REVISTA GALERIA POR MÁRCIA TRAVESSONI - EDIÇÃO 06
Renato Aragão A essência do homem que leva a sério o ofício de "fazer graça". A preocupação social que move REGINA PINHO + Cultura, Decoração, Estilo, Empreendedorismo e Gastronomia.
Renato Aragão
A essência do homem que leva a sério o ofício de "fazer graça".
A preocupação social que move REGINA PINHO
+ Cultura, Decoração, Estilo, Empreendedorismo e Gastronomia.
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GASTRONOMIA<br />
SABORES DA<br />
ÁSIA<br />
UM DOS PRIMEIROS A TRAZER A CULINÁRIA JAPONESA PARA<br />
A CAPITAL, O RESTAURANTE MANGOSTIN, DO HOTEL GRAN MARQUISE,<br />
AGORA CONTEMPLA PARTE DA CULINÁRIA ASIÁTICA NO MENU<br />
<strong>POR</strong> JÉSSICA COLAÇO FOTOS TAMARA LOPES<br />
A<br />
terra da carne do sol e das receitas que variam<br />
do tropical ao sertanejo é também solo fértil<br />
para a gastronomia asiática, e um dos principais<br />
representantes desse menu é o Mangostin, restaurante<br />
do Hotel Gran Marquise e que foi um<br />
dos pioneiros desse segmento na capital cearense.<br />
A empreitada começou em 1994, quando o restaurante abriu<br />
sob o nome de Mariko, e foi o responsável por apresentar<br />
ao paladar cearense o sushi e o sashimi. Hoje, após algumas<br />
reformulações no cardápio, o Mangostin segue o conceito<br />
Pan Asia, contemplando as cozinhas coreana, chinesa,<br />
japonesa e tailandesa, com leves adaptações ao gosto local.<br />
A expansão do menu foi coordenada pelo chef Raimundo<br />
Castro - que aprendeu em São Paulo, na década de 1990,<br />
as técnicas da culinária japonesa -, com o auxílio do gerente<br />
de Alimentos e Bebidas do Gran Marquise, Jorge Bita, e do<br />
chef executivo Edilson Araújo. Junto da assinatura “leve,<br />
vibrante, saborosa e atual” que Bita fez questão de priorizar<br />
na carta da casa, o Mangostin tem uma característica singular:<br />
as porções fartas, bem ao gosto dos hábitos alimentares<br />
do cearense. “No começo, a gente recebia até reclamação<br />
porque o pessoal aqui achava a porção pequena. O cearense<br />
gosta mesmo é de fartura, então, aumentamos a quantidade”,<br />
detalha o chef Raimundo. Além disso, as especiarias<br />
e determinados ingredientes utilizados são comprados nos<br />
próprios países asiáticos, para manter a maior fidelidade<br />
possível à receita original. “Se faltar alguma coisa, eu prefiro<br />
suspender do cardápio naquele dia do que substituir por<br />
algo parecido”, estabelece o chef.<br />
No Mangostin, o passeio pelos sabores asiáticos pode<br />
começar, por exemplo, com o shumaki, entrada japonesa<br />
com peças de sushi de salmão e camarão maçaricado, servido<br />
com molho tarê; ou ainda com o típico pastel chinês<br />
a vapor, o guioza, com recheio de frango. A gastronomia<br />
tailandesa traz, para a carta de entradas, o camarão recheado<br />
com dill, uma especiaria aromática, empanado com coco e<br />
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