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Braskem<br />
UTIL - Q3<br />
CAV E OSMOSE<br />
COMO FUNCIONAM?<br />
Ÿ Caracteriscas de projeto<br />
Ÿ funcionamento<br />
SEGUR!!ANÇA EM 1º LUGAR
Perigo, presença de Benzeno !!<br />
O Benzeno é um líquido incolor, volá l, inflamável e de cheiro<br />
adocicado que possui uma ação carcinogênica no organismo<br />
quando metabolizado. Sua absorção pode ser feita por contato<br />
dérmico, inalação ou ingestão da substância.<br />
Na Braskem o nível considerado como seguro é de 0,5ppm<br />
como prá ca de segurança, mas a VRT (valor de referência<br />
tecnológico) é de 1ppm.<br />
As principais fontes de benzeno são a cadeia de extração/refino<br />
do petróleo, indústrias siderúrgicas, queima de combus veis<br />
fósseis, evaporação da gasolina, fumaça de cigarro, erupções<br />
vulcânicas e alguns produtos alimen cios e água contaminados.<br />
O benzeno é absorvido pelo organismo através da<br />
respiração, que resulta em uma absorção de 50% pelo<br />
pulmão, também absorvido pelo contato com a pele, mas<br />
em quan dades menores. Contudo a absorção pelo<br />
sistema diges vo é total.<br />
Após a absorção, o benzeno passa <strong>para</strong> a corrente<br />
sanguínea, de onde é distribuído <strong>para</strong> o organismo e<br />
permanece armazenado no tecido adiposo e na medula<br />
óssea. No gado e na medula óssea, ocorre a<br />
metabolização da substância em metabólitos tóxicos, aos<br />
quais causam alterações na medula óssea e no sangue,<br />
levando à anemia, hemorragias, leucopenia e outros<br />
danos no sistema imunológico.<br />
Dependendo da quan dade absorvida pelo<br />
organismos os efeitos causados são: irritação aos<br />
olhos, nariz, pele e garganta, dores de cabeça,<br />
tontura, tremores, sonolência, taquicardia, falta de<br />
ar, convulsões, náuseas, perda de consciência,<br />
coma e até a morte.<br />
Há medidas de controle como: o controle de<br />
engenharia, drenagem fechada, tanques com teto<br />
flutuante e monitoramento online. As medidas<br />
administra vas são: exames médicos, PT<br />
(permissão de trabalho), AST (análise de segurança<br />
da tarefa) e APPS (análise).<br />
O uso de EPI especifico é extremamente<br />
importante em manobras operacionais e em caso<br />
de vazamentos, em que a luz do monitoramento<br />
online irá indicar um nível elevado de benzeno na<br />
atmosfera.
CONHECENDO A UTILIDADES DA Q -3<br />
Água<br />
Utilidades<br />
Vapor<br />
Efluentes<br />
Elétrica<br />
Ar<br />
A área de utilidades de uma empresa e não<br />
diferente na Braskem, tem como finalidade<br />
produzir e fornecer suprimentos como água<br />
<strong>para</strong> geração de vapor, vapor, energia elétrica,<br />
ar e tratamento de efluentes. Com isso a<br />
utilidades é uma área interligada a todas as<br />
outras áreas da produção. Por esse motivo<br />
todos seus equipamentos são projetados <strong>para</strong><br />
funcionarem 24 horas por dia e todos os dias<br />
da semana.<br />
Em relação ao fornecimento de água, a utilidades<br />
recebe a água bruta do aquapolo e tem como função<br />
tratar essa água <strong>para</strong> torna-la desmineralizada <strong>para</strong><br />
a geração de vapor e tornar a água quente do<br />
processo em água de resfriamento. Já o sistema de<br />
combate a incêndios, tem sua alimentação da lagoa<br />
localizada na RECAP (Refinaria de Capuava,<br />
Petrobrás).<br />
AQUAPOLO<br />
Para a geração de vapor a unidade Q3 ABC conta com sete caldeiras, duas do fabricante CBC com capacidade<br />
de produção de 150t/h cada, quatro do fabricante Stain com capacidade de produção de 80t/h e uma caldeira<br />
alugada do fabricante Nebraska de<br />
capacidade de produção de 90t/h.<br />
Os vapores gerados pelas caldeiras são<br />
responsáveis por movimentar os<br />
principais equipamentos a turbina e<br />
realizarem troca térmica em trocadores<br />
de calor da fábrica. Para que o vapor<br />
gerado seja de qualidade e não<br />
danifique os equipamentos ou a própria<br />
caldeira, a água de alimentação deve<br />
ser desmineralizada, e em seguida são<br />
dosados produtos <strong>para</strong> que se possa<br />
controlar o pH, sílica e a quantidade de<br />
oxigênio.
