />

atenção para a onipotência <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> como ela é vista na e através da velha criação. Aqui<br />

propomos contemplar o exercício <strong>de</strong> Seu po<strong>de</strong>r na e sobre a nova criação. Que o povo <strong>de</strong><br />

<strong>Deus</strong> é muito mais lento para perceber o último do que o primeiro é evi<strong>de</strong>nte a partir <strong>de</strong><br />

Efésios 1:19, on<strong>de</strong> o apóstolo orou para que os santos pu<strong>de</strong>ssem saber “qual a sobreexcelente<br />

gran<strong>de</strong>za do seu po<strong>de</strong>r sobre nós, os que cremos, segundo a operação da força do<br />

seu po<strong>de</strong>r”. Isso é <strong>de</strong> fato muito impressionante. Quando Paulo fala sobre o po<strong>de</strong>r Divino<br />

na criação, ele menciona “Seu po<strong>de</strong>r e divinda<strong>de</strong>” (Romanos 1:20); mas quando ele trata<br />

da obra da graça e da salvação, ele chama isso <strong>de</strong> “a sobreexcelente gran<strong>de</strong>za do Seu<br />

po<strong>de</strong>r”.<br />

<strong>Deus</strong> distribui o Seu po<strong>de</strong>r diante da natureza da Sua obra. A expulsão <strong>de</strong> <strong>de</strong>mônios é<br />

atribuída ao Seu “<strong>de</strong>do” (Lucas 11:20); Sua libertação <strong>de</strong> Israel do Egito à Sua “mão” (Êxodo<br />

13:9); mas quando o Senhor salva o pecador é o Seu “braço santo”, que Lhe alcança a<br />

vitória (Salmos 98:1). Deve ser <strong>de</strong>vidamente observado que a linguagem <strong>de</strong> Efésios 1:19,<br />

é assim expressa como que para compreen<strong>de</strong>r toda a obra da Divina graça em e sobre os<br />

eleitos. Ela não se conteve ao passado, “os que creram segundo”; nem ao por vir, “o po<strong>de</strong>r<br />

que operará em vós”; mas, em vez disso, isso é “a sobreexcelente gran<strong>de</strong>za do seu po<strong>de</strong>r<br />

sobre nós, os que cremos”. Isso é a “operação eficaz” do po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o primeiro<br />

momento <strong>de</strong> iluminação e convicção até a sua santificação e glorificação.<br />

Tão <strong>de</strong>nsa é a escuridão que agora caiu sobre o povo (Isaías 60:2), que a gran<strong>de</strong> maioria<br />

das pessoas, mesmo nas “igrejas” não consi<strong>de</strong>ram <strong>de</strong> modo algum ser algo difícil tornar-se<br />

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um cristão. Eles parecem pensar que é quase tão fácil purificar o coração <strong>de</strong> um homem<br />

(Tiago 4:8), como é lavar as mãos; que é uma questão tão simples, admitir a luz da Verda<strong>de</strong><br />

Divina na alma, como o é ao sol da manhã em nossos quartos, pela abertura das janelas;<br />

que não é mais difícil converter o coração do mal para o bem, do mundo para <strong>Deus</strong>, do<br />

pecado para Cristo, do que direcionar um navio com a ajuda do leme. E isto em face da<br />

<strong>de</strong>claração enfática <strong>de</strong> Cristo: “Aos homens é isso impossível” (Mateus 19:26).<br />

Mortificar os <strong>de</strong>sejos da carne (Colossenses 3:5), ser crucificado diariamente para o pecado<br />

(Lucas 9:23), ser manso e gentil, paciente e bondoso, numa palavra, ser como Cristo, é<br />

uma tarefa completamente além <strong>de</strong> nossas forças; é algo ao qual nós nunca ousaríamos,<br />

ou, tendo nos aventurado a fazê-lo, logo abandonaríamos, mas <strong>Deus</strong> tem o prazer <strong>de</strong><br />

aperfeiçoar a Sua força em nossa fraqueza, e é “po<strong>de</strong>roso para salvar” (Isaías 63:1). Que<br />

isso seja o mais evi<strong>de</strong>nte para nós, vamos agora consi<strong>de</strong>rar algumas das características<br />

das operações po<strong>de</strong>rosas <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> na salvação <strong>de</strong> Seu povo.<br />

1. Na regeneração<br />

Pouco como os Cristãos verda<strong>de</strong>iros po<strong>de</strong>m realizar, um po<strong>de</strong>r muito maior é exercido por<br />

<strong>Deus</strong> na nova criação do que na antiga, ao remo<strong>de</strong>lar a alma, conformando-a à imagem <strong>de</strong><br />

Cristo, do que originalmente ao cria-la. Há uma distância maior entre o pecado e a justiça,<br />

a corrupção e a graça, a <strong>de</strong>pravação e a santida<strong>de</strong>, do que há entre o nada e alguma coisa,<br />

ou a nulida<strong>de</strong> e o existir; e quanto maior for a distância, tanto maior é a energia na criação<br />

<strong>de</strong> algo. O milagre é maior <strong>de</strong> acordo como a maior transformação. Como é uma indicação<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> maior po<strong>de</strong>r o trazer um homem morto à vida do que um homem<br />

doente à saú<strong>de</strong>, assim, é um trabalho muito mais maravilhoso transformar da incredulida<strong>de</strong><br />

à fé e da inimiza<strong>de</strong> ao amor, do que simplesmente criar a partir do nada. Aqui é-nos dito:<br />

“... evangelho <strong>de</strong> Cristo [...] é o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> para salvação <strong>de</strong> todo aquele que crê”<br />

(Romanos 1:16).<br />

O Evangelho é o instrumento que o Todo-<strong>Po<strong>de</strong>r</strong>oso usa ao realizar a mais maravilhosa e<br />

bendita <strong>de</strong> todas as Suas obras, ou seja, a busca <strong>de</strong> miseráveis vermes da terra e tornálos<br />

“idôneos para participar da herança dos santos na luz” (Colossenses 1:12). Quando<br />

<strong>Deus</strong> formou o homem do pó da terra, embora o pó não tenha contribuído em nada para a<br />

ação pela qual <strong>Deus</strong> o fez, ele não tinha nenhum princípio contrário ao Seu <strong>de</strong>sígnio. Mas<br />

ao converter o coração <strong>de</strong> um pecador em direção a Si mesmo, não há apenas a falta <strong>de</strong><br />

qualquer princípio <strong>de</strong> assistência <strong>de</strong>le nesta obra, mas toda a força <strong>de</strong> sua natureza se une<br />

para combater o po<strong>de</strong>r da graça Divina. Quando o Evangelho é apresentado ao pecador,<br />

não somente o seu entendimento é completamente ignorante <strong>de</strong> seu conteúdo glorioso,<br />

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mas a vonta<strong>de</strong> é totalmente perversa e contrária a Ele. Não somente não há nenhum <strong>de</strong>sejo<br />

por Cristo, mas há hostilida<strong>de</strong> inveterada contra Ele. Nada, senão o po<strong>de</strong>r onipotente <strong>de</strong><br />

