31-RevistaCocredMAIS_Edicao31
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1
EDITORIAL<br />
CONSELHO FISCAL<br />
2<br />
MEMBROS EFETIVOS<br />
Gaspar Carmanhan da Silveira<br />
MAIS NOVIDADES<br />
Daniel Annibal<br />
3<br />
Cláudio Agostinho Nadaleto<br />
Na edição passada, anunciamos<br />
a reforma editorial e o atual<br />
projeto gráfico de nossa revista.<br />
Nesta, apresentamos a você o<br />
novo nome deste projeto: Cocred<br />
Mais. Talvez alguém questione<br />
o porquê do “mais”. Nós<br />
respondemos: conforme você<br />
for folheando a revista, irá perceber<br />
que ela está mais bonita,<br />
mais harmônica, mais atualizada<br />
e com mais conteúdo e informação,<br />
tudo isso distribuído<br />
em editorias já conhecidas e em<br />
outras que criamos pensando<br />
no prazer da leitura de todos os<br />
perfis dos associados.<br />
Um dos destaques desta edição<br />
é a matéria de capa, onde falamos<br />
sobre a digitalização do<br />
sistema financeiro brasileiro. A<br />
tecnologia, como todos sabem,<br />
é uma realidade que não tem<br />
volta. Ou a gente se adapta, ou<br />
ficamos para trás. Por isso, contamos<br />
um pouco sobre esse desafio<br />
e apresentamos os serviços<br />
e produtos digitais que a Sicoob<br />
Cocred já oferece. Outra novidade<br />
é a editoria Entrevista com o<br />
Cooperado, onde apresentaremos<br />
um pouco da relação que<br />
temos com cada um dos nossos<br />
associados. Boa leitura!<br />
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO<br />
Antonio Eduardo Tonielo<br />
Presidente<br />
Manoel Carlos de A. Ortolan<br />
Vice-presidente<br />
Manoel Sérgio Sicchieri<br />
Giovanni Bartoletti Rossanez<br />
Frederico José Dalmaso<br />
Antonio Carlos Girotto<br />
Sílvio Lovato<br />
DIRETORIA EXECUTIVA<br />
Marcio Fernando Meloni<br />
Diretor Adm. Financeiro<br />
Francisco César Urenha<br />
Diretor de Crédito<br />
Vinicius Grassi Pongitor<br />
Diretor de Negócios<br />
Antônio Cláudio Rodrigues<br />
Diretor Adjunto<br />
Marcos Roberto Petri<br />
Diretor Adjunto<br />
MEMBROS SUPLENTES<br />
José Ronaldo Bálsamo<br />
João Luiz Balieiro<br />
André Luis Carneiro<br />
REVISTA COCRED MAIS<br />
www.cocred.com.br<br />
Ouvidoria Sicoob Cocred<br />
0800 725 0996<br />
CRÍTICAS, ELOGIOS<br />
E SUGESTÕES DE PAUTA<br />
matrizmarketing@sicoobcocred.com.br<br />
SUPERVISÃO<br />
Adalberto Jose Igual Júnior<br />
REDAÇÃO E EDIÇÃO<br />
Pensamento Global<br />
Serviços de Informação<br />
PROJETO GRÁFICO<br />
E DIAGRAMAÇÃO<br />
Pensamento Global<br />
Serviços de Informação<br />
Antonio Eduardo Tonielo<br />
Presidente do Conselho de Administração da Sicoob Cocred<br />
PRODUÇÃO EDITORIAL<br />
E PUBLICIDADE<br />
Pensamento Global<br />
Serviços de Informação
COOPERATIVISMO<br />
PALESTRA Ênio Meinen durante o evento Antena Sicoob Cocred, em Ribeirão Preto<br />
4 5<br />
A HORA E A VEZ DO<br />
COOPERATIVISMO<br />
FINANCEIRO<br />
Estamos experimentando<br />
(ou “experienciando”) uma<br />
nova e revolucionária era<br />
nas relações entre consumidores<br />
e provedores de produtos<br />
e serviços, em que as regras<br />
são ditadas não mais pela oferta<br />
e sim pela demanda.<br />
Estão cada vez mais em<br />
evidência as soluções que, sensíveis<br />
à intervenção do usuário,<br />
combinam qualidade, preço justo<br />
e conteúdo socioambiental. Se<br />
a isso tudo puder ser associado<br />
algum propósito – algo que, ultrapassando<br />
a mera relação co-<br />
mercial, cause bem para mais<br />
pessoas –, tanto melhor.<br />
Nesse contexto, o cooperativismo<br />
habilita-se com força<br />
total para merecer a preferência<br />
do neoexigente demandador.<br />
Com efeito, no empreendedorismo<br />
cooperativo todos<br />
– provedores e consumidores –<br />
estão do mesmo lado. O dono é<br />
também o cliente; o anfitrião, ao<br />
mesmo tempo o convidado. Não<br />
há intermediários nesse convívio.<br />
Logo, além da garantia da qualidade<br />
e adequabilidade das soluções,<br />
não se estabelece o habitual<br />
conflito entre o querer cobrar<br />
mais e o desejar pagar menos. O<br />
preço será aquele suficiente para<br />
dar sustentabilidade e longevidade<br />
ao empreendimento.<br />
Some-se a isso o ativismo<br />
da cooperativa no processo<br />
de desenvolvimento socioeconômico<br />
local, engajamento natural<br />
pelo fato de os donos residirem<br />
e empreenderem nas respectivas<br />
comunidades. Se são do mesmo<br />
lugar, os cooperados de tudo<br />
farão na sociedade cooperativa<br />
para que esta cause o bem,<br />
melhore a qualidade de vida do<br />
maior número possível de pessoas.<br />
Eis o propósito superior,<br />
perfeitamente alinhado com o 7º<br />
princípio cooperativista, definido<br />
globalmente como “interesse<br />
pela comunidade”.<br />
No caso, especificamente,<br />
do cooperativismo financeiro<br />
– segmento em que<br />
o Sicoob é a instituição mais<br />
representativa – os predicados<br />
que o qualificam para os dias<br />
atuais passam pela sua decisiva<br />
contribuição nos programas<br />
de inclusão e educação financeiras;<br />
pelo reinvestimento local<br />
da poupança, gerando emprego,<br />
renda, novas riquezas e desenvolvimento<br />
social nas comunidades;<br />
pela prática de preços<br />
justos na oferta de produtos e<br />
serviços financeiros; e pelo seu<br />
protagonismo (como agente<br />
concorrencial à altura) no aperfeiçoamento<br />
das práticas bancárias<br />
como um todo.<br />
Estima-se que as cooperativas<br />
sejam os únicos agentes<br />
de prestação de serviços financeiros<br />
em dez por centro dos<br />
municípios brasileiros, assumindo<br />
a responsabilidade exclusiva<br />
pela inclusão bancária e pelo<br />
fomento do pequeno negócio<br />
em mais de seiscentas remotas<br />
comunidades do país.<br />
Já quando se trata de<br />
comparar preços das soluções<br />
no meio bancário, o cooperativismo<br />
financeiro aparece, de<br />
longe, como a opção mais econômica<br />
para os usuários. Apenas<br />
no âmbito do Sicoob, que<br />
tem presença em todo o país,<br />
com mais de 2.600 agências, os<br />
seus cooperados (mais de 3,6<br />
milhões) tiveram em 2016 uma<br />
economia – ou agregação de<br />
renda – na ordem de R$ 10,3<br />
bilhões pelo fato de terem escolhido<br />
a cooperativa como o<br />
seu agente financeiro. Especificamente<br />
para os associados da<br />
Sicoob Cocred, os ganhos foram<br />
de mais de R$ 500 milhões,<br />
com benefício médio individual<br />
de R$18.000,00. A diferença decorre<br />
de menores taxas de juros,<br />
tarifas reduzidas ou mesmo<br />
inexistentes, melhor remuneração<br />
dos investimentos e retorno<br />
– direto ou indireto – do resultado<br />
do exercício.<br />
Esses são alguns exemplos<br />
do virtuosismo cooperativista,<br />
cujo movimento, também<br />
por sua reputação – vez que alicerçado<br />
em valores e princípios<br />
universais –, é o antecedente<br />
legítimo e sustentável, do que<br />
se conhece, atualmente, como<br />
economia compartilhada, colaborativa<br />
ou ainda de rede, reunindo<br />
todos os méritos dessa<br />
nova abordagem. Enfim, como já<br />
ocorre em vários outros países,<br />
as cooperativas constituem, hoje,<br />
uma alternativa real no âmbito<br />
