Roteiro Gastronómico e de Vinhos

06.12.2017 Views

ROTEIRO GASTRONOMIA e VINHOS A Bairrada é uma região riquíssima no setor da gastronomia e dos vinhos. Neste Roteiro, recordamos a História que nos orgulha e o presente que entretanto se desenhou. O futuro tem tudo para ser promissor. Este Suplemento faz parte integrante do Jornal da Bairrada, edição n.º 2437, de 7 de dezembro de 2017, pelo que não pode ser vendido separadamente

ROTEIRO<br />

GASTRONOMIA e VINHOS<br />

A Bairrada é uma região riquíssima no setor da<br />

gastronomia e dos vinhos. Neste <strong>Roteiro</strong>, recordamos<br />

a História que nos orgulha e o presente que entretanto<br />

se <strong>de</strong>senhou. O futuro tem tudo para ser promissor.<br />

Este Suplemento faz parte integrante do Jornal da Bairrada, edição n.º 2437, <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2017, pelo que não po<strong>de</strong> ser vendido separadamente


II<br />

Jornal da Bairrada<br />

7 | <strong>de</strong>zembro | 2017<br />

GASTRONOMIA e VINHOS<br />

Anadia,<br />

berço do Espumante<br />

A Estação Vitivinícola da Bairrada tornou-se um marco<br />

histórico para o município <strong>de</strong> Anadia e para a região da<br />

Bairrada quando, em finais do séc. XIX, no auge da <strong>de</strong>struição<br />

provocada pela filoxera, o mercado dos vinhos bairradinos<br />

atravessava um grave período.<br />

Com o objetivo <strong>de</strong> aconselhar os viticultores da região,<br />

é fundada, em 1887, a então Escola Prática <strong>de</strong> Viticultura e<br />

Pomologia da Bairrada, que mais tar<strong>de</strong> passaria a chamar-<br />

-se Estação Vitivinícola da Beira Litoral (1931).<br />

Nada previa, há 130 anos, que seria nesta escola que<br />

os primeiros ensaios para a produção <strong>de</strong> espumante natural<br />

fossem realizados, pela mão do seu primeiro diretor,<br />

José Maria Tavares da Silva. Este é, sem dúvida, um facto<br />

importantíssimo, que marca a história da região e a economia<br />

do município <strong>de</strong> Anadia, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> há séculos ligado à<br />

vitivinicultura.<br />

Com o <strong>de</strong>senvolvimento comercial do espumante começam<br />

a surgir, principalmente a partir da década <strong>de</strong> 20<br />

do século passado, diversas caves e a<strong>de</strong>gas no concelho <strong>de</strong><br />

Anadia que, a par do espumante, produziam outros vinhos<br />

<strong>de</strong> excelência.<br />

O nome <strong>de</strong> Anadia começa, <strong>de</strong>sta forma, a ser difundido<br />

um pouco por todo o mundo, e ao longo dos últimos<br />

anos tem-se notado uma crescente procura por parte <strong>de</strong><br />

turistas, quer no que respeita à prova dos vinhos aqui produzidos,<br />

quer na visita às diferentes caves e a<strong>de</strong>gas, tornando<br />

“Anadia, Capital do Espumante”.<br />

A intervenção da Estação Vitivinícola da Bairrada nos<br />

vários domínios da ciência vitivinícola vai para além da região<br />

da Bairrada, basta para isso lembrar os trabalhos dos<br />

seus primeiros responsáveis, Eng. Tavares da Silva e Eng.<br />

Mário Pato, e as repercussões que tiveram no setor, ao nível<br />

nacional e internacional.<br />

José M. Tavares da Silva, primeiro diretor da Escola Prática<br />

<strong>de</strong> Viticultura e Pomologia da Bairrada e criador do primeiro<br />

espumante em Portugal<br />

Projeto Baga Bairrada<br />

valoriza casta endógena<br />

da região<br />

A Comissão Vitivinícola da Bairrada criou, há dois anos,<br />

o projeto Baga Bairrada, com o propósito <strong>de</strong> estabelecer um<br />

standard coletivo para um espumante feito a partir da casta<br />

ban<strong>de</strong>ira da nossa região, a tinta Baga. Uma nova categoria,<br />

para um produto distinto e com regras <strong>de</strong> produção e<br />

i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> gráfica próprias, criada para melhor promover e<br />

ven<strong>de</strong>r a região – e seus vinhos – em Portugal e no Mundo.<br />

A Comissão Vitivinícola da Bairrada preten<strong>de</strong> assim sinalizar,<br />