<strong>Deus</strong> po<strong>de</strong> superar a inimiza<strong>de</strong> da mente carnal. Retroce<strong>de</strong>r o oceano a partir <strong>de</strong> seu curso<br />

não seria um ato <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r maior do que mudar a inclinação turbulenta do coração perverso<br />

do homem.<br />

2. Ao convencer-nos do pecado<br />

A “luz da razão”, da qual os homens tanto se gabam, e a “luz da consciência” que outros<br />

valorizam tão gran<strong>de</strong>mente, eram totalmente inúteis quanto a fornecer qualquer inteligência<br />

nas coisas <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> que eram consi<strong>de</strong>radas. Foi a este fato terrível que Cristo se referiu<br />

quando disse: “Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão gran<strong>de</strong>s serão tais trevas!”<br />

(Mateus 6:23). Sim, tão “gran<strong>de</strong>” é esta escuridão que os homens “ao mal chamam bem, e<br />

ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce<br />

amargo!” (Isaías 5:20). Tão “gran<strong>de</strong>” é esta escuridão que as coisas espirituais são<br />

''loucura” para eles (1 Coríntios 2:14). Tão “gran<strong>de</strong>” é esta escuridão que eles são<br />

completamente ignorantes <strong>de</strong>la (Efésios 4:18), e totalmente cegos quanto ao seu estado<br />

atual. Não somente o homem natural não po<strong>de</strong> libertar-se <strong>de</strong>sta escuridão, mas ele não<br />

tem <strong>de</strong>sejo algum para tal libertação, por ser morto espiritualmente ele não tem consciência<br />

<strong>de</strong> qualquer necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> libertação.<br />

É por causa <strong>de</strong> seu temeroso estado que, até que o Espírito Santo realmente regenere,<br />

todos os que ouvem o Evangelho são totalmente incapacitados para qualquer entendimento<br />

espiritual <strong>de</strong>le. A maioria dos que o ouvem imaginam que eles já estão salvos, que<br />

eles são verda<strong>de</strong>iros Cristãos, e nem os argumentos do pregador, nem qualquer po<strong>de</strong>r<br />

sobre a terra, jamais po<strong>de</strong>m convencê-los do contrário. Diga-lhes: “Há uma geração que é<br />

pura aos seus próprios olhos, mas que nunca foi lavada da sua imundícia” (Provérbios<br />

30:12), e isso não faz mais impressão do que faz a água nas costas <strong>de</strong> um pato. Alerte-os<br />

que: “Se não vos arrepen<strong>de</strong>r<strong>de</strong>s, todos <strong>de</strong> igual modo perecereis” (Lucas 13:3), e eles não<br />

são mais comovidos do que são as rochas pelos borrifos do oceano. Não, eles supõem que<br />

não têm nada do que se arrepen<strong>de</strong>r, e não sabem que o seu arrependimento precisa “se<br />

arrepen<strong>de</strong>r” (2 Coríntios 7:10). Eles têm uma opinião muito elevada <strong>de</strong> sua profissão<br />

religiosa para permitir que eles estejam em perigo do inferno. Assim, a menos que um<br />

po<strong>de</strong>roso milagre da graça seja forjado <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>les, a não ser que o po<strong>de</strong>r Divino <strong>de</strong>strua<br />

a sua complacência, não há nenhuma esperança para eles.<br />

Pois, uma alma ser salvificamente convencida do pecado é uma maravilha maior do que<br />

uma fonte podre jorrar águas doces. Para uma alma ser levada a perceber que “toda a<br />

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imaginação dos pensamentos <strong>de</strong> seu coração era só má continuamente” (Gênesis 6:5)<br />

exige que o po<strong>de</strong>r da onipotência o produza. Por natureza o homem é in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte,<br />

autossuficiente, autoconfiante: que milagre da graça foi feito quando ele agora sente e<br />

confessa a sua impotência! Por natureza, o homem pensa bem <strong>de</strong> si mesmo; que milagre<br />

da graça foi feito quando ele reconhece, “em mim [...] não habita bem algum” (Romanos<br />

7:18)! Por natureza, os homens são “amantes <strong>de</strong> si mesmos” (2 Timóteo 3:2); que milagre<br />

da graça foi feito quando os homens abominam-se (Jó 42:6)! Por natureza, o homem pensa<br />

que está fazendo um favor a Cristo ao abraçar o Seu Evangelho e patrocinar a Sua causa;<br />

que milagre da graça foi feito quando ele <strong>de</strong>scobre que ele é totalmente indigno para estar<br />

em Sua santa presença, e clama: “ausenta-te <strong>de</strong> mim, que sou um homem pecador” (Lucas<br />

5:8). Por natureza o homem é orgulhoso <strong>de</strong> suas próprias habilida<strong>de</strong>s, realizações,<br />

conquistas; que milagre da graça foi feito quando ele po<strong>de</strong> verda<strong>de</strong>iramente <strong>de</strong>clarar: “E,<br />

na verda<strong>de</strong>, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento <strong>de</strong><br />

Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda <strong>de</strong> todas estas coisas, e as consi<strong>de</strong>ro<br />

como escória, para que possa ganhar a Cristo” (Filipenses 3:8).<br />

3. Ao expulsar o Diabo<br />

“Todo o mundo está no maligno” (1 João 5:19), enfeitiçado, agrilhoado, impotente. À medida<br />

que seguimos através das narrativas do Evangelho e lemos sobre diferentes pessoas que<br />

estavam possuídas <strong>de</strong> <strong>de</strong>mônios, pensamentos <strong>de</strong> compaixão em relação às infelizes<br />

vítimas agitam as nossas mentes, e quando contemplamos o Salvador libertando aquelas<br />

miseráveis criaturas, ficamos cheios <strong>de</strong> assombro e alegria. Mas será que o leitor Cristão<br />

percebe que nós também estivemos uma vez na mesma terrível situação? Antes da<br />

conversão, erámos escravos <strong>de</strong> Satanás, o Diabo operava em nós a sua vonta<strong>de</strong> (Efésios<br />

2:2), e, portanto, andávamos “segundo o príncipe das potesta<strong>de</strong>s do ar”. Que capacida<strong>de</strong><br />

nós tínhamos para libertar a nós mesmos? Menos do que nós temos para parar a chuva <strong>de</strong><br />

cair ou o vento <strong>de</strong> soprar. Uma imagem da impotência do homem para salvar-se do po<strong>de</strong>r<br />

<strong>de</strong> Satanás é retratada por Cristo em Lucas 11:21: “Quando o valente guarda, armado, a<br />

sua casa, em segurança está tudo quanto tem”. O “valente” é Satanás, os seus “bens” são<br />

os cativos <strong>de</strong>samparados.<br />

Mas bendito seja o Seu nome, “Para isto o Filho <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> se manifestou: para <strong>de</strong>sfazer as<br />

obras do diabo” (1 João 3:8). Isso também foi retratado por Cristo na mesma parábola:<br />

“Mas, sobrevindo outro mais valente do que ele, e vencendo-o, tira-lhe toda a sua armadura<br />

em que confiava, e reparte os seus <strong>de</strong>spojos” (Lucas 11:22). Cristo é mais forte do que<br />