Torres de<br />
resfriamento<br />
A unidade Braskem Q – 3 conta com duas torres de resfriamento ( EF-<br />
901 e EF – 1901), é também responsabilidade da U lidades a<br />
operação das mesma.<br />
No processo da unidade, a<br />
água quente que sai dos<br />
r e s f r i a d o r e s p o d e s e r<br />
r e a p r o v e i t a d a , e n t ã o é<br />
distribuída no topo da torre,<br />
o n d e o a r a m b i e n t e é<br />
insuflado contracorrente a<br />
água quente,por meio do<br />
contato liquido gás, parte dessa água evapora ocasionando o<br />
rebaixamento da temperatura, <strong>para</strong> que possa ser bombeada<br />
novamente ao processo.<br />
O make-up de água perdida pelo processo de evaporação é feito<br />
através dos FB-97, que é alimentado por NW (água bruta) fornecida<br />
pela empresa aquapolo<br />
UTILID<br />
Ar<br />
Toda plana petroquímica necessita de ar comprimido <strong>para</strong><br />
suas a vidades, na unidade Q -3 a operação tem como<br />
responsabilidade fornecer o ar de planta, e ar de<br />
instrumentação, onde ambos são gerados por compressores<br />
movidos a eletricidade da concessionaria ou gerador e<br />
turbinados com vapor gerado em suas caldeiras, <strong>para</strong> fornecer<br />
uma maior confiabilidade. A diferença entre os dois está no<br />
secador de ar, onde, o ar de instrumentação precisa passar<br />
pelo equipamento <strong>para</strong> que seja removido sua umidade, <strong>para</strong><br />
que não danifique ao instrumentos pneumá cos da planta.
ADES<br />
Gerador<br />
O gerador GE-902 é responsável por complementar a rede abastecida pela<br />
concessionária e tem sua produção máxima definida por projeto<br />
de 17 MW/h, porém, devido a<br />
limitações da unidade a produção<br />
média é de 11 MW\h. Em diversos<br />
equipamentos da unidade é<br />
possível decidir se a alimentação<br />
será ou não pelo gerador.<br />
Estudos de um novo gerador a gás<br />
que será implementadoa unidade<br />
até a próxima <strong>para</strong>da em 2020<br />
(projeto cogeração indicam que o<br />
GE-902 poderá alcançar sua produção nominal ao final da instalação.<br />
O equipamento consiste em uma turbina a vapor, vapor este vindo dos<br />
fornos de pirólise de Na a e Etano na área de olefinas. Para o controle de<br />
reação no craqueamento dos fotos de olefinas, a u lidades também tem a<br />
responsabilidade de fornecer a água desmineralizada e Devido as<br />
temperaturas elevadas, a água volta em forma de vapor SS ( vapor<br />
superaquecido de 114kgf\cm²) <strong>para</strong> o gerador.<br />
Efluentes<br />
É fundamental o tratamento de esgoto <strong>para</strong> preservação do meio<br />
ambiente, pensando nisso , esta empresa contempla um processo de<br />
tratamento que devolve a água com uma boa qualidade.<br />
O proceso consiste em tratar o esgoto oleoso, esgoto químico e<br />
cáus co, esgoto pluvial e esgoto sanitário.
BLOQUEIE E INDENTIFIQUE -<br />
LOTO<br />
Os cadeados azuis<br />
são u lizados pelos<br />
donos de área<br />
Os cadeados vermelhos<br />
são u lizados pelos<br />
executantes da tarefa<br />
Os cadeados azuis<br />
são u lizados pelos<br />
donos de área<br />
O LOTO, Lock Out and Tag Out, tem a função de<br />
bloquear e iden ficar as energias perigosas<br />
envolvidas em um processo de manutenção ou<br />
reparo em equipamentos e linhas. Elas podem ser:<br />
elétrica, mecânica, hidráulica, pneumá co, químico,<br />
térmica, magné ca, radioa va e residual.<br />
A energia remanescente ou residual é armazenada<br />
mesmo após seu desligamento. Ex: eletricidade<br />
está ca, molas comprimidas, pressão em tubulação,<br />
entre outros.<br />
O LOTO prevê o estado de energia zero, em que todas<br />
as formas de energia perigosa foram neutralizadas.<br />
Com o uso de disposi vos de isolamento de energia<br />
(DIE) que controla fisicamente a transmissão ou<br />
liberação de energias. As travas de segurança são<br />
disposi vos específicos de isolamento de energia<br />
u lizado nos DIEs.<br />
O controle de energias perigosas (CEP) é um<br />
formulário u lizado <strong>para</strong> controlar os cadeados<br />