<strong>de</strong>marcar e autenticar a casta Baga como varieda<strong>de</strong><br />

típica (e predominante) da Bairrada, valorizando a casta, a<br />

região vitivinícola, e gerando notorieda<strong>de</strong> para o gran<strong>de</strong> fator<br />

diferenciador: a Bairrada como região com massa crítica<br />

suficiente para fazer espumantes brancos <strong>de</strong> uma casta<br />

tinta.<br />

Embora a regulamentação <strong>de</strong>sta nova categoria contemple<br />

brancos, rosados e tintos, a CVB tem como principal objetivo<br />

assegurar um <strong>de</strong>nominador comum e estilo que faça<br />

crescer os chamados ‘Blanc <strong>de</strong> Noirs’, ou seja, espumantes<br />

brancos feitos a partir <strong>de</strong> uvas tintas, da casta Baga.<br />

A importância da casta Baga na valorização e diferenciação<br />

dos espumantes Bairrada é hoje uma realida<strong>de</strong> indiscutível.<br />

Durante anos, vários foram os produtores que encontraram<br />

nela o complemento perfeito para os seus lotes<br />

<strong>de</strong> vinho base espumante. No entanto, nos últimos 8 a 10<br />

anos os espumantes varietais <strong>de</strong> Baga têm ganho a<strong>de</strong>ptos<br />

na produção, mas também junto da crítica especializada e<br />

do consumidor, que lhe atribuem uma conotação extremamente<br />

positiva.<br />

São já duas <strong>de</strong>zenas os espumantes que atualmente fa-<br />

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Jornal da Bairrada<br />

7 | <strong>de</strong>zembro | 2017<br />

GASTRONOMIA E VINHOS | ROTEIRO<br />

III<br />

zem parte do portefólio <strong>de</strong>ste projeto. Em<br />

comum têm a presença a 100% da casta<br />

rainha da Bairrada, a Baga, e o chamado<br />

“método clássico” <strong>de</strong> espumantização.<br />

Os sinais são claros: a Bairrada continua<br />

a crescer e a <strong>de</strong>monstrar uma vez mais o<br />

seu potencial para criar projetos e momentos<br />

únicos para a região. Na base <strong>de</strong>sta mudança<br />

<strong>de</strong> paradigma está a estratégia diferenciadora<br />

adotada nos últimos anos pela<br />

CVB, que através <strong>de</strong> diversas iniciativas<br />

tem apoiado os produtores da região a <strong>de</strong>senvolver<br />

novas i<strong>de</strong>ias e novos produtos.<br />

O cluster Baga Bairrada, que pressupõe<br />

colocar os espumantes num patamar <strong>de</strong><br />

elevada qualida<strong>de</strong>, é sem dúvida um dos<br />

melhores exemplos <strong>de</strong> valorização da região<br />

bairradina. Um projeto que ano após<br />

ano tem vindo a crescer com a entrada <strong>de</strong><br />

novas referências que prezam a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong><br />

da sua casta rainha, a Baga.<br />

Fontes:<br />

Catálogo do Museu do Vinho Bairrada “125 anos<br />

Estação Vitivinícola da Bairrada”;<br />

site da Comissão Vitivinícola da Bairrada<br />

Rótulos dos primeiros espumantes produzidos em Portugal, em finais do século XIX, pela Associação Vinícola da Bairrada<br />