Satanás, Ele o supera no dia do Seu po<strong>de</strong>r (Salmos 110:3), e liberta os “Seus próprios”,<br />

que estão cativos (Isaías 61:1). Ele ainda vem por meio <strong>de</strong> Seu Espírito para “pôr em<br />

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liberda<strong>de</strong> os oprimidos” (Lucas 4:19), por isso se diz que <strong>Deus</strong> “nos tirou da potesta<strong>de</strong> das<br />

trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor” [Colossenses 1:13], colhendo<br />

ou arrebatando <strong>de</strong> um po<strong>de</strong>r que <strong>de</strong> outra forma não entregaria a sua presa.<br />

4. Ao produzir arrependimento<br />

O homem sem Cristo não po<strong>de</strong> se arrepen<strong>de</strong>r: “<strong>Deus</strong> com a sua <strong>de</strong>stra o elevou a Príncipe<br />

e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e a remissão dos pecados” (Atos 5:31).<br />

Cristo dá estas coisas como um “príncipe”, e, portanto, a ninguém além <strong>de</strong> Seus súditos,<br />

aqueles que estão em Seu reino, sobre os quais Ele governa. Nada po<strong>de</strong> atrair os homens<br />

ao arrependimento, senão o po<strong>de</strong>r regenerador <strong>de</strong> Cristo, o qual Ele exerce à mão direita<br />

<strong>de</strong> <strong>Deus</strong>; pois os atos <strong>de</strong> arrependimento são o ódio ao pecado, tristeza por ele, a<br />

<strong>de</strong>terminação a abandoná-lo, e esforço sincero e constante para mortificá-lo. Mas o pecado<br />

é tão transcen<strong>de</strong>ntalmente querido e agradável para um homem sem Cristo, que nada,<br />

senão um po<strong>de</strong>r infinito po<strong>de</strong> atraí-lo para fora <strong>de</strong>sses atos mencionados. O pecado é mais<br />

precioso para uma alma não-regenerada do que qualquer outra coisa no céu ou na terra. É<br />

mais caro para ele do que a liberda<strong>de</strong>, pois ele se entrega a ele por completo, e torna-se<br />

seu servo e escravo. É mais caro para ele do que a saú<strong>de</strong>, força, tempo ou riquezas, porque<br />

ele gasta tudo isso em seu pecado. É mais caro para ele do que sua própria alma. Um<br />

homem per<strong>de</strong>rá os seus pecados ou a sua alma? Noventa e noves por cento escolhem este<br />

último, e per<strong>de</strong>m a sua alma por conta disso.<br />

O pecado é o eu <strong>de</strong> um homem. Assim como o “I” (“eu”, em inglês) é a letra central <strong>de</strong> “Sin”<br />

(“pecado”, em inglês), assim o pecado é o centro, o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> movimento, a própria vida do<br />

eu. Por isso Cristo disse: “Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo” (Mateus<br />

16:24). Os homens são “amantes <strong>de</strong> si mesmos” (2 Timóteo 3:2), o que é o mesmo que<br />

dizer que os seus corações são apegados ao pecado. O homem “bebe a iniquida<strong>de</strong> como<br />

a água” (Jó 15:16), ele não po<strong>de</strong> existir sem isso, ele está sempre se<strong>de</strong>nto pelo pecado,<br />

ele <strong>de</strong>ve ter o seu suprimento <strong>de</strong>le. Agora, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que o homem assim adora o pecado, o<br />

que transformará o seu prazer em tristeza, o seu amor pelo pecado em ódio pelo mesmo?<br />

Nada, exceto a onipotência.<br />

Aqui, então, po<strong>de</strong>mos notar a loucura daqueles que apreciam a ilusão <strong>de</strong> que eles po<strong>de</strong>m<br />

se arrepen<strong>de</strong>r a qualquer tempo em que se preparem para isso. Mas o arrependimento<br />

evangélico não está à disposição e clamor da criatura. Isso é o dom <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>: “a ver se<br />

porventura <strong>Deus</strong> lhes dará arrependimento para conhecerem a verda<strong>de</strong>” (2 Timóteo 2:25).<br />

Então, que loucura é a que convence multidões a adiarem o esforço para se arrepen<strong>de</strong>r até<br />

seus leitos <strong>de</strong> morte? Será que eles imaginam que, quando eles são tão fracos que eles já<br />

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não po<strong>de</strong>m curvar seus corpos terão força para <strong>de</strong>sviar as suas almas do pecado? Muito<br />

mais cedo eles po<strong>de</strong>riam recuperar a saú<strong>de</strong> física perfeita. Que louvor, então, é <strong>de</strong>vido a<br />

<strong>Deus</strong> se Ele operou um arrependimento salvífico em nós.<br />

5. Ao operar fé em Seu povo<br />

A fé salvadora em Cristo não é a simples questão que muitos vãmente imaginam.<br />

Incontáveis milhares supõem que é tão fácil crer no Senhor Jesus como em César ou<br />

Napoleão, e a coisa trágica é que centenas <strong>de</strong> pregadores estão ajudando a propagar essa<br />

mentira. É tão fácil acreditar sobre Ele como sobre aqueles <strong>de</strong> uma forma natural, histórica,<br />

intelectual; mas não <strong>de</strong> uma maneira espiritual e salvadora. Eu posso crer em todos os<br />

heróis do passado, mas tal crença não gera nenhuma mudança em minha vida! Eu posso<br />

ter confiança inabalável na historicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> George Washington, mas a minha crença nele<br />

diminui o meu amor pelo mundo e faz com que eu o<strong>de</strong>ie até a túnica manchada pela carne?<br />

A fé sobrenatural e salvífica em Cristo purifica a vida. Essa fé é facilmente alcançada? Não,<br />

<strong>de</strong> fato! Ouça ao próprio Cristo: “Como po<strong>de</strong>is vós crer, recebendo honra uns dos outros, e<br />

não buscando a honra que vem só <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>?” (João 5:44). E, novamente, lemos: “Por isso<br />

não podiam crer” (João 12:39).<br />

A fé em Cristo é recebê-lO como Ele é oferecido ou apresentado a nós por <strong>Deus</strong> (João<br />

1:12). Ora, <strong>Deus</strong> apresenta Cristo para nós, não somente como Sacerdote, mas como Rei;<br />

não apenas como Salvador, mas como “Príncipe” (Atos 5:21) note que “Príncipe” prece<strong>de</strong><br />

“Salvador”, como tomar o seu “jugo” sobre nós será encontrado antes do “<strong>de</strong>scanso” para<br />

as nossas almas (Mateus 11:29)! Os homens estão tão dispostos a Cristo para governa-los<br />

quanto para salvá-los? Será que eles oram tão seriamente por pureza quanto por perdão?<br />

Eles são tão ansiosos para ser libertos do po<strong>de</strong>r do pecado, quanto eles são do fogo do<br />

inferno? Será que eles <strong>de</strong>sejam a santida<strong>de</strong>, tanto quanto eles <strong>de</strong>sejam o céu? O domínio<br />

do pecado é tão terrível para eles quanto os seus salários? Será que a sujeira do pecado<br />

os entristece tanto quanto a culpa e a con<strong>de</strong>nação por ele? O homem que divi<strong>de</strong> o que<br />

