Yoga Avançado Lição 1
Não indicado para principiantes. Estudo do Jnana-Yoga, Karma-Yoga, Bakthi-Yoga e Tantra-Yoga.
Não indicado para principiantes. Estudo do Jnana-Yoga, Karma-Yoga, Bakthi-Yoga e Tantra-Yoga.
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
DIREITOS AUTORAIS<br />
© Copyright by Marcus Roberio M. Sá<br />
Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial, por<br />
qualquer meio ou processo, especialmente por sistemas gráficos, microfílmicos,<br />
fotográficos, reprográficos, fonográficos, videográficos e eletrônicos.<br />
O material textual deste curso está registrado no MINISTÉRIO DA CULTURA<br />
DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.<br />
Eventuais vídeos, marcas e materiais diversos aqui publicados são pertencentes<br />
aos seus respectivos proprietários.
AUTOR<br />
Prof. Marcus Roberio M. Sá<br />
Diretor da VOPPUS STELLA MARIS, Projetista Industrial, Acadêmico em<br />
Economia, Professor de Antropologia Holística há 25 anos, Professor e escritor<br />
de mais de 28 cursos de Terapias Alternativas, Metafísica, Paraciências, <strong>Yoga</strong> e<br />
outros, Atuante na área de Terapias Alternativas há mais de 20 anos, Escritor,<br />
Conferencista, Acupunturista, Massoterapeuta, Terapeuta Holístico, Tarólogo,<br />
Radiestesista, Quirólogo, Astrólogo.
Curso de <strong>Yoga</strong> <strong>Avançado</strong><br />
LIÇÃO 01 – O QUE É JNANA‐YOGA<br />
Opinião de Swami Sivananda acerca do <strong>Yoga</strong> Moderno. <strong>Yoga</strong>: Etimologia da Palavra. O Que é <strong>Yoga</strong><br />
e o Que Não é <strong>Yoga</strong>. Principais Divisões do <strong>Yoga</strong>. Jnana‐<strong>Yoga</strong>: o <strong>Yoga</strong> da Sabedoria. Jnana e Gnosis.<br />
Amrita‐Bindu‐Upanishad: Texto Sagrado do Hinduismo. Os Quatro Pilares do Jnana. O Jnana‐<strong>Yoga</strong><br />
e as Diferentes Percepções. As Sete Energias Humanas. O Que é a Consciência. O Momento<br />
Consciencial. Consciência e a Evolução Individual. Os Quatros Estados da Consciência. Cérebros<br />
Intelectual, Emocional e Motor‐Instintivo‐Sexual. Estados do Ego: Estereopsíquico, Neopsíquico e<br />
Arqueopsíquico. Graus de Consciência: Infraconsciência, Inconsciência, Subconsciência,<br />
Autoconsciência, Supraconsciência, Hiperconsciência e Onisciência.<br />
LIÇÃO 02 ‐ SETE TIPOS DE PESSOAS<br />
Questão de Consciência. Os Centros Psico‐energéticos. Razão Objetiva e Razão Subjetiva. A Lógica<br />
Superior. Homem no. 1 ‐ Tipo Instintivo. Homem no. 2 ‐ Tipo Emocional. Homem no. 3 ‐ Tipo<br />
Intelectual. Homem no. 4 ‐ Tipo Equilibrado. Homem no. 5 ‐ Tipo Unitário. Homem no. 6 ‐ Tipo<br />
Objetivo. Homem no. 7 ‐ Tipo Solar. Características e Fundamentos de cada Tipo. Qual será o seu<br />
tipo? A Passagem de um Tipo para outro. Como subir na Escala. Informações, detalhes e técnicas<br />
para o auto‐aprimoramento.<br />
LIÇÃO 03 ‐ ARQUITETURA CÓSMICA<br />
Leis Cósmicas. A Santa Trindade. Quantidade de Leis que Rege cada Mundo. Os Cosmos.<br />
Protocosmo. Ayocosmo. Macrocosmo. Deuterocosmo. Mesocosmo. Microcosmo e Tritocosmo. Os<br />
Nove Círculos do Tritocosmo. Ampliação da Consciência. As Sete Dimensões.<br />
LIÇÃO 04 ‐ SETE RAÇAS<br />
Lei do Heptaparaparshinokh. Organização Setenária do Universo. Reencarnação da Alma<br />
Planetária. As Sete Raças Planetárias. Raças: Protoplasmática, Hiperbórea, Lemuriana. Atlante,<br />
Ária, Koradi e A Última‐sem nome. Características Sintéticas de cada Raça. Origem da Palavra. Sete<br />
Sub‐raças de cada Raça. Sub‐raça Atlante. A Atual Raça Ária. Sub‐raças da Raça Ária.
LIÇÃO 05 ‐ ORIGEM, EVOLUÇÃO E INVOLUÇÃO DO HOMEM<br />
Lei Universal. Teorias Evolucionista e Involucionista. Elétrons, Posítrons, Mente, Consciência e<br />
Vida. Corpos Protoplasmáticos: Evolução e Involução. Ontogenia. Antropogênese. As Mônadas<br />
descendo das Dimensões Superiores. Opinião de Renomado Psicólogo Americano.<br />
LIÇÃO 06 ‐ O QUE É KARMA‐YOGA<br />
Karma: Conceito Equivocado. Moral e Ética Humanas. Moral e Ética Cósmicas. Compreendendo as<br />
Leis do Universo. Causa‐Efeito: Visão Científica. As Leis de Newton. Visão Bíblica do Karma.<br />
Psicólogo Americano Fala do Karma. Observações de um Psiquiatra Canadense. Verificações de<br />
uma Psicóloga. Tipos de Karma: Pessoal , Familiar, Grupal, Regional, Nacional e Planetário. Karma<br />
e Enfermidade. Mecanismo do Karma. Leis do Karma. Karma e a Câmara de Maat Egípcia. Tribunal<br />
da Justiça Celestial.<br />
LIÇÃO 07 – KARMA: AMPLIANDO A COMPREENSÃO<br />
O Que é Jainismo. Karma e Jainismo. Os Oito tipos de Karma segundo o Jainismo. Tempo de Ação<br />
do Karma. Efeito e Anulação do Karma. O Gita e o Karma. <strong>Yoga</strong> da Ação. A Ação do Ser para o Ser.<br />
Swami Vivekananda explica o Karma. Reflexões Filosofais acerca do Karma. O Que é o Karma‐<strong>Yoga</strong>.<br />
Bhagavad‐Gita: Explicações acerca do Karma. Qualquer Ação Gera Karma. Os Três Níveis de<br />
Manifestação do Karma. Karma Hiperestático. Karma Mutante. Neokarma. O Círculo da Ação. O<br />
Pensamento Direcionado. Como Escapar da Roda do Nascimento e Morte. Causas Existenciais.<br />
Metáfora do Gênio.<br />
LIÇÃO 08 – EQM: VISÃO DO ALÉM<br />
EQM (Experiência da Quase Morte) : O que dizem os Médicos. Fronteiras da Morte: O Que Ocorre.<br />
Opinião Pública e Pesquisas Comprovam a EQM. Os Dez Elementos mais Comuns na EQM.<br />
Experiência do Túnel. Visão de outros Seres. Revisão Panorâmica da Vida. Telepatia. Resistência ao<br />
Retornar ao Corpo. Flutuação no Espaço Sideral. Efeito Renovador da EQM. O Suicida e a EQM.<br />
Estudos <strong>Avançado</strong>s acerca da EQM. Diferença entre EQM e Alucinação.<br />
LIÇÃO 09 ‐ KARMA E MORTE<br />
O Que é a Morte: Definição Científica e Metafísica. A Bíblia Fala Sobre a Morte. Bardo Thodol.<br />
Livro Egípcio dos Mortos. Imortalidade da Alma. O Gita e a Morte. O Raio Eletrônico da Morte.<br />
Descrição de Regredidos Acerca da Morte em Vidas Anteriores. Essência da Alma, Ego e<br />
Personalidade. Cordão de Prata. Formação da Personalidade.<br />
LIÇÃO 10 ‐ KARMA E ENSINAMENTO DE KRISHNA I<br />
O Gita e o Karma. Instruções de Krishna acerca de como Agir. Domínio da Mente e Domínio da<br />
Língua. Prakriti, gunas e ação. O Que é Gunas. Sattva, Rajas, Tamas e o Karma. A Mente Interior e a<br />
Ação. Os Sete princípios Cósmicos.
LIÇÃO 11 ‐ KARMA E ENSINAMENTO DE KRISHNA II<br />
Krishna explica detalhadamente como o Ser Espiritual age pelo ser humano. Descrição do Samadhi<br />
de um Mestre. Cristo e Krishna. Castas hindus, Gunas e Karma. Instruções de Krishna acerca da<br />
Ação e Inação. Divina Mãe Kundalini.<br />
LIÇÃO 12 ‐ O QUE É BHAKTI‐YOGA<br />
O Apego Supremo ao Senhor. Os nove Estágios de Adoração ao Senhor. Bhakti‐Sutra de Nârada.<br />
Versos do Amor intenso por Deus. Trechos da “A Mais Alta Jóia de Sabedoria” de Sri<br />
Shankaracharya. Exaltação à Divindade. Atman, Brahma e Brahman. Doutrinas Sagradas e os Níveis<br />
de Discernimento. O Que é o Bhagavad‐Gita. Quem é Krishna. Estudo dos versos e comentário do<br />
Gita. A Via do Saber Maior.<br />
LIÇÃO 13 ‐ BHAKTI‐YOGA E O GITA I<br />
Krishna instrui a Arjuna. Krishna fala acerca da Reencarnação. O Espaço Abstrato Absoluto e Adi‐<br />
Buddha. As Três Grandes Causas da Existência: Causas Físicas, Metafísicas e Kármicas. Riqueza<br />
Material e Riqueza Espiritual.<br />
LIÇÃO 14 ‐ BHAKTI‐YOGA E O GITA II<br />
Metáfora do Mago. Prakriti: Mãe Universal. Sattva, Rajas e Tamas e aspectos psicológicos. O Agir<br />
por interesse Material ou Espiritual. O Agir sem interesse. A sabedoria do Gita. O Apego e o<br />
Desapego. Domínio dos sentidos.<br />
LIÇÃO 15 ‐ AS BASES DO TANTRA‐YOGA<br />
O que é Tantra‐<strong>Yoga</strong>.Tantra, Sexo e Religião. Cultos Fálicos. Degeneração dos Cultos Fálicos.<br />
Sexologia Bíblica. Água: símbolo Teológico Sexual. A Raiz do Sexo é Deus. Religiões Hindu,<br />
Mitraica, Osiriana, Druida e o Sexo. Erotismo Iniciático Hindu. Mistérios Astecas.<br />
LIÇÃO 16 ‐ TANTRA E O CONTROLE DA NATALIDADE<br />
Experiência Tântrica da Comunidade Oneida. Método Tântrico da Inibição Ejaculatória. Biologia<br />
Sexual. Inconvenientes do Ato Friccional Sexual. Opiniões de Filósofos, sábios e Mestres acerca da<br />
Retenção Seminal. Karezza, Tantra e Magia Sexual. Sexologia Transcendental.<br />
LIÇÃO 17 ‐ SEXO‐YOGA TÂNTRICO<br />
Tantra e Infra‐sexo, Sexo Normal e Supra‐sexo. Segredos do Supra‐sexo. Médicos falam acerca do<br />
Supra‐sexo Tântrico. Tao e Supra‐sexo Tântrico. Desfrute Sexual Inteligente. Intercâmbio<br />
Biomagnético Sexual. Ásanas ou Posturas para o Sexo‐<strong>Yoga</strong> Tântrico. Recomendações e<br />
Advertências acerca do Sexo‐<strong>Yoga</strong>. Duração do Ato Sexual Tântrico. Sublimação da Energia Sexual<br />
para Solteiros. Pranayama Egípcio. Pranayama Ham‐Sah.
LIÇÃO 18 ‐ KUNDALINI: EIXO TÂNTRICO<br />
<strong>Yoga</strong> e Tantra. Tantrismo Negro, Branco e Cinza. Respiração Tântrica. Ritual do Pancatattwa ou<br />
dos Cinco “Ms” . Maithuna e Parashakti. Trajetória da Kundalini. Os Três Canais Importantes: Idâ,<br />
Pingalâ e Sushumnâ. Como Despertar o Kundalini. Sexo e Kundalini. Maha‐Kundalini: Grande<br />
Deusa do Mundo. As Oito Virtudes para o Desenvolvimento da Kundalini.<br />
LIÇÃO 19 ‐ KUNDALINI E OS CHACRAS<br />
Energia: Conceitos e Pesquisadores. O Que é o Chacra . Chacras Magnos e Secundários. Coluna<br />
vertebral, Chacras e Kundalini. Kanda: Origem dos Nâdis. Relacionamento entre os Sete Chacras e<br />
as Sete Igrejas do Apocalipse de São João. Descrição, Estudo e Análise dos Chacras: Muladhâra,<br />
Svadhichthana, Manipûra, Anâhata, Vishudda, Ajnâ e Sahasrâra. Chacras e Plexos Nervosos.<br />
Transliteração da Obra “Shatachakra‐Nirûpana” do sábio Pûrnananda. Kundalini ativando os<br />
Chacras.