da indústria bancária nacional,<br />
fortemente concentrada e hostilizada<br />
pela sociedade.<br />
Com a característica singular<br />
de empreendimentos autogeridos<br />
e vocacionadas para<br />
a promoção da justiça financeira,<br />
tais organizações oferecem<br />
aos proprietários-usuários um<br />
conjunto completo de produtos<br />
e serviços, com adequada precificação,<br />
que vão de aplicações<br />
financeiras diversas a todas as linhas<br />
de crédito; de cartões à adquirência<br />
bancária; de consórcios<br />
a seguros. Adicionalmente, em<br />
sintonia com a revolução tecnológica<br />
em curso, asseguram aos<br />
seus cooperados todas as facilidades<br />
digitais que os clientes<br />
acessam nos grandes bancos nacionais,<br />
apesar de operarem com<br />
um orçamento infinitamente menor<br />
dada a sua condição de entidades<br />
sem fins lucrativos.<br />
Daí, portanto, a hora e a<br />
vez do cooperativismo financeiro!<br />
Ênio Meinen, diretor de operações do Banco Cooperativo do Brasil e autor do livro “Cooperativismo<br />
Financeiro: virtudes e oportunidades – Ensaios sobre a perenidade do empreendimento cooperativo”<br />
(Confebras, 2016).<br />
Revista CocredInfo / / / COOPERATIVISMO<br />
COOPERATIVISMO / / / Revista CocredInfo
FINANÇAS<br />
REFORMA DA<br />
PREVIDÊNCIA:<br />
O QUE MUDA?<br />
Saiba como é hoje e como ficará caso seja aprovada<br />
6<br />
Desde que a proposta de<br />
reforma da Previdência<br />
Social apareceu na mídia,<br />
surgiram muitas polêmicas<br />
em relação às mudanças<br />
na lei. O governo federal recuou<br />
em alguns pontos da proposta<br />
original, gerando ainda mais<br />
dúvidas entre a população. Afinal,<br />
como funciona a Previdência<br />
hoje e como ela ficará caso a reforma<br />
seja aprovada?<br />
Uma das principais mudanças<br />
trata da idade para se<br />
aposentar. Hoje, não existe faixa<br />
etária mínima obrigatória para<br />
aposentadoria e o cidadão pode<br />
optar em se aposentar por tempo<br />
de contribuição. Se a reforma<br />
for aprovada, homens que<br />
moram em áreas urbanas terão<br />
que esperar até 65 anos de idade,<br />
e mulheres, até 62 anos. Na<br />
zona rural, homens se aposentariam<br />
com 60 e mulheres com<br />
57 anos.<br />
Já em relação ao benefício,<br />
o valor integral atual é calculado<br />
pela média dos salários<br />
recebidos desde 1994. Há o fator<br />
previdenciário, que calcula a idade<br />
do trabalhador e o tempo de<br />
contribuição para definir quanto<br />
o futuro aposentado irá receber.<br />
Além disso, existe a regra<br />
85/95, que soma idade e tempo<br />
de contribuição. Com essa regra,<br />
um homem necessita contribuir<br />
por 30 anos para que receba o<br />
valor integral aos 65 anos de idade.<br />
Com a reforma, quem atingir<br />
a idade mínima para se aposentar<br />
terá direito a receber 51%<br />
do benefício. Para obter o valor<br />
cheio, será necessário completar<br />
40 anos de contribuição.<br />
A reforma também criará<br />
a chamada “regra de transição”.<br />
Essa regra será aberta a todos<br />
que já estiverem contribuindo<br />
quando a nova lei da Previdência<br />
começar a valer, se for aprovada<br />
pela Câmara e pelo Senado. E o<br />
tempo extra que essas pessoas<br />
terão que continuar na ativa será<br />
de 30% em relação ao que faltaria<br />
para ela se aposentar na regra<br />
atual. Já a idade mínima para se<br />
aposentar na regra de transição<br />
será de 52 anos para mulheres e,<br />
57 anos para homens. Essa idade<br />
aumentará progressivamente até<br />
chegar a 65 anos.<br />
7<br />
Revista CocredInfo / / / FINANÇAS<br />
FINANÇAS / / / Revista CocredInfo
TECNOLOGIA | INOVAÇÃO<br />
lhos móveis foram responsáveis<br />
por 34% do volume de transações<br />
bancárias no ano passado,<br />
superando os 23% do internet<br />
banking. Juntos, internet banking<br />
e celulares responderam por<br />
57% do total das movimentações<br />
financeiras em 2016.<br />
Dados de uma consultoria<br />
mostram que clientes<br />
bancários são divididos em três<br />
grupos: os Tradicionais, Convertidos<br />
Digitais e Digitais Nativos.<br />
Os Tradicionais correspondem a<br />
usuários que possuem situação<br />
social estável, com a média de<br />
45 anos de idade, que utilizam<br />
a internet casualmente. Já os<br />
Convertidos Digitais são usuários<br />
que conheceram as instituições<br />
financeiras antes da era digital,<br />
mas que passaram por uma<br />
transição e hoje também utilizam<br />
a internet para fazer transações.<br />
Já os Digitais Nativos são os mais<br />
jovens, aqueles que já nasceram<br />
no mundo digital.<br />
Em 2010, os Tradicionais<br />
representavam cerca de 45% dos<br />
clientes bancários, contra 30%<br />
dos Convertidos Digitais e 20%<br />
dos Digitais Nativos. A previsão é<br />
que em 2020 o quadro inverta e<br />
os Digitais Nativos representem a<br />
maior porcentagem, chegando a<br />
38%, contra 30% dos Tradicionais.<br />
Apesar de os canais digitais<br />
oferecidos pelos bancos crescerem<br />
a cada dia, isso não significa<br />
que as agências físicas irão<br />
desaparecer por completo. O que<br />
mudará é a função que elas terão,<br />
deixando de ter foco exclusivo no<br />
atendimento para se tornar espaços<br />
de negócios mais complexos<br />
e assessoria de investimentos.<br />
Características que os postos de<br />
atendimento da Sicoob Cocred<br />
já têm, como estar próximo do<br />
cliente no cotidiano e oferecer<br />
atendimento personalizado.<br />
8<br />
DIGITALIZAÇÃO DO<br />
SISTEMA FINANCEIRO<br />
É REALIDADE SEM VOLTA<br />
Segundo a Febraban, internet banking e celulares responderam por<br />
57% do total das movimentações financeiras no Brasil em 2016<br />
Não faz muito tempo<br />
que começamos a ouvir<br />
o termo “digitalização”.<br />
Afinal, de uns anos para<br />
cá, quase tudo que até então conhecíamos<br />
somente no mundo<br />
“off-line” passou a ter “versões”<br />
digitais. Até mesmo o sinal analógico,<br />
que sustentou a TV brasileira<br />
por décadas, está dizendo<br />
adeus neste ano para dar lugar<br />
ao sinal digital.<br />
E não foi diferente com<br />
o sistema financeiro. Com o<br />
avanço tecnológico da última<br />
década, hoje conseguimos realizar<br />
em alguns cliques, tarefas<br />
que exigiam presença física em<br />
agências e postos de atendimento.<br />
Para se ter ideia, o caixa<br />
eletrônico, anunciado como<br />
o futuro digital quando lançado<br />
na década de 1980, agora é<br />
considerado um canal convencional.<br />
Hoje, pagamento de faturas,<br />
transferência de valores e<br />
solicitação de cartão de crédito<br />
podem ser feitos na tela de um<br />
smartphone, na palma da mão,<br />
em qualquer lugar.<br />
Recentemente, o Banco<br />
Central criou uma norma que autoriza<br />
a abertura de contas sem a<br />
presença do cliente em agência,<br />
tornando o que era uma tendência<br />
em realidade. Essa autorização<br />
pressupõe o desenvolvimento<br />
de mecanismos efetivos que<br />
garantam a segurança de clientes<br />
e associados.<br />
De acordo com uma matéria<br />
publicada em junho deste<br />
ano pelo jornal Valor Econômico,<br />
citando a Febraban - Federação<br />
Brasileira de Bancos - os apare-<br />