Portefólio Espumantes Baga Bairrada<br />

A<strong>de</strong>ga <strong>de</strong> Cantanhe<strong>de</strong>: Marquês <strong>de</strong> Marialva Baga Bairrada Bruto branco<br />

Aliança <strong>Vinhos</strong> <strong>de</strong> Portugal: Aliança Baga Bairrada Reserva Bruto branco<br />

Caves São Domingos: São Domingos Baga Bairrada Bruto branco<br />

Caves São João: Quinta do Poço do Lobo Baga Bairrada Bruto Natural branco<br />

Rama & Selas: RS Baga Bairrada Bruto Natural branco<br />

Caves da Montanha: Montanha Baga Bairrada Gran<strong>de</strong> Cuvée Bruto branco<br />

Caves Primavera: Primavera Baga Bairrada Extra Bruto branco<br />

Aliança <strong>Vinhos</strong> <strong>de</strong> Portugal: Aliança Baga Bairrada Reserva Bruto rosé<br />

Quinta da Mata Fidalga: Mata Fidalga Baga Bairrada Vinhas Velhas Extra Bruto branco<br />

Caves Messias: Messias Baga Bairrada Gran<strong>de</strong> Reserva Bruto branco<br />

Caves Arcos do Rei: Íssimo Baga Bairrada Blanc <strong>de</strong> Noirs Bruto branco<br />

Ribeiro <strong>de</strong> Almeida: Ribeiro <strong>de</strong> Almeida Baga Bairrada branco<br />

In Vino Prior Lucas: Prior Lucas Baga Bairrada Blanc <strong>de</strong> Noirs Bruto branco<br />

In Vino Prior Lucas: Prior Lucas Baga Bairrada Bruto rosé<br />

Caves São Domingos: São Domingos Baga Bairrada Bruto rosé<br />

Agro Paulo Ferreira: Declynio Baga Bairrada branco<br />

Município <strong>de</strong> Ílhavo e Associação Rota da Bairrada: Faina Maior Baga Bairrada Bruto<br />

branco 2014<br />

Fernando Martins (Quinta do Cavaleiro): Alazão Baga Bairrada Reserva Bruto branco<br />

2015<br />

Positive Wine: Original Baga Bairrada Reserva Bruto branco 2015<br />

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IV<br />

Jornal da Bairrada<br />

7 | <strong>de</strong>zembro | 2017<br />

GASTRONOMIA e VINHOS<br />

Como escolher<br />

o melhor leitão<br />

A escolha do leitão é fundamental para termos um produto final excelente. De preferência <strong>de</strong>ver-<br />

-se-á escolher um leitão nascido e criado na região da Bairrada.<br />

Bísaro e Malhado <strong>de</strong> Alcobaça, são duas raças i<strong>de</strong>ais <strong>de</strong>vido às características do animal. Trata-se<br />

<strong>de</strong> um leitão esgalgado e pernalto, <strong>de</strong> orelhas pen<strong>de</strong>ntes.<br />

De crescimento lento e engorda difícil, estes leitões têm uma proporção <strong>de</strong> músculo maior que <strong>de</strong><br />

gordura, originando uma carne pouco atoucinhada mas muito entremeada, cujo sabor é melhorado<br />

com a alimentação, rica e variada. Outrora, <strong>de</strong>ssa alimentação, faziam parte as bolotas dos carvalhos<br />

que existem em abundância na mata do Bussaco e, em menor quantida<strong>de</strong>, por toda a região da<br />