LIÇÃO 01<br />
O QUE É JNANA-YOGA
YOGA AVANÇADO LIÇÃO 01<br />
PREZADO ESTUDANTE:<br />
Em nossos cursos de Hatha-<strong>Yoga</strong>, Raja-<strong>Yoga</strong> e Mantra-<strong>Yoga</strong> falamos<br />
acerca da origem do termo <strong>Yoga</strong>. Agora cabe-nos aprofundar nessa<br />
palavra sânscrita que contém muito mais do que é entendido no Ocidente.<br />
No Brasil e também em muitas partes do mundo o termo “yoga” transformou-se em<br />
sinônimo de Hatha-<strong>Yoga</strong>. Quando alguém diz que pratica <strong>Yoga</strong>, pensa-se somente em<br />
ásanas (posturas) e pranayamas (respirações). Ocorre que tal visão é incompleta. O<br />
termo reveste-se de uma profundidade muito maior conforme explicaremos mais adiante.<br />
OPINIÃO DE UM SWAMI<br />
Swami Sivananda, médico, filósofo, escritor hindu em sua obra “Perfeição pelo <strong>Yoga</strong>”<br />
(Livraria Freitas Bastos, Rio de Janeiro, 1967) afirma o seguinte:<br />
“O <strong>Yoga</strong> para o Homem Moderno deve ajustar-se a seu gênio, adaptar-se às suas<br />
necessidades e ser re-interpretado em sua própria linguagem. A Verdade é sempre a<br />
mesma. Os princípios básicos do <strong>Yoga</strong> permanecem inalterados e inalteráveis, pois<br />
encontram-se além da influência do tempo e do espaço. O objetivo em mira, isto é, a<br />
Verdade Transcendental, também é Eterna e Imutável. Entretanto, esses princípios têm<br />
agora de ser revistos do ponto de vista do Homem Moderno, e o caminho para alcançar o<br />
objetivo está juncado de ideologias modernas. Então o Homem Moderno prontamente<br />
aceita a Verdade. <strong>Yoga</strong> não é transcendentalismo – é introspecção. <strong>Yoga</strong> não é<br />
descuidar-se do cumprimento dos nossos deveres. É o devido e incessante cumprimento<br />
dos mesmos. <strong>Yoga</strong> não é fugir de casa e do convívio humano para as florestas e<br />
cavernas. É encarar a família e a sociedade por um novo prisma. <strong>Yoga</strong> não é evitar a<br />
sociedade, é o cultivo de um amor todo envolvente. <strong>Yoga</strong> não é ter visão pessimista da<br />
vida, é a mais otimista. <strong>Yoga</strong> não concerne apenas a alguns, mas a todos.”<br />
2 VOPPUS STELLA MARIS
LIÇÃO 01<br />
JNANA-YOGA<br />
Por meio das explicações de Swami Sivananda, uma verdadeira autoridade atual no<br />
assunto, vemos o que não é <strong>Yoga</strong>. O fragmento exposto a seguir também foi extraído da<br />
mesma obra acima mencionada.<br />
“<strong>Yoga</strong> é preliminarmente um processo que tende a transformar esse ângulo de visão<br />
em uma perspectiva mais ampla. A vida é mantida por uma consciência divina comum e é<br />
o ego quem a oculta. Esse véu tem de ser removido a fim de se discernir o mundo como<br />
uma manifestação da Divindade.”<br />
Após a definição de Swami acerca do <strong>Yoga</strong> torna-se necessário sabermos a origem do<br />
vocábulo <strong>Yoga</strong>.<br />
“O <strong>Yoga</strong> para o Homem Moderno deve ajustar-se a seu gênio,<br />
adaptar-se às suas necessidades e ser re-interpretado em sua<br />
própria linguagem. A Verdade é sempre a mesma. Os princípios<br />
básicos do <strong>Yoga</strong> permanecem inalterados e inalteráveis, pois<br />
encontram-se além da influência do tempo e do espaço. O objetivo<br />
em mira, isto é, a Verdade Transcendental, também é Eterna e<br />
Imutável. Entretanto, esses princípios têm agora de ser revistos do<br />
ponto de vista do Homem Moderno, e o caminho para alcançar o<br />
objetivo está juncado de ideologias modernas”.<br />
Swami Sivananda<br />
YOGA: ETIMOLOGIA DA PALAVRA<br />
O termo “yoga” aparece freqüentemente na literatura sânscrita. A palavra pode ser lida<br />
desde a milenar obra hindu “Rig-Veda”. Essa se compõe de uma coletânea de hinos<br />
arcaicos. Supõe-se que alguns tenham sido compostos a cerca de três a cinco mil antes<br />
de Cristo.<br />
A palavra “yoga”, etimologicamente, deriva-se da raiz verbal sânscrita “yug” cuja<br />
tradução é conjugar, juntar, jungir, emparelhar. Pode também significar união, conjunção<br />
de dois astros, regra gramatical, ocupação, empenho, equipamento, equipe, meio para<br />
um fim, artimanha, somatória, agregado, etc. A palavra também possui similaridades com<br />
o “yoke” inglês, “zugos” grego, “yugo” espanhol “ok” sueco, “joug” francês, “iugum” latino,<br />
“igo” russo e o jugo português.<br />
YOGA: COSMOVISÃO<br />
O termo “yoga” sob o ponto de vista técnico refere-se ao grande conjunto de valores,<br />
atitudes, preceitos e técnicas espirituais e místicas que se desenvolveram na Índia ao<br />
longo de mais de sete mil anos. A palavra <strong>Yoga</strong> é, portanto, o nome genérico de vários<br />
caminhos ou métodos indianos de autotranscendência ou transformação metódica da<br />
consciência até alcançar a libertação final do Espírito divino encarnado no ser humano.<br />
http://www.voppus.com.br 3
YOGA AVANÇADO LIÇÃO 01<br />
O termo <strong>Yoga</strong> sob o ponto de vista específico refere-se ao sistema de <strong>Yoga</strong> Clássico<br />
proposto pelo sábio hindu Patanjali (veja em nosso curso de Raja-<strong>Yoga</strong>).<br />
O vocábulo <strong>Yoga</strong> também foi utilizado, por influência indiana, em sistemas não<br />
hinduistas como o <strong>Yoga</strong> Tibetano (equivalente ao Budismo Vajrayâna), o <strong>Yoga</strong> Japonês<br />
(equivalente ao Zen), e o <strong>Yoga</strong> Chinês (equivalente ao Ch’an).<br />
Os sanscritistas opinam que o <strong>Yoga</strong> parece ter sido a prática<br />
de interiorização disciplinada ou da concentração meditativa<br />
associadas a rituais de sacrifício. É dessa forma que o <strong>Yoga</strong><br />
é apresentado nos quatro Vedas. Como já sabemos os<br />
Vedas são as mais antigas obras sagradas indianas.<br />
Os sanscritistas opinam que o <strong>Yoga</strong> parece ter sido a prática de interiorização<br />
disciplinada ou da concentração meditativa associadas a rituais de sacrifício. É dessa<br />
forma que o <strong>Yoga</strong> é apresentado nos quatro Vedas. Como já sabemos os Vedas são as<br />
mais antigas obras sagradas indianas. Os ritos sacerdotais védicos eram exigentes e<br />
deveriam ser executados com máxima precisão e intensa concentração. Dos sacerdotes<br />
era-lhes exigido uma disciplina mental rigorosa. Foram essas as raízes do <strong>Yoga</strong> posterior.<br />
Devido a tais exigências, após uns dois mil anos, surgiu uma espécie de psicotecnologia<br />
da consciência que ficou bem marcada nos Upanishads. Esses são um conjunto de obras<br />
hindus com conteúdos metafísicos e esotéricos elaborados, provavelmente, por volta de<br />
600 anos a.C.<br />
No decorrer de vários séculos os <strong>Yoga</strong>s dos Upanishads originou uma fabulosa<br />
quantidade de práticas e sistemas cujo objetivo final seria a iluminação espiritual. As<br />
tradições do <strong>Yoga</strong> foram transmitidas de mestre a discípulo ao longo dos milênios.<br />
É preciso ficar claro que a doutrina do <strong>Yoga</strong> não é um todo homogêneo, uma vez que<br />
variou de mestre a mestre e de escola a escola. Há diferenças tão marcantes que<br />
parecem filosofias completamente distintas. Desse modo quando falamos de <strong>Yoga</strong><br />
referimo-nos a uma gama imensa de caminhos e tendências em várias situações<br />
completamente divergentes cuja meta final é a realização espiritual.<br />
YOGA: PRINCIPAIS DIVISÕES<br />
Há inúmeras <strong>Yoga</strong>s, entretanto no bojo do Hinduismo podemos destacar sete grandes<br />
divisões. São elas o Hatha-<strong>Yoga</strong>, o Raja-<strong>Yoga</strong>, o Mantra-<strong>Yoga</strong>, o Jnana-<strong>Yoga</strong>, o Karma-<br />
<strong>Yoga</strong> o Bhakti-<strong>Yoga</strong> e o Tantra-<strong>Yoga</strong>. Em nosso curso básico do <strong>Yoga</strong> estudamos os três<br />
primeiros <strong>Yoga</strong>s da das sete principais. Nessa lição iniciaremos o estudo do Jnana-<strong>Yoga</strong>.<br />
Vejamos a descrição de cada uma delas.<br />
4 VOPPUS STELLA MARIS
LIÇÃO 01<br />
JNANA-YOGA<br />
HATHA-YOGA: É o primeiro degrau no estudo e prática do <strong>Yoga</strong>. Os ásanas ou<br />
posturas do Hatha-<strong>Yoga</strong> limitam-se ao equilíbrio das energias físicas e vitais do<br />
organismo humano. Infelizmente, no Ocidente houve uma supervalorização dessa classe<br />
de <strong>Yoga</strong> por alguns “yogues”, crendo estes que somente por meio de exercícios físicos ou<br />
algo similar conseguiriam atingir a autorealização<br />
espiritual. Não negamos o valor<br />
positivo do Hatha-<strong>Yoga</strong> para a saúde física,<br />
contudo não passa daí. Quem, de fato, quiser<br />
atingir a suprema iluminação terá que avançar<br />
nos estudos e práticas profundas de<br />
autoconhecimento.<br />
RAJA-YOGA: Destina-se à união com a<br />
divindade através do domínio da mente e do<br />
desenvolvimento dos poderes psíquicos,<br />
alcançados através do Ashtanga-<strong>Yoga</strong> (união<br />
em 8 partes), sistema organizado por Patanjali<br />
no século II a.C.<br />
Neste tipo de <strong>Yoga</strong> busca-se o fortalecimento<br />
da Vontade, tendo como passo inicial o cultivo<br />
da atenção. Praticam-se muitas técnicas de<br />
concentração e meditação, mantrans, além de<br />
alguns ásanas que, em conjunto, criam<br />
condições internas para o trabalho com o<br />
subconsciente. Assim, pouco a pouco, vai-se<br />
melhorando a qualidade do Ser.<br />
MANTRA-YOGA: Este ramo estuda o som<br />
universal, o poder do verbo. Um "mantra" é um<br />
som vocálico capaz de produzir efeitos<br />
transcendentais. Assim, através dos tempos<br />
foram divulgados sons especiais para os mais<br />
No Raja-<strong>Yoga</strong> busca-se o fortalecimento<br />
da Vontade, tendo como passo inicial o<br />
cultivo da atenção. Praticam-se muitas<br />
técnicas de concentração e meditação,<br />
mantrans, além de alguns ásanas que,<br />
em conjunto, criam condições internas<br />
para o trabalho com o subconsciente.<br />
variados fins: desenvolver os chacras, curar doenças, atrair fortuna, adquirir uma virtude,<br />
abrir canais para outras dimensões, etc... No curso “Saber é Poder” há dezenas e<br />
dezenas de mantras que fazem parte da área de estudo.<br />
KARMA-YOGA: De todas as leis cósmicas, a do Karma é a mais conhecida no<br />
Ocidente, contudo é muito mal compreendida. Esta palavra sânscrita significa "ação". A<br />
cada causa corresponde uma conseqüência. Daí, a Lei do Karma é a lei da ação e<br />
reação. "A cada ação corresponde uma reação igual e contrária", já dizia Newton.<br />
A vida prática nos mostra que cada qual colhe o que planta. A Lei do Karma não é boa<br />
nem má. Apenas equilibra as ações, sejam estas no nível do pensamento, palavra ou<br />
obra. Mais adiante entraremos em maiores detalhes acerca desse <strong>Yoga</strong>.<br />
O KARMA-YOGA destina-se àquelas pessoas que anelam chegar a um crescimento<br />
espiritual, porém não podem abster-se de estar no mundo, participando diariamente da<br />
"Roda de Samsara" ou "Roda da Vida", cumprindo suas obrigações para com a família e a<br />
sociedade.<br />
http://www.voppus.com.br 5
YOGA AVANÇADO LIÇÃO 01<br />
Na verdade, o fundamento do Gita assenta-se no Karma-<strong>Yoga</strong>. Quem quiser libertar-se<br />
da roda de nascimentos e mortes terá, inequivocamente, que praticar os ensinamentos<br />
que o Senhor Krishna transmite a Arjuna, sobretudo nesse capítulo que estamos<br />
estudando.<br />
JNANA-YOGA: Esta disciplina volta-se para a realização da Verdade através do<br />
conhecimento intuitivo-filosófico. A palavra Jnana traduz-se por "conhecimento". A Jnana-<br />
<strong>Yoga</strong> busca a Realidade Absoluta, que está acima de toda e qualquer dualidade.<br />
Para este ramo de <strong>Yoga</strong> todos os fenômenos dualistas são ilusórios, tendo como<br />
realidade única o Espírito, sendo que tudo o que existe está imbuído da substância<br />
espiritual.<br />
Prega Deus como a Realidade única, presente em todas as coisas. Desta forma, o<br />
que importa é conseguir a União ou <strong>Yoga</strong> da Alma com o Espírito, libertando-nos do Ego<br />
e suas manifestações subjetivas (imperfeições, limitações, defeitos, debilidades, etc).<br />
O Gita também ensina o Jnana-<strong>Yoga</strong> quando dá orientações precisas sobre como<br />
devemos nos dedicar ao Ser Interior Profundo, ao Atman.<br />
BHAKTI-YOGA: Esta linha de <strong>Yoga</strong> está<br />
baseada na devoção, ensinando que a<br />
suprema união com Deus se consegue com o<br />
cultivo do Amor. Está destinada àquelas<br />
pessoas altamente religiosas e místicas.<br />
A palavra Bhakti vem de "bhaj", que quer<br />
dizer "devoção". O seguidor do Bhakti-<strong>Yoga</strong> vê<br />
Deus em todas as coisas, aceitando todas as<br />
manifestações como reflexo de Seu eterno<br />
amor.<br />
Existem muitos graus de adoração a Deus,<br />
desta forma inferimos que todos nós somos<br />
seguidores do Bhakti. Os níveis mais baixos<br />
de devoção relacionam-se aos ídolos, isto é,<br />
às representações de Deus em figuras,<br />
imagens, monumentos, obras, etc. Quanto<br />
mais profundo se torna um seguidor desse<br />
caminho, mais ele se liberta do reflexo exterior<br />
da Divindade, não necessitando de ícones ou<br />
rituais para encontrar-se com Deus, pois já o<br />
realizou em si mesmo, tendo-se tornado a viva<br />
manifestação Dele.<br />
Krishna também ensina o Bhakti-<strong>Yoga</strong>.<br />
Caso dediquemos nossa atenção à matéria,<br />
nela ficaremos aprisionados. O Ser Iluminado<br />
instrui a Arjuna sobre como o Espírito deve<br />
triunfar sobre a matéria.<br />
A palavra Bhakti vem de "bhaj", que<br />
quer dizer "devoção". O seguidor do<br />
Bhakti-<strong>Yoga</strong> vê Deus em todas as<br />
coisas, aceitando todas as<br />
manifestações como reflexo de Seu<br />
eterno amor.<br />
6 VOPPUS STELLA MARIS
LIÇÃO 01<br />
JNANA-YOGA<br />
TANTRA-YOGA: No último bloco de nosso curso do <strong>Yoga</strong> <strong>Avançado</strong> explicamos<br />
abundantemente acerca do Tantra-<strong>Yoga</strong>, pois esse está intimamente associado ao sexo.<br />
O Tantra-<strong>Yoga</strong> também pode ser chamado de Kundalini-<strong>Yoga</strong>.<br />
Na verdade, os níveis mais profundos de consciência podem ser conseguidos<br />
mediante o despertar da Kundalini. Esta energia é muito especial e se encontra no Chacra<br />
Muladhara, situado no cóccix. Dita energia tem origem em Shiva (o Espírito Santo) e é a<br />
chave magna de todos os poderes.<br />
Um trabalho correto com a Kundalini implica adotar a castidade científica como norma<br />
de vida, juntamente com um trabalho sério de auto-purificação. O domínio das paixões<br />
animais é de extrema importância nessa linha de <strong>Yoga</strong>.<br />
Quando falamos de castidade científica não estamos nos referindo ao celibatarismo.<br />
Existe uma forma de canalizar a energia criadora durante a pratica sexual visando o<br />
desenvolvimento espiritual. Nesta forma especial de lidar com o ato sexual (Sahaja<br />
Maithuna) busca-se a transmutação das energias criadoras. Esse tema será estudado<br />
detalhadamente no módulo de Tantra-<strong>Yoga</strong>.<br />
Na verdade, os níveis mais profundos de<br />
consciência podem ser conseguidos mediante<br />
o despertar da Kundalini. Esta energia é muito<br />
especial e se encontra no Chacra Muladhara,<br />
situado no cóccix. Dita energia tem origem em<br />
Shiva (o Espírito Santo) e é a chave magna de<br />
todos os poderes.<br />
JNANA-YOGA: O QUE É<br />
Como já sabemos o Jnana-<strong>Yoga</strong> é o <strong>Yoga</strong> do conhecimento. O yogue Ramacharaca<br />