u lizados pelo dono da área. Também há o formulário<br />
de controle de cadeado vermelho <strong>para</strong> os<br />
executantes manterem um controle dos cadeados<br />
u lizados.<br />
Os cadeados pretos são<br />
u lizados pelos eletricístas
OSMOSE<br />
RESUMO<br />
OSMOSE<br />
A água enviada pelo aquapolo<br />
segue <strong>para</strong> uma chaminé de<br />
equalização e é armazenada<br />
nos tanques FB 97, FB 97A e FB<br />
97B. Dos tanques a água passa<br />
<strong>para</strong> a sucção das bombas GA<br />
901 A/B/C/S,, bombeando com<br />
vazão de 310m³/h e pressão de<br />
1,8kgf/cm² pela linha de 8'' NW -<br />
1952-A3A. A linha possui uma<br />
SV de alívio térmico após a<br />
descarga das bombas 901 que<br />
abre com 18kgf/cm². A pressão<br />
da linha é controlada pelo<br />
i n v e r s o r d e f r e q u ê n c i a<br />
localizado dentro da estação<br />
9LV. Os inversores podem atuar<br />
automaticamente com base no<br />
sinal de saída da PIC 19884 ou<br />
manualmente pela atuação do<br />
operador no display do inversor<br />
de frequência. As GAs 901 C/S<br />
irão operar com carga total<br />
enquanto a pressão no sistema<br />
estiver abaixo do valor de<br />
trip (1,9kgf/cm²). Caso a<br />
pressão atinja o valor de trip, as<br />
bombas movidas a turbina (C e<br />
S) irão <strong>para</strong>r, tendo suas ROV's<br />
fechadas e as bombas a motor<br />
(A e B) terão suas rotações<br />
reduzidas. Com a pressão<br />
reestabelecida novamente, as<br />
bombas a motor irão reacelerar<br />
automaticamente e as bombas<br />
turbinadas necessitarão de<br />
rearme através de comando no<br />
painel. Antes dos filtros de areia<br />
polarizada (FD-1981A/B/C)<br />
são dosados 3 produtos<br />
químicos <strong>para</strong> auxiliar na<br />
retenção de partículas sólidas<br />
e melhorar a qualidade da<br />
água. As bombas dosadoras de<br />
produtos químicos são bombas<br />
de deslocamento positivo e<br />
possuem dois modos de<br />
o p e r a ç ã o . N o m o d o d e<br />
operação LOCAL o operador<br />
poderá fazer o ajuste na vazão<br />
através dos<br />
botões STROKE e SPEED. Já no<br />
modo de operação REMOTO o<br />
b o t ã o d e S T R O K E d e v e r á<br />
permanecer em uma condição pré<br />
estabelecida, e o sistema de<br />
controle fará a variação do SPEED<br />
da bomba com base na vazão de<br />
entrada de NW na desmi.<br />
A linha de entrada do filtro possui<br />
u m m i s t u r a d o r e s t á t i c o<br />
responsável por transformar o fluxo<br />
laminar em turbulento <strong>para</strong><br />
h o m o g e n e i z a r o s p r o d u t o s<br />
dosados. Os produtos dosados<br />
são:<br />
- PC 56 e/ou PC 11 – Biocida –<br />
R e s p o n s á v e l p o r i n i b i r a<br />
proliferação de microrganismos<br />
nos filtros e nas membranas.<br />
- CAT- FLOC 8103 PLUS –<br />
Coagulante – Os sais de alumínio<br />
reagem com a alcalinidade natural<br />
da água e formam flocos de<br />
hidróxido de alumínio. Em sua<br />
superfície ocorre a atração de<br />
impurezas coloidais, o que<br />
aumenta sua densidade e promove<br />
a precipitação das impurezas. Após<br />
os filtros de areia a água segue<br />
<strong>para</strong> a torre descarbonatadora (DA<br />
1901) que possui em seu recheio<br />
anéis de rashig (Polipropileno),<br />
responsáveis por
OSMOSE<br />
RESUMO<br />
quebrar a água em gotículas<br />
menores, aumentando sua<br />
superfície de contato. A torre<br />
possui ventiladores (GB 1951/S)<br />
q u e i n s u fl a m o a r e m<br />
contracorrente e removem o CO 2<br />
insolúvel presente na água. O<br />
f u n d o d a t o r r e é l i g a d o<br />
diretamente em sua bacia (AD<br />
1901) que possui um controle de<br />
nível pela LIT 19724 e PIT 19884.<br />
O fundo da bacia serve de sucção<br />
<strong>para</strong> as bombas GA 1973/S,<br />
contudo, antes da sucção são<br />
dosados 3 produtos químicos.<br />
- NaOH – É dosado hidróxido de<br />
sódio <strong>para</strong> aumentar o pH e evitar<br />
a corrosão das membranas<br />
- BDE-6038 (Metabissúlfito de<br />