Sicoob Digital<br />
///Atenta às mudanças que vivemos,<br />
a Sicoob Cocred já conta<br />
com uma série de serviços e<br />
produtos digitais que facilitam<br />
a vida de seus cooperados. No<br />
App Sicoob, os associados conseguem<br />
acessar a conta utilizando<br />
impressão digital. Além disso,<br />
PALAVRA DO ESPECIALISTA<br />
Tecnologia<br />
e cooperativismo<br />
///Quem pensa que as cooperativas<br />
de crédito estão num patamar<br />
inferior em relação à tecnologia<br />
oferecida pelos bancos<br />
tradicionais está enganado. Prova<br />
disso é que na Sicoob Cocred,<br />
em junho de 2017, 75% das transações<br />
financeiras de seus cooperados<br />
foram realizadas através<br />
de canais digitais. É um aumento<br />
de quase 6% em relação ao mesmo<br />
período em 2016.<br />
A cooperativa oferece,<br />
além dos produtos e serviços<br />
digitais que citamos na matéria<br />
da editoria Tecnologia, a aber-<br />
é possível realizar pagamentos,<br />
depositar cheques e fazer transferências<br />
de forma rápida e prática.<br />
Com o internet banking<br />
ou App Sicoob, o cooperado<br />
pode consultar extratos, fazer<br />
aplicações financeiras e até contratar<br />
crédito pela internet em<br />
Por Antônio Cláudio Rodrigues, Diretor Adjunto da Sicoob Cocred<br />
tura de conta totalmente digital.<br />
As pessoas físicas que ainda não<br />
são cooperadas só precisam baixar<br />
o aplicativo Sicoob Faça Parte<br />
e seguir o passo a passo do app.<br />
Para enviar documentos como<br />
RG e comprovante de residência<br />
à Sicoob Cocred, por exemplo,<br />
basta fotografá-los com o próprio<br />
celular.<br />
A Sicoob Cocred está<br />
aberta ao universo digital e trabalha<br />
todos os dias para oferecer<br />
a seus cooperados o que há de<br />
mais moderno no mercado. Muitos<br />
associados ainda têm receio<br />
em relação à segurança quando<br />
se trata de realizar transações<br />
qualquer hora e lugar, com comodidade.<br />
Já com o SmartWatch,<br />
é possível acessar a conta<br />
utilizando relógios inteligentes<br />
em plataformas iOS e Android.<br />
Além disso, o cooperado ainda<br />
pode consultar saldo e extrato<br />
pelo Facebook e pela SmartTV.<br />
online. É claro que, no cotidiano,<br />
cada um precisa tomar medidas<br />
de precaução, como estar<br />
em dia com o antivírus e prestar<br />
atenção em sites não confiáveis.<br />
Mas é preciso saber que o Sistema<br />
Sicoob investe em tecnologia<br />
e segurança, e que as transações<br />
online são totalmente seguras.<br />
Na mesma medida em<br />
que investimos em tecnologia,<br />
não nos esquecemos dos valores<br />
que construíram a cooperativa<br />
que conhecemos hoje.<br />
A proximidade, o cafezinho, o<br />
tête-à-tête e o respeito que temos<br />
por cada um sempre estará<br />
acima de tudo.<br />
9<br />
Revista CocredInfo / / / TECNOLOGIA | INOVAÇÃO<br />
TECNOLOGIA | INOVAÇÃO / / / Revista CocredInfo
AGRONEGÓCIO<br />
10<br />
AGRONEGÓCIO<br />
IMPULSIONA<br />
ECONOMIA<br />
NACIONAL<br />
Cooperativas de crédito são importantes aliadas do setor<br />
O<br />
agronegócio brasileiro<br />
pode ser considerado<br />
o carro-chefe que tirou<br />
a economia do país de<br />
um ciclo de oito trimestres seguidos<br />
de queda. A safra recorde de<br />
grãos foi a grande responsável<br />
pela alta de 1% no PIB nacional,<br />
relativo aos primeiros três meses<br />
de 2017, em comparação ao último<br />
trimestre de 2016.<br />
Enquanto o setor de<br />
serviços não avançou, a indústria<br />
subiu 0,9% e o setor agropecuário<br />
disparou 13,4%, a<br />
maior alta em mais de 20 anos,<br />
com destaque para a produção<br />
de milho e soja.<br />
Para o economista Paulo<br />
Molinari, é um ano em que, mais<br />
uma vez, o agronegócio evita<br />
uma recessão mais grave da<br />
economia nacional.<br />
“Em situação de recessão,<br />
o agronegócio se destaca<br />
agressivamente. O país faz uma<br />
balança comercial histórica no<br />
primeiro trimestre e, basicamente,<br />
é o setor que está fazendo<br />
isso”, diz Molinari, referindo-se à<br />
balança comercial brasileira que<br />
acumulou um superávit de mais<br />
de 14 bilhões de dólares.<br />
A expectativa a curto<br />
prazo é boa: de acordo com o<br />
Instituto Brasileiro de Geografia<br />
e Estatística (IBGE), a safra<br />
agrícola deve crescer 26,2% em<br />
2017, alcançando 233,1 milhões<br />
de toneladas.<br />
Na opinião do economista,<br />
a forte capacidade produtiva<br />
do Brasil se deve às boas terras,<br />
bom clima, ótimos produtores<br />
que aceitam a tecnologia e que<br />
aceitam o risco, fator importante<br />
no processo.<br />
“Nós temos uma cadeia<br />
agroindustrial que também é exportadora,<br />
que tem vontade de<br />
alcançar números no exterior e<br />
isso faz o agronegócio continuar<br />
tendo um grande potencial pela<br />
frente”, fala Molinari.<br />
Cooperativas financeiras<br />
alavancam o agronegócio<br />
///Para desenvolver e expandir<br />
cada vez mais, o setor pode se<br />
beneficiar com as vantagens que<br />
as cooperativas financeiras oferecem.<br />
O apoio e entendimento<br />
real sobre agronegócio tornam o<br />
cooperativismo de crédito uma<br />
das melhores opções para tomar<br />
crédito e investir. “As cooperativas<br />
financeiras aqui no Brasil dão<br />
o apoio ao produtor que o Estado<br />
não consegue dar. Elas são<br />
a grande novidade do últimos<br />
10 anos, porque atuam tanto na<br />
parte de fornecimento de crédito,<br />
como de apoio na segurança<br />
financeira para que o produtor<br />
e a agroindústria se mantenham<br />
na atividade sem depender do<br />
Estado ou de bancos privados,<br />
onde as taxas de juros são normais”,<br />
explica o economista.<br />
E isso é possível pelo<br />
fato de que grande parte das<br />
cooperativas têm o agronegócio<br />
em sua essência. “Os bancos<br />
privados, em sua maioria, não<br />
entendem de agronegócio ou<br />
não é o foco deles. As cooperativas<br />
de crédito, por terem nascido<br />
no sistema, conseguem entender<br />
melhor o funcionamento,<br />
as necessidades do produtor, do<br />
frigorífico, da indústria, então<br />
conseguem unir as contas de<br />
uma forma melhor em relação<br />
aos demais do mercado”, aponta<br />
Molinari.<br />
11<br />
Revista CocredInfo / / / AGRONEGÓCIO<br />
AGRONEGÓCIO / / / Revista CocredInfo
ENTREVISTA COM O COOPERADO<br />
COMPANHEIRO<br />
ANTENADO<br />
recebo um pouco. Quanto mais<br />
eu movimentar na cooperativa,<br />
maior minha participação e<br />
maior o crescimento dela também.<br />
E crescendo, ela me dá as<br />
melhores opções. No mercado, a<br />
cooperativa é uma pedra no sapato,<br />
pois ajuda a regular o preço.<br />
Eu falo porque são mais de 30<br />
anos que acompanho isso. Costumo<br />
dizer: “você vai comer salgado<br />
no boteco e jogar comida<br />
de casa fora?”. Tem gente que faz<br />
isso, mas vou deixar de dar lucro<br />
para minha casa para dar lucro<br />
para a casa do vizinho?! Outra<br />
coisa é o horário de atendimento.<br />
Por exemplo: eu até tenho uma<br />
conta em um banco de uma cidade<br />
vizinha, mas eu movimento<br />
só aqui mesmo. Por quê? Porque<br />
8h30 a Cocred está aberta. Já nos<br />