<strong>Deus</strong> uniu, quando Ele oferece Cristo para nós, não tem Lhe “recebido” <strong>de</strong> modo algum.<br />

A fé é um dom <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> (Efésios 2:8-9). Ela é operada nos eleitos pelo “po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>”<br />

(Colossenses 2:12). Trazer um pecador da incredulida<strong>de</strong> à fé salvadora em Cristo é um<br />

milagre tão gran<strong>de</strong> e tão maravilhoso quanto o que foi para <strong>Deus</strong> ressuscitar Cristo <strong>de</strong>ntre<br />

os mortos (Efésios 1:19-20). A incredulida<strong>de</strong> é muitíssimo mais do que entreter uma<br />

concepção errônea do caminho da salvação <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>: é uma espécie <strong>de</strong> ódio contra isso.<br />

Assim também a fé em Cristo é muito mais do que a mente concordar com tudo o que é<br />

dito sobre Ele nas Escrituras. Os <strong>de</strong>mônios fazem isso (Tiago 2:19), mas isso não os salva.<br />

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A fé salvadora não é apenas o coração sendo apartado <strong>de</strong> qualquer outro objeto <strong>de</strong><br />

confiança como o fundamento <strong>de</strong> minha aceitação diante <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, mas é também o<br />

coração sendo apartado <strong>de</strong> qualquer outro objeto que possa competir com Ele pelos meus<br />

afetos. A fé salvadora é aquela que “que opera pelo amor” (Gálatas 5:6), um amor que é<br />

evi<strong>de</strong>nciado pela observância <strong>de</strong> Seus mandamentos (João 14:23); mas por sua própria<br />

natureza, todos os homens o<strong>de</strong>iam os Seus mandamentos. Portanto, on<strong>de</strong> há um coração<br />

crente, que é <strong>de</strong>dicado a Cristo, estimando-O acima do eu e do mundo, um po<strong>de</strong>roso<br />

milagre da graça foi realizado na alma.<br />

6. Ao comunicar um senso <strong>de</strong> perdão<br />

Quando uma alma tem sido gravemente ferida pelas “flechas do Todo-<strong>Po<strong>de</strong>r</strong>oso” (Jó 6: 4),<br />

quando a luz inefável do <strong>Deus</strong> três vezes santo brilhou em nossos corações entenebrecidos,<br />

revelando sua imundícia indizível e corrupção; quando nossas inúmeras iniquida<strong>de</strong>s<br />

foram diante <strong>de</strong> nossa face, até então o pecador con<strong>de</strong>nado foi feito perceber que<br />

ele é apto apenas para o inferno, e vê-se agora mesmo à beira <strong>de</strong>le; quando ele é levado<br />

a sentir que ele tem provocado a <strong>Deus</strong> tão severamente que ele teme ter pecado muito<br />

além <strong>de</strong> qualquer possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> perdão (e, a menos que a vossa alma tenha passado<br />

por tais experiências, meus leitores, vocês nunca nasceram <strong>de</strong> novo), então nada, senão o<br />

po<strong>de</strong>r Divino po<strong>de</strong> elevar a alma para fora do <strong>de</strong>sespero abjeto e criar nela uma esperança<br />

<strong>de</strong> misericórdia. Levantar o pecador ferido acima <strong>de</strong>ssas águas escuras que tanto o<br />

assustaram, fornecer a luz <strong>de</strong> conforto, bem como a luz da convicção em um coração cheio<br />

do que é pior que a escuridão Egípcia, é um ato da Onipotência. Somente <strong>Deus</strong> po<strong>de</strong> curar<br />

o coração que Ele feriu e acalmar a furiosa tempesta<strong>de</strong> interior.<br />

Os homens po<strong>de</strong>m enumerar as promessas <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> e os argumentos <strong>de</strong> paz até que eles<br />

sejam tão velhos quanto Matusalém, mas <strong>de</strong> nada vale, até que uma mão Divina <strong>de</strong>rrame<br />

“o bálsamo <strong>de</strong> Gilea<strong>de</strong>”. O pecador não é mais capaz <strong>de</strong> aplicar a si mesmo a Palavra <strong>de</strong><br />

consolo Divino quando ele está sob os terrores da lei <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, e se contorcendo sob os<br />

golpes <strong>de</strong> convicção do Espírito <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, do que ele é capaz <strong>de</strong> ressuscitar os corpos em<br />

<strong>de</strong>composição em nossos cemitérios. Pois, “restaurar a alegria da salvação”, era no<br />

julgamento <strong>de</strong> Davi um ato <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r soberano igual ao da criação <strong>de</strong> um coração puro<br />

(Salmos 51:10). Todos os Doutores em Divinda<strong>de</strong> juntos são tão incapazes <strong>de</strong> curar um<br />

espírito ferido assim como os médicos <strong>de</strong> medicina <strong>de</strong> animar um cadáver. Silenciar uma<br />

consciência tempestuosa é uma ação mais po<strong>de</strong>rosa do que a do Salvador ao acalmar os<br />

ventos tempestuosos e ondas bravias, embora não <strong>de</strong>va ser esperado que qualquer um<br />

ce<strong>de</strong>rá à verda<strong>de</strong> disto, os que são em si mesmos estranhos a tal experiência. Como nada,<br />

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senão o po<strong>de</strong>r infinito po<strong>de</strong> remover a culpa do pecado, assim, nada, a não ser o po<strong>de</strong>r<br />

infinito po<strong>de</strong> remover o senso <strong>de</strong> <strong>de</strong>sespero pelo pecado.<br />

7. Ao realmente converter uma alma<br />

“Po<strong>de</strong> o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas?” (Jeremias 13:23). Não,<br />

<strong>de</strong> fato; embora ele possa pinta-las ou cobri-las <strong>de</strong> novo. Assim, alguém fora <strong>de</strong> Cristo po<strong>de</strong><br />

restringir os atos exteriores <strong>de</strong> pecado, mas ele não po<strong>de</strong> mortificar o princípio interior disso.<br />

Transformar a água em vinho foi <strong>de</strong> fato um milagre, mas transformar fogo em água seria<br />

um milagre maior. Criar um homem do pó da terra foi uma obra do po<strong>de</strong>r Divino, mas recriar<br />

um homem, <strong>de</strong> forma que um pecador torne-se um santo, um leão seja transformado em<br />

um cor<strong>de</strong>iro, um inimigo seja transformado em um amigo, o ódio seja <strong>de</strong>rretido em amor, é<br />

uma maravilha muito maior da Onipotência. O milagre da conversão, que é realizado pelo<br />

Espírito através do Evangelho, é <strong>de</strong>scrito assim: “Porque as armas da nossa milícia [ou<br />

seja, os pregadores] não são carnais, mas sim po<strong>de</strong>rosas em <strong>Deus</strong> para <strong>de</strong>struição das<br />

fortalezas; Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento<br />

<strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, e levando cativo todo o entendimento à obediência <strong>de</strong> Cristo” (2 Coríntios. 10: 4-<br />