Bairrada, o que conferia um sabor particular à carne.<br />

Mas o leitão usado na confeção do “Leitão da Bairrada” não tem direito a provar outra iguaria que<br />

não seja o leite materno já que, se o fizer, a carne não terá o mesmo sabor. A mãe do leitão <strong>de</strong>verá ter<br />

uma alimentação natural como é uso na região.<br />

A sua ida<strong>de</strong> <strong>de</strong>verá estar compreendida entre um mês e mês e meio no máximo. O seu peso em<br />

vivo <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong> 7 a 8 kg.<br />

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Jornal da Bairrada<br />

7 | <strong>de</strong>zembro | 2017<br />

GASTRONOMIA E VINHOS | ROTEIRO<br />

Sabores<br />

V<br />

RECEITA<br />

Como temperar o leitão<br />

Para preparar o tempero, juntam-se,<br />

num almofariz <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, – on<strong>de</strong> se pisarão,<br />

se possível, pela or<strong>de</strong>m que se segue<br />

– os seguintes ingredientes:<br />

2 cabeças <strong>de</strong> alhos,<br />

1 punhado <strong>de</strong> sal (3 colheres <strong>de</strong> sopa,<br />

por exemplo),<br />

1 colher <strong>de</strong> sopa bem cheia <strong>de</strong> boa pimenta,<br />

um pouco <strong>de</strong> salsa,<br />

cerca <strong>de</strong> 50 g <strong>de</strong> toucinho e 50 a 100<br />

g <strong>de</strong> «unto» manteiga <strong>de</strong> porco<br />

1 folha <strong>de</strong> louro<br />

1 colher <strong>de</strong> sopa <strong>de</strong> azeite<br />

Estas quantida<strong>de</strong>s são as normais para<br />

um leitão <strong>de</strong> 7 a 8 kg.<br />

Depois <strong>de</strong> todos os ingredientes bem<br />

pisados adiciona-se a manteiga mexendo<br />

sempre até ficar uma massa regular. Finalmente,<br />

junta-se o azeite que <strong>de</strong>verá misturar-se<br />

com a massa feita com os referidos<br />

condimentos.<br />

O leitão é enfiado na vara (espeto) que,<br />

inicialmente era <strong>de</strong> loureiro, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> pinheiro<br />

seco e atualmente é <strong>de</strong> inox.<br />

A vara <strong>de</strong>ve ter um comprimento tal<br />

que <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> metida até ao fundo do<br />

forno, <strong>de</strong>ixe <strong>de</strong> fora cerca <strong>de</strong> 1 metro, pelo<br />

menos.<br />

A vara entrará pelo ânus que foi alargado<br />

no amanho, saindo pela boca cerca <strong>de</strong><br />

um palmo.<br />

Amarram-se as pernas à vara com um<br />

arame fino, ficando as mãos livres.<br />

Seguidamente, o leitão é muito bem<br />

barrado com o tempero, tanto por fora<br />

como interiormente, introduzindo o restante<br />

na barriga e em todas as partes vazias.<br />

É costume também dar umas picadas,<br />

com a agulha <strong>de</strong> o coser, nas coxas e<br />

espáduas on<strong>de</strong> há carne com mais altura,<br />

introduzindo um pouco <strong>de</strong> tempero nessas<br />

picadas.<br />

Cosem-se <strong>de</strong>pois os rasgos abertos no<br />

ventre e entre as mãos ou pescoço com<br />

uma agulha chamada «agulha <strong>de</strong> leitão»,<br />

tipo <strong>de</strong> coser sacos mas mais pequena, e<br />

um fio <strong>de</strong> linho ou algodão mais conhecido<br />

por fio carrete ou fio norte. Posto isto, o leitão<br />

está pronto a entrar no forno.<br />

Fonte: site da Confraria Gastronómica do<br />

Leitão da Bairrada<br />

da Bairrada<br />

Leitão da Bairrada – Várias terras da Bairrada reclamam o começo da comercialização<br />

do leitão. Mas historicamente aparece pela primeira vez, em san<strong>de</strong>s, num<br />

parque <strong>de</strong> diversões, em Arcos – Anadia, criado por José Ferreira Tavares, fundador da Cave<br />

Central da Bairrada e Cave Lusitana, para incrementar a venda dos seus espumantes.<br />