bancos você precisa esperar até<br />
10h ou 11h, dependendo.<br />
///O senhor costuma ir ao PA<br />
de Sertãozinho para realizar<br />
transações?<br />
É o “banco” que eu costumo ir.<br />
Mas hoje eu faço tudo no computador<br />
e no celular. Eu vendo<br />
café e os compradores já fazem<br />
o deposito direto na conta. Eu<br />
agendo o pagamento de todas<br />
as minhas compras pela internet.<br />
Costumo utilizar o aplicativo para<br />
fazer agendamento, ver extrato e<br />
realizar transferências. Antes, eu<br />
agendava no computador, imprimia<br />
e grampeava. Agora eu<br />
agendo pelo código de barra e<br />
armazeno no Google Drive. Esses<br />
serviços online ajudam demais...<br />
no domingo, enquanto<br />
assisto Globo Rural, já vejo se tenho<br />
que agendar alguma coisa. É<br />
tudo por minha conta. Se eu não<br />
tiver essa facilidade na mão, eu<br />
não consigo.<br />
Confira a entrevista com José Antonio Corbo, de 71 anos,<br />
um dos cooperados mais antigos da Sicoob Cocred<br />
12 13<br />
///Onde o senhor nasceu?<br />
Qual é a história da família?<br />
Eu nasci e cresci em Sertãozinho.<br />
Meu avô veio da Calábria, na Itália,<br />
com 16 anos. Ele gostou daqui,<br />
voltou pra lá, trouxe o pai dele e<br />
depois trouxe todo mundo. Ele<br />
chegou, derrubou o mato no machado<br />
e fez o sítio. Nesse sítio nasceu<br />
e cresceu meu pai, que casou<br />
no mesmo lugar. Depois nós [os<br />
filhos] nascemos, fomos criados e<br />
nos casamos lá. E então vieram os<br />
meus filhos, que também foram<br />
criados e casados no sítio.<br />
///O senhor sempre foi<br />
produtor rural?<br />
Sempre trabalhei com agricultura.<br />
Hoje, trabalho com soja, café<br />
e viveiro de mudas.<br />
///Como começou a sua<br />
relação com a Sicoob Cocred?<br />
Minha conta na Sicoob Cocred<br />
é de 1980. Têm muitas histórias<br />
nesses 37 anos... A cooperativa<br />
era menor e o Toninho [presidente<br />
da Sicoob Cocred] conhecia<br />
todo mundo, todas as famílias....<br />
A gente deve muita gratidão a<br />
ele. Uma vez vim [no PA] comprar<br />
50 toneladas de adubo. Ele<br />
falava para eu levar 100, mas eu<br />
estava preocupado em como iria<br />
pagar depois. E ele insistia pra<br />
eu levar 100, dizendo que estava<br />
pensando lá na frente. Na época<br />
deu uma safra muito boa e<br />
a gente conseguiu pagar tudo...<br />
Rapaz, acredita que o adubo dobrou<br />
de preço? Se tivesse comprado<br />
50 eu teria ficado no prejuízo.<br />
Ele é um homem de muita<br />
visão. Ele é formidável.<br />
///Qual episódio o senhor<br />
destacaria nessa relação de 37<br />
anos com a Sicoob Cocred?<br />
Há pouco tempo comprei uma<br />
colhedeira de café através do<br />
BNDES, financiado pela Cocred.<br />
Eu vim aqui primeiro, falei com<br />
o gerente para ver quanto ia pagar<br />
por ano. Saber como seriam<br />
as parcelas... Eu já tinha marcado<br />
quantas horas de máquina eu<br />
gastava para fazer toda a minha<br />
colheita. Então fiz a conta e<br />
descobri que dava para pagar a<br />
máquina e ainda sobrava. Então<br />
pensei: “estou pagando o serviço<br />
e o dinheiro vai embora”. Resumindo:<br />
com a ajuda do gerente<br />
eu financiei e demorei dois anos<br />
pra pagar. Hoje eu não devo<br />
nada para a máquina e ela está<br />
me fazendo ganhar dinheiro.<br />
///Por que escolher uma<br />
cooperativa e não um banco<br />
convencional?<br />
Se a pessoa procura entender a<br />
doutrina do cooperativismo não<br />
vai para outro lugar. É aquele<br />
negócio... todo fim de ano eu<br />
Revista CocredInfo / / / ENTREVISTA COM O COOPERADO
AGÊNCIA EM DESTAQUE<br />
///SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO<br />
Sertãozinho é uma cidade<br />
especial para a Sicoob<br />
Cocred. Foi lá que a cooperativa<br />
nasceu, cresceu<br />
e construiu um legado. Hoje, a<br />
cidade é um dos nossos grandes<br />
destaques. Com 4 mil cooperados,<br />
a unidade I de Sertãozinho<br />
é 2,8 vezes maior que a média<br />
apresentada pelo Sicoob e 4,3<br />
vezes maior que a média das cooperativas<br />
associadas à Central<br />
Sicoob São Paulo.<br />
Outro dado que chama<br />
atenção é o grande número<br />
de empresas associadas. São<br />
cerca de 20% de associados<br />
PJ - Pessoa Jurídica -, sendo<br />
30 empresas de grande porte,<br />
49 médias e 777 micro e pequenas<br />
empresas. Além disso,<br />
o PA de Sertãozinho foi o que<br />
mais cresceu em relação ao<br />
ano anterior, com 335 novos<br />
associados. “Isso mostra que<br />
Sertãozinho se mantém ativa e<br />
continua crescendo”, diz Manoel<br />
Ortolan, vice-presidente da<br />
Sicoob Cocred.<br />
AGÊNCIA DE<br />
SERTÃOZINHO<br />
É A MAIOR<br />
DO SISTEMA<br />
SICOOB<br />
Números comprovam que unidade possui quantidade<br />
de cooperados acima da média no sistema<br />
///Cooperado mais antigo<br />
Ninguém melhor para falar do<br />
início da história da Sicoob Cocred<br />
do que José Storto, de 88<br />
anos. O produtor rural aposentado,<br />
dono da matrícula número<br />
3, ajudou a fundar a cooperativa<br />
entre 1968 e 1969. “Já havia um<br />
tipo de associação que dependia<br />
do extinto Instituto do Açúcar e<br />
do Álcool, que cobrava uma taxa<br />
e todo o lucro ia para Piracicaba.<br />
E então eu, o Fernando dos<br />
Reis e o Celso Ortolan formamos<br />
uma chapa e conseguimos fundar<br />
a Cocred”, revela.<br />
Naquela época, a Sicoob<br />
Cocred ficava numa sala dentro<br />
do prédio da Copercana. Para<br />
muitos, a cooperativa representava<br />
o “banco” da Copercana.<br />
Anos depois, com o crescimento,<br />
começou-se a distinguir as duas<br />
instituições. “[A cooperativa] ficava<br />
escondidinha, não tinha fachada.<br />
Os cooperados entravam na Copercana<br />
e na primeira portinha já<br />
caíam no banco. Ficou um bom<br />
tempo assim, depois mudou para<br />
o local que conhecemos hoje,<br />
onde construíram a matriz”, conta.<br />
Seu José ficou na diretoria<br />
durante quatro anos e resolveu<br />
se desligar por questões<br />
pessoais. Ele, que continua sendo<br />
cooperado até hoje, observa<br />
com orgulho os caminhos que a<br />
cooperativa tomou. “Hoje ela [a<br />
cooperativa] expandiu. No começo<br />
era só Sertãozinho e depois<br />
foi abrindo em outros lugares.<br />
Fico muito feliz”, afirma.<br />
VOCÊ SABE CRIAR E PROTEGER<br />
ADEQUADAMENTE SUAS SENHAS?<br />
Pesquisa revela que mais de 45% dos brasileiros não trocam senhas,<br />
mesmo após sofrerem algum tipo de violação<br />
5 PASSOS PARA MELHORAR A SEGURANÇA DE SUAS SENHAS<br />
///1.Conheça os principais<br />
riscos de não proteger suas<br />
senhas<br />
Atualmente, com a vida cada dia<br />
mais digital, necessitamos a todo<br />
momento de sistemas e aplicativos<br />
que exigem autenticação com<br />
login/usuário e senha. O desafio é<br />
que estes acessos aumentam ano<br />
a ano, dificultando assim, a visão<br />
de todos os riscos envolvidos.<br />
Se alguém tiver acesso às suas<br />
senhas, poderá visualizar seus<br />
extratos bancários, ler e apagar<br />
e-mails, enviar mensagens em<br />
seu nome, pedir o reenvio de senhas<br />
de outras contas, denegrir<br />
sua imagem nas redes sociais,<br />
fazer compras em seu nome,<br />
cometer fraudes com suas credenciais<br />