5).<br />

Foi bem dito: “Desapropriar um homem, então, <strong>de</strong> sua autoestima e autossuficiência, ce<strong>de</strong>r<br />

espaço para <strong>Deus</strong> no coração, on<strong>de</strong> não havia nada, senão o pecado, tão querido a ele<br />

como a si mesmo, lançar abaixo o orgulho da natureza, fazer a imaginação robusta se<br />

inclinar para a cruz, fazer os <strong>de</strong>sígnios <strong>de</strong> autopromoção afundarem sob um zelo pela glória<br />

<strong>de</strong> <strong>Deus</strong> e um propósito prevalente pela Sua honra, não <strong>de</strong>vem ser atribuídos a qualquer<br />

um, senão a um braço estendido empunhando a espada do Espírito, <strong>de</strong> forma a ter um<br />

coração cheio <strong>de</strong> temor <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, que pouco antes era cheio <strong>de</strong> <strong>de</strong>sprezo a Ele, para ter<br />

um senso <strong>de</strong> Seu po<strong>de</strong>r, um olhar para a Sua glória, admirando os pensamentos <strong>de</strong> Sua<br />

sabedoria; ter um ódio pelas suas habituais concupiscências que o haviam levado a gran<strong>de</strong><br />

prazer sensível, odiá-las, viver pela fé e obediência ao Re<strong>de</strong>ntor, os quais antes estavam<br />

tão vivamente sob o domínio <strong>de</strong> Satanás e do eu, é um ato triunfante do po<strong>de</strong>r infinito que<br />

po<strong>de</strong> ‘subjugar todas as coisas’ a Si mesmo” (Stephen Charnock).<br />

8. Na preservação do Seu povo<br />

“Quem são mantidos pelo po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> através da fé... pronta para ser revelada no último<br />

tempo” (1 Pedro 1:5). “Mantido <strong>de</strong> quê? Ah, o mortal é capaz <strong>de</strong> <strong>de</strong>volver uma resposta<br />

completa? Uma seção inteira po<strong>de</strong> ser proveitosamente <strong>de</strong>dicada a este aspecto <strong>de</strong> nosso<br />

tema. Guardados do domínio do pecado que ainda habita em nós. Guardados <strong>de</strong> serem<br />

arrastados para fora <strong>de</strong> o caminho estreito pelas seduções do mundo. Conservados das<br />

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heresias horríveis que enredam milhares em todos os lados. Protegidos <strong>de</strong> sermos vencido<br />

por Satanás, que sempre procura a nossa <strong>de</strong>struição. Guardados <strong>de</strong> nos afastarmos do<br />

<strong>Deus</strong> vivo para que nós não façamos naufrágio na fé. Preservados <strong>de</strong> transformarmos Sua<br />

graça em dissolução. Fracos como água em nós mesmos, ainda assim habilitados a resistir<br />

como quem vê Aquele que é invisível. Esta ‘é a obra do Senhor, e é maravilhoso aos nossos<br />

olhos’”.<br />

O pecado é um po<strong>de</strong>roso monarca que nenhum <strong>de</strong> seus súditos po<strong>de</strong> resistir. Havia mais<br />

em Adão enquanto inocente para resistir ao pecado do que em qualquer outro, já que o<br />

pecado tem um aliado <strong>de</strong>ntro da criatura caída que está sempre pronto a traí-lo a cair em<br />

tentação exterior. Mas o pecado não tinha essa vantagem sobre Adão, no entanto, isso o<br />

dominou. Os anjos não-eleitos eram ainda mais capazes <strong>de</strong> suportar o pecado do que Adão<br />

foi, tendo mais excelente natureza e estavam mais perto <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, mas o pecado prevaleceu<br />

contra eles, e lançou-os para fora do céu, para o inferno. Então, que gran<strong>de</strong> po<strong>de</strong>r é<br />

necessária para dominá-lo! Somente Ele, que “levou cativo o cativeiro” po<strong>de</strong> fazer o Seu<br />

povo mais do que vencedor.<br />

“Como a providência <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> é uma manifestação do Seu po<strong>de</strong>r em uma criação contínua,<br />

assim a preservação da graça é uma manifestação do Seu po<strong>de</strong>r em uma contínua<br />

regeneração. A força <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> diminui e modifica a violência das tentações, Seu auxílio<br />

oferece suporte ao Seu povo sob elas, Seu po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>rrota o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Satanás. As contraposições<br />

das corrupções remanescentes, as relutâncias da carne contra os sopros do<br />

Espírito, as ilusões dos sentidos e as vagueações da mente rapidamente sufocariam e<br />

matariam a graça se ela não fosse mantida pelo mesmo sopro todo-po<strong>de</strong>roso que<br />

primeiramente a insuflou. Não menos po<strong>de</strong>r é visto em aperfeiçoá-la, do que em implantála<br />

(2 Pedro 1:3); não menos no cumprimento da obra <strong>de</strong> fé, do que ao enxertar a palavra<br />

da fé (2 Tessalonicenses 1:11)” (Stephen Charnock)<br />

A preservação do povo <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> neste mundo gran<strong>de</strong>mente glorifica o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>.<br />

Preservar aqueles com tantas corrupções interiores e tantas tentações exteriores magnifica<br />

Seu inefável po<strong>de</strong>r mais do que se Ele os trouxesse para o céu no momento em que eles<br />

cressem. Em um mundo <strong>de</strong> sofrimento e tristeza, preservar a fé <strong>de</strong> Seu povo em meio a<br />

tantas dores e provações, julgamentos, bofetadas, <strong>de</strong>cepções, traições <strong>de</strong> amigos e<br />

professos irmãos em Cristo, é infinitamente mais maravilhoso do que se um homem fosse<br />

bem sucedido em carregar uma vela exposta e acesa através <strong>de</strong> um pântano aberto,<br />

quando um furacão estivesse soprando. Para a glória <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, o escritor carrega o<br />

testemunho <strong>de</strong> que se não fosse pela graça onipotente ele teria se tornado um infiel, anos<br />

atrás, como o resultado do tratamento que havia recebido daqueles que posavam como<br />

pregadores do Evangelho. Sim, pois <strong>Deus</strong> suprir força ao Seu povo enfraquecido, e habilita-<br />

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los a reter “firmemente o princípio da nossa confiança até ao fim” (Hebreus 3:14), é mais<br />

maravilhoso do que se Ele mantivesse fogo queimando no meio do oceano.<br />

Como a contemplação do po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> <strong>de</strong>ve aprofundar a nossa confiança e crença nEle:<br />

“Confiai no SENHOR perpetuamente; porque o SENHOR DEUS é uma rocha eterna”<br />

(Isaías 26:4). O po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> foi o fundamento da segurança <strong>de</strong> Abraão (Hebreus 11:19),<br />

dos três Hebreus na Babilônia (Daniel 3:17), <strong>de</strong> Cristo (Hebreus 5:7). Oh, que tenhamos<br />

sempre em mente que “<strong>Deus</strong> é po<strong>de</strong>roso para fazer abundar em vós toda a graça” (2<br />