em seu livro “Jnana-<strong>Yoga</strong>: <strong>Yoga</strong> da Sabedoria” (Pensamento, São Paulo, 1993) na lição<br />
1 explica que:<br />
“A Filosofia Yogue pode ser dividida em vários grandes ramos. Aquele que é conhecido<br />
como : “Hatha <strong>Yoga</strong>” trata do corpo e como dominá-lo, como conservar e recuperar a<br />
saúde, estudando as leis naturais correspondentes, etc. O ramo que é conhecido com<br />
“Raja <strong>Yoga</strong>” trata da mente, seu domínio, seu desenvolvimento, cultura, etc. O que é<br />
http://www.voppus.com.br 7
YOGA AVANÇADO LIÇÃO 01<br />
conhecido como “Bhakti <strong>Yoga</strong>” trata do Amor do Absoluto ou Deus. O que é conhecido<br />
como “Jnana <strong>Yoga</strong>” trata do saber científico e intelectual relativo às grandes questões<br />
concernentes à Vida e aquilo que com a Vida se correlaciona – os Enigmas do Universo.<br />
Cada ramo do <strong>Yoga</strong> não é senão uma vereda que conduz a um mesmo fim: ao<br />
desenvolvimento, adiantamento e crescimento espiritual.”<br />
Todos os <strong>Yoga</strong>s conduzem a um único fim: Deus. A divindade é a causa causorum de<br />
todos os Universos. A divindade cria e recria incessantemente. A divindade é nomeada<br />
por uma infinidade de palavras tais como: Allá, Brahma, Jeová, Tao, Osíris, Amon, Aton,<br />
Zeus, etc. Todas querem afirmar o mesmo princípio inteligente, muito além da humana<br />
compreensão.<br />
“A palavra jnâna significa “conhecimento”, “intuição” ou “sabedoria”, e<br />
no contexto espiritual significa especificamente aquilo que os gregos<br />
chamavam de gnosis, um tipo especial de conhecimento ou intuição<br />
libertadora. Com efeito, os termos jnâna e gnosis têm em comum, sobre<br />
ponto de vista etimológico, a raiz indo-européia gno, que significa<br />
“conhecer” ou co-gnoscere. O Jnâna-<strong>Yoga</strong> praticamente não se distingue<br />
do caminho espiritual do Vedânta, a tradição hindu do não – dualismo.”<br />
Dr. Georg Feuerstein<br />
JNANA É GNOSIS<br />
O termo “jnana” pode ser entendido como vocábulo grego “gnosis”. Dr. Georg<br />
Feuerstein, fundador do “<strong>Yoga</strong> Research Center” da Califórnia, EUA e pesquisador da<br />
cultura hindu, em sua obra “A Tradição do <strong>Yoga</strong>” (Pensamento, São Paulo, 2001) no<br />
Capítulo 2 afirma que:<br />
“A palavra jnâna significa “conhecimento”, “intuição” ou “sabedoria”, e no contexto<br />
espiritual significa especificamente aquilo que os gregos chamavam de gnosis, um tipo<br />
especial de conhecimento ou intuição libertadora. Com efeito, os termos jnâna e gnosis<br />
têm em comum, sobre ponto de vista etimológico, a raiz indo-européia gno, que significa<br />
“conhecer” ou co-gnoscere. O Jnâna-<strong>Yoga</strong> praticamente não se distingue do caminho<br />
espiritual do Vedânta, a tradição hindu do não – dualismo.”<br />
A propósito, ao longo do nosso curso é possível que você se depare com a mesma<br />
palavra grafada com ou sem acento, às vezes com acréscimo de uma letra, etc. Isso se<br />
deve ao fato de que a tradução do sânscrito para o português varia de autor para autor e<br />
nem sempre seguindo o padrão formal de nosso idioma.<br />
Jnana e Gnosis, em síntese nos transmitem o mesmo conceito e conteúdo. Para<br />
aclarar esse ponto vamos transcrever alguns trechos da lição 01 do nosso curso “Saber é<br />
Poder”.<br />
8 VOPPUS STELLA MARIS
LIÇÃO 01<br />
JNANA-YOGA<br />
(...) O saber autêntico e real é a própria GNOSIS, termo grego que se traduz como<br />
Conhecimento ou Sabedoria. Prezado leitor, queremos aclarar que a palavra GNOSIS,<br />
por si mesma, é poliabrangente. No português, as palavras prognóstico (saber com<br />
antecedência), diagnóstico (saber através de um exame), agnosis (em Filosofia significa<br />
ignorância, principalmente a universal, ou perda da<br />
capacidade em reconhecer os objetos através dos<br />
sentidos), contém a raiz temática "Gnosis". Várias<br />
instituições do passado e do presente utilizam a palavra<br />
GNOSIS ou GNÓSTICO, portanto o termo não rotula uma<br />
determinada linha específica, podendo ser utilizado por<br />
qualquer pessoa. Se essas linhas são autênticas ou não,<br />
só o tempo responderá. (...)<br />
No sagrado livro dos gnósticos, intitulado "PISTIS<br />
SOPHIA", Capítulo 139, encontramos o seguinte:<br />
"E vos darei todos os mistérios e toda a Gnosis, para<br />
que sejais conhecidos como os filhos da plenitude,<br />
perfeitos em toda a Gnosis, em todos os mistérios". (...)<br />
Eliphas Levi, filósofo, esoterista, abade do século<br />
passado, em seu livro intitulado "DOGMA E RITUAL DA<br />
ALTA MAGIA" afirma:<br />
“A ciência é a posse absoluta e completa da verdade.<br />
Por isso, os sábios de todos os séculos tremeram diante<br />
desta palavra absoluta e terrível; temeram arrogar-se o<br />
primeiro privilégio da divindade, atribuindo a si a ciência, e<br />
se contentaram, em lugar do verbo saber, que exprime o<br />
conhecimento, e a da palavra da ciência, com a de<br />
GNOSIS, que exprime somente a idéia do conhecimento<br />
Todos os <strong>Yoga</strong>s conduzem a<br />
um único fim: Deus. A<br />
divindade é a causa<br />
causorum de todos os<br />
Universos. A divindade cria e<br />
recria incessantemente. A<br />
divindade é nomeada por<br />
uma infinidade de palavras<br />
tais como: Allá, Brahma,<br />
Jeová, Tao, Osíris, Amon,<br />
Aton, Zeus, etc. Todas<br />
querem afirmar o mesmo<br />
princípio inteligente, muito<br />
além da humana<br />
compreensão.<br />
por intuição. Que sabe, com efeito, o homem? Nada e, entretanto, nada lhe é permitido<br />
ignorar. Nada sabe e é chamado a tudo conhecer".<br />
O Dr. Raymond Ruyer, cientista, escritor contemporâneo e professor universitário em<br />
Nancy, França, em seu livro intitulado "A Gnose de Princeton", afirma o seguinte:<br />
“A tese fundamental da Nova Gnose e de toda Gnose: o mundo é dominado pelo<br />
Espírito, feito pelo Espírito, ou por Espíritos delegados. O Espírito encontra (ou, antes,<br />
cria para si mesmo) uma resistência, uma oposição: a Matéria. O homem, através da<br />
ciência, mas de uma ciência superior, transposta ou espiritualizada, pode chegar ao<br />
Espírito - ou Mente Cósmica e, se for sábia e ao mesmo tempo inteligente, nela<br />
encontrará a salvação".<br />
(...) O Dr. Arnoldo Krumm-Heller, coronel-médico do exército mexicano, professor na<br />
Universidade de Berlim, esoterista, escritor de numerosas obras gnósticas, relata o<br />
seguinte em seu livro "La Iglesia Gnostica":<br />
"Gnosis, em conseqüência, vem a ser como um conhecimento mais profundo de todas<br />
as verdades reveladas, dentro do campo religioso, vista pela luz destas duas fontes que<br />
http://www.voppus.com.br 9
YOGA AVANÇADO LIÇÃO 01<br />
se chamam ESCRITURA e TRADIÇÃO. Segundo um Iniciado da Idade Média, é a Gnosis<br />
uma espécie de visão imediata da verdade, em oposição à sabedoria adquirida pelo<br />
estudo".<br />
(...) De acordo com a Dra. Elaine Pangels, da<br />
Universidade de Harvard, EUA, a palavra grega<br />
GNOSIS, literalmente, significa conhecimento.<br />
É preciso deixar claro que GNOSIS é um<br />
conhecimento que não se adquire com leitura de livros,<br />
raciocínio filosófico, etc. Gnosis se aplica ao<br />
conhecimento obtido por OBSERVAÇÃO DIRETA e<br />
EXPERIÊNCIA PRÓPRIA. Na prática, equivale a uma<br />
penetração ou intuição da realidade, muito além do<br />
intelecto.<br />
Eruditos da Universidade de Sorbone, Paris, opinam<br />
que GNOSIS É UM FENÔMENO QUE OCORRE<br />
DENTRO DO HOMEM. É uma Sabedoria<br />
Transcendental que ocasiona profundas mudanças no<br />
indivíduo, podendo ocorrer em qualquer época ou lugar,<br />
De acordo com a Dra. Elaine<br />
Pangels, da Universidade de<br />
Harvard, EUA, a palavra grega<br />
GNOSIS, literalmente, significa<br />
conhecimento.<br />
uma vez que está dentro do próprio homem. Podemos afirmar, sem sombra de dúvidas,<br />
que GNOSIS é uma PHILOSOPHIA PERENNIS ET UNIVERSALIS. Inquestionavelmente,<br />
GNOSIS é CONHECIMENTO SUPERIOR DAS COISAS.<br />
O Dr. Samael Aun Weor, filósofo, esoterista, escritor diz o seguinte em sua obra "A<br />
Doutrina Secreta de Anahuac":<br />
"Como os estudos gnósticos progrediram enormemente nesses últimos tempos,<br />
nenhuma pessoa culta incorreria hoje, como outrora, no erro simplista de atribuir o<br />
aparecimento das correntes gnósticas a uma única latitude espiritual.<br />
"Embora seja correto que devamos levar em consideração em qualquer sistema<br />
gnóstico seus elementos helenístico-orientais, incluindo Pérsia, Mesopotâmia, Síria,<br />
Palestina, Egito, etc., nunca deveríamos ignorar os princípios perceptíveis nos sublimes<br />
cultos religiosos dos nahuas, maias, chibchas, incas, quíchuas e outros da América<br />
indígena. Falando franca e diretamente, diremos: Gnose é uma função bastante natural<br />
da consciência; uma Philosophia Perennis et Universalis.<br />
"É, fora de toda e qualquer questão, o conhecimento iluminado dos Mistérios Divinos<br />
reservados a uns poucos, a uma elite. A palavra Gnosticismo encerra em sua estrutura<br />
gramatical a idéia de sistemas ou correntes dedicados ao estudo da Gnose.<br />
"Este Gnosticismo implica uma série coerente, clara, precisa, de elementos<br />
fundamentais, verificáveis através da experiência mística direta como: a Maldição, do<br />
ponto de vista científico e filosófico; o Adão e a Eva do Gênese hebraico; o Pecado<br />
Original e a saída do Paraíso; o Mistério do Lúcifer nahuatl; a Morte do Mim Mesmo; os<br />
Poderes Criadores; a essência do 'Salvador Salvandus'; os Mistérios Sexuais; o Cristo<br />
interno; a serpente ígnea de nossos Mágicos Poderes; a descida aos Infernos; o retorno<br />
ao Éden; o dom de Mefistófeles.<br />
10 VOPPUS STELLA MARIS
LIÇÃO 01<br />
JNANA-YOGA<br />
A Esfinge do Egito é um poderoso símbolo da<br />
Sabedoria Gnóstica. É a representação viva da<br />
Mãe Natura.<br />
“Somente as Doutrinas Gnósticas que impliquem os fundamentos Ontológicos,<br />
Teológicos e Antropológicos acima citados fazem parte do Gnosticismo autêntico.<br />
"PRÉ-GNÓSTICO é o sistema que, de forma concreta, evidente e específica,<br />
apresenta um caráter que é, de certo modo, detectável nos Sistemas Gnósticos, tendo<br />
porém esse aspecto integrado em uma concepção "in totum" alheia ao Gnosticismo<br />
revolucionário. Um pensamento que certamente não é e todavia é gnóstico.<br />
“PROTOGNÓSTICO é todo Sistema Gnóstico em estado incipiente e germinal;<br />
movimentos dirigidos por uma atitude bastante similar àquela que caracteriza as correntes<br />
gnósticas definidas.<br />
“O adjetivo 'Gnóstico' pode e até deve ser aplicado inteligentemente tanto a<br />
concepções que de uma ou outra forma se relacionem com a Gnose como com o<br />
Gnosticismo.<br />
“O termo 'gnostizante' encontra-se bem próximo de Pré-gnóstico por seu significado, já<br />
que a palavra, na realidade e 'stricto sensu', relaciona-se com aspectos intrínsecos que<br />
têm certa similaridade com o Gnosticismo Universal, embora integrados em uma corrente<br />
não definida como Gnose.<br />
“Estabelecidos firmemente estes esclarecimentos semânticos, passemos agora a<br />
definir com total clareza meridiana o Gnosticismo.<br />
“Cabe explicar aqui, neste trabalho, com ênfase, que o Gnosticismo é um processo<br />
religioso muito íntimo, natural e profundo. Esoterismo autêntico essencialmente,<br />
desenvolvendo-se de instante a instante, com vivências místicas muito particulares e com<br />
Doutrina e ritos próprios. Doutrina extraordinária que, fundamentalmente, adota a forma<br />
mítica e, às vezes, mitológica. Liturgia Mágica inefável com viva ilustração para a<br />
Consciência Superlativa do Ser.<br />
“É evidente que o conhecimento gnóstico escapa sempre às análises normais do<br />
racionalismo subjetivo. O correlato deste conhecimento é a intimidade infinita da pessoa,<br />
ou seja, o Ser.<br />
“A razão de ser do Ser é o mesmo Ser. Só o Ser pode conhecer-se a si mesmo. O Ser,<br />
portanto, se Auto-conhece na Gnose.<br />
“O Ser, revalorizando-se e conhecendo-se a si mesmo é a AUTO-GNOSE, e esta,<br />
indubitavelmente, em si mesma, é a Gnose. (...)<br />
http://www.voppus.com.br 11
YOGA AVANÇADO LIÇÃO 01<br />
O trecho que apresentamos anteriormente é apenas um pequeno extrato de nosso<br />
curso “Saber é Poder”. Caso se interesse pelo tema sugerimos inscrever-se no<br />
mencionado curso.<br />
“O AUTO-CONHECIMENTO do Ser é um<br />
movimento supra-racional que depende dele, que<br />
nada tem a ver com o intelectualismo.<br />
AMRITA-BINDU-UPANISHAD<br />
O Amrita-Bindu-Upanishad é um texto sagrado do Hinduísmo. Trata-se do vigésimo na<br />
lista tradicional dos 108 Upanishads.<br />
O termo sânscrito “amrita” significa néctar, ambrósia, alimento dos deuses, o alimento<br />
gerador da imortalidade.<br />
A palavra “bindu” traduz-se como gota, ponto. Nessa obra “bindu” pode ser melhor<br />
traduzido como ponto de partida ou mais exatamente vertido como semente.<br />
“Upanishad” pode ser entendido como doutrina sagrada, ensinamento divino. Os<br />
Upanishads são documentos hinduistas milenares. Os sábios hindus dizem que os<br />
Upanishads são os ensinamentos que destroem a ignorância favorecendo o advento da<br />
iluminação do Espírito por meio da verdade suprema, entretanto oculta.<br />
Assim, “Amrita-Bindu-Upanishad” pode ser traduzido como “Doutrina Sagrada da<br />
Semente da Imortalidade” ou “Doutrina Sagrada do Néctar da Imortalidade”. Vejamos o<br />
texto com alguns comentários do autor do curso.<br />
1 – Afirma-se que a mente dividida em duas: pura e impura. A mente impura é movida<br />
pelo desejo e pela volição. A mente pura está destituída de desejos.<br />
A mente impura é a mente é egóica e a mente pura é a mente-cristo, isto é, a mente<br />
limpa de todos os aspectos, enganosos da matéria, do mundo ilusório.<br />
2 – Só a mente é a causa da escravidão e da libertação dos seres humanos. Atada aos<br />
objetos, a escravidão. Liberada dos objetos e apegos conduz a emancipação.<br />
3 – A mente deve ser sempre esvaziada de todos os objetos e apegos para quem<br />
busca a libertação, pois a libertação da mente vazia de objetos e apegos é a meta.<br />
12 VOPPUS STELLA MARIS
LIÇÃO 01<br />
JNANA-YOGA<br />
A mente impura atada a ilusões do mundo sensorial crê somente que é real aquilo que<br />
pode ser visto, ouvido, cheirado, degustado ou tateado. Está presa aos cinco sentidos<br />
(visão, audição, olfato, paladar e tato). Dessa forma, torna-se escrava dos sentidos. A<br />
mente pura conduz ao caminho da libertação espiritual das correntes férreas da matéria<br />
em seus mais infinitos graus de manifestação.<br />
4 – Quando a mente, livre do contato com os objetos e confinada no coração, atinge o<br />
não-ser, é esse o Estado supremo.<br />
5 – A mente deve ser controlada até encontrar, no coração, a destruição. Isto é gnose,<br />
isto é contemplação. Tudo o mais é especulação nebulosa.<br />
A mente livre dos objetos é a mente que está<br />
destituída de todos os apegos mundanos, de<br />
todos os defeitos e imperfeições como luxúria,<br />
ira, orgulho, cobiça inveja, preguiça ou gula. A<br />
mente ao estar livre de todos os defeitos<br />
encontra a morada no Ser que habita o coração.<br />
A mente livre dos objetos é a mente que está destituída de todos os apegos<br />
mundanos, de todos os defeitos e imperfeições como luxúria, ira, orgulho, cobiça inveja,<br />
preguiça ou gula. A mente ao estar livre de todos os defeitos encontra a morada no Ser<br />
que habita o coração.<br />
6 – O Absoluto Brahman não é nem concebível nem inconcebível; não é concebível e<br />
