Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Fórmula 1 / R18<br />
Lewis Hamilton ,<br />
4X Campeão Mundial<br />
As Previsões Para O Grande Prêmio do
Veja Este Sensacional Modelo Em Papel Para Montar<br />
Réplica Oficial do<br />
carro restaurado pela DANA,<br />
o primeiro carro de Fórmula 1<br />
construído no hemisfério sul!<br />
Kit Completo Para Você Montar<br />
‣ PEÇAS PRÉ-CORTADAS<br />
‣ BASTA DESTACAR, DOBRAR E COLAR<br />
‣ IMPRESSÃO DE ALTA QUALIDADE<br />
‣ INSTRUÇÕES DE MONTAGEM<br />
‣ RÉPLICA FIEL DO FITTIPALDI FD-01<br />
‣ RECEBA PELO CORREIO NA SUA CASA<br />
Compre direto no nosso site : www.goeverest.biz<br />
Um Produto Da<br />
Modelismo Em Papel<br />
2
Fórmula 1 / R18 - GP do México<br />
3
4 VEZES HAMILTON, DE NOVO CAMPEÃO<br />
Vettel endurece a disputa com Hamilton na largada e os dois caem para o fundo do<br />
grid, enquanto Verstappen dispara na ponta e não será mais alcançado. Vettel parte<br />
então para uma corrida de recuperação inútil, pois a Hamilton basta um 9º lugar para<br />
levantar a coroa de Campeão Mundial pela quarta vez.<br />
Felipe Massa é superado pelo novato Lance Stroll, que faz uma corrida de veterano e<br />
deixa o brasileiro para trás na tabela de pontos do campeonato. Kvyat é chamado<br />
para lugar de Gasly e a Toro Rosso promove a estréia do vencedor de Le Mans,<br />
Brendon Hartley. Sergio Perez é batido pelo seu companheiro de equipe em sua<br />
corrida em casa. Com os títulos de Pilotos e Construtores definido, resta a briga pelo<br />
vice-campeonato entre Vettel e Bottas – e a Mercedes quer vencer tudo! 4
Ocon superou Perez em terras mexicanas e foi o<br />
melhor do resto, P6 no grid após a punição de<br />
Ricciardo. Na corrida, chegou em quinto lugar.<br />
Lance Stroll deu uma fechada-monstro em Grosjean no Q1<br />
mas conseguiu passar adiante e pôs a sua Williams em P11<br />
no grid, logo atrás de Massa. As Williams surpreenderam no<br />
México, com um bom nível de aderência mecânica.<br />
Vettel fez uma volta<br />
espetacular para marcar a poleposition,<br />
batendo Max<br />
Verstappen por menos de 1<br />
décimo!<br />
A esperança continuava intacta.<br />
O motor Renault foi surpreendente no México. Verstappen<br />
largou da primeira fila e os dois carros da Renault fizeram P7 e P8<br />
no grid (Hulkenberg, ao lado).<br />
Mas Dani Ricciardo acabou punido por troca de componentes e<br />
perdeu 20 posições no grid, largando desde Cacun...<br />
5
Momento-chave da disputa do título: Vettel perde a<br />
vantagem da pole e é superado por Max<br />
Verstappen.<br />
Não cede com facilidade, contudo, e depois de bater<br />
rodas com a Red Bull, toca o pneu traseiro direito<br />
da Mercedes número 44 com o spoiler dianteiro<br />
esquerdo da Ferrari no meio da Curva 2.<br />
Teria Seb tentado furar o pneu do carro de Lewis?<br />
O pneu ele furou, mas também foi obrigado a parar<br />
nos boxes para trocar o bico do carro e caiu para<br />
penúltimo lugar. Hamilton teve que fazer a volta<br />
toda com o pneu furado e voltou em último lugar.<br />
Mas Vettel longe do pódio já lhe dava o título<br />
mundial de 2017.<br />
Seja como for, tornou-se mais um erro de Vettel na<br />
temporada. Depois do destempero em Baku e o<br />
erro na largada em Singapura, a manobra no México<br />
pareceu uma tentativa desesperada de não ficar<br />
para trás depois de tanto trabalho para fazer a poleposition.<br />
Depois disso, Seb tirou tudo que sua Ferrari podia<br />
dar, mas não passou do quarto lugar, enquanto<br />
Lewis Hamilton demorou para reagir, mas se firmou<br />
na nona posição – que lhe garantiria o título mesmo<br />
em caso de vitória de Vettel.
Pos Piloto Carro<br />
1 HAMILTON Mercedes 53 voltas<br />
2 VERSTAPPEN Red Bull + 1,211<br />
3 RICCIARDO Red Bull +9,679<br />
4 BOTTAS Mercedes +10,580<br />
5 RÄIKKONEN Ferrari +32,622<br />
6 OCON Force India +1'07,788<br />
7 PEREZ Force India +1'11,424<br />
8 MAGNUSSEN Haas +1'28,953<br />
9 GROSJEAN Haas +1'29,883<br />
10 MASSA Williams 52 v<br />
11 ALONSO McLaren 52 v<br />
12 PALMER Renault 52 v<br />
13 GASLY Toro Rosso 52 v<br />
14 VANDOORNE McLaren 52 v<br />
15 WEHRLEIN Sauber 51 v<br />
16 STROLL Williams 45 v<br />
17 HULKENBERG Renault 40 v<br />
18 ERICSSON Sauber 7 v<br />
19 VETTEL Ferrari 4 v<br />
20 SAINZ JR Toro Rosso 0 v<br />
Volta Mais Rápida:<br />
V. Bottas > 1’33,144 (50)<br />
Notas:<br />
Vitória # 4 de Max Verstappen na F-1<br />
Estréia de Brendon Hartley na <strong>F1</strong>.<br />
O vencedor das 24 Horas de Le Mans e<br />
campeão do WEC é o primeiro<br />
neozelandês na <strong>F1</strong> desde Mike<br />
Thackwell em 1984 (33 anos).