Coríntios 9:8). Nada é tão calculado para acalmar a mente, aquietar os nossos medos, e<br />

nos encher <strong>de</strong> paz quanto a apropriação <strong>de</strong> fé na suficiência <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>. “Se <strong>Deus</strong> é por nós,<br />

quem será contra nós?” (Romanos 8:3 1). Sua promessa infalível é: “Não temas, porque eu<br />

sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu <strong>Deus</strong>; eu te fortaleço, e te ajudo, e te<br />

sustento com a <strong>de</strong>stra da minha justiça” (Isaías 41:10). Aquele que conduziu uma nação<br />

através do Mar Vermelho, sem navios, e os conduziu pelo <strong>de</strong>serto por quarenta anos, on<strong>de</strong><br />

não havia pão nem água, ainda vive e reina!<br />

Supremo e Gran<strong>de</strong> <strong>Deus</strong>! Oramos para que, pelo Teu Espírito Santo aplique o que <strong>de</strong> Ti há nestas palavras<br />

aos nossos corações e nos corações daqueles que lerem estas linhas, por Cristo para a glória <strong>de</strong> Cristo.<br />

Ore para que o Espírito Santo use estas palavras para trazer muitos<br />

ao Conhecimento Salvador <strong>de</strong> Jesus Cristo, pela Graça <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>. Amém.<br />

Sola Scriptura!<br />

Sola Gratia!<br />

Sola Fi<strong>de</strong>!<br />

Solus Christus!<br />

Soli Deo Gloria !<br />

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Fonte: PBMinistries.org | Título Original: Practical Christianity<br />

As citações bíblicas <strong>de</strong>sta tradução são da versão ACF (Almeida Corrigida Fiel)<br />

Tradução por Camila Almeida │ Revisão e Capa por William Teixeira<br />

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do texto original, também pedimos que cite o site OEstandarteDeCristo.com como fonte.<br />

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Se o leitor quiser usar este sermão ou um trecho <strong>de</strong>le em seu site, blog ou outro semelhante,<br />

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Título – Autor<br />

Corpo do texto<br />

Fonte: PBMinistries.org<br />

Tradução: OEstandarteDeCristo.com<br />

(Em caso <strong>de</strong> escolher um trecho a ser usado indique ao final que o referido trecho é parte <strong>de</strong>ste<br />

sermão, e indique as referências (fonte e tradução) do sermão conforme o mo<strong>de</strong>lo acima).<br />

Este é somente um mo<strong>de</strong>lo sugerido, você po<strong>de</strong> usar o mo<strong>de</strong>lo que quiser contanto que cite<br />

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Uma Biografia <strong>de</strong> <strong>Arthur</strong> <strong>Walkington</strong> <strong>Pink</strong><br />

<strong>Arthur</strong> <strong>Walkington</strong> <strong>Pink</strong> (1886 – 1952) e sua esposa Vera E. Russell (1893 – 1962)<br />

<strong>Arthur</strong> <strong>Walkington</strong> <strong>Pink</strong> (01 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1886 – 15 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1952) foi um evangelista e<br />

teólogo inglês, conhecido por sua firme a<strong>de</strong>são aos ensinamentos calvinistas e puritanos.<br />

Nasceu em Nottingham, Inglaterra. Seus pais eram cristãos piedosos e ele tinha um irmão<br />

e duas irmãs. Aos 16 anos A. W. <strong>Pink</strong> encerrou os seus estudos e entrou para o ramo <strong>de</strong><br />

negócios. Rapidamente obteve sucesso no que havia <strong>de</strong>terminado fazer, mas, para a<br />

tristeza dos seus pais, ele abriu mão do Evangelho. Foi nesta época que ele se tornou um<br />

discípulo da Teosofia e do Espiritismo. Em 1908 ele já era conhecido como um teosofista e<br />

um espírita praticante. Neste mesmo ano, com 22 anos, ao chegar em casa após uma<br />

reunião teosófica, seu pai dirigiu-se a ele e citou este versículo da Bíblia:<br />

“Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim <strong>de</strong>le são os caminhos da morte”<br />

(Provérbios 14:12)<br />

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<strong>Pink</strong> foi para o seu quarto e ficou pensando nas palavras que seu pai lhe dissera. Em<br />

seguida resolveu orar e pedir uma orientação a <strong>Deus</strong>. Foi o suficiente para enxergar o seu<br />

erro. Esta experiência foi tão marcante que A.W. <strong>Pink</strong> encontrou o que tanto <strong>de</strong>sejava:<br />

Jesus Cristo, Aquele que Lhe daria a Água Viva para saciar a sua se<strong>de</strong>, assim como<br />

prometera à mulher samaritana (Jo 4:14).<br />

Cristo tornara-se real para ele! O mais interessante é que, na 6ª feira daquela mesma<br />

semana, <strong>Pink</strong> faria uma palestra para os a<strong>de</strong>ptos da Teosofia (que ainda não sabiam <strong>de</strong><br />

sua conversão). No dia e hora marcados, <strong>Pink</strong> dirigiu-se ao salão <strong>de</strong> Convenções da<br />

Teosofia. Quando subiu para falar, pregou o Evangelho em <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> <strong>Po<strong>de</strong>r</strong>. A<br />

reação da turba foi imediata: retiram-lhe à força e lançaram-no à rua. Um episódio que<br />

serviu para abrir os olhos <strong>de</strong>le para o caminho que o esperava!<br />

Assim, <strong>Arthur</strong> <strong>Pink</strong> não tinha mais dúvidas sobre o seu chamado. Mas em qual Igreja? Havia<br />

tanto liberalismo nos ministérios. Então, ele foi recebido na Igreja dos Irmãos, on<strong>de</strong><br />

ensinavam a Bíblia com muito amor. Depois, recomendaram que ele fosse estudar no<br />

Instituto Dwight L. Moody, em Chigago, Estados Unidos. Então, em 1910, ele foi para<br />

Chicago estudar. Mas logo abandou o Instituto, por discordar do que ali era ensinado. Nos<br />

anos que se seguiram esteve pastoreando Igrejas no Colorado e na Califórnia. Em 1916,<br />

casou-se em Kentucky, com uma mulher chamada Vera E. Russell. Em 1917 pastoreou<br />

uma Igreja Batista na Carolina do Sul.<br />

Foi nesta época que ele começou a ter problemas com o seu ensino. Começou a ler os<br />

puritanos e <strong>de</strong>scobriu verda<strong>de</strong>s que o perturbaram. Principalmente sobre a gran<strong>de</strong> doutrina<br />

bíblica da Soberania <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, porém à medida que ele começou a pregar sobre isto,<br />

<strong>de</strong>scobriu que não eram coisas populares. Em 1920, ele saiu da Igreja Batista na Carolina<br />

do Sul e começou um ministério itinerante em todos os EUA, para anunciar à Igreja esta<br />

visão da Soberania <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>. Suas pregações eram firmes e bíblicas, mas, não eram<br />

populares, seus ouvintes não gostavam do que ele pregava.<br />

Em 1922, começou uma revista chamada Studies in the Scriptures (Estudo nas Escrituras).<br />

Mas poucas pessoas se interessaram pela leitura da Revista. Ele publicou 1000 revistas e,<br />

muitas <strong>de</strong>las, não foram sequer vendidas. Ainda neste ano, fizeram-lhe um convite para<br />

visitar a Austrália. Ele viu neste convite uma gran<strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pregar o Evangelho e<br />

terminou por estabelecer-se na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sidney, à convite das Igrejas Batistas locais.<br />