mas é concebível. Quando a pessoa está liberta dos pontos de vista parciais, o Absoluto,<br />
o Todo, é alcançado.<br />
7 – Deve-se associar o <strong>Yoga</strong> ao som. Deve-se realizar o Supremo na qualidade do<br />
sem-som. Através da realização do sem-som, não pode haver não-ser. O Ser é desejável.<br />
8 – É este, em verdade, o Absoluto sem partes, o qual é sem forma e sem mancha.<br />
Pelo conhecimento de que “Eu sou o Absoluto”, O Absoluto é certamente alcançado.<br />
9 – Ela é sem forma, infinito, sem causa, sem precedente, sem medida e sem princípio.<br />
Por este conhecimento, o sábio é libertado.<br />
10 – Não há nem dissolução nem composição, nem o escravo nem senhor, nem o que<br />
busca a libertação nem o liberto. É esta a verdade suprema.<br />
11 – O Ser deve ser concebido como único e o mesmo durante a vigília, o sonho e<br />
sono profundo. Não há renascimento para aquele que transcendeu os três estados de<br />
vigília, sonho e sono profundo.<br />
12 – A Centelha Divina que reside em todos os seres é única. É vista como uno e<br />
múltiplo, à semelhança do reflexo, da lua na água.<br />
http://www.voppus.com.br 13
YOGA AVANÇADO LIÇÃO 01<br />
13 – Assim como o espaço ocupado por um jarro não muda de lugar quando o jarro é<br />
movido, ou assim como esse espaço não é afetado quando o jarro é destruído, - assim<br />
também, o Espírito da Vida assemelha-se ao espaço.<br />
14 – À semelhança do jarro, o ser individual assume diversas formas que se<br />
desintegram continuamente. Quando ele se desintegra, não é mais conhecido, e no<br />
entanto é conhecido eternamente como o Ser.<br />
Como você pôde notar os versos acima parecem contraditórios e sem nexo. Ocorre<br />
que é impossível explicar o inexplicável. Explica-se por meio de palavras aquilo que é<br />
possível, ou seja, usa-se frases para transmitir idéias. Essas serão sempre imprecisas,<br />
visto que somente a experiência direta da verdade fará luz e tudo será perfeitamente<br />
compreendido. Somente a vivência do real produzirá compreensão transcendente, tudo o<br />
demais é mera tentativa.<br />
15 – Aquele que está rodeado da ilusão da palavra, obcecado pelas Trevas, não chega<br />
à Fonte da Abundância. Quando se dissipam, ele contempla, em verdade, somente a<br />
Unidade Eterna e Imutável.<br />
16 – O som imperecível é o Supremo Absoluto. Quando isso por sua vez diminui, o que<br />
resta é o Imperecível em si mesmo. Se o conhecedor tem o desejo da paz do Si Mesmo,<br />
deve contemplar esse Imperecível.<br />
17 – As duas formas de conhecimento a serem conhecidas são o Absoluto Sonoro e<br />
aquilo que o transcende. Aquele que conhece o Absoluto Sonoro chega ao Absoluto<br />
Supremo.<br />
18 – O sábio que, depois de estudar os livros, ancora-se no Absoluto por meio da<br />
Gnose e da intelecção iluminada, deve desfazer-se de todos os livros como a pessoa que<br />
busca o trigo se desfaz da palha.<br />
19 – As vacas de várias cores só dão leite de uma única cor. Assim, o sábio concebe a<br />
gnose como o leite, e as diversas manifestações como vacas.<br />
20 – O conhecimento autêntico está oculto em todos os seres do mesmo modo que a<br />
manteiga no leite. Usando a mente como uma batedeira de manteiga, todo o ser deve<br />
bater constantemente para produzir esse conhecimento dentro da mente.<br />
21 – Empregando-se o olho da sabedoria , deve-se extrair o Supremo como o fogo é<br />
extraído da madeira por fricção, com a recordação de que “Eu sou aquele Absoluto sem<br />
partes, imóvel e tranqüilo.”<br />
22 – Aquele que, embora resida nos seres, é a morada de todos os seres e favorece<br />
todos os seres – Eu sou esse Vâsudeva.<br />
Aquele que quiser alcançar o “JNANA” ou a “GNOSIS” não deve esperar que ninguém<br />
o explique. Nosso dever é fornecer-lhe as ferramentas, mas a obra deve ser executada<br />
por você mesmo. Ao longo de nossos cursos esclarecemos detalhadamente os métodos,<br />
técnicas e fornecemos instrumentos práticos para a realização da obra, mas a execução<br />
está em suas mãos. Assim, mãos a obra.<br />
14 VOPPUS STELLA MARIS
LIÇÃO 01<br />
JNANA-YOGA<br />
OS QUATRO PONTOS DO JNANA<br />
Segundo os sábios hindus o caminho do Jnana-<strong>Yoga</strong> é uma via reta, mais íngreme. O<br />
iluminado hindu Sadânanda em seu texto “Vedânta-Sâra” escrito no século XV descreve<br />
os quatro pontos fundamentais do Jnana.<br />
Para ele os quatro ponto são: “viveka” (discernimento), “virâga”(renúncia), “shatsampatti”(seis<br />
perfeições) e “mumukshutva” (busca da libertação). Segundo o filósofo<br />
“shat-sampatti “ (seis perfeições) são: “shama” ( tranqüilidade), “dama”(controle dos<br />
sentidos) “uparati” (interrupção), “titikshâ” (resignação), samâdhâna (concentração<br />
mental) e “shraddhâ”(Fé). Vejamos cada um desses pontos com mais detalhes.<br />
Primeiro Ponto: Viveka – É o discernimento entre o real e o ilusório, entre o<br />
permanente e o impermanente, entre o imutável e transitório. O janin (praticante do<br />
Jnana-<strong>Yoga</strong>) deve ver o mundo tal qual é ou seja, uma eterna dança de formas. Deve<br />
compreender que o Real está muito além dessa dança fantasmagórica da matéria<br />
mutante.<br />
Segundo Ponto: Virâga – É a renúncia ao resultado das próprias ações. Esse ponto<br />
será amplamente detalhado em lições posteriores quando estudarmos o Karma-<strong>Yoga</strong>. Em<br />
síntese, virâga é praticar boas obras sem esperar nenhuma recompensa.<br />
Terceiro Ponto: Shat-sampatti – Corresponde as seis perfeições que<br />
apresentaremos a seguir:<br />
1) Shama: É a arte de permanecer tranqüilo perante as mais diversas<br />
adversidades do mundo e da vida pessoal ou qualquer ocorrência.<br />
2) Dama: Controle total dos sentidos (visão, audição, olfato, paladar e tato).<br />
Esses estão sempre em busca de novos estímulos. Na verdade os sentidos são<br />
insaciáveis, caso não haja domínio a criatura torna-se um fantoche dos estímulos<br />
externos.<br />
3) Uparati: Refere-se a negação de todas as ações que não estejam<br />
vinculadas a conservação e manutenção do corpo e tampouco a busca de iluminação<br />
espiritual.<br />
4) Titkshâ: É a busca do autodomínio não se deixando abalar pela dança dos<br />
opostos que ocorre tanto na mente como na vida cotidiana. A mente vive em eterna<br />
comparação entre os oposto como calor-frio, alegria-tristeza, sucesso-fracasso,<br />
elogio-crítica, prazer-dor, etc.<br />
5) Samâdhâna: É a concentração mental em um único objeto. Corresponde a<br />
direção da atenção, sobretudo nas instruções e ensinamentos que esteja recebendo.<br />
6) Shraddhâ: É a Fé autêntica, é a confiança plena e total de uma Realidade<br />
Maior e Transcendente. A Fé não é um ato frio, irracional e destituído de fundamento,<br />
mas sobretudo uma resposta, uma atitude do “jnanin” a mensagem divina na qual ele<br />
descobre o sentido profundo de sua existência e a grandeza de seu destino.<br />
http://www.voppus.com.br 15
YOGA AVANÇADO LIÇÃO 01<br />
Quarto Ponto: Mumukshutva – É a busca incansável da libertação espiritual. É o<br />
cultivo da aspiração de unir-se ao Ser Interior Profundo.<br />
JNANA-YOGA: NOSSO OBJETIVO<br />
Em nosso curso de Instrutor do <strong>Yoga</strong> o objetivo maior é fornecer-lhe vasto material<br />
para estudo como práticas para o crescimento interior. É claro que é impossível abordar o<br />
Jnana em sua totalidade, mesmo porque o tema requer dedicação do estudante em seus<br />
estudos muito além dos temas expostos em nossas lições.<br />
No estudo do Jnana-<strong>Yoga</strong> no decorrer das próximas lições enfocaremos alguns temas<br />
que o autor do curso considerou importante.<br />
Enfocamos os temas procurando adaptá-lo ao nosso<br />
mundo Ocidental, sem contudo perder de vista o<br />
autêntico saber ou Jnana ou Gnosis. Estude-os com<br />
muita atenção e proceda reflexões acerca de cada um<br />
dele e de seu conteúdo. Pode ser que alguns pontos<br />
abordados sejam novos ou entre eles choque com o<br />
que você aprendeu até hoje. Mantenha tranqüilidade e<br />
reflexão.<br />
A linguagem utilizada não é tipicamente sanscritista ou hinduista. Enfocamos os temas<br />
procurando adaptá-lo ao nosso mundo Ocidental, sem contudo perder de vista o autêntico<br />
saber ou Jnana ou Gnosis. Estude-os com muita atenção e proceda reflexões acerca de<br />
cada um dele e de seu conteúdo. Pode ser que alguns pontos abordados sejam novos ou<br />
entre eles choque com o que você aprendeu até hoje. Mantenha tranqüilidade e reflexão.<br />
Caso seja necessário informações adicionais, apresentaremos uma vasta bibliografia<br />
para a sua pesquisa.<br />
Todas as pessoas captam os ensinamentos das sagradas escrituras, sejam elas do<br />
cristianismo, islamismo, budismo, taoísmo, hinduismo, etc. da mesma maneira? A<br />
resposta, obviamente é NÃO. A experiência prática tem demonstrado que as percepções<br />
das sagradas escrituras são tão variadas quanto a opinião das mulheres acerca da moda.<br />
Caso as percepções não fossem diferentes não teríamos mais de 5000 religiões no<br />
mundo. Além do mais não haveria conflitos religiosos de nenhuma espécie.<br />
Existem dois fatores causadores da grande variedade de percepção. O primeiro referese<br />
ao tipo de pessoa. Aliás, esse tema será enfocado na lição 02 do Jnana-<strong>Yoga</strong>. O<br />
segundo, está associado ao nível de consciência. É exatamente acerca desse tópico que<br />
nos deteremos a estudar nessa lição.<br />
16 VOPPUS STELLA MARIS
LIÇÃO 01<br />
JNANA-YOGA<br />
DIFERENTES PERCEPÇÕES<br />
O tema consciência será abordado por diferentes ângulos. Não nos deteremos apenas<br />
no caráter acadêmico ou psicológico. Vamos enfocá-lo sob o ponto de vista metafísico,<br />
filosófico, místico e esotérico.<br />
Todos os fenômenos ocorridos em nossa existência, estando encarnado ou não ficam<br />
indelevelmente gravado em nossa consciência. Sob o ponto de vista esotérico sabemos<br />
que em nossa consciência há a memória do Universo desde seu surgimento na aurora da<br />
criação, entretanto, são raros os seres humanos que têm acesso a esse banco de dados<br />
tão primitivo.<br />
Todos os fenômenos ocorridos em nossa existência,<br />
estando encarnado ou não ficam indelevelmente gravado em<br />
nossa consciência. Sob o ponto de vista esotérico sabemos<br />
que em nossa consciência há a memória do Universo desde<br />
seu surgimento na aurora da criação, entretanto, são raros<br />
os seres humanos que têm acesso a esse banco de dados<br />
tão primitivo.<br />
O Dr. Joel L. Whitton, M.D., Ph.D., professor de psiquiatria e o jornalista Joe Fisher, no<br />
livro “Vida-Transição-Vida” postulam um estado de consciência denominado<br />
metaconsciência. Vejamos um trecho no qual o conceito é abordado:<br />
“Esse estado abençoado, que o Dr. Whitton chamou de metaconsciência, pode ser<br />
definido como a percepção de uma realidade além de qualquer estado conhecido de<br />
existência. Ele difere dos estados de sonho, das experiências extracorpóreas, do reviver<br />
de vidas passadas e de todos os outros estados alterados de consciência. Ser<br />
metaconsciente é fundir-se na quintessência da existência, ceder no sentido da identidade<br />
para, paradoxalmente, tornar-se mais auto-consciente de um modo mais intenso. Ser<br />
metaconsciente é estar livre de constrangimentos corporais, sentir-se em unidade com o<br />
universo, tornar-se uma nuvem dentro de uma nuvem sem fim. E embora isso possa<br />
sugerir uma atmosfera de vazio, de flutuação de nuvens de algodão, a vida entre a vida<br />
não é um mundo como o dos contos de fada. Os que provaram suas riquezas sabem que<br />
visitaram a realidade definitiva, o plano da consciência de onde embarcamos em<br />
sucessivas experiências de encarnação e para onde voltamos quando da morte do<br />
corpo”.<br />
Na verdade a consciência é um tipo de energia integrante do ser humano. É preciso<br />
saber que no homem e na mulher existem sete tipos básicos de energias. Os sete níveis<br />
possuem vários outros sub-níveis.<br />
http://www.voppus.com.br 17
YOGA AVANÇADO LIÇÃO 01<br />
AS SETE ENERGIAS HUMANAS<br />
O termo "mente" provém do latim "mens, mentis", significando "entendimento". As<br />
definições encontradas nos diversos compêndios são muito abrangentes e insatisfatórias.<br />
No dicionário Aurélio encontramos "mente" como sinônimo de Alma, Espírito. A nível<br />
genérico ou popular é até aceitável, todavia quando buscamos elucidar e compreender a<br />
palavra e o conceito por detrás dela, é necessário ir mais longe.<br />
Espírito, Alma e Mente são manifestações cósmicas completamente diferentes. Cada<br />
uma delas possui características próprias. Seria o mesmo que afirmar que todos os<br />
idiomas usam letras. Sabe-se que o chinês, o japonês, o coreano , etc., usam símbolos ou<br />
ideogramas ao invés de letras. Além do mais, muitas formas de escrita antiga foram<br />
ideográficas, como os hieróglifos egípcios, a escrita cuneiforme sumeriana, os<br />
ideogramas maias, etc. Por esta analogia aclaramos a urgente necessidade de sermos<br />
precisos na afirmação e profundos na análise.<br />
É preciso compreender o funcionalismo da estrutura humana. Existem sete tipos de<br />
energias circulantes pelo organismo do homem:<br />
Primeira: energia mecânica, física;<br />
Segunda: energia vital, etérica;<br />
Terceira: energia psíquica;<br />
Quarta: ENERGIA MENTAL;<br />
Quinta: energia volitiva;<br />
Sexta: energia conscientiva;<br />
Sétima: energia átmica.<br />
Cada uma destas energias pode ser desdobrada em vários subtipos, com<br />
multiplicidades de manifestações.<br />
A ENERGIA MECÂNICA humana é responsável por toda a mobilidade do organismo,<br />
desde o pulsar do coração até o movimento de andar, levantar pesos, correr, enfim, todo<br />
e qualquer ato cinesiológico. Os anatomistas e fisiologistas bem sabem da complexidade<br />
desta energia.<br />
MECÂNICA - responsável por toda a mobilidade do organismo.<br />
VITAL - responsável pela sustentação bioenergética do corpo<br />
físico.<br />
PSÍQUICA - responsável pelos processos psicológicos,<br />
emocionais, sentimentais e afins.<br />
MENTAL - responsável por todos os pensamentos.<br />
VOLITIVA - responsável pelos atos da vontade.<br />
CONSCIENCIAL - responsável pela percepção existencial.<br />
ÁTMICA - dirigida do Ser para o Ser.<br />
18 VOPPUS STELLA MARIS
LIÇÃO 01<br />
JNANA-YOGA<br />
A ENERGIA VITAL humana é responsável pela sustentação bioenergética do corpo<br />
físico. Quem melhor estudou a circulação desta energia foram os chineses, através de<br />
sua Medicina Tradicional que remonta há mais de 6 milênios.<br />
A ENERGIA PSÍQUICA humana é responsável pelos processos psicológicos,<br />
emocionais, sentimentais e afins. Qualquer tristeza, alegria, riso, choro, etc., está<br />
intimamente associado à energia psíquica.<br />
A ENERGIA MENTAL humana é responsável por todos os pensamentos, idéias,<br />
conjecturas, lógicas, inferências, raciocínios, conceitos, teorias, teses, suposições e<br />
hipóteses, teses e antíteses.<br />
A ENERGIA VOLITIVA humana é responsável pelos atos da vontade. A vontade dos<br />
seres humanos é pavorosamente débil. Revise sua vida e verifique quantas vezes você<br />
abandonou certos objetivos ou deixou incompleta alguma tarefa por falta de força de<br />
vontade.<br />
A ENERGIA CONSCIENCIAL humana é responsável pela percepção existencial.<br />
Dizem-nos que o homem e a mulher vulgares possuem apenas uns 3% de consciência.<br />
Esta pequena percentagem de consciência, ao invés de ser incrementada, normalmente é<br />