sódio Na2S2O 5) – Responsável<br />
por eliminar o dióxido de cloro<br />
livre, controlando o potencial de<br />
o x i - r e d u ç ã P C 1 9 1 T ( a n t i -<br />
incrustante) – Responsável por<br />
eliminar a deposição de sais nas<br />
membranas.<br />
Após a dosagem de produtos a<br />
GA 1973/S tem função de elevar a<br />
pressão da água descarbonatada<br />
<strong>para</strong> os filtros de cartucho de 10µ<br />
e 5µ, respectivamente FD 1984 e<br />
FD 1983. Na descarga da GA<br />
estão localizados 2 analisadores<br />
em linha: AIT 19509 e AIT 19510,<br />
que são analisador de pH e ORP<br />
respectivamente. Ela é acionada<br />
por inversores de frequência <strong>para</strong><br />
manter a pressão no sistema, e<br />
sua rotação é variada pela malha<br />
PIC 19348.<br />
Em caso de saturação dos filtros<br />
de cartucho FD 1984 e FD 1983,<br />
ΔP de 2kgf/cm² e 1kgf/cm²<br />
respectivamente, a troca dos<br />
m e i o s fi l t r a n t e s t o r n a - s e<br />
necessário.<br />
“A água<br />
desmineralizada<br />
é fundamental<br />
<strong>para</strong> a<br />
confiabilidade<br />
dos<br />
equipamentos”<br />
Cada filtro FD 1983 (A/B/C/D/E)<br />
alimenta a sucção de uma bomba<br />
GA 1975 (A/B/C/D/E) que manda<br />
<strong>para</strong> os SKIDS de permeação, PA<br />
1918 (A/B/C/D/E) . As GAs 1975<br />
s ã o n e c e s s á r i a s p a r a<br />
proporcionar a pressão osmótica<br />
<strong>para</strong> ocorrer a permeação. Cada<br />
SKID tem capacidade de produzir<br />
55m³/h de permeado e 22,5m³/h<br />
de rejeito,proporção essa de 75%<br />
de permeado e 25% de rejeito.<br />
Conforme a membrana vai<br />
perdendo sua eficiência e<br />
chegando ao fim de sua vida útil<br />
torna-se necessário aumentar a<br />
pressão exercida pela bomba, o<br />
que é feito através do inversor de<br />
f r e q u ê n c i a d e c a d a G A ,<br />
mantendo-se assim a produção<br />
de projeto de cada SKID. OBS:<br />
u m a m e m b r a n a e fi c i e n t e<br />
apresenta pressão de entrada de<br />
9kgf/cm², ao fim da vida útil chega<br />
a 14kgf/cm². O rejeito produzido<br />
de 90m³/h (4x22,5m³/h), uma<br />
água mais concentrada de sais, é<br />
enviada <strong>para</strong> o tanque de rejeito<br />
FB 1970 ou <strong>para</strong> a torre de<br />
resfriamento EF- 1901.<br />
H á a n e c e s s i d a d e d e<br />
armazenar rejeito da osmose<br />
reversa devido a sua utilização<br />
na retrolavagem realizada nos<br />
filtros de areia FD 1981 A/B/C<br />
quando o delta de pressão<br />
chega a 0,4kgf/cm². Atualmente<br />
a retrolavagem é feita todos os<br />
dias, divididos em dois turnos,<br />
filtro B das 15x23 e filtro C das<br />
23x7. O filtro A deve ser<br />
mantido em Stand-by e operar<br />
apenas na retrolavagem dos<br />
filtros B e C. Caso não tenha<br />
rejeito armazenado no FB 1970<br />
e a r e t r o l a v a g e m s e j a<br />
necessária, é possível alinhar<br />
NW <strong>para</strong> encher o tanque.<br />
Os SKIDS individualmente<br />
possuem um analisador de<br />
condutividade e sílica (SIO 2) e o<br />
c o l e t o r g e r a l p o s s u i u m<br />
a n a l i s a d o r d e s í l i c a e<br />
analisador de condutividade.<br />
Dos permeadores a água<br />
passa <strong>para</strong> os reatores DC<br />
1902 A/B/C, leito mistos, com<br />
resinas catiônicas e aniônicas.<br />
Os leitos mistos operam<br />
individualmente e possuem um<br />
analisador de condutividade e<br />
um analisador de sílica, este<br />
responsável por monstrar<br />
quando a sílica passou do limite<br />
de saturação de 10ppm,<br />
demonstrando a saturação do<br />
leito. Dessa forma, troca-se o<br />
leito em operação e inicia-se a<br />
regeneração das resinas com<br />
h i d r ó x i d o d e s ó d i o p a r a<br />
regenerar a resina aniônica e<br />
ácido sulfúrico <strong>para</strong> regenerar a<br />
resina catiônica. Dos DCs 1902<br />
a água tratada (TW) é enviada<br />
<strong>para</strong> o tanque intermediário FB<br />
1905 e serve de pulmão <strong>para</strong> a<br />
sucção das bombas GA 1988/S<br />
que bombeiam a água pro<br />
tanque principal FB 1998.
