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REVISTA GALERIA POR MÁRCIA TRAVESSONI - EDIÇÃO 06

Renato Aragão A essência do homem que leva a sério o ofício de "fazer graça". A preocupação social que move REGINA PINHO + Cultura, Decoração, Estilo, Empreendedorismo e Gastronomia.

Renato Aragão

A essência do homem que leva a sério o ofício de "fazer graça".

A preocupação social que move REGINA PINHO

+ Cultura, Decoração, Estilo, Empreendedorismo e Gastronomia.

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Em um domingo de janeiro de 1935, lá em Sobral - município<br />

distante 240km de Fortaleza -, nascia Antônio<br />

Renato Aragão. Filho de dona Dinorá e Paulo Aragão,<br />

aquele menino do interior hoje é um dos principais<br />

comediantes do País, sendo referência para muitas<br />

gerações. Mas até os 24 anos, quando deu os primeiros<br />

passos no meio do entretenimento, ser comediante era apenas<br />

um sonho em meio a tantos outros planos. “Sobral é minha<br />

recordação doce de infância. Muitas brincadeiras, estrepolias,<br />

molecagem. Nessa época, queria estudar, trabalhar, casar... e fazer<br />

graça”, lembra ele.<br />

Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Ceará, formando-se<br />

na turma de 1961, o ainda então mais conhecido como<br />

Renato conciliou um período com as atividades na TV Ceará,<br />

onde entrou em 1959, após participar de um concurso para trabalhar<br />

como realizador. Foi lá que nasceu Didi, personagem que<br />

acompanha Renato por toda a sua vida desde então. “Eu estava<br />

escrevendo o primeiro programa e coloquei Renato. Quando fui<br />

ler, achei normal... aí pensei, tem que ser um nome diferente.<br />

Pensei que do nome Didi as crianças iriam gostar”, revela.<br />

Influenciado por Oscarito - que foi sua primeira referência,<br />

após ver os filmes “Carnaval de Fogo” e “Aviso aos Navegantes”<br />

mais de 30 vezes -, Charlie Chaplin e Carmen Miranda em<br />

seu jeito de se expressar e fazer humor, ele começou a ganhar<br />

destaque. Para ele, o processo de mudança do Direito para o<br />

entretenimento foi algo natural. “Minha cabeça fervilhava de<br />

ideias e, depois de cumprido meu dever acadêmico, acreditei<br />

que o sonho de fazer graça já poderia ter espaço”.<br />

E foi então em busca de voos mais altos. Em 1964, Renato<br />

foi embora para o Rio de Janeiro e lá foi contratado pela TV<br />

50 <strong>GALERIA</strong> capa 51

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