desperdiçada com atividades inúteis. Quando nos identificamos com os acontecimentos<br />
de nossa vida, malgastamos a energia da consciência. Deveríamos ver a vida como um<br />
filme, sem nos identificarmos jamais com qualquer fato, drama, comédia ou tragédia<br />
existencial. Assim, economizaríamos a energia da consciência. Esta energia é muito<br />
especial, possuindo elevadíssima freqüência vibratória.<br />
A ENERGIA ÁTMICA é dirigida do Ser para o Ser. Raríssimas pessoas manifestam<br />
esta poderosa energia. Todos os que cristalizaram fisicamente a energia átmica foram<br />
grandes mestres espirituais, como: Buda, Krishna, Jesus, Maomé, São Francisco de<br />
Assis, Saint Germain, Cagliostro, etc.<br />
As energias mecânicas (corpo físico) e vital (corpo vital ou etérico) são facilmente<br />
identificáveis.<br />
Para um estudante novato é extremamente difícil fazer distinção entre as energias<br />
psíquicas (corpo emocional ou astral) e mentais (corpo mental ou do pensamento).<br />
Ocorre que essas duas energias se manifestam de modo tão mesclados sendo, em<br />
muitos casos, quase impossível separá-las. É algo semelhante a corda e a caçamba para<br />
se tirar água do poço. Uma sem a outra não funciona, entretanto, são manifestações<br />
completamente diferentes.<br />
Há momentos em que as energias da consciência, mental e psíquica operam de forma<br />
praticamente simultâneas, tornando impraticável a percepção das diferenças.<br />
Na rememoração de vidas passadas com as respectivas descrições de cenas<br />
pretéritas podem se manifestar as energias psíquicas, mentais, conscienciais e às vezes,<br />
de modo muito raro, a energia átmica.<br />
http://www.voppus.com.br 19
YOGA AVANÇADO LIÇÃO 01<br />
Na intervida, ou rememoração da intervida, há o predomínio da energia da consciência.<br />
É também possível a manifestação da energia do Ser, mas alertamos que não é tão<br />
freqüente na maioria das pessoas.<br />
Não é nosso objetivo discorrer amplamente acerca dessas energias, pois o tema foge<br />
ao objetivo desse curso. Esse assunto está diretamente associado aos estudos da<br />
metafísica e alto esoterismo. Caso você tenha interesse sugerimos os nossos cursos<br />
Saber é Poder e Estudos <strong>Avançado</strong>s Opus.<br />
O QUE É A CONSCIÊNCIA<br />
Antes de estudarmos os quatro estados de consciência precisamos compreender,<br />
mesmo que teoricamente, em que consiste a mesma. O dicionário do Aurélio define<br />
consciência como "atributo desenvolvido no ser humano". Mas, é preciso ir mais longe.<br />
São necessárias afirmações mais objetivas. O termo "consciência" origina-se do latim<br />
"conscientia", de "cum" indicando simultaneidade e "scientia" significando conhecimento.<br />
O QUE É A<br />
CONSCIÊNCIA?<br />
Nesta publicação buscaremos estudar<br />
meticulosamente a Consciência. Pode ser que<br />
alguns ensinamentos aqui contidos se choquem<br />
com tudo aquilo que você aprendeu até hoje,<br />
mas saiba que os princípios aqui explicados são<br />
milenários.<br />
A Psicologia a define como a função pela qual conhecemos a vida interior. É o<br />
conhecimento de nossos estados psicológicos à medida em que eles se desenrolam em<br />
nosso interior. Segundo a Psicologia tradicional os dados da consciência possuem três<br />
características. Vejamo-las:<br />
a) Intuição e imediatismo, devido à inexistência de intermediário entre aquele que<br />
percebe e o que é percebido;<br />
b) Precisão, porque a ausência de intermediário entre quem percebe e o que é<br />
percebido torna impossível qualquer deformação dos dados da percepção;<br />
20 VOPPUS STELLA MARIS
LIÇÃO 01<br />
JNANA-YOGA<br />
c) Individualidade e impenetrabilidade, porque só podem ser apreendidos por<br />
aqueles que os experimentam.<br />
Podemos ainda subdividir a última característica em três aspectos distintos:<br />
1) Incomunicabilidade ou impossibilidade de transmitir a outrem os dados da<br />
consciência, ou seja, o indivíduo pode expor a outro o que se passou com ele, mas a<br />
maneira vivida da experiência não pode ser comunicada;<br />
2) Inviolabilidade, ou seja, ninguém pode penetrar na consciência alheia, pois é um<br />
mundo fechado. Através da observação do comportamento, e com base nas próprias<br />
experiências, formamos um conceito do que se passa na consciência alheia, mas esse<br />
conceito é uma representação esquemática;<br />
3) Imaterialidade, isto é, os fatos da consciência<br />
não estão alojados num espaço, nem num lugar;<br />
fala-se de fatos interiores, dando idéia de uma<br />
consciência situada dentro do corpo.<br />
Sob o ponto de vista prático, a consciência é<br />
uma espécie de "dar-se conta interiormente", não<br />
tendo nada a ver com as atividades do pensamento<br />
ou da mente. É uma tomada de conhecimento de si<br />
mesmo. É a percepção de QUEM É, de ONDE<br />
ESTÁ e o QUE FAZ. Após este estado,<br />
compreende o que sabe, o que não sabe e o que<br />
precisa aprender.<br />
Somente a própria pessoa será capaz de saber<br />
se, de fato, está ou não CONSCIENTE em certo<br />
momento. Logicamente, apenas o próprio indivíduo<br />
pode aperceber se sua consciência existe ou não<br />
Somente a própria pessoa será<br />
capaz de saber se, de fato, está ou<br />
não CONSCIENTE em certo<br />
momento. Logicamente, apenas o<br />
próprio indivíduo pode aperceber se<br />
sua consciência existe ou não<br />
naquele instante.<br />
naquele instante. Portanto, é impossível para qualquer pessoa avaliar se a consciência do<br />
outro está ou não ausente. As manifestações exteriores são incapazes de certificar se há<br />
ou não a presença da consciência em dado momento.<br />
O indivíduo pode dar-se conta, por um instante, de que antes desse mesmo momento<br />
não estava consciente. Logo a seguir, esquecerá esta experiência e, mesmo recordandose<br />
do fato, já não será mais a consciência e sim a memória da experiência. Logo, para a<br />
consciência SÓ EXISTE O MOMENTO, O AQUI E AGORA. Passado ou futuro não é<br />
consciência.<br />
A Psicologia Acadêmica considera que as pessoas possuem consciência permanente,<br />
todavia tal fato não ocorre. A consciência pode estar presente ou ausente, inclusive Carl<br />
Gustav Jung já admitia a sua descontinuidade. Dizia que gostamos de pensar que somos<br />
conscientes ou senhores de nossa própria casa, mas tal fenômeno não ocorre porque<br />
somos dominados por certos "demônios".<br />
http://www.voppus.com.br 21
YOGA AVANÇADO<br />
LIÇÃO 01<br />
CONSCIÊNCIA: AQUI E<br />
AGORA<br />
A consciência<br />
possui graus, embora<br />
a ciência<br />
contemporânea não o aceite. Qualquer pessoa, ao se observar,<br />
poderá detectá-los. Vejamos três critérios para se constatar o<br />
grau de consciência.<br />
1) Quanto tempo<br />
você permaneceu consciente;<br />
2) Quantas vezes<br />
se tornou consciente;<br />
3) De que você estava consciente.<br />
Neste desenho<br />
do século XIX<br />
vemos como os estudiososs<br />
da época concebiam as<br />
diversass funções<br />
dão cérebro<br />
humano.<br />
Uma pessoa sensata poderá<br />
dar-se conta dos três<br />
pontos<br />
expostoss acima. Mas, se você ainda está com dificuldade de<br />
compreender o conceito, sugerimos o seguinte exercício:<br />
a) Sente-se comodamente;<br />
b) Pegue um relógio;<br />
c) Fixe<br />
sua atenção no ponteiro maior;<br />
d) Esforce-se por manter a percepção de<br />
si mesmo, lembrando: EU SOU... (diga o seu<br />
nome mentalmente);<br />
e) Repita, tambémm mentalmente: EU ESTOU AQUI NESTE MOMENTO;<br />
f) Procure somente pensar nisto;<br />
g) Mantenha a atenção no ponteiro maior, permanecendo consciente de si mesmo, de<br />
sua existência e do lugar em que se encontra.<br />
Se você for persistente poderá manter-se fazendo e, de repente, outra vez<br />
se lembrará: ESTOU<br />
neste estado por, digamos, três minutos.<br />
Logo, esquecerá do que estavaa<br />
FAZENDO ESTE EXERCÍCIO. Outra vez voltará a se esquecer. Se<br />
você fizer esta prática<br />
por 15 ou<br />
20 minutos perceberá<br />
claramentee a DESCONTINUIDADE DA CONSCIÊNCIA.<br />
Alguns pensamentoss passarão por sua mente.<br />
22<br />
VOPPUS STELLA MARIS
LIÇÃO 01<br />
JNANA-YOGA<br />
Você se IDENTIFICARÁ com eles, seguindo alguma lógica. Este teste comprova a<br />
possibilidade de haver continuidade de consciência mediante o AUTO-ESFORÇO DE<br />
RECORDAR A SI MESMO. A conclusão mais substanciosa, retirada do experimento, vem<br />
a ser a compreensão de que o ser humano não é consciente de si mesmo. Analisando o<br />
homem detidamente, encontramos quatro estados de consciência:<br />
1) SONO;<br />
2) ESTADO DE VIGÍLIA;<br />
3) AUTOCONSCIÊNCIA;<br />
4) CONSCIÊNCIA OBJETIVA.<br />
Destes três estados, os dois primeiros são os mais comuns à humanidade. A diferença<br />
entre eles é pequena. O chamado Estado de Vigília é praticamente uma continuidade do<br />
sono, com pequena diferença. O exercício proposto anteriormente ilustrou o Estado de<br />
Vigília e o esforço necessário para se atingir a AUTOCONSCIÊNCIA.<br />
Em qual estado de consciência<br />
você se encontra?<br />
CONSCIÊNCIA E A EVOLUÇÃO INDIVIDUAL<br />
Há, nos dias de hoje, muitas teorias equivocadas sobre EVOLUÇÃO, tanto no nível<br />
material como espiritual. Várias linhas filosóficas crêem que iremos evoluir<br />
constantemente até atingirmos a Bem-Aventurança, Nirvana ou Paraíso. A evolução, sob<br />
o ponto de vista espiritual ou interior, reside única e exclusivamente na CONSCIÊNCIA.<br />
Se uma pessoa quiser evoluir espiritualmente terá, inequivocamente, que trabalhar com<br />
sua consciência. A evolução possível da consciência do ser humano é desenvolvida<br />
isoladamente e com métodos adequados. Não queremos dizer que o indivíduo tenha que<br />
se isolar numa caverna ou no deserto para crescer internamente. O isolamento referido<br />
atém-se ao fato de que o meio não colabora para o nosso crescimento íntimo. A evolução<br />
do homem só interessa a ele mesmo. A natureza oferece tremendos obstáculos ao seu<br />
crescimento espiritual. Aliás, não interessa a ela que o homem se liberte do seu domínio.<br />
É preferível mantê-lo adormecido, pois assim serve melhor aos seus interesses. Se o<br />
indivíduo quiser evoluir terá de contar com seus próprios esforços. Não deve contar com a<br />
ajuda de ninguém. Nenhuma pessoa é obrigada a auxiliá-lo em sua evolução. Tais<br />
afirmações parecem cruéis ou até mesmo absurdas, mas saiba, prezado leitor, creia ou<br />
não, assim são as coisas. Mais adiante você compreenderá melhor o que estamos<br />
expondo.<br />
As forças da natureza e das situações diversas da vida se opõem à evolução das<br />
grandes massas humanas. Cabe a cada indivíduo vencer os obstáculos da vida. Eles são<br />
úteis ao crescimento interior. Sem eles seria impossível o florescimento das faculdades<br />
http://www.voppus.com.br 23
YOGA AVANÇADO LIÇÃO 01<br />
internas. Se não houver dificuldades teremos que criá-las intencionalmente, porque só<br />
superando-as torna-se possível desenvolver as qualidades de que necessitamos.<br />
O dogma fantasioso de que a humanidade irá evoluir continuamente até a perfeição é<br />
um SOFISMA. Não há, não houve e não haverá evolução automática do ser humano. O<br />
crescimento espiritual e individual é resultante de uma tremenda luta consciente. A<br />
natureza não necessita desta evolução, não a deseja e até mesmo se opõe tenazmente a<br />
ela. A evolução só é necessária ao próprio ser humano, quando percebe a sua calamitosa<br />
situação e se dá conta das inúmeras capacidades latentes que possui. A luta para obter<br />
estas faculdades gera a evolução individual. Mas, se toda a humanidade quisesse evoluir<br />
(de acordo com as suas possibilidades germinais) seria completamente impossível,<br />
adviria o CAOS. O que é possível ao indivíduo é impossível para a massa.<br />
Necessitamos compreender a inexistência da evolução mecânica do homem. A SUA<br />
EVOLUÇÃO É A EVOLUÇÃO DE SUA CONSCIÊNCIA. A consciência não pode evoluir<br />
de forma inconsciente. Mas, para evoluir é necessário se AUTOCONHECER. Para o<br />
autoconhecimento necessita-se, por um lado, estudo e métodos adequados; por outro,<br />
ESFORÇOS VOLUNTÁRIOS E PESSOAIS. Necessitamos compreender o funcionalismo<br />
da máquina humana. O ser humano é uma estrutura altamente complexa, requerendo<br />
didática precisa e avaliações exatas. O ser humano não é unitário como se pensa<br />
normalmente. O SER HUMANO É PLURALIZADO.<br />
O estudo da pluralidade do ser humano é muito interessante, mas não é o objetivo<br />
desse curso. Caso você se interesse pelo assunto faça o nosso curso SABER É PODER.<br />
Nele o tema é enfocado pelos ângulos psicológico, metafísico, hermético, esotérico,<br />
religioso e parapsicológico.<br />
A CONSCIÊNCIA pode ser estudada em quatro manifestações perfeitamente<br />
diferenciadas e definidas. Queremos ressaltar que a consciência é única, porém,<br />
dependendo do seu nível de expressão numa pessoa, pode ser observada sob os<br />
seguintes estados:<br />
24 VOPPUS STELLA MARIS
LIÇÃO 01<br />
JNANA-YOGA<br />
PRIMEIRO ESTADO: SONO<br />
Sob o ponto de vista da Psicologia Esotérica, temos duas classes de sono:<br />
FISIOLÓGICO e PSICOLÓGICO.<br />
O Sono Fisiológico é indispensável para o bom funcionamento do organismo.<br />
Necessitamos de cerca de cinco horas e meia a seis de sono para a recuperação da<br />
energia e descanso corporal. Segundo o Dr. Odile Benoit, pesquisador francês sobre o<br />
sono, somente cerca de 10% da população adulta dorme menos de 6 horas. Temos o mal<br />
hábito de dormir em excesso. Thomas Edison disse: "As pessoas comem e dormem duas<br />
vezes mais do que precisam. Em seguida fazem seus trabalhos com defeitos".<br />
O Sono Fisiológico é indispensável para o bom<br />
funcionamento do organismo. Necessitamos de<br />
cerca de cinco horas e meia a seis de sono para<br />
a recuperação da energia e descanso corporal.<br />
O Sono Psicológico é o que mais nos interessa. Quantas vezes já lhe ocorreu estar<br />
com um certo objeto na mão, colocá-lo em algum lugar e dali a poucos instantes nem<br />
sequer se recordar de onde o deixou? Por que isto ocorre? A resposta é:<br />
ADORMECIMENTO DA CONSCIÊNCIA. Ora, se estamos despertos porque não nos<br />
recordamos de onde deixamos os objetos? A resposta é óbvia: estávamos dormindo<br />
acordados. Este adormecimento se deve ao sono psicológico. Pouco ou quase nada<br />
difere do sono fisiológico. Necessitamos despertar a nossa consciência, mas este tema<br />
será objeto de aprofundado estudo, posteriormente.<br />
O ser humano passa de um terço à metade de sua vida em sono fisiológico e a metade<br />
ou dois terços neste estado denominado VIGÍLIA, que não passa de uma continuidade do<br />
sono. O estado de vigília com a consciência adormecida é mais perigoso do que o estado<br />
de sono. A pessoa nem percebe seu próprio subjetivismo e descontrole.<br />
O estado de sono fisiológico produz sonhos. A consciência encontra-se mergulhada no<br />
aspecto subjetivo, não guardando praticamente nada da lembrança de si mesmo ou do<br />
que fez nos sonhos. Mesmo recebendo impressões reais como sons, vozes, calor, frio,<br />
sensações de seu próprio corpo, etc., estas só produzem nela imagens subjetivas,<br />
fantasiosas, incoerentes. Ao despertar tem a impressão de um novo estado de<br />
consciência, mas na verdade é só a continuação do anterior. Veremos, na próxima lição,<br />
as características fundamentais do sono e do desdobramento astral.<br />
http://www.voppus.com.br 25
YOGA AVANÇADO LIÇÃO 01<br />
2) SEGUNDO ESTADO: VIGÍLIA<br />
Este é, praticamente, o estado comum a toda humanidade quando não está submersa<br />