Neste parque eram exibidos filmes mudos e faziam-se bailes sempre muito concorridos e<br />

existiam várias barracas <strong>de</strong> comes e bebes on<strong>de</strong> começaram a aparecer as san<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitão para<br />

acompanhar os espumantes. O sucesso das san<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitão foi <strong>de</strong> tal or<strong>de</strong>m, principalmente<br />

junto <strong>de</strong> marinheiros americanos que acostavam à barra <strong>de</strong> Aveiro e se <strong>de</strong>slocavam em excursão<br />

<strong>de</strong> comboio até Mogofores <strong>de</strong> on<strong>de</strong> José Ferreira Tavares os trazia em carroças. Este mandou<br />

construir um forno e contratou um assador que assava dois leitões <strong>de</strong> cada vez.<br />

Alexandre <strong>de</strong> Almeida, dono do Palace Hotel da Curia, ao ver o sucesso do leitão assado começou<br />

a servi-lo aos seus hóspe<strong>de</strong>s, gente endinheirada das elites nacionais que lhe começaram<br />

a chamar “Leitão Assado à Moda da Bairrada”.<br />

Os banquetes rurais da Bairrada, normalmente <strong>de</strong> batizados ou casamentos<br />

quase sempre servidos no pátio da casa ou na a<strong>de</strong>ga, nomeadamente no concelho <strong>de</strong> Anadia,<br />

começavam com a <strong>de</strong>gustação <strong>de</strong> três sopas: a abrir a canja <strong>de</strong> galinha, confecionada com a água<br />

<strong>de</strong> cozer as galinhas on<strong>de</strong> boiavam os ovos <strong>de</strong> vários tamanhos extraídos dos ovários das galinhas<br />

abatidas; seguia-se a sopa do cozido das carnes <strong>de</strong> porco e vaca, muito gordurosa com couve alta<br />

e batata; fechava as sopas um caldo ver<strong>de</strong>.<br />

Quanto aos peixes raramente era servido bacalhau, visto ser um prato que se comia diariamente.<br />

Optava-se por um prato <strong>de</strong> peixe do rio normalmente frito, seguido <strong>de</strong> um mais requintado,<br />

habitualmente pescada.<br />

Mas o forte <strong>de</strong>stes banquetes eram os pratos <strong>de</strong> carne. Começava-se com um assado ou<br />

estufado <strong>de</strong> aves (galinhas, patos ou perus). Seguia-se o cozido à portuguesa. Depois era servida<br />

nas caçoilas negras <strong>de</strong> Molelos a chanfana, por vezes substituída por cabrito assado ou então<br />

servidos ambos os pratos. Por fim surgia o leitão assado, já quando o dia começava a escurecer.<br />

Era o dono da casa que trinchava o leitão e o distribuía pelos comensais.<br />

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VI<br />

Jornal da Bairrada<br />

7 | <strong>de</strong>zembro | 2017<br />

GASTRONOMIA e VINHOS<br />

Bacalhau é<br />

o rei à mesa<br />

dos portugueses<br />

Sói dizer-se que há 1001 maneiras<br />

<strong>de</strong> cozinhar bacalhau.<br />

E ele é, <strong>de</strong> facto, o ingrediente<br />

rei da época natalícia. Porque<br />

o Natal está à porta, nada<br />

melhor do que, neste <strong>Roteiro</strong><br />

<strong>de</strong> Gastronomia, divulgar algumas<br />

receitas <strong>de</strong> bacalhau para<br />

o Natal. Se está cansado <strong>de</strong> comer<br />

bacalhau cozido, opte por<br />

uma <strong>de</strong>stas opções, uma para<br />

a Consoada, outra quiçá para o<br />

almoço ou jantar do dia 25.<br />

Faina Maior,<br />

a pesca do bacalhau<br />

O bacalhau tem uma longa história à mesa dos portugueses. Há notícias datadas<br />

do séc. XVI, na época dos Descobrimentos, on<strong>de</strong> já se relatam campanhas nos<br />

bancos da Terra Nova, mas terá sido entre os anos 30 e 70 do século XX que a nossa<br />

presença se revelou mais intensa.<br />

Ao longo <strong>de</strong> séculos, o bacalhau, seco ou salgado, fez parte da ementa dos portugueses,<br />

mas na maior parte dos casos tratava-se <strong>de</strong> peixe importado.<br />