Porém não obteve sucesso em seu ministério como pregador.<br />

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Depois <strong>de</strong> 8 anos vivendo na Austrália, em 1928, <strong>Pink</strong> retornou à Inglaterra. On<strong>de</strong><br />

aconteceu uma surpreen<strong>de</strong>nte obra da Providência divina durante 8 anos ele procurou um<br />

lugar para pregar a Palavra e ajudar as pessoas, mas não conseguiu encontrar. Ninguém<br />

estava interessado em ouvir suas pregações. A sua fé foi duramente provada durante este<br />

período e, apesar <strong>de</strong> toda a luta, ele continuava a editar a revista “Estudo nas Escrituras”,<br />

embora somente uns poucos a liam.<br />

Em 1936, ele enten<strong>de</strong>u que <strong>Deus</strong>, <strong>de</strong> alguma forma, havia fechado as portas da pregação<br />

para ele. Então ele entregou-se totalmente a escrever e expor as Escrituras Sagradas. Esta<br />

era a sua chamada.<br />

Quando começou a 2ª Guerra Mundial, A. W. <strong>Pink</strong> vivia no sul da Inglaterra, região que<br />

sofreu fortes ataques aéreos. Então, em 1940, ele e a sua esposa, Vera, mudaram-se para<br />

o norte da Escócia, em uma pequenina ilha chamada Luis. 12 anos <strong>de</strong>pois, em 1952, A.W.<br />

<strong>Pink</strong> faleceu vítima <strong>de</strong> anemia. Ian Murray, seu biógrafo, relata que, além <strong>de</strong> sua esposa,<br />

apenas oito pessoas apareceram em seu enterro.<br />

Com certeza, A. W. <strong>Pink</strong> (como assinava em suas cartas e artigos) nunca imaginaria que,<br />

no final do século 20 e ao longo do século 21, dificilmente seria necessário explicar quem<br />

é <strong>Pink</strong> quando nos dirigindo às pessoas que consi<strong>de</strong>ram a Bíblia como Palavra <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> e<br />

se empenham em compreendê-la, entre outras coisas, utilizando bons livros. Vivendo<br />

quase em completo anonimato, salvo por aqueles poucos que assinavam sua revista<br />

publicada mensalmente, o valor <strong>de</strong> <strong>Arthur</strong> <strong>Pink</strong> foi <strong>de</strong>scoberto pelo mundo apenas após sua<br />

morte, quando seus artigos passaram a ser reunidos e publicados na forma <strong>de</strong> livros. Ian<br />

Murray afirma que, mediante a ampla circulação <strong>de</strong> seus escritos após a sua morte, ele se<br />

tornou um dos autores evangélicos mais influentes na segunda meta<strong>de</strong> do século 20. Foi<br />

D. Martyn Lloyd-Jones quem disse: “Não <strong>de</strong>sperdice o seu tempo lendo Barth e Brunner.<br />

Você não receberá nada <strong>de</strong>les que o aju<strong>de</strong> na pregação. Leia <strong>Pink</strong>!”.<br />

Richard Belcher tem escrito alguns livros sobre a vida e obra do nosso autor, disse o<br />

seguinte:<br />

“Nós não o idolatramos. Mas o reconhecemos como um homem <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> ímpar, que po<strong>de</strong><br />

nos ensinar por meio da sua caneta. Ele verda<strong>de</strong>iramente ‘nasceu para escrever’, e todas<br />

as circunstâncias <strong>de</strong> sua vida, mesmo as negativas que ele não enten<strong>de</strong>u, levaram-no ao<br />

cumprimento <strong>de</strong>sse propósito or<strong>de</strong>nado por <strong>Deus</strong>”.<br />

John Thornbury, autor <strong>de</strong> vários livros, inclusive uma excelente biografia sobre David<br />

Brainerd, disse o seguinte: “Sua influência abrange o mundo todo e hoje um exército<br />

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po<strong>de</strong>roso <strong>de</strong> pregadores <strong>de</strong> várias <strong>de</strong>nominações está usando seus materiais e pregando<br />

à congregações, gran<strong>de</strong>s e pequenas, as verda<strong>de</strong>s que ele extraiu da Palavra <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>. Eu<br />

o honro por sua coragem, discernimento, perspicuida<strong>de</strong>, equilíbrio, e acima <strong>de</strong> tudo por seu<br />

amor apaixonado pelo <strong>Deus</strong> trino”.<br />

As últimas palavras <strong>de</strong> <strong>Pink</strong> antes <strong>de</strong> morrer, ao lado <strong>de</strong> sua esposa, foram: “As Escrituras<br />

explicam a si mesmas”. Que <strong>de</strong>claração final apropriada para um homem que <strong>de</strong>dicou sua<br />

vida ao entendimento e explicação da Palavra <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>!<br />

______________<br />

Esta biografia é baseada nas seguintes fontes:<br />

♦ DIDINI, Ronaldo. Um gigante esquecido da fé cristã: Uma biografia resumida <strong>de</strong> A. W.<br />

<strong>Pink</strong>. Disponível em: . Acesso em: 01 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2013.<br />

♦ SABINO, Felipe A. N. Os <strong>de</strong>z Mandamentos. 1ª edição. Brasília: Editora Monergismo:<br />

2009. Prefácio.<br />

OEstandarteDeCristo.com<br />

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Quem Somos<br />

Facebook.com/<strong>Arthur</strong><strong>Walkington</strong><strong>Pink</strong><br />

O Estandarte <strong>de</strong> Cristo é um projeto cujo objetivo é proclamar a Palavra <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> e o Santo<br />

Evangelho <strong>de</strong> Cristo Jesus, para a glória do <strong>Deus</strong> da Escritura Sagrada, através <strong>de</strong> traduções<br />

inéditas <strong>de</strong> textos <strong>de</strong> autores bíblicos fiéis, para o português. A nossa proposta é publicar e<br />

divulgar traduções <strong>de</strong> escritos <strong>de</strong> autores como os Puritanos e também <strong>de</strong> autores posteriores<br />

àqueles como John Gill, Robert Murray M’Cheyne, Charles Haddon Spurgeon e <strong>Arthur</strong><br />

<strong>Walkington</strong> <strong>Pink</strong>. Nossas traduções estão concentradas nos escritos dos Puritanos e <strong>de</strong>stes<br />

últimos quatro autores.<br />

O Estandarte é formado por pecadores salvos unicamente pela Graça do Santo e Soberano,<br />

Único e Verda<strong>de</strong>iro <strong>Deus</strong> e Pai <strong>de</strong> nosso Senhor Jesus Cristo, segundo o testemunho das<br />

Escrituras. Buscamos estudar e viver as Escrituras Sagradas em todas as áreas <strong>de</strong> suas vidas,<br />

holisticamente; para que assim, e só assim, possamos glorificar nosso <strong>Deus</strong> e nos <strong>de</strong>leitar-mos<br />

nEle <strong>de</strong>s<strong>de</strong> agora e para sempre.<br />

Livros que que Recomendamos:<br />

•• A A Prática da da Pieda<strong>de</strong>, por por Lewis Bayly Bayly –– Editora PES PES<br />

