REFÚGIO-INT
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Em terras brasileiras<br />
Há mais de duas décadas vivendo no Brasil, Marjan<br />
sente falta principalmente da comida de sua terra natal.<br />
A saudade da família também é grande. A irmã e o<br />
cunhado que ajudaram<br />
a família a vir<br />
para o Brasil se mudaram<br />
para o Canadá há<br />
sete anos. Ela tem outros<br />
parentes refugiados<br />
nos Estados Unidos<br />
e na Austrália e mantém<br />
contato com todos<br />
eles através das redes<br />
sociais.<br />
Hoje, Marjan é uma<br />
dos cerca de 60 mil fiéis<br />
bahá’ís espalhados<br />
pelo Brasil em mais de<br />
1300 municípios. Ela<br />
No Brasil, residem mais de 60 mil<br />
bahá’ís, espalhados por cerca de 1300<br />
municípios, em todos os estados do<br />
país. A primeira fiel a chegar por aqui<br />
foi Leonora Holsapple, em 1921. A jovem<br />
estadunidense desembarcou em<br />
Salvador com o objetivo de ensinar<br />
os princípios de unidade e valorização<br />
da diversidade constantes da Revelação<br />
de Bahá’u’lláh. Leonara tornou-se<br />
conhecida entre os moradores das cidades<br />
por onde passou, promovendo<br />
atividades educacionais em comunidades<br />
carentes e ensinando a Fé para<br />
pessoas de todas as classes sociais.<br />
Aqueles que se encantavam com seus<br />
discursos eram atraídos pela profundidade<br />
e beleza dos princípios Bahá’ís,<br />
que ela ensinava e refletia na comunidade<br />
local.<br />
se diz apaixonada pelo país e por Curitiba: “O povo é<br />
maravilhoso, simpático, quente”. Nas comemorações<br />
e encontros realizados na sede Bahá’í da capital paranaense,<br />
Marjan encanta a todos com sua bela voz,<br />
cantando músicas bahá’ís e recitando orações em persa,<br />
a sua língua materna.