Como “Faina Maior” intitula-se a pesca do bacalhau à linha, praticada por homens<br />

e navios portugueses durante os séculos XIX e XX, nos longínquos mares da<br />

Terra Nova e da Gronelândia.<br />

Apesar da importância <strong>de</strong>sta captura, o número <strong>de</strong> navios portugueses envolvidos<br />

nesta ativida<strong>de</strong> na Terra Nova foi reduzida ao longo da história e só durante<br />

o século XX, com a Campanha do Bacalhau criada pelo regime do Estado Novo, foi<br />

possível assistir ao nascimento <strong>de</strong> uma frota importante envolvida nesta ativida<strong>de</strong>.<br />

O Estado Novo implementou uma política que beneficiava os armadores assegurando<br />

o financiamento, o fornecimento <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra e outras facilida<strong>de</strong>s que maximizaram<br />

os lucros e fizeram crescer a frota envolvida nesta pesca. Se no princípio<br />

do século XX havia pouco mais <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>zena <strong>de</strong> navios na Terra Nova, esse<br />

número cresceu nos anos cinquenta até ultrapassar as 70 unida<strong>de</strong>s.<br />

As campanhas, sazonais, estendiam-se <strong>de</strong> abril a novembro <strong>de</strong> cada<br />

ano. O trabalho dos pescadores era duro, com poucas condições<br />

<strong>de</strong> higiene, salubrida<strong>de</strong>, e jornadas que se podiam esten<strong>de</strong>r<br />

até às 20 horas <strong>de</strong> trabalho.<br />

Após a II Guerra Mundial a falta <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnização<br />