8
MUNDIAL DE PILOTOS 2017 / CLASSIFICAÇÃO APÓS O MÉXICO<br />
POS No. PILOTO PTS<br />
1 44 LEWIS HAMILTON 333<br />
2 5 SEBASTIAN VETTEL 277<br />
3 77 VALTTERI BOTTAS 262<br />
4 3 DANIEL RICCIARDO 192<br />
5 7 KIMI RÄIKKÖNEN 178<br />
6 33 MAX VERSTAPPEN 148<br />
7 11 SERGIO PÉREZ 92<br />
8 31 ESTEBAN OCON 83<br />
9 55 CARLOS SAINZ JR. 54<br />
10 27 LANCE STROLL<br />
40<br />
11 19 FELIPE MASSA 36<br />
12 18 NICO HÜLKENBERG<br />
34<br />
POS No. PILOTO PTS<br />
13 8 ROMAIN GROSJEAN 28<br />
14 20 KEVIN MAGNUSSEN 19<br />
15 2 STOFFEL VANDOORNE 13<br />
16 14 FERNANDO ALONSO 11<br />
17 30 JOLYON PALMER 8<br />
18 94 PASCAL WEHRLEIN 5<br />
19 26 DANIIL KVYAT 5<br />
20 9 MARCUS ERICSSON 0<br />
21 36 ANTONIO GIOVINAZZI ITA 0<br />
22 10 PIERRE GASLY 0<br />
23 22 JENSON BUTTON 0<br />
24 13 BRENDON HARTLEY NZE 0<br />
MUNDIAL DE CONSTRUTORES 2017 / CLASSIFICAÇÃO<br />
1 MERCEDES 595<br />
2 FERRARI 455<br />
3 RED BULL 340<br />
4 FORCE INDIA 175<br />
5 WILLIAMS 66<br />
6 TORO ROSSO 52<br />
7 H A A S<br />
43<br />
8 RENAULT<br />
42<br />
9 McLAREN 23<br />
SAUBER<br />
10 5 9
71 Voltas (4.309 m) = 305,909 Km<br />
Recorde Existente : 1”11,473 / Montoya (2004)<br />
10
Sexta-feira, 10 de novembro de 2017<br />
Treino Livre 1 – 10:00<br />
Treino Livre 2 – 14:00<br />
Sábado, 11 de novembro de 2017<br />
Treino Livre 3 11:00<br />
Classificação – 14:00<br />
Domingo,12 de novembro de 2017 Largada – 14:00<br />
11
OS PNEUS PARA O GP DO BRASIL<br />
Super-Macios Macios Médios<br />
As Escolhas dos Pilotos<br />
12
A Fórmula 1 chega a São Paulo para o Grande Prêmio do <strong>Brasil</strong><br />
quebrando a cabeça para encontrar o melhor compromisso<br />
entre estabilidade nas curvas e velocidade nas longas retas<br />
paulistanas.<br />
“Apesar de não ser um circuito dos mais travados, muitas das<br />
curvas do miolo de Interlagos são de média para alta, o que<br />
exige um carro com bastante aderência na frente. Entretanto, é<br />
preciso encontrar um compromisso para também fazer as curvas<br />
do Pinheirinho e da Junção com velocidade, pois elas têm<br />
mudanças de elevação e precisa de um carro com ótima tração<br />
nas saídas – e não pode ser com muita asa, já que tem o longo<br />
trecho de reta até a Curva do Senna” explica o engenheiro da<br />
McLaren, Peter Prodromou.<br />
Três curvas são muito importantes em Interlagos: a Descida do<br />
Lago, logo após a Reta Oposta; Curva do Mergulho – que é a curva<br />
mais veloz do circuito, e a Junção, que é a chave para o<br />
desempenho na Reta de Chegada.<br />
No Lago, o compromisso é com a frente do carro, que tem que<br />
estar pregada no chão, e isso se obtém com um ponto de asa a<br />
mais na frente ou com amortecedor mais mole.<br />
No Mergulho, o carro precisa estar bem balanceado para a<br />
mudança de elevação e para isso é preciso uma suspensão mais<br />
dura. Ficou difícil, né?<br />
“Esquece o Lago, endurece suspensão e põe mais asa, seu burro!”<br />
Okay, mas com mais asa você vai descer a reta mais devagar!<br />
Porque, o que importa na Junção é a tração na subida, para correr<br />
muito na reta, mas isso exige menos amortecedor atrás...ou mais<br />
asa... Escolhe uma!<br />
Interlagos não tem a mesma altitude do México, seus 500 metros não mudam o comportamento do motor a combustão, por<br />
isso o turbo não precisa ser tão exigido e a refrigeração deixa de ser uma dor de cabeça para os engenheiros. Ou não? As<br />
subidas exigem muito torque e a longa reta na chegada eleva as temperaturas de água e óleo aos céus, então os radiadores<br />
não costumam ser dos menores do ano – o que compromete a velocidade nas retas.<br />
13
PREVISÃO VELOZES <strong>F1</strong> - As chances de cada um no <strong>Brasil</strong><br />
MERCEDES – Deveria ter boa vantagem<br />
nas subidas e descidas da pista, mas o<br />
rendimento vem caindo e o carro parece ter<br />
evoluído menos que os adversários, depois<br />
que o tetra foi assegurado em Austin. Grande<br />
chance de trabalhar para fazer de Bottas vice<br />
campeão, e mesmo com um jogo de Super<br />
Macios a menos que Ferrari, e vai estar na<br />
luta pela vitória. Bottas é que precisa se<br />
mostrar à altura do desafio...<br />
FERRARI – A pressão da luta pelo título<br />
se foi, então é possível que a Ferrari possa<br />
pensar estratégias e acertos mais ousados,<br />
sem ter que se preocupar com pontos para<br />
o campeonato. E Vettel vai ser mais<br />
eficiente mais relaxado. O carro foi muito<br />
bem no México e pode repetir a dose num<br />