OSMOSE<br />
EQUIPAMENTOS<br />
Os tanques de armazenamento de água bruta<br />
(NW), FB 97, FB 97A e FB 97B tem capacidade<br />
de 3000m³ cada e recebem a água do<br />
aquapolo com as características apresentadas<br />
abaixo:<br />
pH: 6,5 a 7,5<br />
Condutividade: 600µS/cm²<br />
ClO : 0,2ppm<br />
Turbidez: 1NTU<br />
Fe: 0,3ppm<br />
DT:100ppm<br />
SiO : 20<br />
DQO: 20ppm<br />
SST:2ppm<br />
O tanque FB 97A possui uma particularidade,<br />
sendo o único que não possui cobertura. Todos<br />
são interligados e atmosféricos, não precisando<br />
de equipamentos de segurança como PSH ou<br />
VSV, apenas um vent no caso dos tanques com<br />
cobertura <strong>para</strong> não pressurizar enquanto enche<br />
e <strong>para</strong> casos de over flow. Sua finalidade é caso<br />
o aquapolo pare de fornecer NW, durante um<br />
período, é possível ter autonomia <strong>para</strong> continuar<br />
com os processos que envolvem o uso de NW.<br />
As bombas GA 901 A, B e S são centrífugas e mandam a<br />
água dos tanques de NW <strong>para</strong> a entrada da unidade<br />
desmineralizadora através da linha de 8'' NW – 1952 –<br />
A3A. Esta linha possui uma SV de alívio térmico que<br />
abre com 18kgf/cm². As GAs A e B são alimentadas por<br />
motor e as GAs 901S e C são movidos a turbina, a<br />
alimentação de MS entra através de uma ROV e passa<br />
<strong>para</strong> US. Suas vazões são de 135m³/h<br />
As bombas GA 901 fazem parte de um sistema de intertravamento entre os PIT-19884 A/B/C de<br />
entrada da unidade desmineralizadora e a LIC-19724, quando a pressão no PT chega a 1,9Kgf/cm²<br />
há o trip da GA 901S, fechando sua ROV, e o controle da rotação das bombas à motor A ou B. O<br />
controle de nível da AD-1901 é feito através do menor sinal de saída do controlador (PIT 19884 ou<br />
LIC 19724), que envia um sinal de 4-20mA e controla o inversor de frequência das GAs 901 A ou B.<br />
Na sua inspeção diária é necessário ver vibrações excessivas, aquecimento elevado, óleo de<br />
lubrificação (nível e vazamentos) e vazamentos.
OSMOSE<br />
EQUIPAMENTOS<br />
Os filtros de areia polarizada FD-1981 A/B/C têm a capacidade de produzir 155m³/h cada, por isso,<br />
dois filtros de areia são suficientes <strong>para</strong> a vazão de entrada de 310m³/h. O meio filtrante possui<br />
1000mm de areia polarizada com granulometria de 0,5 a 0,9mm. Essa areia é revestida com uma<br />
camada de resina ativada por adição de um polímero que torna sua superfície positiva, atraindo assim<br />
as partículas orgânicas negativas. Há também uma camada de aproximadamente 10cm de antracito,<br />
um carvão mineral responsável por manter uma distribuição mais uniforme da areia, evitando a<br />
criação de caminhos preferenciais pela água e evitando sua compactação. A areia e o antracito são<br />
suportadas por uma camada de 400mm de seixos rolados de ¼'', e no fundo outra camada de seixos<br />
de ½'' a ¾'' de 600mm. Internamente o vaso possui um duto distribuidor no bocal de entrada e um<br />
coletor tipo espinha de peixe na saída, proporcionando uma distribuição melhor da água.<br />
Os filtros possuem válvulas de segurança (SV) que abrem com 2.2 kgf/cm², possuem um transmissor<br />
de vazão e um transmissor indicador de pressão diferencial que irá indicar a pressão de saturação do<br />
filtro (0,4kgf/cm²).<br />
A lavagem reversa ocorre com uma vazão de 330m³/h e a pré<br />
filtração com 100m³/h e segue a seguinte etapa:<br />
- Drenagem parcial;<br />
- Injeção de ar;<br />
- Retrolavagem;<br />
- Pré-filtração.<br />
A água utilizada na contra lavagem fica armazenado no<br />
FB 1970, rejeito das membranas de osmose reversa,<br />
através da GA 1952N/NS. O ar de descompactação é<br />
fornecido por um compressor GC 1901.