de acesso, entre outras<br />
diversas ações possíveis. Os riscos<br />
são altos e podem causar danos<br />
muitas vezes irreparáveis, como<br />
em situações que expõe negativamente<br />
sua imagem em redes<br />
sociais. É importante ter em mente<br />
os aplicativos e sistemas que<br />
você tem acesso, ajudando no<br />
conhecimento dos riscos. Os aplicativos<br />
comuns que temos acesso<br />
no dia a dia são: contas bancárias,<br />
computador de uso pessoal, rede<br />
corporativa, Facebook, e-mail,<br />
WhatsApp, smartphone, tablet,<br />
Paypal, Amazon, Mercado Livre,<br />
Netflix, entre outros.<br />
///2.Troque periodicamente<br />
suas senhas<br />
Pesquisas mostram a pouca atenção<br />
que se dá para a troca de<br />
senhas. Estabeleça uma prática<br />
segura de trocar suas senhas trimestralmente,<br />
se não for viável,<br />
pelo menos uma vez por ano<br />
ou sempre que ocorrer situações<br />
que crie riscos para seus acessos,<br />
como por exemplo: se o computador<br />
ou smartphone que você<br />
utiliza tiver sido furtado ou perdido<br />
ou se suspeitar que alguém<br />
descobriu sua senha.<br />
///3.Crie boas senhas<br />
Com um pouco de criatividade,<br />
você pode reduzir muito os riscos<br />
associados à segurança das<br />
suas senhas. O importante é que<br />
as senhas não sejam simples, pois<br />
isso facilita muito a vida dos criminosos<br />
na internet.<br />
Veja como elaborar senhas:<br />
a) Procure usar caracteres especiais<br />
na senha, como: #, %, &, @, etc.<br />
b) Selecione caracteres de uma<br />
frase que seja relevante para<br />
você, como por exemplo a primeira<br />
letra de cada palavra da<br />
frase: “minha missão é fazer um<br />
mundo melhor”, e poderia gerar<br />
uma senha como @Mmefumm#;<br />
c) Crie padrões únicos para você,<br />
por exemplo: começar e terminar<br />
sempre com #, ou trocar o “a” por<br />
“@”, o “z” por “ss”, o “u” por “vv”<br />
e o “e” por “&”. Veja como ficaria<br />
a senha pazeluz: #p@ss&lvvss#.<br />
Comece com dois ou três padrões<br />
simples, e logo se acostumará.<br />
///4.Armazene adequadamente<br />
suas senhas<br />
Uma senha difícil perde o sentido<br />
se ficar anotada em um local de<br />
fácil acesso. Avalie usar programas<br />
que gerenciam suas contas e<br />
senhas. Um exemplo de programa<br />
para essa função é o KeePass.<br />
A recomendação é que crie uma<br />
senha mestra segura e a memorize<br />
muito bem, pois a segurança<br />
e o acesso das demais senhas<br />
dependerão da senha mestra. A<br />
vantagem é que você se preocupará<br />
apenas com uma senha, as<br />
demais ficarão seguras em uma<br />
espécie de cofre digital.<br />
///5. Evite sempre<br />
Algumas práticas devem ser evitadas<br />
com objetivo de reduzir os<br />
riscos associados as suas senhas.<br />
Veja algumas:<br />
a) Nunca forneça suas senhas,<br />
mesmo que seja para alguém que<br />
você julgue confiável;<br />
b) Evite digitar sua senha perto de<br />
outras pessoas;<br />
c) Não salve suas senhas no navegador<br />
web;<br />
d) Evite usar uma mesma senha para<br />
diversos aplicativos ou sistemas;<br />
e) Para mecanismos de recuperação<br />
de senhas via perguntas<br />
pessoais, evite escolher questões<br />
cujas respostas possam ser facilmente<br />
adivinhadas.<br />
Viu como é simples aumentar a<br />
segurança das suas senhas?Agora<br />
é praticar, comece já!!!<br />
14 15<br />
COMPANHEIRO José Storto,<br />
cooperado desde a fundação da<br />
Sicoob Cocred<br />
Revista CocredInfo / / / AGÊNCIA EM DESTAQUE<br />
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO / / / Revista CocredInfo
NOVIDADES<br />
16<br />
SICOOB COCRED<br />
CHEGA EM LINS<br />
17<br />
Representantes da cooperativa estiveram<br />
presentes durante a cerimônia de inauguração<br />
A<br />
cidade de Lins ganhou,<br />
em julho, um posto de<br />
atendimento – PA – da<br />
Sicoob Cocred.<br />
A inauguração contou<br />
com a presença do presidente<br />
da Copercana e do conselho<br />
administrativo da Sicoob Cocred,<br />
Antonio Eduardo Tonielo, do Secretário<br />
de Agricultura e Abastecimento<br />
do Estado de São Paulo,<br />
Arnaldo Jardim, além de membros<br />
da diretoria da Sicoob Cocred,<br />
do prefeito e de vereadores<br />
do município.<br />
Durante a cerimônia,<br />
Marcio Meloni falou sobre o interesse<br />
que a cooperativa tem no<br />
município de Lins. “Há tempos<br />
planejávamos abrir um PA na cidade.<br />
Conseguimos realizar esse<br />
projeto e estamos imensamente<br />
felizes pela recepção”, disse.<br />
Já Arnaldo Jardim falou<br />
sobre a importância da atuação<br />
da Sicoob Cocred e destacou os<br />
diferenciais de uma cooperativa<br />
de crédito. “A inauguração é um<br />
fato a ser comemorado. Não se<br />
instala só uma instituição bancária,<br />
e sim uma cooperativa de crédito.<br />
As pessoas que participam<br />
dela têm o tratamento muito pessoal,<br />
diferenciado. Têm a garantia<br />
de que os recursos depositados<br />
aqui serão aplicados aqui na cidade,<br />
pois eles não saem para<br />
outros lugares. Portanto isso faz<br />
da cooperativa de crédito um diferencial<br />
em relação às outras instituições<br />
bancárias”, afirmou.<br />
Com o novo PA de Lins,<br />
a Sicoob Cocred passa a ter 28<br />
unidades presentes em 24 cidades<br />
do Estado de São Paulo.<br />
Revista CocredInfo / / / NOVIDADES
PRODUTOS | SERVIÇOS<br />
CONSÓRCIO<br />
É OPÇÃO PARA<br />
QUEM SE PLANEJA<br />
Ao contrário do que muitos pensam, a possibilidade<br />
de aquisição de diferentes tipos de bens é gigantesca<br />
18<br />
Quem nunca ouviu falar do<br />
sistema de consórcio? Ele<br />
é um dos serviços mais<br />
utilizados pelos brasileiros quando<br />
o assunto é a conquista de<br />
um bem. E se a palavra planejamento<br />
constar no vocabulário de<br />
quem está à procura de adquirir<br />
um imóvel, automóvel ou serviço,<br />
o consórcio pode ser uma<br />
ótima saída.<br />
De acordo com Luciano<br />
Ribeiro Machado, superintendente<br />
comercial do Sicoob, a<br />
estratégia de economia compartilhada<br />
pode ser vantajosa<br />
em diversos aspectos, principalmente<br />
quando se trata de retirar<br />
dinheiro do bolso. “O consórcio<br />
é ideal pra quem se planeja. Ele<br />
reduz muito o custo para realizar<br />
o seu sonho, pois não existe juros”,<br />
afirma.<br />
Esse sistema se diferencia<br />
muito do financiamento, por<br />
exemplo. Quando alguém financia<br />
um bem, essa pessoa tem a<br />
vantagem de adquiri-lo em pouco<br />
tempo. Mas, em contrapartida,<br />
ela tem que arcar com as taxas de<br />
juros, que não costumam ser baixas<br />
nos bancos convencionais do<br />
Brasil, com exceção das cooperativas.<br />
“No financiamento o banco<br />
analisa seu perfil e empresta dinheiro<br />
para você comprar o bem<br />
no momento que quiser. Mas o<br />
juros no mercado brasileiro tem<br />
uma característica específica: ele<br />
ocorre em cima de mais juros.<br />
Então, quase todo financiamento<br />
que passa de 12 meses tem um<br />
custo alto”, explica Machado.<br />
Diferentemente do financiamento,<br />
o consórcio tem<br />
apenas uma taxa de administração,<br />
que é ainda mais baixa nas<br />
cooperativas do que em bancos.<br />
Mas se você estiver ansioso para<br />