circuito que exige bom balanço de chassis e<br />
uma ótima aerodinâmica – itens nos quais a<br />
Ferrari esteve bem este ano.<br />
RED BULL – Dominou no México com<br />
surpreendente facilidade, mesmo com as<br />
saídas precoces de Lewis e Vettel da disputa<br />
pela vitória. Com uma aerodinâmica refinada<br />
e um ótimo chassis, pode repetir a dose no<br />
<strong>Brasil</strong>, agora que o motor Renault finalmente<br />
parece ter encontrado o caminho para se<br />
equiparar a Mercedes e Ferrari em potência.<br />
A má sorte trocou Max por Ricciardo, mas<br />
ambos têm condições de vencer no <strong>Brasil</strong>.<br />
FORCE INDIA – Com um carro mujito<br />
equilibrado, foi o time que ficou com o<br />
maior número de Macios do fim de semana,<br />
o que pode representar uma estratégia<br />
diferente para buscar o pódio. Tarefa muito<br />
difícil! Ocon esteve melhor que Perez no<br />
México, mas os dois estão pilotando o fino<br />
e, se não se bicarem na pista, podem dar<br />
mais satisfações à equipe. São a quarta força<br />
na tabela e na pista.<br />
WILLIAMS – Surpreendeu no México<br />
com um carro veloz e equilibrado, e deve<br />
fazer bom uso do motor para ser forte nos<br />
retões e curvas velozes do circuito paulista.<br />
Última corrida de Massa em Interlagos (Será?<br />
Lembrem-se de Pelé!) não deverá ser nada<br />
especial, já que a equipe o esnobou com o<br />
vestibular de pilotos. Stroll nunca correu aqui<br />
mas pode voltar a marcar pontos, já que a<br />
equipe vai de Super Macios com vontade!<br />
McLAREN – O carro não foi muito<br />
bem no México, e deverá ser apenas<br />
mediano de novo em Interlagos, apesar<br />
de sua aerodinâmica muito avançada.<br />
Alonso está em seu elemento numa<br />
pista muito técnica – SE o motor<br />
aguentar! Não vai estar muito quente em<br />
São Paulo, o que pode ajudar o Honda a<br />
segurar a barra.<br />
TORO ROSSO –Um carro que se<br />
mostrou difícil ao longo do ano e que terá<br />
suas deficiências destacadas em Interlagos.<br />
Podem até tentar uma estratégia de apenas<br />
uma parada, mas nem isso deve trazer mais<br />
pontos para Faenza.<br />
Hartley já correu aqui no WEC e pode se dar<br />
bem, enquanto Gasly vai começar a<br />
conhecer Interlagos só na sexta-feira, mas a<br />
dupla não deve ter grandes expectativas.<br />
H A A S – Terá um motor muito bom para<br />
enfrentar as subidas do circuito paulistano e<br />
o chassis se mostrou razoavelmente bom.<br />
Também escolheram 4 jogos de Macios, o<br />
que abre a chance de apenas uma parada na<br />
corrida. Mag e Grosjean alternam altos e<br />
baixos, e talvez o dinamarquês esteja<br />
sentindo a pressão, pois tem se mostrado<br />
mais agressivo do que seus colegas<br />
gostariam.<br />
RENAULT – Não está aproveitando o<br />
motor tão bem como a Red Bull, mas o carro<br />
deverá mostrar suas outras qualidades no<br />
traçado paulista. Sainz e Hulk formam uma<br />
dupla mais equilibrada do que era antes, mas<br />
também os erros da equipe com Palmer não<br />
estão mais se repetindo (sorte, hein Carlos?).<br />
Vai estar forte na briga com F India e<br />
Williams pelos pontos entre P7 e P10. Allez,<br />
Renault<br />
SAUBER –Numa pista onde o equilíbrio<br />
do chassis é tão importante quanto a<br />
potência, o carro, com o motor Ferrari<br />
defasado, não aspira mais nada nesta corrida<br />
a não ser completar com os dois carros.<br />
Aliás, a Sauber não aspira mais nada este<br />
ano! Não vê a hora de 2017 acabar e pular de<br />
cabeça na sua função de Time B da Ferrari<br />
em 2018. Assim, nem o desenvolvimento<br />
deste carro está mais sendo feito.<br />
14
O Grande Prêmio do <strong>Brasil</strong> foi disputado pela primeira vez em 1972, mas os<br />
com carros de Grand Prix já corriam aqui desde 1932 até 1953, naquela pista que<br />
ficaria conhecida como O Trampolim do Diabo, o famoso Circuito da Gávea.<br />
Desde que foi incluído no calendário da Fórmula 1, já houveram corridas em<br />
Interlagos e no Rio de Janeiro. Por muitos anos a prova foi disputada no começo do<br />
campeonato, mas depois passou para o final da disputa e se tornou palco de<br />
inúmeras decisões de títulos, alguns de forma dramática!<br />
À exceção de Rubens Barrichello, todos os pilotos brasileiros que venceram provas<br />
do Mundial de <strong>F1</strong> venceram no <strong>Brasil</strong> – inclusive aquele que dá o nome ao<br />
autódromo, o inesquecível José Carlos Pace.<br />
15
Chico Landi vence o GP Cidade do Rio de Janeiro<br />