da frota, aliada à implementação <strong>de</strong><br />

legislação internacional que fechou o livre<br />

acesso ao mar, con<strong>de</strong>naram esta ativida<strong>de</strong><br />

pesqueira.<br />

Ílhavo, terra <strong>de</strong> lendários e<br />

corajosos marinheiros, é o lugar<br />

<strong>de</strong> memória <strong>de</strong>sta pesca. A memória<br />

dos que viveram as aventuras<br />

<strong>de</strong> uma faina <strong>de</strong> dureza incomparável<br />

está no Museu Marítimo <strong>de</strong> Ílhavo, on<strong>de</strong><br />

a Sala da Faina Maior Capitão Francisco Marques<br />

apela aos sentidos e exprime um duplo significado:<br />

evocação e homenagem a todas as comunida<strong>de</strong>s<br />

que <strong>de</strong>ram homens à “gran<strong>de</strong> pesca”.<br />

Base <strong>de</strong> inspiração<br />

para espumante<br />

Com apenas um<br />

mês <strong>de</strong> vida, o “Faina<br />

Maior Baga Bairrada<br />

Bruto branco 2014”<br />

<strong>de</strong>spertou <strong>de</strong> imediato<br />

a atenção dos críticos<br />

e profissionais do setor<br />

e conquistou o palato<br />

<strong>de</strong> muitos enófilos. A<br />

prová-lo, as vendas e a<br />

medalha <strong>de</strong> Ouro que<br />

ganhou no Concurso <strong>de</strong><br />

Espumantes Bairrada<br />

2017.<br />

Foi uma aposta ganha,<br />

do Município <strong>de</strong><br />

Ílhavo e da Associação<br />

Rota da Bairrada, promotores<br />

<strong>de</strong>ste produto.<br />

O ‘Faina Maior Baga<br />

Bairrada Bruto branco<br />

2014’ é um dos mais<br />

recentes espumantes<br />

da categoria ‘Baga Bairrada’, feito em exclusivo<br />

com a casta Baga. De cor amarela palha, com<br />

ligeiras nuances blush, este Blanc <strong>de</strong> Noirs (espumante<br />

branco feito <strong>de</strong> uvas tintas) tem um<br />

aroma intenso, com notas <strong>de</strong> frutos secos e<br />

vermelhos, tosta e biscoito. Na boca é muito<br />

fresco, seco e longo. Confirmam-se as sensações<br />

aromáticas percecionadas no olfato. I<strong>de</strong>al<br />

para acompanhar bacalhau, mas também<br />

canapés, peixe, carnes brancas ou vermelhas<br />

magras.<br />

Este espumante foi lançado a 9 <strong>de</strong> agosto<br />

<strong>de</strong>ste ano, por ocasião do “Festival do Bacalhau<br />

2017”, em Ílhavo. É uma homenagem aos<br />

bravos que se <strong>de</strong>dicam à pesca do bacalhau<br />

e à Bairrada, fazendo uso da sua casta rainha<br />

(Baga) na produção do seu produto âncora (espumante).<br />

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Filhoses, Ovos Moles, Lampreia <strong>de</strong> Ovos, etc.<br />

Rua das Laranjeiras n.º 2 - 3780-541 CURIA<br />

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Jornal da Bairrada<br />

7 | <strong>de</strong>zembro | 2017<br />

GASTRONOMIA E VINHOS | ROTEIRO<br />

VII<br />

Bacalhau com Broa<br />

Ingredientes<br />

400 g bacalhau <strong>de</strong>sfiado<br />

2 c. alho picado<br />

3 batatas gran<strong>de</strong>s<br />

1 molho espinafres<br />

3 c. azeite<br />

250g broa<br />

Colorau<br />

Batatas<br />

Modo <strong>de</strong> preparação<br />

Comece por <strong>de</strong>scascar as batatas,<br />

cortá-las aos cubos e cozê-las. Coza<br />

também os espinafres e o bacalhau<br />

<strong>de</strong>sfiado durante 3 minutos. Esfarele<br />

a broa – ou pique no picador. Numa<br />

assa<strong>de</strong>ira disponha os espinafres, 1/2<br />

<strong>de</strong> alho picado e o bacalhau <strong>de</strong>sfiado.<br />

Salpique com outra 1/2 colher <strong>de</strong> alho<br />

e colorau. Por cima coloque as batatas<br />

aos cubos e a broa e volte a salpicar<br />

com o restante alho e com o azeite.<br />

Leve tudo ao forno durante 25 minutos<br />

até a broa estar dourada.<br />

RECEITAS<br />

Roupa Velha<br />

Ingredientes<br />

Couves<br />

Batatas<br />

Bacalhau<br />

Alhos<br />

Azeite<br />

Nota: A Roupa Velha é feita com os restos do bacalhau<br />

cozido da noite <strong>de</strong> consoada.<br />

Modo <strong>de</strong> preparação<br />

A Roupa Velha é provavelmente a receita <strong>de</strong> Natal<br />

mais comum da época. Corte em pedaços a couve,<br />

o bacalhau e as batatas. Pique alguns <strong>de</strong>ntes <strong>de</strong><br />

alho e aloure-os em azeite. Junte a este refogado as<br />

couves, o bacalhau e as batatas. Mexa tudo e <strong>de</strong>ixe<br />

ao lume o tempo necessário para aquecer a mistura.<br />

Chame a família para a mesa porque a refeição<br />

está pronta.<br />

O Museu Marítimo <strong>de</strong> Ílhavo (MMI) faz parte do<br />

espólio cultural da Câmara Municipal <strong>de</strong> Ílhavo. Foi<br />

inaugurado em 1937, após um longo processo <strong>de</strong> gestação<br />

dinamizado por um grupo <strong>de</strong> amigos do Museu.<br />

Em 2001 foi renovado e ampliado, passando a<br />

habitar num belo edifício <strong>de</strong> arquitetura mo<strong>de</strong>rna<br />

projetado pelo gabinete ARX Portugal. Nesse mesmo<br />

ano, o MMI passou a contar com o navio-museu Santo<br />

André, antigo arrastão bacalhoeiro.<br />

Em 2012, foi criada a sua unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> investigação<br />