OSMOSE<br />
EQUIPAMENTOS<br />
A torre descarbonatadora suporta um volume de<br />
230m³/h. Sua função é retirar o CO2<br />
presente na<br />
água após a filtração. Sua coluna é recheada de<br />
anéis de rashig que servem <strong>para</strong> reduzir as gotas<br />
d'água em gotículas menores, aumentando a<br />
superfície de contato da água com o ar insuflado<br />
em contra corrente pelos GB 1951/S.<br />
O Set point da LIC é 85% e da PIC 1,85Kgf/cm²,<br />
dessa forma o menor sinal de saída do controlador é<br />
o responsável por controlar o inversor da bomba.<br />
Caso o nível da torre seja menor que 30% há o TRIP<br />
das GA 1973/S e volta a operar com nível ≥40%.<br />
A bacia da torre é ligada a descarga da GA 1973/S,<br />
entre a GA e a AD 1901 há os analisadores de linha<br />
AIT 19509 (analisador de pH) e AIT 19510<br />
(analisador de potencial de oxirredução, ORP). O<br />
AIT 19509 é importante, pois o pH da água de saída<br />
da descarbonatadora<br />
deve ser mantido em 7, o pH é<br />
corrigido pela dosagem de<br />
hidróxido de sódio feita pela GA<br />
1986 e do FB 1994.O ORP é<br />
medido através da transferência<br />
de elétrons do agente oxidante<br />
(ClO ) e do<br />
2<br />
Você sabia?<br />
Os GBs 1951/S são ven ladores responsáveis por<br />
insuflar o ar <strong>para</strong> dentro da torre, re rando o CO 2<br />
por arraste. Eles só entram em operação caso as XVs<br />
19765 A/B/C (entrada FD 1981) es verem abertas.<br />
agente redutor (Na S O ) e deve ser mantido entre<br />
2 2 5<br />
200 e 220mV. O controle é feito a partir da dosagem<br />
de metabissulfito e sódio após a dosagem de NaOH.<br />
Também é dosado o ant-incrusante após a dosagem<br />
de metabissulfito de sódio <strong>para</strong> evitar a incrustação de<br />
cristais inorgânicos nas membranas.<br />
Caso o ORP mantenha-se ≥ 300mV durante 30s há<br />
o TRIP das GAs 1973/S.<br />
A bacia da torre descarbonatadora AD 1901<br />
suporta 22,5m³ e possui uma controladora de<br />
nível LIT 19724. Este nível deve ser controlado<br />
entre 85%>L>35%.<br />
Você sabia?<br />
Feito através da malha de controle LIC-19724,<br />
PIC-19884 e o inversor de frequência da GA-<br />
901A ou B.
OSMOSE<br />
EQUIPAMENTOS<br />
As bombas GA 1973/S são centrifugas e movidas a motor e tem sua rotação nominal de<br />
1775rpm e é controlado por inversor de frequência que mantem a pressão no coletor dos<br />
FD 1984 em 3kgf/cm². A pressão e vazão máxima de saída da GA são de 5kgf/cm² e<br />
317m³/h.<br />
Na sua inspeção diária é necessário verificar vibrações excessivas, aquecimento elevado,<br />
óleo de lubrificação (nível e vazamentos) e vazamentos.<br />
Também há a possibilidade de realizar uma<br />
lavagem química dos filtros. Os filtros de<br />
cartucho FD 1983 são muito semelhantes aos<br />
FD 1984, porém contém 5 filtros (A/B/C/D/E), 1<br />
<strong>para</strong> cada permeador PA 1918. Também possui<br />
uma SV que abre com 10kgf/cm² e possui 3<br />
filtros de 5µ. Quando fica saturado, seu<br />
transmissor indicador de pressão diferencial irá<br />
indicar 1kgf/cm², necessitando a troca do meio<br />
filtrante.<br />
Os filtros de cartucho FD 1984 A/B/C são<br />
feitos de aço carbono e em seu interior<br />
possuem sete filtros de polipropileno de<br />
10µ. Os vasos possuem uma SV que<br />
abre com 10kgf/cm². Conforme os filtros<br />
ficam saturados com as partículas<br />
sólidas, o transmissor indicador de<br />
pressão diferencial irá indicar uma<br />
pressão de 2kgf/cm², dessa forma tornase<br />
necessário a substituição dos filtros.