A <strong>F1</strong> na terra do futebol<br />
A paixão do brasileiro pelas corridas de carros começou<br />
cedo, na década de 1910, mas se iniciou principalmente<br />
como raids entre cidades. Demorou alguns anos até que<br />
os carros de Grand Prix se aventurassem por nossas<br />
bandas, mas quando eles por aqui aportaram, foram um<br />
sucesso imediato! Centenas de milhares de pessoas se<br />
acotovelavam nas calçadas do Rio de Janeiro para ver as<br />
Auto Unions e Alfas brigarem palmo a palmo pela vitória<br />
do GP Cidade de Rio de Janeiro, no temível Circuito da<br />
Gávea, pilotadas por ases do porte de Fangio, Froilán<br />
Gozales, Hans Stuck, Carlo Pintacuda e serem batidas pelo<br />
nosso genial Chico Landi.<br />
O primeiro Grande Prêmio do <strong>Brasil</strong> da Fórmula 1 foi<br />
disputado em 1972, como uma corrida extra-campeonato<br />
para homologar o circuito de Interlagos. A prova de<br />
Fórmula 1 foi a ponto culminante de uma sequência de<br />
torneios organizados pelo promotor Antônio Carlos<br />
Scavone, que trouxe para Interlagos a Fórmula Ford<br />
inglesa no começo de 1970, depois a Fórmula 3 no final do<br />
mesmo ano, seguida da Fórmula 2 em 1971.<br />
Emerson dominou os treinos e tinha a corrida nas mãos<br />
quando sua Lotus, agora nas novas cores preto e dourado<br />
da John Player Special, rodou na Curva do Café por causa<br />
da suspensão quebrada, e abriu caminho para Carlos<br />
Reutemann e sua Brabham BT-34, apelidado de Lagosta,<br />
ganhar, com Peterson em segundo e Wilsinho em terceiro.<br />
O grid de largada em 1937: 4 carros por fila!<br />
A bela Hellé Nice (abaixo) correu na Gávea em 1938. Hoje você<br />
encontra muitas Helenices e Elenices no <strong>Brasil</strong> em homenagem a<br />
esta corajosa francesa. Dando batalha a Manuel de Teffé pelo 3º<br />
lugar no GP de São Paulo, ela sofreu um grave acidente que<br />
resultou em 6 mortos na platéia mas ela sobreviveu.<br />
16
Carlos Reutemann e o Lagosta, vencedores da prova de 1972.<br />
A prova de 1973 já valeu pontos para o Mundial de <strong>F1</strong>, e o<br />
Campeão Mundial Emerson Fittipaldi fez outra exibição de<br />
gala, desta vez com grid completo, e superou seu novo<br />
companheiro e pole-sitter Ronnie Peterson, conquistando uma<br />
vitória esmagadora sobre Jackie Stewart – a única vez que o<br />
grande piloto escocês correu no <strong>Brasil</strong>. Nesse ano, começava<br />
uma tradição que enlouquecia a platéia na arquibancada: um<br />
caminhão-pipa do Corpo de Bombeiros jogava água no público<br />
para acalmar do enorme calor do mês de março no <strong>Brasil</strong>.<br />
Era uma festa! Ao lado, o banho e a vitória do Rato com Lotus<br />
Emerson manteve sua escrita, vencendo de novo em 1974 –<br />
desta vez a bordo de uma McLaren (foto abaixo à direita)<br />
No ano seguinte seria a consagração de outro “menino de<br />
ouro”, José Carlos Pace, sua única vitória de uma carreira que<br />
merecia ter vivido muitas outras e um titulo mundial.<br />
Pace seria homenageado dando seu nome ao autódromo<br />
depois de sua morte em 1977.<br />
Começou então uma fase de domínio estrangeiro no GP do<br />
<strong>Brasil</strong>, com a vitória de Niki Lauda em 1976 e de Reutemann<br />
em 1977 – sua segunda no <strong>Brasil</strong>, num dia de muitos “gols” na<br />
Curva 3, quando vários carros acabaram enredados nas telas<br />
de proteção depois de rodar no asfalto que se soltava<br />
Luis Pereira Bueno em sua única participação oficial na <strong>F1</strong><br />
com um Surtees TS-9B na corrida de 1973
Pace vence em 1975 com Brabham. Olha só a galera espalhada pelo morro.<br />
Problemas políticos levaram a corrida para o novo<br />
autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, em 1978. Foi<br />
um dia muito especial para o <strong>Brasil</strong>, quando Emerson chegou<br />
em segundo lugar com o Copersucar.<br />
Quem venceu, foi mais uma vez, foi o argentino Reutemann.<br />
Depois dessa corrida, a <strong>F1</strong> voltou a Interlagos por dois anos,<br />
para o início de um domínio francês: Jacques Lafitte venceu<br />
em 1979 com Ligier e René Arnoux em 1980, com a Renault.<br />
Em 1981, o GP voltou para o Rio de Janeiro e Reutemann<br />
ainda venceria o GP do <strong>Brasil</strong> por uma quarta vez, mas o<br />
grande nome dessa corrida passou a ser Alain Prost, que<br />
venceu em 1982 e bateu o recorde de El Lole com duas<br />
vitórias em 1984 e 1985 e mais duas em 1987 e 1988.<br />