no sono fisiológico. Neste estado a pessoa fala, anda, escreve, vê perigos, discute, briga,<br />
mata, etc. Pode até pensar que se encontra em melhor situação que a do estado anterior.<br />
Todavia, observando mais detalhadamente o mundo interior deste indivíduo, sua forma de<br />
pensar, suas ações, suas emoções, comprovamos que a diferença é muito pouca ou<br />
quase nenhuma.<br />
Vigília é, praticamente, o estado comum a<br />
toda humanidade quando não está submersa no<br />
sono fisiológico. Neste estado a pessoa fala,<br />
anda, escreve, vê perigos, discute, briga, mata,<br />
etc. Pode até pensar que se encontra em melhor<br />
situação que a do estado anterior. Todavia,<br />
observando mais detalhadamente o mundo<br />
interior deste indivíduo, sua forma de pensar,<br />
suas ações, suas emoções, comprovamos que a<br />
diferença é muito pouca ou quase nenhuma.<br />
Na verdade, no estado de vigília o indivíduo é até mais perigoso, porque no estado de<br />
sono há passividade. Em vigília ele pode agir todo o tempo no qual estiver "acordado" e o<br />
resultado de suas ações produzirá efeito sobre ele e os outros. A criatura não se lembra<br />
de si mesma, tudo lhe sucede, tudo lhe acontece, embora se dê ao luxo de pensar o<br />
contrário. Está impossibilitado de dominar os próprios pensamentos, emoções,<br />
imaginação ou ações. Está submerso num mundo de Eus: eu quero... eu não quero... eu<br />
faço... eu não faço... eu gosto... eu não gosto... Vive num mundo de dualidades entre o<br />
que o agrada e o que não quer, etc. Nada pode perceber sobre o REAL e a VERDADE.<br />
Faz guerras, briga, mata, violenta, agride, chora, ri... é, na verdade, uma marionete dos<br />
Eus Psicológicos.<br />
Mas, como despertar? Uma pessoa só pode começar a despertar quando se dá conta<br />
de que está adormecida, quando compreende que é difícil lembrar-se de si mesma e que<br />
auto-recordação significa o início do despertar. Quando verificar por experiência própria<br />
como é sumamente difícil lembrar-se de si mesma, compreenderá que para despertar só<br />
o desejo não basta. É preciso travar uma batalha contra si mesma de instante a instante.<br />
Enquanto a pessoa estiver imersa num profundo sono não poderá sequer pensar que<br />
está adormecida. Se pensasse que está adormecida é lógico que despertaria. Quando o<br />
indivíduo começa a dar-se conta de seu adormecimento é sinal seguro do início do<br />
processo de despertar.<br />
O indivíduo, imerso em seu sono secular, apresenta elementos que fogem<br />
completamente do domínio acadêmico da Psicologia, Neurologia, Psicanálise e<br />
Psiquiatria. Para se compreender o estado sonambúlico da criatura humana, requer-se<br />
um estudo e análise especiais.<br />
26 VOPPUS STELLA MARIS
LIÇÃO 01<br />
JNANA-YOGA<br />
TERCEIRO ESTADO: AUTOCONSCIÊNCIA<br />
A autoconsciência é a recordação de si mesmo de instante a instante, é o estado de<br />
alerta-novidade, é como se fosse um soldado no campo de batalha que pudesse ser<br />
atacado pelo inimigo a qualquer instante. Para se atingir a AUTOCONSCIÊNCIA há<br />
necessidade de esforços pessoais e voluntários. Ao perceber a sua miséria interior a<br />
pessoa lutará para recordar-se a si mesma. A prática da AUTO-OBSERVAÇÃO produzirá<br />
certas mudanças em seu interior. Começará a compreender que através dela poderá<br />
alterar algo em si mesma. É a alavanca que precisava para atingir o estado de<br />
autoconsciência.<br />
A consciência é a luz que as trevas não podem compreender. Ao auto-observar-se<br />
você estará projetando um raio de luz em seus próprios processos internos que, até<br />
então, se manifestavam na mais absoluta ignorância e desconhecimento. Com a luz da<br />
consciência atuando começam a ocorrer alterações. Neste ponto recordamos certas<br />
reações químicas que só se processam na ausência da luz. Similarmente, muitos<br />
processos psicológicos só ocorrem na mais absoluta trevas interior. Mesmo uma fraca<br />
fagulha de consciência é capaz de mudar completamente as características das<br />
manifestações e até mesmo impedi-las de atuar.<br />
Quando uma pessoa percebe a necessidade de se AUTO-OBSERVAR e<br />
de trabalhar sobre si mesma, com o objetivo de mudar, logicamente as<br />
características de seu esforço sofrem, inequivocamente, modificações.<br />
Haverá necessidade de aprofundar-se no AUTO-ESTUDO, de conhecer<br />
como suas estruturas internas funcionam.<br />
Quando uma pessoa percebe a necessidade de se AUTO-OBSERVAR e de trabalhar<br />
sobre si mesma, com o objetivo de mudar, logicamente as características de seu esforço<br />
sofrem, inequivocamente, modificações. Haverá necessidade de aprofundar-se no AUTO-<br />
ESTUDO, de conhecer como suas estruturas internas funcionam. Agindo assim estará,<br />
seguramente, começando a dar passos mais vigorosos e decisivos em direção à<br />
AUTOCONSCIÊNCIA.<br />
QUARTO ESTADO: CONSCIÊNCIA OBJETIVA<br />
A consciência objetiva é o estado de iluminação interior. Neste estado o indivíduo<br />
percebe as coisas como elas são. É necessário irmos nos elevando, passo-a-passo, em<br />
direção à consciência objetiva. As percepções deste nível são completamente diferentes<br />
daquilo que o homem comum possa pensar. Estamos tentando lhe transmitir uma vaga<br />
idéia do que seja este estado, uma vez que você só poderá compreendê-lo quando o<br />
atingir. Embora possa ocorrer, inesperadamente, a penetração da pessoa comum neste<br />
estado, pouco ou quase nada lhe será útil nele pois sua consciência carece de elementos<br />
http://www.voppus.com.br 27
YOGA AVANÇADO LIÇÃO 01<br />
para absorvê-lo. Para se atingir a consciência objetiva há necessidade de atingir,<br />
primeiramente, a autoconsciência.<br />
O estado de consciência objetiva é conhecido pelas linhas esotéricas, místicas e<br />
religiosas como ILUMINAÇÃO. Para alcançá-lo são necessários procedimentos<br />
específicos e padecimentos voluntários. Sobre estes abordaremos em futuras lições.<br />
DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA<br />
Para discorrer amplamente acerca do despertar da consciência lançaremos mão da<br />
conferência “O Despertar da Consciência” proferida pelo ilustre Dr. Samael Aun Weor. A<br />
cátedra é longa e riquíssima, com informações importantes, contudo, destacaremos<br />
somente alguns trechos dentro do objetivo dessa lição. Dividimos os trechos do<br />
pronunciamento em itens apenas com fins didáticos.<br />
RECONHECIMENTO DO ADORMECIMENTO CONSCIENCIAL<br />
“Necessitamos primeiro de tudo despertar para saber como vamos nos orientar. De<br />
que nos serviria ter a cabeça recheada de letras, se continuamos com a consciência<br />
adormecida? Mais nos valeria ser analfabetos, porém despertos...<br />
“Inquestionavelmente, meus caros irmãos, a primeira coisa que precisamos saber é<br />
que estamos adormecidos. Infelizmente, no entanto, vocês não têm consciência de que<br />
estão adormecidos. Isto é que é precisamente o grave! Qualquer um pode saber que dois<br />
mais dois são quatro, porém outra coisa é ter consciência de que dois mais dois são<br />
quatro. Esta é uma soma simples que qualquer intelectual repete e pensa que sabe, crê<br />
que tem consciência dela, mas não o tem...<br />
“Caso queiramos realmente despertar, temos que começar reconhecendo que estamos<br />
adormecidos. Quando alguém reconhece que está adormecido, é sinal inconfundível de<br />
que já começa a despertar. Porém, não se trata de reconhecer intelectualmente, não.<br />
Qualquer um pode dizer automaticamente: sim, estou adormecido. Outra coisa é estar<br />
consciente de que está adormecido. Isto é diferente! Existe uma grande diferença, pois,<br />
entre o intelecto e a consciência.”<br />
ASSOCIAÇÕES EXTRAFÍSICAS<br />
No mundo físico, temos que aprender a determinar associações específicas,<br />
inteligentes, para a vida nos mundos superiores. Durante o chamado estado de vigília,<br />
estamos associados a todos os seres humanos, seja através do trabalho, no lar, na rua,<br />
etc. Durante as horas de sono, também existem associações e estas são o resultado<br />
específico daquelas que temos no mundo físico.<br />
“Se um sujeito vive nos bares, obviamente suas associações nos mundos internos,<br />
durante as horas de sono e depois da morte, serão as de uma vida nos bares. Estará<br />
relacionado com aqueles que freqüentam os bares. Se alguém se associa com ladrões e<br />
bandidos, nos mundos internos, durante as horas de sono, viverá entre bandidos e<br />
28 VOPPUS STELLA MARIS
LIÇÃO 01<br />
JNANA-YOGA<br />
ladrões. Assim, pois, temos que determinar aqui e agora, no mundo físico, o tipo de<br />
associações que queremos ter durante o sono e depois da morte...<br />
“Muito bonito é estar associado, durante as horas de sono, aqui mesmo, no templo,<br />
estudando os mistérios da vida e da morte. Muito bonito é estarmos dedicados ao estudo<br />
depois da morte. Porém, isto só é possível se nos reunirmos freqüentemente. Assim,<br />
pois, repito, nós mesmos devemos provocar o tipo de associações que desejamos. Nós<br />
mesmos devemos provocar o tipo de associações que queremos ter durante as horas de<br />
sono e depois da morte. Compreendido isto, estabeleceremos bases muito fortes para o<br />
despertar da consciência...<br />
“Se um sujeito vive nos bares, obviamente suas<br />
associações nos mundos internos, durante as<br />
horas de sono e depois da morte, serão as de<br />
uma vida nos bares. Estará relacionado com<br />
aqueles que freqüentam os bares”.<br />
Dr. Samael Aun Weor<br />
“Necessitamos aprender a viver, meus caros irmãos, porque acontece que os seres<br />
humanos não sabem viver e isso é muito grave. Não medimos o tempo. Cremos que<br />
este veículo físico vai durar uma eternidade, quando na realidade não dura quase nada.<br />
Em seguida, torna-se poeira... (...)<br />
“(...) Quando agora vocês forem para casa e quando puserem os seus corpos<br />
dormidos em suas respectivas camas, obviamente sairão do corpo. É claro que ao<br />
saírem do corpo, voltarão a se reunir entre si da mesma forma como estão reunidos esta<br />
noite aqui no físico. Assim se reunirão lá no astral para a mesma coisa, para o estudo do<br />
despertar e, é claro, receberão ajuda dos Mestres da Fraternidade Oculta.<br />
“Estão promovendo, pois, associações extraordinárias para os mundos superiores.<br />
Porém, se não estivessem aqui e sim em um bar, em uma casa de jogos ou em um<br />
cabaré, de noite, quando seus corpos dormissem, sua essência fora, isto é, seus valores<br />
interiores fora, se associariam novamente, mas já não seria para estudar o despertar da<br />
consciência.<br />
“Assim, a consciência irá despertando e um dia ficará completamente desperta. Uma<br />
vez despertada a consciência, estaremos suficientemente preparados para ver o caminho<br />
por nós mesmos, o caminho que haverá de nos conduzir à libertação final.<br />
“Como poderíamos ver o caminho por nós mesmos se não nos esforçássemos em<br />
despertar? Podem, por acaso, os dormidos verem o caminho? Logo, precisamos<br />
despertar. Quando alguém desperta, compreende o que é e faz um inventário do que tem,<br />
do que lhe sobra e do que lhe falta. Muitas faculdades que se pode crer que se tenha, não<br />
se tem e muito que não se sabe que se tem, realmente se tem. No entanto, só se<br />
consegue fazer um inventário de si mesmo, quando se está desperto. Como um<br />
http://www.voppus.com.br 29
YOGA AVANÇADO LIÇÃO 01<br />
adormecido iria fazer um inventário de si mesmo? Que sabe ele de si mesmo? Assim,<br />
pois, despertar é fundamental, vital, porém para despertar há que se saber viver...<br />
“Está escrito que quem com lobos anda, a uivar aprende. Temos que saber com quem<br />
andamos. Qual será o tipo de associação que iremos criar na vida prática. Temos de<br />
saber selecionar nossas amizades; isso é definitivo... Conforme nos esmerarmos em viver<br />
inteligentemente, nossa consciência irá despertando cada vez mais até que por fim<br />
poderá algum dia despertar completamente. Quando tal acontecer, poderemos nos dar<br />
conta do lamentável estado em que nos encontramos.”<br />
AUTO-OBSERVAÇÃO E O DESPERTAR<br />
Se nos observarmos detidamente constataremos que nossa consciência não se<br />
manifesta plenamente, está adormecida. Estamos com a consciência adormecida, logo,<br />
devemos lutar para despertá-la. Para despertar a consciência necessitamos de autoesforços.<br />
Não há despertar automático e nem mecânico da consciência. Para o despertar<br />
da consciência são necessários certos procedimentos, dentre eles estão as três principais<br />
fases, que veremos a seguir.<br />
Devemos desenvolver o estado de atenção interna e externa. Para lograrmos tal<br />
objetivo temos que nos desdobrar em observador e observado. É necessário<br />
observarmos nossos três cérebros: intelectual, emocional e motor-instintivo-sexual. É<br />
preciso averiguar, de instante a instante, o que se processa nestes três pontos centrais da<br />
máquina orgânica.<br />
Sob o ponto de vista metafísico denominamos cérebro ao núcleo energético do qual,<br />
emanam determinados comandos para a máquina orgânica. O tema é abordado<br />
especificamente em nosso curso “Saber é Poder”, mas faremos um resumido descritivo<br />
do tema a seguir.<br />
O CÉREBRO INTELECTUAL é o responsável pelos pensamentos, idéias, conjecturas,<br />
raciocínios, análises, sínteses, pré-julgamentos, inferências, lógicas, deduções,<br />
conclusões, etc. Localiza-se na caixa craniana. O nosso cérebro está dividido em dois<br />
hemisférios cujas funções não são exatamente iguais.<br />
O CÉREBRO EMOCIONAL é o responsável por todas as emoções e sentimentos,<br />
agrados, desagrados, alegrias, tristezas, apreensões, pesares, angústias, etc. Localiza-se<br />
na região do PLEXO SOLAR. Muitos traumas, medos, fobias, aversões, antipatias, etc.<br />
estão fundamentalmente radicados nesse cérebro. Por intermédio da consciência é<br />
possível a pessoa superar inúmeros desajustes de fundo e base emocional.<br />
O CÉREBRO MOTOR-INSTINTIVO-SEXUAL é o responsável pelas atividades<br />
cinesiológicas, motoras, instintivas e sexuais. Divide-se em três pontos: motor, na região<br />
cervical da coluna; instintivo, no cóccix; sexual, nas gônadas. Áreas orgânicas<br />
traumatizadas em existências passadas podem manifestar seus efeitos nesse cérebro.<br />
Por exemplo: Um indivíduo que morreu em sua vida anterior devido a uma flechada no<br />
peito, pode sentir dores nessa área sem que haja causas clinicamente detectáveis. Trata-<br />
30 VOPPUS STELLA MARIS
LIÇÃO 01<br />
JNANA-YOGA<br />
se, pois, de um trauma que abalou o cérebro emocional e, principalmente, o cérebro<br />
motor-instintivo-sexual.<br />
Desenvolvendo o estado de alerta nestes cérebros iremos logrando a recordação de<br />
nós mesmos e, simultaneamente, liberando a consciência.<br />
Desenvolvendo o estado de alerta<br />
nestes cérebros iremos logrando<br />
a recordação de nós mesmos e,<br />
simultaneamente, liberando a<br />
consciência.<br />
ESTADOS DO EGO<br />
Explicamos em lições anteriores que o Ego é a soma de todas as nossas imperfeições,<br />
medos, orgulhos, vaidades, gulas, antipatias, fobias, aversões, complexos, enfim, tudo<br />
aquilo que nos faz sofrer. Aclaramos também ser, a consciência ou alma, a soma de<br />
todos os valores positivos que carregamos dentro de nós como, paz, amor, sabedoria,<br />
felicidade, fraternidade, disciplina, temperança, misericórdia, bondade, etc. Vimos que a<br />
consciência possui os seus estados ou níveis. Do mesmo modo, também temos os<br />
estados do Ego. Podemos dividir os estados do Ego em três. O primeiro estado é<br />