realizar seu desejo e mesmo assim<br />
optar pelo consórcio, existem<br />
algumas alternativas que podem<br />
reduzir o tempo de espera.<br />
Outra dúvida muito frequente<br />
é em relação ao reajuste<br />
no preço dos consórcios de veículos.<br />
Se você fez um consórcio<br />
para comprar um carro “x” e a<br />
marca resolver, durante o tempo<br />
que você está pagando as parcelas,<br />
ajustar o preço do carro, as<br />
demais parcelas sofrerão reajuste<br />
para que as pessoas que ainda<br />
não foram contempladas possam<br />
ter o mesmo poder de compra<br />
das que foram contempladas<br />
antes do aumento. Neste caso, o<br />
carro é um bem referenciado.<br />
Quando se trata de imóvel<br />
é um pouco diferente. “No<br />
caso de casa, por exemplo, não há<br />
um bem de referência. Você tem<br />
faixas de preço, você pode comprar<br />
uma cota pra adquirir um<br />
imóvel de R$200 mil. Todo ano,<br />
calcula-se um índice de inflação, e<br />
naquela data a cota do consórcio<br />
de imóvel vai sofrer um reajuste<br />
para manter o poder de compra<br />
das pessoas que forem contempladas<br />
lá na frente”, explica.<br />
Universo gigantesco<br />
///Muita gente acha que o consórcio<br />
serve apenas para adquirir<br />
um carro ou uma casa, por<br />
exemplo. Mas, segundo Luciano,<br />
o universo de possibilidades de<br />
consórcio é gigantesco. “Se você<br />
contratou um dentista pra colocar<br />
aparelho ortodôntico, serve<br />
pra isso. Se quiser fazer uma cirurgia<br />
plástica, uma tatuagem,<br />
contratar um pacote turístico,<br />
fazer uma festa de 15 anos ou<br />
casamento... todo serviço possível<br />
que emite nota fiscal é passivo<br />
de você comprar com uma<br />
carta de consórcio.”<br />
E isso inclui também imóveis rurais.<br />
“Se a fazenda que você quer<br />
custa R$1 milhão, é só comprar<br />
5 cotas de R$200 mil e quando<br />
estiver comtemplado em todas,<br />
você compra o imóvel”, explica<br />
Machado.<br />
19<br />
Revista CocredInfo / / / PRODUTOS | SERVIÇOS<br />
PRODUTOS | SERVIÇOS / / / Revista CocredInfo
RESPONSABILIDADE SOCIAL<br />
dependem da entidade. “Quando<br />
a criança é bem alimentada<br />
ela mostra disposição, desenvolvimento<br />
em suas habilidades,<br />
goza de boa saúde... Isso ajuda<br />
em seu aprendizado. É sempre<br />
bem-vinda todo tipo de doação<br />
que recebemos, as crianças ficam<br />
sempre felizes com tudo que<br />
chega aqui”, diz.<br />
Em julho, Ribeirão assistiu<br />
ao espetáculo West Side Story<br />
da Cia. Minaz com a participação<br />
da Orquestra Sinfônica de Ribeirão<br />
Preto. Cerca de 2 mil espectadores<br />
garantiram 1.197 kg de<br />
alimentos para a Frasol - Fraternidade<br />
Solidária São Francisco<br />
de Assis. A coordenadora Juliana<br />
Romancini afirmou que as doações<br />
permitem alternativas alimentares<br />
mais nutritivas e saudáveis<br />
às crianças. “Essas ações<br />
melhoram a qualidade da vida<br />
das crianças e adolescentes que<br />
frequentam a Frasol. Muitos só<br />
se alimentam na própria instituição<br />
e com as doações conseguimos<br />
oferecer refeições variadas a<br />
eles”, revela.<br />
20<br />
CIRCUITO CULTURAL<br />
DOA 2 TONELADAS<br />
DE ALIMENTOS<br />
A INSTITUIÇÕES<br />
FILANTRÓPICAS<br />
SERRANA Crianças atendidas pelo Lar Santo Antônio<br />
21<br />
Espetáculos foram realizados em quatro<br />
cidades da região de Ribeirão Preto<br />
Entre março e julho deste<br />
ano, o Circuito Cultural Sicoob<br />
Cocred realizou quatro<br />
espetáculos em quatro<br />
cidades do interior de São Paulo:<br />
Serrana, Pitangueiras, Santa Rosa<br />
de Viterbo e Ribeirão Preto. Juntos,<br />
arrecadaram mais de 2 mil<br />
toneladas de alimentos.<br />
O primeiro evento aconteceu<br />
em março, em Serrana,<br />
com o musical Mamma Mia and<br />
Disco Dance. Foram 550 kg de<br />
alimentos arrecadados para o<br />
Lar Santo Antônio. De acordo<br />
com a assistente social da instituição,<br />
Marcela Silvino, os alimentos<br />
ajudaram a preparar as<br />
refeições das crianças por dois<br />
meses. “Com os alimentos foram<br />
feitas algumas preparações<br />
para as crianças atendidas e servidos<br />
lanches nas reuniões socioeducativas<br />
realizadas com os<br />
responsáveis, entre elas: bolo de<br />
fubá, tortas, macarronada, polenta,<br />
doce de leite, arroz doce<br />
e sopa de feijão”, conta.<br />
A segunda cidade a receber<br />
o Circuito foi Pitangueiras,<br />
em abril, com a apresentação de<br />
“Os Tenores”. Cerca de 500 kg<br />
de alimentos foram arrecadados<br />
e doados à APAE - Associação<br />
de Pais e Amigos dos Excepcionais.<br />
Para a diretora Neli Reis, a<br />
ação é de extrema importância.<br />
“Projetos como esses nos fazem<br />
repensar e acreditar que ainda<br />
existem pessoas que se preocupam<br />
com os menos favorecidos,<br />
além de contribuir com a cultura<br />
do município”, comenta.<br />
No mês de junho foi a vez<br />
de Santa Rosa de Viterbo. A peça<br />
“Minaz Rock” divertiu 600 pessoas<br />
com os hits famosos de bandas<br />
como Beatles e Queen, totalizando<br />
215 kg de alimentos para<br />
a ABEAS - Associação Beneditina<br />
de Educação e Assistência Social.<br />
A diretora Irmã Maria Madalena<br />
Firmino comentou sobre como<br />
essas ações beneficiam os que<br />
#COCREDCOOPERA<br />
///Para garantir o ingresso e<br />
assistir ao espetáculo, os espectadores<br />
só precisavam levar 1kg<br />
de alimento não perecível. Além<br />
disso, a Sicoob Cocred realizou,<br />
durante o evento, uma ação nas<br />
redes sociais que contribuiu com<br />
o volume: a cada foto postada<br />
pelo público com a ‘hashtag’<br />
#cocredcoopera, a cooperativa<br />
doava mais 1kg. No final de cada<br />
espetáculo, os alimentos eram<br />
divididos em cestas básicas e encaminhados<br />
às entidades.<br />
PITANGUEIRAS Crianças e adolescentes atendidos pela APAE durante piquenique na praça<br />
Revista CocredInfo / / / RESPONSABILIDADE SOCIAL<br />
RESPONSABILIDADE SOCIAL / / / Revista CocredInfo
22 23
ACONTECE<br />
ANTENA SICOOB COCRED<br />
REÚNE MAIS DE 500<br />
COOPERADOS EM<br />
RIBEIRÃO PRETO<br />
24 25<br />
A cooperativa levou profissionais renomados para discutir<br />
os possíveis cenários políticos e econômicos de 2018<br />
Um dos pontos mais<br />
aclamados do evento foi a interação<br />
dos palestrantes com a<br />
plateia. O Antena disponibilizou<br />
um dispositivo eletrônico para<br />
cada um dos cooperados participantes.<br />
O aparelho, semelhante<br />
ao que é utilizado em programas<br />
de auditório, permitiu que todos<br />
pudessem votar em enquetes<br />
feitas pelo mediador. “Isso foi<br />
muito positivo porque além de<br />
ter prendido a atenção de quem<br />
estava assistindo, foi gratificante<br />
observar nossos cooperados interagindo<br />
e elevando o nível da<br />
discussão”, declarou Marcio Meloni,<br />
diretor administrativo financeiro<br />
da Sicoob Cocred.<br />
Durante o debate, algumas<br />
perguntas esquentaram o<br />
clima e deixaram o público agitado.<br />
“Eu acho que a discussão<br />
acirrada é boa, é positiva. Onde<br />
tem silêncio é no cemitério, só<br />
que lá estão todos mortos... Acho<br />
que o debate intenso, acalorado,<br />