OSMOSE<br />
EQUIPAMENTOS<br />
Após a microfiltragem dos filtros de cartucho, a<br />
água passa <strong>para</strong> os permeadores PA 1918<br />
(A/B/C/D/E), membranas semipermeáveis<br />
responsáveis pela osmose reversa. A osmose<br />
reversa ocorre quando uma solução mais<br />
concentrada atravessa uma membrana<br />
semipermeável e passa <strong>para</strong> uma solução<br />
menos concentrada, contudo essa reação não é<br />
espontânea, precisando aplicar uma força<br />
osmótica necessária <strong>para</strong> a permeação. Por<br />
isso,após os filtros FD 1983 as bombas GA 1975<br />
A/B/C/D/E são responsáveis por exercer essa<br />
pressão. As bombas são centrífugas e possuem<br />
rotação máxima de 3555 rpm, movidas a motor<br />
e são controladas por inversor de frequência.<br />
A pressão osmótica no primeiro estágio da<br />
membrana é de 9kgf/cm², porem no final de<br />
sua vida útil a pressão pode chegar a<br />
12,5kgf/cm². E por isso, as bombas são<br />
controladas por inversores de frequência, <strong>para</strong><br />
controlar as pressões e manter uma produção<br />
de 55m³/h de permeado e 22,5m³/h de rejeito,<br />
representando 75% permeado e 25% rejeito. O<br />
primeiro estágio dos permeadores é composto<br />
por 8 SKIDS e o segundo estágio por 4 SKIDS.<br />
A diferença entre os estágios é sua<br />
alimentação, o primeiro estágio recebe água<br />
após os filtros FD 1983 e o segundo estágio<br />
recebe o rejeito do primeiro estágio.<br />
Recebendo assim, uma água com uma<br />
concentração maior de sais. O rejeito do<br />
segundo estágio é transferido <strong>para</strong> o tanque de<br />
rejeito FB 1970 ou <strong>para</strong> a torre de resfriamento<br />
EF 1901. Os SKIDS possuem analisadores de<br />
condutividade individual (AIT 19519) e geral<br />
(AIT 19518) e analisadores de sílica individual<br />
(AIT 19521).<br />
Você sabia?<br />
As GAs 1975 A/B/C/D/E só operam se uma das<br />
GAs 1973 estiver operando e as XV 19790<br />
(saída de permeado) e FIC 724 (rejeito)<br />
estiverem abertas.<br />
A XV 19789 (válvula de alívio <strong>para</strong> a<br />
descarbonatadora) abre quando a pressão for<br />
maior que 2,3kgf/cm² no coletor dos<br />
permeados ou se não houver nenhum leito<br />
com seleção de operação, ou seja, todas as<br />
entradas e saídas dos leitos fechados.
OSMOSE<br />
EQUIPAMENTOS<br />
O tanque FB 1903 tem capacidade de 2m³ e é<br />
destinado a pre<strong>para</strong>r soluções de limpeza das<br />
membranas. Possui um alinhamento de US<br />
<strong>para</strong> aquecer a água em circulação, um visor<br />
de nível e um transmissor indicador de<br />
temperatura.<br />
A saída dos DCs 1902 são dotados de um<br />
analisador transmissor e indicador de<br />
condutividade e um analisador transmissor<br />
e indicador de pH. A condutividade da água<br />
tratada (TW) deve manter-se menor do que<br />
1µS/cm².<br />
Você sabia?<br />
Na inspeção diária são verificadas as<br />
válvulas blinds, válvula de saída manual do<br />
leito misto em operação (deve estar<br />
alinhado) e a tomada de amostra do<br />
condutivimetro está alinhada <strong>para</strong> o leito<br />
operando.<br />
A água produzida pelos permeadores não<br />
possui características compatíveis com a<br />
p r o d u ç ã o d e v a p o r e m r e l a ç ã o a<br />
condutividade e sílica, por isso ela passa por<br />
deionizadores DC 1902 (A/B/C). O DC 1902<br />
possui dois tipos de resina, a catiônica e<br />
aniônica, responsáveis pela remoção dos<br />
cátions e aníons respectivamente. Cada leito<br />
possui 8110 litros de resina aniônica e 4365<br />
litros de resina catiônica. Os vasos possuem<br />
proteção <strong>para</strong> pressão interna e pressão<br />
externa, ou seja, uma SV que alivia com<br />
pressão de 2,8kgf/cm² e uma VSV que admite<br />
ar com uma pressão de -200mmH2O. A vazão<br />
de produção de cada leito misto é de 220m³/h<br />
Também possui um analisador de sílica (AIT<br />
19511) e um analisador de sódio (AIT 19005). O<br />
analisador de sílica indica quando é preciso<br />
realizar a regeneração do leito, mostrando que<br />
as resinas já trocaram todos os ânions<br />
possíveis. A saturação do DC 1902 ocorre<br />
quando a sílica atinge 10ppb.