Estereopsíquico, o segundo estado corresponde a Neopsíquico e o terceiro denomina-se<br />
Arqueopsíquico.<br />
Dr. Samael Aum Weor em sua obra “A Revolução da Dialética” define os três estados<br />
do Ego assim:<br />
“ESTEREOPSÍQUICOS – São os estados identificativos que estão intimamente<br />
relacionados com as percepções exteriores recebidas através dos cinco sentidos e que<br />
estão vinculadas ao mundo das impressões”.<br />
O termo grego stereo traduz-se como sólido ou duro. Em grego, psyche pode ser<br />
vertido como alma.<br />
Todas as impressões que nosso cérebro recebe quando estamos em estado de vigília<br />
passam, necessariamente, pelos cinco sentidos (visão, audição, olfato, paladar e tato).<br />
Esses dados são coletados por nossa mente dando-nos a sensação e reconhecimento do<br />
mundo tridimensional em que vivemos. Ocorre que os cinco sentidos humanos são<br />
http://www.voppus.com.br 31
YOGA AVANÇADO LIÇÃO 01<br />
imperfeitos para captar toda a gama de vibrações do Universo. Além do mais, comumente<br />
muitas afirmações são distorcidas originando falsos conceitos e falsas crenças.<br />
“NEOPSÍQUICOS” – São os estados processadores de dados, isto é, os que bem ou<br />
mal, interpretam todas as múltiplas situações que o animal intelectual vive. Nestes<br />
estados, quem trabalha é a nossa má secretária: a personalidade”. É assim que o Dr.<br />
Samael o define.<br />
O termo neo significa novo, atual, recente. Todas as informações que chegam ao<br />
nosso interior devem ser processadas e arquivadas corretamente. O arquivista desse<br />
gigantesco volume de dados é a nossa personalidade. Dependendo das características<br />
próprias e formação de nossa personalidade, as informações podem sofrer muitas<br />
alterações. Sem a vigilância da consciência o erro é comum e freqüente.<br />
O autor mencionado anteriormente diz o seguinte acerca do estado<br />
ARQUEOPSÍQUICO: - “São os estados regressivos – a memória do Ego – os quais se<br />
encontram nos 49 níveis do subconsciente. São as lembranças do passado que ficam<br />
arquivadas nas formas fotográfica e fonográfica”.<br />
Didaticamente podemos dividir a consciência em sete graus.<br />
1. Infraconsciência<br />
2. Inconsciência<br />
3. Subconsciência<br />
4. Autoconsciência<br />
5. Supraconsciência<br />
6. Hiperconsciência<br />
7. Onisciência<br />
A palavra arqueo significa antigo, velho. É preciso lembrar que temos várias memórias<br />
em nossa estrutura psico-mental-espiritual. Há memória do Ser. Há memória da<br />
consciência e há memória do Ego. Na memória do Ego estão todos os arquivos de<br />
nossas passadas existências. Os arquivos estão registrados em forma fotográfica<br />
(imagens, cenas, cores, luzes, etc.) e fonográfica (sons, ruídos, vozes, etc.). Por exemplo:<br />
durante a sessão de terapia de regressão, freqüentemente, essas memórias são<br />
acionadas sendo projetadas na tela mental.<br />
GRAUS DE CONSCIÊNCIA<br />
Além dos estados de consciência já explicados, também podemos dividi-las em graus.<br />
Alertamos que a consciência é UNA, entretanto para fins didáticos a dividimos em<br />
diferentes manifestações com o objetivo de compreendê-la melhor.<br />
Didaticamente podemos dividir a consciência em sete graus.<br />
2. Infraconsciência<br />
2. Inconsciência<br />
3. Subconsciência<br />
32 VOPPUS STELLA MARIS
LIÇÃO 01<br />
JNANA-YOGA<br />
4. Autoconsciência<br />
5. Supraconsciência<br />
6. Hiperconsciência<br />
7. Onisciência<br />
1 – INFRACONSCIÊNCIA<br />
O nível de infraconsciência é mais baixo nível que a consciência humana pode atingir.<br />
Na verdade não se trata nem sequer de humano, mas sim de sub-humano, infra-humano,<br />
inumano. Esse nível de consciência normalmente se manifesta nas infra-dimensões da<br />
natureza. Esse região é denominada nas religiões como Inferno, Averno, Orcus, Geena,<br />
Mundo Mineral, etc. O poeta florentino Dante Alighieri em sua monumental obra “ A Divina<br />
Comédia “ descreve as infra-dimensões com riqueza de detalhes. A alma humana<br />
somente penetra nessa região quando as suas oportunidades de encarnar-se na forma<br />
humana se esgotaram. Essa é a morada dos perdidos definitivamente.<br />
2 – INCONSCIÊNCIA<br />
A inconsciência refere-se a descontinuidade ou adormecimento da consciência já<br />
citado anteriormente. O prefixo in da palavra, denota negação, ausência. Portanto, esse<br />
estado é o mais freqüente no ser humano.<br />
3 – SUBCONSCIÊNCIA<br />
O termo sub traduz-se como inferior, abaixo. Todas as experiências existentes em<br />
nosso interior estão arquivadas em nosso subconsciente. Normalmente não nos<br />
lembramos de nossas vidas anteriores porque tais experiências estão em arquivos que na<br />
vida comum não utilizamos. Há terapeutas regressionistas afirmando que tal bloqueio<br />
deve-se ao trauma de morte ou de nascimento em um novo corpo físico. Durante uma<br />
sessão de regressão um terapeuta pode facilitar ao cliente o acesso aos arquivos do seu<br />
próprio subconsciente. Esse é o processo de CONSCIENTIZAÇÃO. Ao ocorrer esse<br />
processo o paciente tem uma nova visão de certos fatos, eclodindo na compreensão.<br />
Desse modo o conflito se dissolve parcial ou totalmente. Mas, o subconsciente possui<br />
inumeráveis outras funções.<br />
4 – AUTOCONSCIÊNCIA<br />
Já sabemos que é o terceiro estado de consciência conforme explicações anteriores.<br />
5 – SUPRACONSCIÊNCIA<br />
O quarto estado de consciência, isto é, a consciência objetiva, envolve a<br />
supraconsciência, a hiperconsciência, e a onisciência.<br />
http://www.voppus.com.br 33
YOGA AVANÇADO LIÇÃO 01<br />
O prefixo supra se traduz como aquilo que está acima. A supraconsciência é o nível de<br />
consciência que está ligeiramente acima da autoconsciência. São raros os seres<br />
humanos que chegam a esse estado.<br />
6 – HIPERCONSCIÊNCIA<br />
O indivíduo com o nível de hiperconsciência pode recordar suas vidas passadas<br />
facilmente. Para essa pessoa, recordar uma vida anterior é o mesmo que lembrar-se de<br />
ontem ou de antes de ontem. Esse indivíduo possui consciência desperta plena, total e<br />
completamente lúcida. São muito raros os homens e mulheres com esse nível.<br />
7 – ONISCIÊNCIA<br />
O termo oni significa todo ou tudo. O indivíduo onisciente é aquele que está consciente<br />
de tudo ao mesmo tempo. Conhece sua existência desde o surgimento do Universo. É<br />
capaz de conhecer o futuro e passado. Pode conhecer as vidas passadas de qualquer<br />
pessoa, em síntese, é o que no esoterismo denomina-se de Grande Mestre ou Grande<br />
Ser. Dentre entre esses seres citamos Krishna, Jesus, o Cristo, Hermes Trimegisto,<br />
Sidarta Gautama, o Buda, Lao-Tse, Zoroastro, Moisés, etc.<br />
O indivíduo onisciente é aquele que está consciente de tudo ao mesmo tempo. Conhece sua<br />
existência desde o surgimento do Universo. É capaz de conhecer o futuro e passado.<br />
34 VOPPUS STELLA MARIS
LIÇÃO 01<br />
JNANA-YOGA<br />
CONSIDERAÇÕES GERAIS<br />
PRAXIS é uma série de exercícios especiais que lhe serão ensinados para o seu<br />
crescimento mental, material e espiritual. Você deverá seguir as orientações<br />
correspondentes a cada um deles. Busque esforçar-se e colocá-los em prática, no<br />
decorrer da sua vida diária.<br />
PRAXIS foi elaborado de forma didática e progressiva para que, cada vez mais, você<br />
possa vivenciar os ensinamentos teoricamente ministrados. Não se permita deter-se tão<br />
somente na teoria exposta. Pratique os exercícios, porque você só será beneficiado. Não<br />
se esqueça: TEORIA SEM PRÁTICA É ESTÉRIL. Nada poderá mudar em seu interior<br />
somente com teorias. O máximo que pode ocorrer é você estar mais informado. Portanto,<br />
não permita o congelamento da teoria exposta em seu cérebro. Pratique para extrair o<br />
supra-sumo do ensinamento. Para ter o máximo de proveito nos exercícios siga as<br />
seguintes orientações:<br />
1) A cada nova lição você receberá um novo PRAXIS.<br />
2) O PRAXIS deverá ser praticado por SEIS DIAS CONSECUTIVOS, descansando-se<br />
no sétimo. Não é possível obter resultados sólidos praticando-os esporadicamente. Os<br />
exercícios produzem uma série de mudanças internas que só se solidificam quando<br />
repetidos muitas vezes.<br />
3) Para cada semana há um PRAXIS. Ao avançar para a semana seguinte abandone o<br />
PRAXIS anterior e dedique-se a praticar o novo exercício proposto. Caso você esteja<br />
obtendo bons resultados com o PRAXIS anterior, divida o seu tempo de prática em duas<br />
partes. Na primeira, faça o exercício de seu agrado; na segunda, pratique o experimento<br />
proposto. Não deixe de praticar o novo PRAXIS, pois eles estão encadeados de tal forma<br />
a produzir determinados resultados no final de certo tempo. Os exercícios posteriores<br />
sempre têm algo a ver com o anterior; é como se fossem os elos de uma corrente.<br />
PRAXIS 01<br />
Este exercício é para você desenvolver a sua concentração. Saiba que a concentração<br />
é um poder fantástico quando inteligentemente dirigido. Um homem ou uma mulher de<br />
inteligência normal, com uma concentração altamente desenvolvida, pode realizar mais<br />
trabalhos do que um intelectual que possua uma fraca atenção.<br />
http://www.voppus.com.br 35
YOGA AVANÇADO LIÇÃO 01<br />
O maior empecilho ao nosso triunfo pessoal, social, mental ou espiritual deve-se,<br />
principalmente, a falta de atenção. Se você prestar atenção em uma só coisa por vez,<br />
você poderá conhecer os seus vários aspectos e características. A pessoa comum do<br />
mundo, sem nenhum treinamento, realiza várias coisas ao mesmo tempo. Ela permite que<br />
muitas coisas entrem pelas portas de sua mente ao mesmo tempo. Devido a isto, seu<br />
pensamento é confuso, nublado ou desordenado. Não há clareza no pensamento. A<br />
pessoa é incapaz de analisar e sintetizar. Está confusa, perplexa com a multidão de idéias<br />
e pensamentos. Não pode expressar-se claramente. Em contra-posição, uma pessoa<br />
disciplinada pode se ater em um assunto único pelo tempo que julgar necessário. Ela<br />
extrai a informação completa e detalhada sobre o tema ou coisa e então passa para outro.<br />
Um indivíduo buscador do AUTOCONHECIMENTO deve desenvolver a faculdade da<br />
CONCENTRAÇÃO.<br />
Você não pode prestar atenção em duas coisas, dois assuntos, ao mesmo tempo.<br />
Embora a mente seja muito rápida, ela só pode cuidar de um assunto por vez. Devido à<br />
velocidade tremenda com que a mente se desloca para frente e para trás, deixa a<br />
sensação falsa de prestar atenção em vários assuntos ou coisas ao mesmo tempo. Você<br />
só pode ouvir ou ver uma coisa de cada vez.<br />
A disciplina proposta para essa semana é a seguinte:<br />
PRAXIS<br />
1) Você deverá realizar<br />
este exercício antes de ir<br />
para a cama dormir, após<br />
um dia de rotina;<br />
2) Sente-se<br />
confortavelmente em uma<br />
cadeira, poltrona, sofá, no<br />
chão ou na cama. Atenção,<br />
não faça esta prática<br />
deitado;<br />
3) Feche os olhos.<br />
Relaxe todos os músculos<br />
de seu corpo;<br />
4) Concentre-se nas<br />
solas dos seus pés e diga<br />
MENTALMENTE:<br />
"músculos dos pés,<br />
relaxem, relaxem, relaxem";<br />
5) Concentre-se na barriga das pernas e repita mentalmente: "músculos da barriga das<br />
pernas, relaxem, relaxem, relaxem";<br />
6) Concentre-se nas coxas e repita mentalmente: "músculos das coxas, relaxem,<br />
relaxem, relaxem";<br />
7) Concentre-se na cintura e repita mentalmente: "músculos da cintura, relaxem,<br />
relaxem, relaxem";<br />
36 VOPPUS STELLA MARIS
LIÇÃO 01<br />
JNANA-YOGA<br />
8) Concentre-se nos músculos de abdômen e repita mentalmente: "músculos do<br />
abdômen, relaxem, relaxem, relaxem";<br />
9) Concentre-se nos músculos do peito e ordene mentalmente: "músculos do peito,<br />
relaxem, relaxem, relaxem";<br />
10) Concentre-se nos músculos das costas e repita mentalmente: "músculos das<br />
costas, relaxem, relaxem, relaxem";<br />
11) Concentre-se nos músculos dos braços e ordene mentalmente: "músculos dos<br />
braços, relaxem, relaxem, relaxem";<br />
12) Concentre-se nos músculos do pescoço e repita mentalmente: "músculos do<br />
pescoço, relaxem, relaxem, relaxem";<br />
13) Concentre-se nos músculos do rosto e ordene mentalmente: "músculos do rosto,<br />
relaxem, relaxem, relaxem";<br />
14) Concentre-se nos músculos da cabeça e repita mentalmente: "músculos da<br />
cabeça, relaxem, relaxem, relaxem";<br />
15) Depois que você chegou à cabeça repita novamente o exercício, começando pelos<br />
pés;<br />
16) Repita pela terceira vez todo o relaxamento, começando pelos pés;<br />
17) Esta é a prática para a primeira semana.<br />
ATENÇÃO:<br />
De agora em diante, sempre que você encerrar seu período de prática diária, faça-o<br />
obedecendo aos sete pontos seguintes:<br />
1) Mova suavemente as articulações dos pés;<br />
2) Abra e feche as mãos com suavidade;<br />
3) Sinta suas pernas, braços e tronco;<br />
4) Sinta sua cabeça;<br />
5) Abra suavemente os olhos;<br />
6) Tome consciência do lugar em que se encontra;<br />
7) Movimente-se como de hábito.<br />
Atenciosamente,<br />
O SEU INSTRUTOR DE CLASSE.<br />
http://www.voppus.com.br 37
Curso de <strong>Yoga</strong> <strong>Avançado</strong><br />
Apresentamos a nossa bibliografia dividida duas secções. A primeira é a Bibliografia<br />
Comentada. A segunda é a Bibliografia Geral.<br />
BIBLIOGRAFIA COMENTADA<br />
Apresentaremos resumidamente algumas obras mencionadas em nosso curso de <strong>Yoga</strong><br />
<strong>Avançado</strong>. O objetivo da bibliografia comentada é fornecer algumas referências para o<br />
estudo e aprofundamento do estudante. É óbvio que destacaremos apenas poucas obras,<br />
mas cremos serem suficientes para o início da pesquisa do estudante. Para você avançar<br />
em seus estudos também pesquise na bibliografia geral.<br />
Aun Weor, Samael; “Mistério do Áureo Florescer”, Sol Nascente, São Paulo.<br />
Dr. Samael Aun Weor, antropólogo, filósofo, humanista e metafísico. Nessa obra o autor descreve<br />
com grande clareza o processo reencarnatório. Nascido com capacidades paranormais pôde<br />
investigar com precisão cirúrgica o que ocorre pós‐morte. Cita as leis que regem a reencarnação e<br />
o Karma bem como a avaliação da consciência nas dimensões superiores do Universo.<br />
Recomendamos o estudo detalhado dessa obra aos interessados em aprofundar‐se na<br />
compreensão do processo reencarnatório. O livro também aborda com muitos detalhes os<br />
fundamentos do Tantra‐<strong>Yoga</strong> focando uma atenção especial no Sexo‐<strong>Yoga</strong>.<br />
Feuerstein, Georg; “A Tradição do <strong>Yoga</strong>”, Pensamento, São Paulo, 2001.<br />
O autor é um pesquisador das Tradições do <strong>Yoga</strong> hindu. Em sua obra, ele apresenta uma visão<br />
histórica e metafísica do <strong>Yoga</strong>. Além do mais, transcreve extratos dos textos originais de obras<br />
hindus antigas. É um livro altamente recomendável para quem queira se aprofundar no tema <strong>Yoga</strong><br />
em seu ponto de vista mais amplo.<br />
Azevedo, Murillo Nunes de; “Introdução ao Tantra”, Pensamento, São Paulo, 1985.<br />
O autor é monge budista que dedicou muitos anos ao estudo das filosofias orientais. Escreveu<br />
vários livros. Na obra citada ele enfoca o Tantra sob o aspecto, fundamentalmente, litúrgico ou<br />
religioso. Enfoca aspectos históricos, filosóficos e metafísicos.<br />
Besant, A.; “Um Estudo sobre o Karma”, Pensamento, São Paulo, 1991.<br />
A autora foi membro da Sociedade Teosófica fundada por Helena P. Blavatsky. Nessa obra há um<br />
estudo acerca do Karma sob o ponto de vista filosófico.