e empreen<strong>de</strong>dorismo, o CIEMar-Ílhavo. Em 2013,<br />

passou a incluir um admirável Aquário <strong>de</strong> Bacalhaus.<br />

Este Aquário <strong>de</strong> Bacalhaus, inaugurado em janeiro<br />

<strong>de</strong> 2013, consiste numa atraente exposição<br />

<strong>de</strong> património biológico <strong>de</strong>dicado à espécie Gadus<br />

morhua, o bacalhau do Atlântico, que po<strong>de</strong>mos<br />

consi<strong>de</strong>rar “o nosso bacalhau”, aquele que os portugueses<br />

pescam e consomem há vários séculos.<br />

Plenamente inserido no percurso expositivo do Museu,<br />

o Aquário completa o discurso histórico e memorial<br />

da Faina Maior oferecendo ao público uma<br />

experiência <strong>de</strong> conhecimento e lazer incomparável.<br />

O Aquário tem 3,2 metros <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong> e capacida<strong>de</strong><br />

para 120 metros cúbicos <strong>de</strong> água. O sal é proveniente<br />

<strong>de</strong> laboratório <strong>de</strong> modo a ter características<br />

semelhantes às do habitat natural do bacalhau. A<br />

temperatura da água varia entre os 10ºC e os 12ºC.<br />

Fonte: Museu Marítimo <strong>de</strong> Ílhavo<br />

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T.: 234 758 529 - Rua Banda Filarmónica, 17 r/c<br />

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A partir das 20h30<br />

JANTAR BUFFET<br />

com música ao vivo<br />

com o Grupo “L&M”<br />

Entradas | Mesa <strong>de</strong> queijos<br />

Pratos quentes | Sobremesas<br />

00h - Espumante e Passas<br />

01h - Caldo ver<strong>de</strong> c/ broa<br />

3h - Chocolate quente


VIII PUBLICIDADE<br />

Jornal da Bairrada<br />

7 | <strong>de</strong>zembro | 2017<br />

2017<br />

REVEILLON<br />

ENTRADAS<br />

Camarão, Sapateira,<br />

Mexilhão meia casca,<br />

Rojões, Bife <strong>de</strong> frango<br />

panado, Caviar, Enguias<br />

fritas, Ovos <strong>de</strong> Codorniz com<br />

molho ver<strong>de</strong>, Rissóis, Bolos<br />

<strong>de</strong> Bacalhau, Croquetes,<br />

Chamuças, Caprichos, Rojões<br />

das tripas, Pataniscas <strong>de</strong><br />

Bacalhau, Cabi<strong>de</strong>la <strong>de</strong> Leitão,<br />

Folhadinhos mistos, Canapés<br />

diversos e Espetadinhas <strong>de</strong><br />

abacaxi com queijo.<br />

PRATOS PRINCIPAIS<br />

Leitão assado da Bairrada<br />

Bacalhau com natas<br />

Bacalhau com broa<br />

Javali com castanhas<br />

Lombo porco recheado com ameixas<br />

Batatas alouradas, Batatas fritas.<br />

Servido por:<br />

00H ESPUMANTE E PASSAS<br />

SOBREMESAS<br />

Frutas laminadas, Mesa Queijos,<br />

Mesa Enchidos, Mesa Doces Tradicionais.<br />

03H CEIA QUENTE<br />

Caldo Ver<strong>de</strong> com broa,<br />

Chocolate Quente<br />

BEBIDAS<br />

Vinho Tinto E.A., Vinho Ver<strong>de</strong> Muralhas,<br />

Espumante Terras do Demo<br />

Sumos, Águas, Cafés, Digestivos<br />

2018<br />

QUINTA DO OUTEIRO<br />

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Receção: 20h30<br />

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PENEIREIRO - MEALHADA<br />

3780-623 ANADIA<br />

Tel. 231 512 960<br />

Fax 231 511 901<br />

virgiliodosleitoes@gmail.com

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