OSMOSE<br />
EQUIPAMENTOS<br />
A regeneração dos leitos mistos é feita através<br />
dos tanques de hidróxido de sódio FB 1994 e<br />
ácido sulfúrico FB 1995 e as bombas dosadoras<br />
GA 1985/S e GA 1986/S, que regeneram<br />
respectivamente a resina aniônica e catiônica. A<br />
regeneração ocorre nas seguintes etapas:<br />
1- Drenagem parcial<br />
2- Contra lavagem<br />
3- Descanso<br />
4- Injeção de hidróxido de sódio<br />
5- Injeção de hidróxido de sódio e ácido<br />
sulfúrico<br />
6- D e s l o c a m e n t o d e r e g e n e r a n t e<br />
(percolação)<br />
7- Lavagem lenta<br />
8- Drenagem parcial<br />
9- Injeção de ar<br />
10- Enchimento<br />
11- Lavagem final <strong>para</strong> dreno<br />
12- Lavagem final em recirculação.<br />
As GAs 1986/S só entram em operação<br />
(incluindo modo manual) se as respectivas<br />
válvulas da descarga estiverem abertas.<br />
Caso as GAs 1973/S <strong>para</strong>rem no momento da<br />
regeneração as GAs 1986/S e GAs 1985/S<br />
<strong>para</strong>m de operar. Na inspeção diária é verificado<br />
se não há nenhum vazamento nos tanques e<br />
nas linhas e o nível dos tanques.<br />
A água deionizada passa <strong>para</strong> o tanque<br />
intermediário FB 1905, que possui um volume<br />
de 36m³. Antes da água ser armazenada no<br />
tanque, a linha possui dois analisadores<br />
transmissores de pH (AIT 19522 e 19503), que<br />
devem estar na faixa de 10>pH>4.<br />
Você sabia?<br />
• O sistema de analisadores de pH, a XV<br />
19115 e as bombas GA 1988/S responsáveis<br />
por bombear a água do tanque FB 1905 <strong>para</strong> o<br />
tanque FB 1998, fazem parte de um sistema de<br />
intertravamento. Para evitar a contaminação do<br />
tanque principal FB 1998, caso o pH da TW seja<br />
inferior a 4 e superior a 10 em qualquer AIT, as<br />
GAs 1988 e 1973 serão desligadas, a válvula<br />
automática 19115 irá abrir e a TW será<br />
descartada <strong>para</strong> dreno. Quando há diferença<br />
maior que 2 entre os analisadores 19522 e<br />
19503 existe um alarme sonoro. Se o nível do<br />
FB 1905 estiver em 95% e as GAs 1988/S<br />
entram em operação e se o nível cair <strong>para</strong> 5%<br />
as mesmas <strong>para</strong>m de operar.<br />
O tanque FB 1998 é responsável por<br />
armazenar a TW produzida pela OSMOSE e<br />
possui um volume de 1000m³. Possui um visor<br />
de nível e um transmissor indicador de nível.<br />
Também possui uma LS 19202 que indica nível<br />
baixo aos 600cm de altura. Na entrada do<br />
tanque, é dosado amina <strong>para</strong> corrigir o pH.
REGRAS DE<br />
OURO<br />
1- NÓS COMUNICAMOS E TRATAMOS TODO CENÁRIO DE<br />
ALTO RISCO ASSIM QUE IDENTIFICADO;<br />
2- NÓS LIBERAMOS A PERMISSÃO DE TRABALHO (PT) NO<br />
LOCAL DO SERVIÇO E IMPLEMENTAMOS TODAS AS<br />
SALVAGUARDAS NECESSÁRIAS<br />
3- NÓS REALIZAMOS QUALQUER ATIVIDADE EM<br />
CONDIÇÕES SEGURAS E NOS RECUSAMOS A REALIZAR O<br />
TRABALHO CASO HAJA INÍCIO DE INSEGURANÇA<br />
4- NÓS REALIZAOS TODAS AS ATIVIDADES COM<br />
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI'S) E<br />
FERRAMENTAS ADEQUADAS;<br />
5- NÓS PERMITIMOS A REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES<br />
CRÍTICAS SOMENTE POR PESSOAS QUALIFICADAS E APTAS;<br />
6- NÓS ASSEGURAMOS O ISOLAMENTO E BLOQUEIO DE<br />
FONTES DE ENERGIAS PERIGOSAS<br />
7- NÓS SÓ DEIXAMOS OS SISTEMAS INSTRUMENTADOS<br />
DE SEGURANÇA E ALARMES INDISPONÍVEIS MEDIANTE<br />
AUTORIZAÇÃO FORMAL<br />
8- NÓS REGISTRAMOS, COMUNICAMOS E INVESTIGAMOS<br />
100% DOS ACIDENTES E TODOS OS INCIDENTES<br />
CONSIDERADOS DE ALTO POTENCIAL DE GRAVIDADE;<br />
9- NÓS NÃO ACEITAMOS A VIOLAÇAO DE QUALQUER<br />
REGRA DE OURO