é muito bom. Mas é preciso ter<br />
ideias, não pode ser na base do<br />
xingamento, da agressão, que<br />
muitas vezes é o que marca a<br />
internet, por exemplo”, admitiu<br />
Villa após a palestra.<br />
Para o mediador, a busca<br />
por conhecimento e a preparação<br />
constante para momentos<br />
difíceis é essencial para driblar<br />
os desafios da vida. “A sociedade<br />
não se desenvolve no amor,<br />
ela se desenvolve na dor. E nós<br />
estamos passando por uma dor<br />
muito profunda. No momento<br />
em que percebermos o quanto<br />
ela [a dor] está sendo ruim, nós<br />
vamos transformá-la. Quem estiver<br />
mais estruturado e investindo<br />
com os pés no chão... sairá muito<br />
melhor dessa crise”, diz Jung.<br />
Pautas que envolvem política<br />
e economia estão<br />
diariamente nas páginas<br />
de jornais e de internet.<br />
Mas ter oportunidade de discutir<br />
assuntos como esses com gente<br />
que realmente entende não é<br />
algo que acontece todos dias.<br />
No dia <strong>31</strong> de agosto, cooperados<br />
da Sicoob Cocred participaram<br />
de um debate entre o<br />
historiador e comentarista Marco<br />
Antonio Villa e o jornalista especializado<br />
em economia, George<br />
Vidor, com mediação de Milton<br />
Jung, jornalista âncora do Jornal<br />
da CBN. O encontro aconteceu<br />
no Espaço Quinta Linda, em Ribeirão<br />
Preto, por meio do projeto<br />
Antena Sicoob Cocred, circuito<br />
de palestras exclusivo para<br />
cooperados da Sicoob Cocred.<br />
O tema “2018: Hora de<br />
investir, produzir ou esperar?”<br />
despertou o interesse dos mais<br />
de 450 convidados presentes.<br />
Apesar de o cenário ainda ser<br />
bastante incerto, os palestrantes<br />
simularam várias possibilidades.<br />
Para George Vidor, a expectativa<br />
é de reviravoltas no campo político<br />
no ano que vem. “Ainda é<br />
muito cedo para dizer quem será<br />
o próximo presidente do Brasil.<br />
Meu palpite é que uma figura<br />
que se afaste do estereotipo do<br />
político tradicional talvez se enquadre<br />
no que o povo brasileiro<br />
almeje”, disse durante o debate.<br />
DEBATE Marco Antonio Villa, Milton Jung e George Vidor (da esquerda para a direita)<br />
Revista CocredInfo / / / ACONTECE<br />
ACONTECE / / / Revista CocredInfo
ACONTECE<br />
13º AGRONEGÓCIOS<br />
COPERCANA<br />
O<br />
13º<br />
26 27<br />
Agronegócios Copercana,<br />
que ocorreu<br />
entre os dias 27 e 30<br />
de junho no Centro de<br />
Eventos da Copercana, em Sertãozinho,<br />
contou com mais de<br />
90 expositores que levaram seus<br />
produtos para mais de 5 mil visitantes.<br />
O resultado dos quatro<br />
dias de feira foi de R$280 milhões<br />
em negócios.<br />
A abertura da feira contou<br />
com a presença dos dirigentes<br />
do Sistema Copercana,<br />
Canoeste e Sicoob Cocred, do<br />
prefeito de Sertãozinho, José Alberto<br />
Gimenez, além de vereadores,<br />
cooperados e associados.<br />
Durante a abertura, o<br />
secretário de Desenvolvimento<br />
Econômico de Sertãozinho,<br />
Paulo Gallo, explicou que a Copercana<br />
se supera ao realizar<br />
um evento de grande porte em<br />
um momento de encolhimento<br />
das feiras do país. “Isso é fruto<br />
do trabalho da Copercana e<br />
dos fornecedores que acreditam<br />
no agronegócio brasileiro e<br />
lidam com as questões de clima,<br />
mercado e, mais recentemente,<br />
com as questões políticas. São<br />
pessoas que movem o Brasil”,<br />
afirmou.<br />
De acordo com o prefeito<br />
de Sertãozinho, dos 30 mil<br />
empregos criados em maio no<br />
Brasil, 20 mil são relacionados<br />
ao agronegócio. “Quem segura<br />
o país com toda essa crise é o<br />
agronegócio gerando emprego,<br />
renda, impostos e dividendos”,<br />
destacou Gimenez.<br />
Para o presidente da Copercana<br />
e do conselho administrativo<br />
da Sicoob Cocred, Antonio<br />
Eduardo Tonielo, o sucesso<br />
da feira é a parceria entre a cooperativa<br />
e seus fornecores, que<br />
pode ser traduzida sempre em<br />
um melhor negócio para cooperado.<br />
“Quem vem para a feira<br />
fazer negócio fica satisfeito, pois<br />
compra bem”, disse.<br />
Durante visita à feira, o<br />
secretário de Agricultura do Estado<br />
de São Paulo, Arnaldo Jardim,<br />
afirmou que pela primeia vez<br />
depois de muitos anos, o Estado<br />
de São Paulo está presenciando<br />
melhoras em três segmentos: cana-de-açúcar,<br />
avicultura e citricultura.<br />
///Sucesso<br />
Durante os quatro dias, os corredores<br />
cheios eram uma amostra<br />
da intensa movimentação de<br />
negócios que ocorria na feira.<br />
Os visitantes puderam ter contato<br />
de perto com os expositores,<br />
que levaram muita tecnologia<br />
para seus stands.<br />
Desde a edição anterior,<br />
a feira oferece aos seus cooperados<br />
a oportunidade de obter<br />
conhecimentos através de palestras<br />
técnicas. Abrindo o ciclo<br />
de apresentações, o professor<br />
doutor da USP e consultor do<br />
Espaço Ética, Clóvis de Barros<br />
Filho, fez reflexões de cunho filosófico<br />
e tratou sobre um tema<br />
bem escasso e atual nos dias de<br />
hoje: a confiança.<br />
Já as técnicas e novidades<br />
tecnólogicas que podem ser utilizadas<br />
na lavoura para conseguir<br />
maior produtividade foram abordadas<br />
pelo consultor e analista de<br />
mercado sênior em Agribusiness<br />
da Safras & Mercado, Paulo Molinari,<br />
através da palestra “Tendências<br />
e perspectivas para a pecuária”,<br />
pelo diretor da Canaplan e<br />
presidente da Abag, Luiz Carlos<br />
Corrêa Carvalho, com a apresentação<br />
“Agronegócio Canavieiro<br />
– perspectivas de curto, médio e<br />
longo prazo” e pelo coordenador<br />
técnico Paulo Padilha, que falou<br />
sobre “Agricultura de Precisão”.<br />
Em paralelo à feira, os<br />
cooperados participaram do<br />
Rally Agronegócios Copercana,<br />
uma oportunidade para concorrer,<br />
durante todos os dias do<br />
evento, a prêmios de R$ 2 mil em<br />
vale-compras e uma poupança<br />
da Sicoob Cocred no valor de<br />
R$ 1 mil. Ao todo foram oito ganhadores,<br />
sendo quatro contemplados<br />
com os vales-compras e<br />
quatro com a poupança.<br />
O stand da Sicoob Cocred<br />
também teve uma movimentação<br />
expressiva. O diferencial deste<br />
ano foi a participação comercial<br />
e não só institucional como anos<br />
anteriores. “Participamos de maneira<br />
mais efetiva, operacional e<br />
disponibilizamos recursos e vendemos<br />
produtos no stand, o que<br />
foi um sucesso. Entre os produtos<br />
comercializados, além dos<br />
financiamentos de maquinários<br />
expostos na feira, os consórcios<br />
e seguros tiveram grande procura.<br />
Vendemos muitos consórcios,<br />
tanto para veículos como imóveis,<br />
o que nos surpreendeu bastante”,<br />
comemora o diretor da Sicoob<br />
Cocred Marcio Meloni.<br />
Revista CocredInfo / / / ACONTECE<br />
ACONTECE / / / Revista CocredInfo
ACONTECE<br />
PROJETO<br />
CANTAR<br />
NO MINAZ<br />
///Em julho, as crianças que<br />
participam do Projeto Cantar<br />
em Sertãozinho e Ribeirão Preto<br />
viveram uma experiência inesquecível:<br />
a turminha afinada se<br />
apresentou na 4ª Semana Minaz<br />
de Corais. Foi um dia cheio de<br />