Depois de ser desclassificado da vitória em 1982, o carioca<br />
Nelson Piquet levaria o <strong>Brasil</strong> de volta ao topo do pódio em<br />
Jacarepaguá em 1983, e voltaria a vencer no Rio de Janeiro<br />
em 1986, numa dobradinha com Ayrton Senna.<br />
A fase carioca do GP do <strong>Brasil</strong> sempre foi muito<br />
movimentada dentro e fora das pistas, e viu nascer tanto a<br />
estrela Ayrton Senna quanto a rivalidade entre ele e Piquet.<br />
Com problemas financeiros dos organizadores da prova no<br />
Rio, a corrida retornou a São Paulo em 1990, mas num<br />
circuito encurtado de seus mais de 8 quilômetros originais<br />
para apenas 4.300 metros para caber na vida útil dos pneus<br />
de classificação da época, que duravam apenas 6<br />
quilômetros, e Prost venceu pela sexta vez no <strong>Brasil</strong>.<br />
Hunt nunca venceu no <strong>Brasil</strong>, mas ele se divertia pra valer!<br />
18
MENINOS DO RIO<br />
Acima, Emerson chega em segundo lugar em Jacarepaguá, 1978. Primeiro pódio do Copersucar, num dia em que o carro<br />
esteve à altura de seu piloto.<br />
Nelson Piquet venceu em 1983 com o Brabham BMW turbo (abaixo) e devolveu a vitória ao <strong>Brasil</strong> depois de oito anos<br />
de domínio estrangeiro me pistas brasileiras.<br />
19
O grande mestre fancês é o piloto que mais<br />
vezes venceu o GP do <strong>Brasil</strong><br />
Ao lado, 1982 com a Renault.<br />
Abaixo, nas vitórias de 1984 / 1985 / 1987,<br />
todas com o McLaren MP4-1, e o triunfo<br />
com Ferrari em 1990<br />
No rodapé, a vitória de 1988, com o MP4-4.<br />
Prost, Reutemann e Mansell venceram<br />
provas tanto em São Paulo quanto no Rio<br />
20
Senna vence apenas com a sexta marcha, Interlagos 1991.<br />
1991 foi uma corrida fantástica! Ayrton Senna venceu,<br />
depois de seu câmbio quebrar todas as marchas menos<br />
a sexta! Por várias voltas, ele lutou para não deixar o<br />
motor morrer nas curvas de baixa e subidas no circuito<br />
paulista.<br />
No ano seguinte, seu rival de 1991 Nigel Mansell venceu<br />
com facilidade, e teve a simpática idéia de saudar o<br />
público desfraldando as bandeiras da Grã Bretanha e do<br />
<strong>Brasil</strong> de dentro do cockpit de seu FW14 na volta de<br />
retorno aos pits. Um verdadeiro gentleman.<br />
Alonso chega em segundo e fatura seu título mundial em 2005.<br />
Dos pilotos brasileiros que venceram corridas de <strong>F1</strong>,<br />
apenas Rubens Barrichello nunca venceu no <strong>Brasil</strong>.<br />
Passou perto em 2003, quando liderava com folga mas<br />
a equipe Ferrari deixou que acabasse a gasolina antes<br />
de chamá-lo para reabastecer.<br />
Sempre disputado no começo do ano, o GP do <strong>Brasil</strong><br />
acabou transferido para o final do campeonato em<br />
2005, e foi o palco de muitas decisões de título, a<br />
começar pelo próprio 2005.<br />
Em 2007, três pilotos chegaram disputando o título, e<br />
com a ajuda de Massa, o ferrarista Kimi Räikkonen<br />
bateu os pilotos da McLaren, Alonso e Hamilton.<br />
A decisão mais dramática ocorreu em 2008, quando<br />
Felipe Massa venceu mas uma ultrapassagem de<br />
Hamilton na última curva lhe deu o 4º lugar que<br />
precisava para levar a coroa dos pilotos da <strong>F1</strong>!<br />
Kimi vence em 2007 com ajuda de Felipe Massa<br />
> 21
Alex Dias Ribeiro____________________<br />
Alex Dias Ribeiro nasceu em Belo Horizonte<br />
no dia 7 de novembro de 1948, mas foi em Brasília que<br />
entrou para o mundo da velocidade. Aos 18 anos, com<br />
mais três amigos (José Álvaro Vassalo, Helládio Toledo<br />
Monteiro Filho e João Luiz Fonseca), resolveram colocar<br />
em prática os parcos conhecimentos de mecânica que<br />
possuíam, e fundaram uma pequena oficina. chamada<br />
Camber, em um barraco de madeira no fundo do quintal<br />
da casa de José Álvaro.<br />
A primeira “cobaia” foi Vemaguete Pracinha da mãe de<br />
José Álvaro, que a cedeu com a condição de que as<br />
modificações resultassem em redução do consumo de<br />
combustível, mas que acabou transformando do o carro<br />
em sensação nas corridas de rua. Isso levou os garotos a<br />
montar a oficina. Como o número de clientes era<br />
pequeno, eles perceberam que precisariam de um carro<br />
próprio para testar suas ideias de preparação, carro que<br />
foi doado pelo pai de Alex: um Fusca 1200 condenado<br />
após um acidente.<br />
Os trabalhos começaram, a lataria foi removida e chassi, motor e câmbio foram reformadas com<br />
peças usadas. Eles chegaram a dar algumas voltas com esse chassi depenado, até que a<br />