•• Graça Abundante ao ao Principal dos dos Pecadores, por por<br />

John John Bunyan –– Editora Fiel Fiel<br />

•• Um Um Guia Guia Seguro Para Para o o Céu, Céu, por por Joseph Alleine ––<br />

Editora PES PES<br />

•• O O Peregrino, por por John John Bunyan –– Editora Fiel Fiel<br />

•• O O Livro Livro dos dos Mártires, por por John John Foxe Foxe –– Editora Mundo<br />

Cristão<br />

•• O O Diário <strong>de</strong> <strong>de</strong> David Brainerd, compilado por por Jonathan<br />

Edwards –– Editora Fiel Fiel<br />

•• Os Os Atributos <strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, por por A. A. W. W. <strong>Pink</strong> <strong>Pink</strong> –– Editora PES PES<br />

•• Por Por Quem Cristo Morreu? Por Por John John Owen (baixe<br />

gratuitamente no no site site FirelandMissions.com)<br />

• <strong>Deus</strong> é Soberano, por A.W. <strong>Pink</strong> – Editora Fiel<br />

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••Indicações <strong>de</strong> <strong>de</strong> E-books <strong>de</strong> <strong>de</strong> publicações próprias.<br />

Baixe estes e outros gratuitamente no site.<br />

• 10 Sermões – Robert Murray M’Cheyne<br />

• Agonia <strong>de</strong> Cristo – Jonathan Edwards<br />

• Carta <strong>de</strong> George Whitefield a John Wesley Sobre a Doutrina<br />

da Eleição<br />

• Cristo É Tudo Em Todos – Jeremiah Burroughs<br />

• Cristo, Totalmente Desejável – John Flavel<br />

• Doutrina da Eleição, A – <strong>Arthur</strong> <strong>Walkington</strong> <strong>Pink</strong><br />

• Eleição & Vocação – Robert Murray M’Cheyne<br />

• Excelência <strong>de</strong> Cristo, A – Jonathan Edwards<br />

• Gloriosa Pre<strong>de</strong>stinação, A – C. H. Spurgeon<br />

• Imcomparável Excelência e Santida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, A –<br />

Jeremiah Burroughs<br />

• In Memoriam, A Canção dos Suspiros – Susannah Spurgeon<br />

• Jesus! - Charles Haddon Spurgeon<br />

• Justificação, Propiciação e Declaração – C. H. Spurgeon<br />

• Livre Graça, A – C. H. Spurgeon<br />

• Paixão <strong>de</strong> Cristo, A – Thomas Adams<br />

• Plenitu<strong>de</strong> do Mediador, A – John Gill<br />

• Porção do Ímpios, A – Jonathan Edwards<br />

• Quem São Os Eleitos? – C. H. Spurgeon<br />

• Reforma – C. H. Spurgeon<br />

• Reformação Pessoal & na Oração Secreta – R. M. M’Cheyne<br />

• Salvação Pertence Ao Senhor, A – C. H. Spurgeon<br />

• Sangue, O – C. H. Spurgeon<br />

• Semper I<strong>de</strong>m – Thomas Adams<br />

• Sermões <strong>de</strong> Páscoa – Adams, <strong>Pink</strong>, Spurgeom, Gill, Owen e<br />

Charnock<br />

• Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>) –<br />

C. H. Spurgeon<br />

• Soberania da <strong>Deus</strong> na Salvação dos Homens, A – J. Edwards<br />

• Tratado sobre a Oração, Um – John Bunyan<br />

• Verda<strong>de</strong>iro Evangelho <strong>de</strong> Jesus Cristo, O – Paul D. Washer<br />

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Sabe traduzir do Inglês? Quer juntar-se a nós nesta Obra? Envie-nos um e-mail: oestandarte<strong>de</strong>cristo@outlook.com<br />

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2 Coríntios 4<br />

1<br />

Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não <strong>de</strong>sfalecemos;<br />

2<br />

Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem<br />

falsificando a palavra <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>; e assim nos recomendamos à consciência <strong>de</strong> todo o homem,<br />

na presença <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, pela manifestação da verda<strong>de</strong>. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho<br />

está encoberto, para os que se per<strong>de</strong>m está encoberto. 4 Nos quais o <strong>de</strong>us <strong>de</strong>ste século<br />

cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplan<strong>de</strong>ça a luz do evangelho<br />

da glória <strong>de</strong> Cristo, que é a imagem <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>. 5 Porque não nos pregamos a nós mesmos,<br />

mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor <strong>de</strong> Jesus. 6<br />

Porque <strong>Deus</strong>, que disse que das trevas resplan<strong>de</strong>cesse a luz, é quem resplan<strong>de</strong>ceu em<br />

nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, na face <strong>de</strong> Jesus<br />

Cristo. 7 Temos, porém, este tesouro em vasos <strong>de</strong> barro, para que a excelência do po<strong>de</strong>r<br />

seja <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, e não <strong>de</strong> nós. 8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos,<br />

mas não <strong>de</strong>sanimados. 9<br />

Persegui-dos, mas não <strong>de</strong>samparados; abatidos, mas não<br />

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<strong>de</strong>struídos; 10 Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso<br />

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corpo, para que a vida <strong>de</strong> Jesus se manifeste também nos nossos corpos; 11 E assim nós,<br />

• Facebook.com/ESJesusCristo<br />

que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor <strong>de</strong> Jesus, para que a vida <strong>de</strong><br />

• Facebook.com/EvangelhoDaSalvacao<br />

Jesus se manifeste também na nossa carne mortal. 12 • De Facebook.com/NaoConformistasPuritanos<br />

maneira que em nós opera a morte,<br />

mas em vós a vida. 13 E temos portanto o mesmo • espírito Facebook.com/<strong>Arthur</strong><strong>Walkington</strong><strong>Pink</strong><br />

<strong>de</strong> fé, como está escrito: Cri, por<br />

isso falei; nós cremos também, por isso também falamos. • Facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.org<br />

14 Sabendo que o que ressuscitou<br />

• Facebook.com/JonathanEdwards.org<br />

o Senhor Jesus nos ressuscitará também por Jesus, e nos apresentará convosco. 15 Porque<br />

• Facebook.com/JohnGill.org<br />

tudo isto é por amor <strong>de</strong> vós, para que a graça, multiplicada por meio <strong>de</strong> muitos, faça abundar<br />

• Facebook.com/PaulDavidWasher<br />

a ação <strong>de</strong> graças para glória <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>. 16 Por isso não • <strong>de</strong>sfalecemos; Facebook.com/RobertMurrayMCheyne<br />

mas, ainda que o nosso<br />

homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se • renova Facebook.com/ThomasWatson.org<br />

<strong>de</strong> dia em dia. 17 Porque a nossa<br />

leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno <strong>de</strong> glória mui excelente; 18<br />

Não atentando nós nas coisas que se veem, mas Página nas que Parceira: se não veem; porque as que se<br />

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veem são temporais, e as que se não veem são eternas.<br />

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