diversão e muita cantoria.<br />
CIRCUITO<br />
CULTURAL<br />
RIBEIRÃO<br />
PRETO<br />
28 29<br />
///O espetáculo West Side Story,<br />
da Cia. Minaz com a participação<br />
da Orquestra Sinfônica de<br />
Ribeirão Preto, contou com 2 mil<br />
espectadores no Theatro Pedro<br />
II, nos dias 15 e 16 de julho. O<br />
musical é uma releitura da peça<br />
Romeu e Julieta e retrata a história<br />
de amor entre os dois jovens<br />
pertencentes a gangues rivais de<br />
Nova York, na década de 50. A<br />
campanha de doação do Circuito<br />
Cultural Sicoob Cocred movimentou<br />
as redes sociais com a<br />
#cocredcoopera e arrecadou, somado<br />
a troca de ingressos, 1.197<br />
kg de alimentos, que foram destinados<br />
ao Frasol - Fraternidade<br />
Solidária São Francisco de Assis.<br />
EXPOLINS<br />
///A abertura da Expolins 2017,<br />
que aconteceu no dia 3 de agosto,<br />
contou com a presença de<br />
diversas autoridades da cidade,<br />
além da rainha, das princesas e<br />
dos peões do rodeio. Os três dias<br />
de evento trouxeram shows de<br />
FEIRA<br />
DO OVO<br />
///Conhecida por ser uma das<br />
maiores produtoras de ovos no<br />
Brasil e no mundo, a cidade de<br />
Bastos sediou, em julho, a 58ª<br />
Festa do Ovo, no Recinto Kisuke<br />
Watanabe. A maior exposição do<br />
segmento de avicultura de postura<br />
da América Latina contou<br />
com 82 empresas expositoras.<br />
A abertura teve participação do<br />
vice-governador Márcio França,<br />
dos secretários de Estado Arnaldo<br />
Jardim (Agricultura) e Floriano<br />
Pesaro (Desenvolvimento Social),<br />
de deputados federais e estaduais,<br />
entre outras autoridades. A<br />
grade de shows contou com Thaeme<br />
e Thiago, Mariana Fagundes<br />
e Hugo e Tiago.<br />
A feira recebeu um stand da Sicoob<br />
Cocred, que gerou R$10<br />
milhões em vendas de produtos<br />
como consórcios e maquininhas<br />
SIPAG. Também foram atrações a<br />
Gastronomia, com destaque para<br />
a Tenda Japonesa com ampla<br />
programação artística, Feira do<br />
Verde, Parque de diversões, Cerimônia<br />
do chá, mini Monte Fuji,<br />
Jornada Técnica, Corrida de rua,<br />
Torneio de Golfe, Copa Bastos de<br />
Judô, entre outras.<br />
diversas personalidades do sertanejo,<br />
além de montaria de rodeio.<br />
A Expolins contou com um stand<br />
da Sicoob Cocred e também com<br />
diferentes expositores de produtos<br />
da pecuária leiteira, setor que<br />
se destaca na economia da cidade.<br />
Nesta edição, foram arrecadadas<br />
3 toneladas de alimentos<br />
que vão ajudar cerca de 100 famílias<br />
de Lins.<br />
Revista CocredInfo / / / ACONTECE<br />
ACONTECE / / / Revista CocredInfo
CIDADE DESTAQUE<br />
POSTOS DE ATENDIMENTO<br />
CAJURU É BELEZA<br />
///BARRETOS<br />
///MARÍLIA<br />
///SERTÃOZINHO (UNID III)<br />
Av. Eng. Necker C. Camargos, 2135 Av. Sampaio Vidal, 788<br />
Rua Doutor Pio Dufles, 556<br />
Fone: (17) 3323-3366<br />
Fone: (14) 3422-4013<br />
Fone: (16) 3946-3300<br />
30<br />
E TRANQUILIDADE<br />
///BARRINHA<br />
///MORRO AGUDO<br />
///SEVERÍNIA<br />
Rua Humberto Biancardi, 216 Rua Padre Mansueto, 143 Rua Jerônimo de Almeida, 359<br />
Fone: (16) 3943-9300<br />
Fone: (16) 3851-6660<br />
Fone: (17) 3817-<strong>31</strong><strong>31</strong><br />
DO INTERIOR<br />
<strong>31</strong><br />
Uma cidade de grande potencial turístico<br />
e famosa pela produção de hortaliças<br />
Localizada na região de Ribeirão<br />
Preto, Cajuru, cidade<br />
de 151 anos, possui mais de<br />
24 mil habitantes. Seu nome<br />
surgiu da Língua Tupi, que significa<br />
“boca do mato”.<br />
O município surgiu por<br />
meio de uma doação de terras<br />
para a construção da igreja São<br />
Bento, que se tornou um dos<br />
atrativos do local, sendo a segunda<br />
paróquia mais antiga da<br />
arquidiocese de Ribeirão Preto.<br />
Com terras mestiças e<br />
riquezas naturais, a cidade oferece<br />
aos moradores e turistas 70<br />
cachoeiras e quedas d´água que<br />
dão acesso a trilhas e esportes<br />
radicais. Algumas são de fácil<br />
acesso e moradores da região<br />
aproveitam quando querem descansar<br />
em um lugar tranquilo e<br />
relaxante. Um dos destinos mais<br />
famosos é a Cachoeira da Serra.<br />
Na Serra, são cinco trilhas,<br />
três cachoeiras para visitação,<br />
área de camping com toda<br />
infraestrutura e bar com petiscos.<br />
Festa junina e encontros de carros<br />
são eventos que a Cachoeira<br />
da Serra também oferece.<br />
Fauna, grutas e flora privilegiada<br />
fazem parte do cartão<br />
postal desta localidade que não<br />
foi atingida pelo caos das grandes<br />
metrópoles. Hoje, a economia cajuruense<br />
é praticamente feita da<br />
produção agrícola. Cana-de-açúcar,<br />
café e laranja são algumas das<br />
plantações que sustentam boa<br />
parte das famílias. Outro destaque<br />
é a produção de hortaliças.<br />
Em Ribeirão Preto, por exemplo,<br />
a alface de Cajuru provoca filas de<br />
clientes ansiosos por verdura fresquinha.<br />
Todos os dias produtores<br />
colhem mais de 400 maços, que<br />
são comercializados em diversos<br />
supermercados, feiras livres e nas<br />
ruas de Ribeirão e região.<br />
Há 11 anos, a Sicoob<br />
Cocred passou a fazer parte da<br />
história da Cajuru, que hoje conta<br />
com mais de 1.600 cooperados.<br />
///BASTOS<br />
Rua Presidente Vargas, 393<br />
Fone: (14) 3478-9898<br />
///BATATAIS<br />
Rua Sete de Setembro, 375<br />
Fone: (16) 3761-7329<br />
///CAJOBI<br />
Rua Adhemaro Godoy, 401<br />
Fone: (17) 3563-1622<br />
///CAJURU<br />
Rua Sampaio Moreira, 700<br />
Fone: (16) 3567-9200<br />
///CRAVINHOS<br />
Rua Manoel G. dos Santos, 1599<br />
Fone: (16) 3951-9409<br />
///FRANCA<br />
Rua Padre Anchieta, 2350<br />
Fone: (16) 3721-1556<br />
///JABORANDI<br />
Rua Inácio M. D. Junqueira, 480<br />
Fone: (17) 3347-1419<br />
///JARDINÓPOLIS<br />
Praça Nossa Sra Aparecida, 141<br />
Fone: (16) 3663-2555<br />
///LINS<br />
Rua Luiz Gama, 566<br />
Fone: (14) 3533-2640<br />
///OCAUÇÚ<br />
Rua Horácio de Maio, 155<br />
Fone: (14) 3475-1600<br />
///PAULO DE FARIA<br />
Rua Bom Jesus, 799<br />
Fone: (17) 3802-9130<br />
///PITANGUEIRAS<br />
Rua Minas Gerais, 307<br />
Fone: (16) 3957-9900<br />
///PONTAL<br />
Rua Sete de Setembro, 164<br />
Fone: (16) 3953-9207<br />
///RIBEIRÃO PRETO<br />
Rua Capitão A. N. da Silva, 320<br />
Fone: (16) 3621-4660<br />
///SANTA ROSA DE VITERBO<br />
Rua Dr. Mário C. da Cunha, 126<br />
Fone: (16) 3954-8090<br />
///SERRANA<br />
Av. Habib Jabali, 355<br />
Fone: (16) 3987-9<strong>31</strong>5<br />
///SERTÃOZINHO (UNID I)<br />
Rua Dr. Pio Dufles, 130<br />
Fone: (16) 3946-3355<br />
///SERTÃOZINHO (UNID II)<br />
Rua Expedicionário Lellis, 1442<br />
Fone: (16) 3947-1196<br />
///TERRA ROXA<br />
Rua Doutor O. Prudente Corrêa, 224<br />
Fone: (17) 3395-1120<br />
///TUPÃ<br />
Rua Iporans, 815<br />
Fone: (14) 3441-1577<br />
///VERA CRUZ<br />
Rua Paulo Guerreiro Franco, 556<br />
Fone: (14) 3492-3500<br />
///VIRADOURO<br />
Av. Rui Barbosa, 452<br />
Fone: (17) 3392-8050<br />
///SITE<br />
www.cocred.com.br<br />
///REDES SOCIAIS<br />
Facebook:<br />
facebook.com/sicoobcocred<br />
Instagram:<br />
@sicoobcocred<br />
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