realização dos 500 Quilômetros de Brasília foi anunciada. Para participar, contudo, seria<br />
necessária uma carroceria, e os meninos queriam fazer uma semelhante ao Ford GT40.<br />
Conseguiram uma máquina de solda a oxigênio e começaram a construir a partir de tubos de<br />
conduítes de eletricidade com a ajuda do Moyses, o dono da máquina de solda.<br />
O carro que resultou desse esforço não poderia ser mais esquisito, que em nada lembrava as<br />
elegantes linhas do GT-40. Por isso, recebeu o apelido de Patinho Feio. Na corrida, porém,<br />
Alex e o estranho carro fizeram bonito: chegaram em segundo lugar.<br />
Quando, em 1970, a Fórmula Ford foi lançada no <strong>Brasil</strong>, Alex Dias Ribeiro arriscou tudo, comprou<br />
um carro sem ter como pagar por isso e enfrentou muitos desafios, mas como piloto<br />
independente, sem dispor da estrutura das grandes equipes, conseguiu o vice-campeonato na<br />
primeira temporada da nova categoria.<br />
Em 1973, já como piloto da forte Equipe Hollywood, Alex conquistou o título de campeão<br />
brasileiro da Fórmula Ford, o que o habilitou a tentar a sorte na Inglaterra, caminho natural de<br />
todo piloto que tivesse sérias intenções de fazer carreira no automobilismo.<br />
Para isso, levou uma carta de referências escrita por ninguém menos que Jackie Stewart, e<br />
conseguiu uma vaga na equipe March.<br />
24
Enquanto competia na F2, Alex foi<br />
contactado por diversos times que<br />
corriam na Fórmula 1. Dentre essas, a<br />
Brabham de Bernie Ecclestone, para<br />
quem ele chegou a fazer um teste.<br />
Com o final da temporada de F2, Alex foi<br />
convidado a seguir com o crco da <strong>F1</strong> para<br />
as corridas na América do Norte, e fo0i<br />
aconselhado por Ecclestone a levar seu<br />
capacete. “Nunca se sabe, sempre pode<br />
surgir uma oportunidade” disse o inglês.<br />
E realmente a oportunidade apareceu.<br />
O piloto inglês Guy Edwards estava em<br />
atraso com o pagamento do aluguel do<br />
Hesketh para a equipe, e não correu.<br />
Assim, Alex estreou em Watkins Glen.<br />
O piloto do Cristo Salva de repente está<br />
sentado ao cockpit de um carro<br />
patrocinado pela revista masculina<br />
Penthouse, com uma garota semi-nua<br />
desenhada na carroceria!<br />
O carro é uma bomba, mas Alex vai até o<br />
fim e chega a duas voltas do vencedor,<br />
James Hunt, quando o normal do carro<br />
era de chegar 5 voltas de atraso. Nada<br />
mau! 5 voltas, aliás, foi o que o outro<br />
Hesketh tomou no lombo, com o seu<br />
piloto mais acostumado a pilotar um F-1.<br />
A idéia de Alex para 1977 era fazer mais<br />
uma temporada na F2 ao mesmo tempo<br />
em que correria na <strong>F1</strong>. Além da Brabham,<br />
Alex também conversou com Colin<br />
Chapman e estava ainda em negociações<br />
quando acabou convencido pelo diretor<br />
da March a passar para a Fórmula 1 como<br />
piloto da casa.<br />
Ronnie Peterson e Vittorio Brambilla, os<br />
pilotos em 1976, haviam deixado o time e<br />
havia duas vagas em aberto por um preço<br />
camarada, num carro que vencera o GP<br />
da Itália. Alex só não atentara direito para<br />
o enorme número de quebras que os<br />
carros da equipe tiveram em 1976...<br />
Alex assinou com a March, e de cara<br />
ganhou a antipatia de ninguém menos<br />
que Colin Chapman e Bernie Ecclestone!<br />
O outro piloto seria Ian Scheckter, irmão<br />
mais novo de Jody Scheckter, da Tyrrell.<br />
Era uma arapuca!<br />
Max Mosley estava usando os patrocínios<br />
dos dois pilotos para equilibrar suas<br />
finanças depois de um ano muito caro em<br />
1976, e simplesmente deixou de fazer<br />
qualquer manutenção nos carros e nos<br />
motores ao longo do ano. Confome a<br />
temporada evoluía, os Marches iam<br />
ficando para trás e Alex deixou mesmo de<br />
arrumar vaga no grid em vários GPs.<br />
Além dos problemas de acerto e de falta<br />
de potência, Alex e Ian ainda tinham que<br />
se virar com os espelhos: para não<br />
interferir com a tomada de ar do motor,<br />
eles eram montados numa posição que<br />
não permitir aos pilotos enxergar atrás!<br />
Assim foram muitas as vezes que a dupla<br />
atrapalhou carros mais velozes sem nem<br />
saber que tinha um carro atrás deles...<br />
Depois do fiasco do March 2-4-0, o carro<br />
de seis rodas da March, e uma sequência<br />
de seis corridas sem conseguir se<br />
classificar para o grid por absoluta falta<br />
de competitividade do March, Alex<br />
endureceu o discurso com a equipe e<br />
ameaçou suspender os pagamentos do<br />
patrocínio. Então marcaram testes do<br />
carro pela primeira vez em meses. No<br />
mesmo dia, a March testava o carro de<br />
Fórmula 2 do ano seguinte. E o modelo<br />
782, com um motor bem menos potente<br />
que o <strong>F1</strong>, foi mais de 1 segundo mais<br />
rápido que o carro de Alex!<br />
Morriam ali quaisquer esperanças de uma<br />
reviravolta na fortuna do brasileiro...<br />
Enquanto isso, Alex também defendeu a March na Fórmula 2 em algumas<br />
corridas, revezando com Maurizio Flamini quando o calendário da <strong>F1</strong> permitia.<br />
Foi o que lhe permitiu manter algum equilíbrio emocional, pois o carro era do<br />
mesmo nível dos Renaults e Alex conquistou bons resultados.<br />
No final da temporada, Alex estava a pé. Depois de se recuperarem<br />
financeiramente, os donos da March abandonaram a Fórmula 1 para se<br />
concentrar na venda de carros para a Fórmula 2 e a Indy.<br />
Com o pouco de dinheiro que ele conseguiu juntar, comprou um March de F2 –<br />
aquele carro que era mais rápido que o <strong>F1</strong> da fábrica, e se preparou para<br />
disputar quatro corridas no Europeu de F2 de 1978. Quando o dinheiro<br />
acabasse, ele arrendaria o carro a pilotos pagantes e daria a assistência de pista.<br />
Tudo o que não poderia acontecer – bater o carro com danos no chassis,<br />
aconteceu logo na estréia, em Truxton! Com a ajuda de amigos, contudo, Alex<br />
conseguiu trocar o chassis e foi para a corrida seguinte, em Hockenheim.<br />
A Renault abandonou a F2 para se concentrar no seu carro turbo de Fórmula 1, e<br />
assim a March-BMW dominou o lote. Para que a dominação não tirasse o<br />
interesse de eventuais clientes, a March decidiu montar uma equipe rival à sua,<br />
entregando o mesmo equipamento de fábrica para Ron Dennis e sua equipe<br />
Project Four.<br />
Alex, o Patinho Feio, com seu esquema particular, não tinha a menor chance.<br />
Mas quando Deus aponta seu dedo, não tem jeito!<br />
Em Nürburgring, na terceira etapa, Alex se qualificou em quarto no grid e<br />
assumiu a ponta na largada, três carros disputando os Esses de alta logo após a<br />
largada lado a lado. Na segunda volta, foi superado pelo “rapa-tudo” daquela<br />
27
temporada, Bruno Giacomelli, da equipe<br />
oficial da March. Alguns quilômetros<br />
depois, e o italiano sofre uma pane<br />
elétrica. Eis Alex de volta à ponta, mas<br />
não por muito tempo.<br />
Marc Surer, com o outro March de<br />
fábrica, e Eddie Cheever, da equipe de<br />
Ron Dennis, estão no encalço do March<br />
782 vermelho do brasileiro e o deixam<br />
para trás. Keke Rosberg vem junto.<br />
Duas longas voltas depois, Alex volta a<br />
passar á frente de Cheever, mas Surer já<br />
está se distanciando. O segundo lugar e<br />
seu prêmio garantiriam Alex por mais<br />
algumas corridas, e ele se concentrou em<br />
abrir vantagem para Rosberg e Cheever.<br />
Mas Deus não quis que assim fosse...<br />
A três voltas do fim, o brasileiro vê<br />
fumaça saindo do carro de Surer e logo<br />
uma chama acompanha a ação, o motor<br />
BMW abrindo o bico no meio da floresta.<br />
Na llinha de chegada, os três – Alex, Keke e Cheever, passam lado a lado, e Alex<br />
vence no Nordschleiffe, um das pistas mais desafiadoras do mundo, por menos<br />
de 0,1seg! Além do prêmio pela vitória, seu triunfo sobre os motores BMW lhe<br />
garantem um suprimento de motores de Brian Hart e revisões grátis até o final<br />
da temporada.<br />
Mas o resto da temporada não foi tão bom, e apenas no final do ano Alex volta a<br />
liderar uma corrida, em Buenos Aires, mas um jornal cobre o radiador de água e<br />
o motor explode a cinco voltas do fim.<br />
Para todos os efeitos, esta seria a página final de Alex Dias Ribeiro no mundo da<br />
velocidade, mas Alex – aquele que propagava que Cristo Salva, ainda teria uma<br />
nova chance na Fórmula 1 no ano seguinte.<br />
Ingo Hoffmann era o segundo piloto da Equipe Fittipaldi na Fórmula 1, mas não<br />
estava sendo aproveitado, e Chico Rosa sugeriu a Emerson que testasse Alex<br />
para preparar a equipe, que queria enviar dois carros às corridas de final de<br />
temporada na América do Norte pelo gordo prêmio de largada.<br />
Alex recebeu o convite e agarrou com força!<br />
Ele fez sua apresentação numa corrida extra-campeonato na Itália, em Ímola, ao<br />
volante do Copersucar F-05B, e foi muito bem. Assim, foi confirmado no segundo<br />
carro da equipe na América.
Para sua infelicidade, o carro que a equipe usou no Canadá e nos Estados Unidos<br />
foi o novo modelo F-06 – um poço de problemas!<br />
No primeiro treino, o painel de instrumentos rachou no meio, tão rígido era o<br />
chassis! Não teve acerto que desse jeito, e Alex não conseguiu se classificar para<br />
a largada. Emerson deu duas voltas com o carro de Alex no domingo para<br />
conhecer o carro, que ficaria como reserva, e saiu xingando aquela porcaria...<br />
Nos Estados Unidos, Emerson e Alex ficaram fora do grid, como primeiro e<br />
segundo reservas. Com a desistência de Arturo Merzario, Emerson participou da<br />
prova, mas Alex ficou de fora mais uma vez.<br />
Foi a última vez que ele correu com um carro de F-1.<br />
Mas não foi sua última participação na Fórmula 1! Anos depois dessa corrida,<br />
Alex se tornou o piloto do Carro Médico, levando o Dr. Sid Watkins aos locais de<br />
acidentes a toda a velocidade.<br />
29
30
AS PISTAS DO MUNDIAL 2017<br />
31
www.goeverest.biz<br />
Dobre na linha<br />
corte na linha<br />
www.goeverest.biz<br />
4 5 6 S D 2 3 4 5 6 S D 2 3 4 5 6 S D 2 3 4 5 6 S D 2 3 4 5 TE<br />
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31<br />
Dobre na linha<br />
32<br />
corte na linha
EDITORA EVEREST S/C LTDA.<br />
Marechal Eurico Gaspar Dutra, 888 – Cj 81<br />
CEP 02301-070 São Paulo, SP<br />
CNPJ 03.873.990/0001-60<br />
VELOZES <strong>F1</strong> é uma publicação da EDITORA EVEREST LTDA.<br />
Todas as informações e opiniões aqui contidas são de<br />
responsabilidade do editor.<br />
Todos os direitos reservados.<br />
Proibida a reprodução total ou parcial sem consentimento do<br />
editor.<br />
JORNALISTA RESPONSÁVEL<br />
Walter Svitras<br />
MdT 087744-SP<br />
ATENDIMENTO<br />
Telefone (11) 2976-2794<br />
contato@goeverest.biz<br />
VISITE-NOS<br />
www.goeverest.biz<br />
Créditos das imagens :<br />
LAT/Williamsf1.com \ nonf1.com \ fansshare.com \ wordpress.com \ formulatwo.com \ f1-fansite.com \ youtube \ simscreen.blogpost \<br />
f1technical.com/forum/ \formula1.com \ williamspedia.blogpost.com.br \ w.svitras studio \ f1-fanatic.com.uk \ fijen.com \<br />
mercedesamgf1.com \ autosport.com \ devianart.com \ motorsportretro.com \ pirelli \ heriberto maruzza \ m3forum.net \ flicker.com \<br />
thisisf1.com \ syd-low.com.aus \ herald-sun.com \ vivan reis (G1) \ pavel golovkin (AP)<br />
PARA IMPRIMIR O CALENDÁRIO OU O POSTER:<br />
- Baixe a versão em PDF no site<br />
www.goeverest.biz<br />
- Selecione a página para impressão<br />
- Dê o comando para Imprimir em sua<br />
impressora<br />
Se você preferir uma qualidade superior, tente:<br />
- Imprimir em casa em papel fotográfico,<br />
ou<br />
- Leve para imprimir a laser numa loja<br />
especializada. Neste caso, você poderá<br />
imprimir em folha tamanho A3, que é<br />
maior e fica ainda mais bonito<br />
NA PRÓXIMA EDIÇÃO:<br />
Tudo sobre o GP do México/ 2017<br />
As previsões para a corrida<br />
Um novo Personagem, com Mini-poster<br />
Notícias, novidades<br />
Calendário de Mesa e muito mais!<br />
33