Blavatsky, Helena P. ; “Glossário Teosófico”; Ground, São Paulo, 1995.<br />
Recomendamos essa obra para todos os estudantes de <strong>Yoga</strong>, filosofias orientais, metafísica,<br />
hunduismo, esoterismo e afins. Apesar da primeira edição ter sido publicada em Londres (1892)<br />
até hoje continua a ser um livro sem concorrente no tema. Há milhares de verbetes em sânscrito,<br />
tibetano, páli, caldaico, hebraico, grego, gnóstico, latino, etc. explicados com riqueza de detalhes.<br />
Essa obra não deve faltar no acervo de todo estudante sério de <strong>Yoga</strong> ou filosofias orientais.<br />
Évola, J.A.; “A Metafísica do Sexo”, Editora Afrodite, Lisboa, 1976.<br />
O autor realizou profundos estudos acerca das características metafísicas do sexo apresentada em<br />
várias culturas, sobretudo a hindu. Leitura recomendável para quem queira entender melhor o<br />
Tantra‐<strong>Yoga</strong> em seu aspecto sexológico‐metafísico.<br />
Ramacharaca, Yogue; “Jnana‐<strong>Yoga</strong>; <strong>Yoga</strong> da Sabedoria”. Pensamento, São Paulo, 1988.<br />
Ramacharaca foi o pseudônimo de William Walter Atkinson. No início do século passado ele<br />
escreveu vários livros que até hoje continuam sendo reeditados . Recomendamos aos estudantes<br />
de <strong>Yoga</strong> todas as obras do mencionada autor devido as explicações objetivas, simples e de caráter<br />
prático. Verifique na bibliografia geral outras obras de Ramacharaca.<br />
Sivananda, Sivami; “Perfeição Pelo <strong>Yoga</strong>”, Livraria Freitas Bastos, 1967.<br />
Sri Swami Sivananda Saraswati, médico, filósofo, líder espiritual, foi um autêntico mestre no <strong>Yoga</strong>.<br />
Escreveu dezenas de livros acerca do <strong>Yoga</strong> e da filosofia da antiga Índia. Recomendamos a todos os<br />
estudantes de <strong>Yoga</strong> que estude as obras desse memorável autor. No livro mencionado acima<br />
Swami aborda vários aspectos do <strong>Yoga</strong> atualizados e adaptados para o homem ocidental. Veja na<br />
bibliografia geral outras obras do autor.<br />
Vivekananda, Swami; “Karma‐<strong>Yoga</strong>: Educação da Vontade”, Pensamento, São Paulo, 1998.<br />
Todo estudante sério de Karma‐<strong>Yoga</strong> deve ler essa obra. Ela demonstra como muitos dos atuais<br />
conflitospessoais, dramas e tragédias devem‐se aos atos praticados em passadas encarnações.<br />
Nessa obra Vivekananda descreve com muita lucidez as relações entre causa e efeito.<br />
Recomendamos a leitura dessa obra para quem queira entender os conflitos de seus amigos e<br />
parentes originados no passado ou compreender os seus próprios problemas vivenciais.<br />
Whitton, Joel L. e Fisher, Joe; “Vida‐Transição‐Vida”, Pensamento, São Paulo, 1992.<br />
Joel L. Whitton M.D., Ph. D., é professor de Psiquiatria na Universidade de Toronto no Canadá. Joe<br />
Fisher é jornalista canadense. Os dois se uniram e produziram a obra. Nesse livro o enfoque<br />
principal é o que ocorre entre as vidas. Quais são as experiências pelas quais a consciência<br />
atravessa logo após a morte e antes de se reencarnar novamente. É descritivo interessante no<br />
qual aparecem vários elementos esclarecedores da razão existencial. A alma transita por<br />
dimensões nas quais faz uma análise da vida que terminou. É levada aos Tribunais da Justiça<br />
Celestial na qual recebe orientação acerca dos seus erros e como corrigi‐los. É uma obra<br />
fascinante, sobretudo porque esclarece com grande nitidez certos aspectos do Karma.
Wambach, Helen; “Recordando Vidas Passadas”, Pensamento, São Paulo, 1997.<br />
Dra. Helen Wambach, psicóloga americana, procedeu um estudo acerca da reencarnação e vidas<br />
anteriores. A pesquisa durou dez anos e foram feitas mais de duas mil regressões. Nessa obra ela<br />
apresenta os resultados de seus estudos. É uma obra relatorial que descreve inúmeros dados<br />
comprobatórios do efeito terapêutico da regressão bem como a confirmação histórica de muitos<br />
relatos. O mais interessante para o estudante do <strong>Yoga</strong> deve‐se ao fato que a autora conseguiu<br />
descobrir nas vidas de seus pacientes a relação de causa‐efeito de seus atos. Assim fica<br />
comprovado o estudos relativos ao Karma‐<strong>Yoga</strong>.<br />
Moddy, Raymond A.; “A Luz do Além”, Círculo do Livro, São Paulo, 1995.<br />
Dr. Moody é médico e filósofo americano. Nessa obra ele apresenta um estudo muito interessante<br />
acerca da EQM (Experiência da quase‐morte). Com o conhecimento em Medicina pôde<br />
estabelecer uma relação entre as experiências dos redivivos e as realidades transcendentes. É um<br />
livro no qual o autor demonstra por várias estatísticas a existência de um mundo além das três<br />
dimensões.<br />
BIBLIOGRAFIA GERAL<br />
A Bibliografia Geral apresentada tem por objetivo colocar à disposição do estudante<br />
variadas obras que tratam do tema deste curso. Apresentamos cerca de 410 obras de 200<br />
autores. Procuramos sintetizar o material descrito sobre o assunto de modo sistemático, a<br />
fim de facilitar a consulta bem como a pesquisa, caso haja interesse por parte do leitor.<br />
Os tipos de publicações são muito diversificados. Evidentemente, esta lista não é<br />
completa, contudo serve de poderosa bússola para aqueles que queiram enveredar-se<br />
pela pesquisa dos temas expostos ao longo do curso.<br />
A visão do autor acerca da matéria ministrada nesse curso é poliabrangente e vasta, fruto<br />
de seus estudos e investigações durante mais de vinte e cinco anos em diferentes fontes,<br />
tais como: livros; artigos; instituições ocultistas, místicas, metafísicas, filosóficas; jornais;<br />
revistas; tratados; ensaios; manuais; periódicos; dicionários; enciclopédias e muitas outras<br />
obras.<br />
AUN WEOR, Samael<br />
O MATRIMÔNIO PERFEITO, São Paulo, Sol Nascente, 1982.<br />
MEDICINA OCULTA, Porto Alegre, Ed. Gnose, 1983.<br />
TRATADO DE PSICOLOGIA REVOLUCIONÁRIA, Belo Horizonte, Ageacac, 1982.<br />
TAROT Y CABALA, São Paulo, Sol Nascente, s.d.<br />
ZODÍACO HUMANO, Porto Alegre, Ed. Gnose, 1983.<br />
ALQUIMIA SEXUAL, Porto Alegre, Ed. Gnose, 1984.<br />
TEURGIA E MAGIA PRÁTICA, Porto Alegre, Ed. Gnose, 1984.<br />
A GRANDE REBELIÃO, Belo Horizonte, Ageacac, s.d.<br />
A REVOLUÇÃO DA DIALÉTICA, Porto Alegre, Ed. Gnose, s.d.<br />
ROSA ÍGNEA, Porto Alegre, Ed. Gnose, 1981.<br />
AS TRÊS MONTANHAS, Porto Alegre, Ed. Gnose, 1980.<br />
A DOUTRINA SECRETA DE ANAHUAC, São Paulo, Sol Nascente, 1992.<br />
OS MISTÉRIOS DO FOGO, Porto Alegre, Ed. Gnose, 1982.<br />
A NOITE DOS SÉCULOS, Porto Alegre, Ed. Gnose, 1981.<br />
TRATADO ESOTÉRICO DE ENDOCRINOLOGIA, São Paulo, Sol Nascente, s.d.
O ENIGMA DO APOCALIPSE DECIFRADO, São Paulo, Sol Nascente, s.d.<br />
CARIDADE UNIVERSAL, São Paulo, Sol Nascente, s.d.<br />
MISTÉRIOS MAIAS, São Paulo, Sol Nascente, s.d.<br />
KUNDALINI‐YOGA (O LIVRO AMARELO), São Paulo, Sol Nascente, 1992.<br />
EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL, São Paulo, Sol Nascente, s.d.<br />
EL PISTIS SOPHIA DEVELADO, São Paulo, Sol Nascente, s.d.<br />
MISTÉRIOS DA MÚSICA, São Paulo, Sol Nascente, 1992.<br />
MAGIA DAS RUNAS, Porto Alegre, Ed. Gnose, 1984.<br />
DIALÉTICA DA RAZÃO OBJETIVA, Porto Alegre, Ed. Gnose, 1984<br />
O MISTÉRIO DO ÁUREO FLORESCER, São Paulo, Sol Nascente, s.d.<br />
MEDICINA OCULTA, Porto Alegre, Ed. Gnose, 1983.<br />
PARCIFAL DEVELADO, São Paulo, Sol Nascente, s.d.<br />
MAGIA CRÍSTICA ASTECA, Porto Alegre, Ed. Gnose, 1979.<br />
O TEMPLO DE ALDEN, São Paulo, Sol Nascente, s.d.<br />
MÍSTICA SEXUAL DO ÁTOMO E DO HOMEM, São Paulo, Sol Nascente, s.d.<br />
AOS PÉS DO MESTRE, Porto Alegre, Ed. Gnose, s.d.<br />
CONFERÊNCIAS EXTRAORDINÁRIAS, Porto Alegre, Ed. Gnose, 1985.<br />
CÁTEDRAS, Vol. I e II, Peru, IGAC, 1987.<br />
DESFAZENDO MISTÉRIOS, Porto Alegre, Ed Gnose, 1988.<br />
AS RESPOSTAS QUE DEU UM LAMA, São Paulo, Sol Nascente, s.d.<br />
NAVES INTERPLANETÁRIAS, Porto Alegre, Ed. Gnose, s.d.<br />
DISCOS VOADORES, São Paulo, Rex Collectio, s.d.<br />
A SABEDORIA DO SER, Porto Alegre, Ed. Gnose, 1985.<br />
OS MISTÉRIOS DO MAHAMVANTARA, São Paulo, MGCUB. s.d<br />
TEMPO, ESPAÇO E CONSCIÊNCIA, Porto Alegre, Ed. Gnose, 1985.<br />
INTRODUÇÃO À GNOSE, São Paulo, Sol Nascente, s.d.<br />
A NOITE DOS SÉCULOS, São Paulo, Ed. Gnose, s.d.<br />
ADOUM, Jorge (Pseud.: Mago Jefa)‐ "20 Dias no Mundo dos Mortos", Santos Dumont, MG,<br />
Comissão Divulgadora Jorge Adoum, 1978.<br />
ADOUM, Jorge ‐ “Adonai”, São Paulo, Pensamento, s.d.<br />
ADOUM, Jorge ‐ “A Magia do Verbo ou O Poder das Letras”, São Paulo, Pensamento, s.d.<br />
ADOUM, Jorge ‐ “Do Sexo à Divindade”, São Paulo, Pensamento, s.d.<br />
ADOUM, Jorge ‐ “A Sarsa de Horeb”, Porto Alegre, FEEU, 1987.<br />
ADOUM, Jorge ‐ “As Chaves do Reino Interno”, São Paulo, Pensamento, s.d.<br />
ADOUM, Jorge ‐ “O Mestre Perfeito”, São Paulo, Pensamento, s.d.<br />
ADOUM, Jorge ‐ “Poderes ou O Livro que Diviniza”, São Paulo, Pensamento, s.d.<br />
ADOUM, Jorge ‐ “Rasgando Velos”, Buenos Aires, Ed. Yo Soy, s.d.<br />
AUBOYER. J. ‐ “La Vida Cotidiana Em La India Antigua”, Buenos Aires, Hachette, 1961.<br />
AGOSTINHO, Santo‐ “Confissões‐ De Magistro”, São Paulo, Abril Cultural ( Os Pensadores ), 1980.<br />
ALIGHIERI, D. ‐ “A Divina Comédia”, São Paulo, Edigraf, 1958.<br />
ALMEIDA, João Ferreira de (Tradutor)‐ "Bíblia: O Velho e o Novo Testamento", Rio de Janeiro,<br />
Imprensa Bíblica Brasileira, 1981.<br />
ANDERSON, Walt‐ "Segredos Revelados: Práticas do Budismo Tibetano", Rio de Janeiro, Livraria<br />
Francisco Alves Editora, 1983.<br />
ANDREAS, Peter, e KILIAN, Caspar‐ "A Ciência Fantástica", São Paulo, Edições Melhoramentos,<br />
1976.
ASHISH, Madhava‐ "Man, Son of Man; In the Stanzas of Dzyan", Wheaton; Ill.; U.S.A., The<br />
Theosophical Publishing House, 1970.<br />
ASIMOV, I. ‐ “Escolha a Catástrofe”, São Paulo, Círculo do Livro, s.d.<br />
AZEVEDO, M.N. ‐ “O Olho do Furacão”, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1973.<br />
AZEVEDO, M.N. (Tradutor) ‐ “Bhagavad‐Gita”, São Paulo, Cultrix, s.d.<br />
BABA, Sathya Sai – “Sadhana: O Caminho Interior”, Rio de Janeiro, Record, 1989.<br />
BABA, Sathya Sai – “La Senda Del Conocimiento”, Buenos Aires, Errepan, 1990.<br />
BABA, Sathya Sai – “Torriente De Virtud”, Buenos Aires, Sathya, 1987.<br />
BARDON, Franz‐ "Iniciación al Hermetismo", Madrid, Espanha, Luis Carcamo Edições, 1982.<br />
BARON, Ernesto ‐ “Del Taoismo Chino al Lamanismo Tibetano, Barcelona, Alcione, 1985.<br />
BAYLESS, Raymond‐ "The Other Side of Death", New York, University Books, 1971.<br />
BEARD, Paul‐ "Living On: A Study of Alterning Consciousness After Death", London, George Allen &<br />
Unwin, 1980.<br />
BENTOV, Itzhak‐ "Stalking the Wild Pendulum: On the Mechanics of Consciousness", New York,<br />
Batam Books, 1981.<br />
BERGIER, Jacques‐ "O Livro Inexplicável", São Paulo, Hemus, s.d.<br />
BERGIER, J. e PAUWELS, L.‐ "O Despertar dos Mágicos", Rio de Janeiro, DIFEL, 1980.<br />
BERNARD, J. L.‐ "As Origens do Egito", Lisboa, Editora Bertrand, 1978.<br />
BERNARD, Raymond‐ "Novas Mensagens do Sanctum Celestial", Rio de Janeiro, Editora Renes,<br />
1974.<br />
BESANT, Annie Wood‐ "O Caminho do Discipulado", São Paulo, Editora Pensamento, 1983.<br />
BESANT, Annie Wood‐ "O Homem e Seus Corpos", São Paulo, Editora Pensamento, 1976.<br />
BESANT, Annie Wood‐ "Reencarnación", Rosário, Argentina, Federación Teosofica Interamericana,<br />
1974.<br />
BESANT, Annie Wood‐ "<strong>Yoga</strong>: Ciência da Vida Espiritual", São Paulo, Editora Pensamento, 1976.<br />
BESANT, Annie Wood‐ "Um Estudo sobre o Karma", São Paulo, Editora Pensamento, 1991.<br />
BESANT, Annie Wood‐ "Karma", São Paulo, Editora Pensamento, 1989.<br />
BESANT, Annie Wood‐ "Dharma", São Paulo, Editora Pensamento, 1989.<br />
BLAVATSKY, Helen Petrovna Hahn Fadéef de‐ “As Origens do Ritual Igreja e na Maçonaria”, São<br />
Paulo, Pensamento, s.d.<br />
BLAVATSKY, Helen Petrovna Hahn Fadéef de‐ "Glosario Teosofico", Buenos Aires, Editorial Kier,<br />
1977.<br />
BLAVATSKY, Helen Petrovna Hahn Fadéef de‐ "Isis Unveiled", Los Angeles, U.S.A., The Theosophy<br />
Co., 1975.<br />
BLAVATSKY, Helen Petrovna Hahn Fadéef de‐ "The Secret Doctrine"; 6 vol., Índia, The Theosophical<br />
Publishing House, 1971. (Em português: Editora Pensamento, São Paulo).<br />
BOEHME, J.‐ “A Sabedoria Divina”, São Paulo, Attar Editorial, 1994.<br />
BOIS, Jules‐ "Le Monde Invisible", Paris, Ernest Flammarion, Éditeur, s.d.<br />
BONTEMPO, M. ‐ “O Caduceu de Mercúrio”, São Paulo, Best Seller, 1995.<br />
BRANCO, R. (Tradutor) ‐ “Pistis Sophia ‐ Os Mistérios de Jesus”, Rio de Janeiro, Bertrand Brasil,<br />
1997.<br />
BRUNTON, Paul‐ "O Egito Secreto", São Paulo, Editora Pensamento, 1976.<br />
BRUNTON, Paul‐ "A Índia Secreta", São Paulo, Editora Pensamento, 1968.<br />
BUDGE, E. A. Wallis‐ "O Livro Egípcio dos Mortos", São Paulo, Editora Pensamento, 1990.<br />
BULWER‐LYTTON, Edward George Earle‐ "Zanoni", São Paulo, Livros do Mundo Inteiro, 1972.<br />
BYSE, Charles‐ "Swedenborg"; 5 vol., Lausanne, Suíça, Georges Bridel & Cie. Éditeurs, 1911‐1913.<br />
“CAIBALION” (Três Iniciados), São Paulo, Ed. Pensamento, 1992.<br />
CAMPBELL, J. ‐ “O Herói de Mil Faces”, São Paulo, Cultrix, 1988.
CAMPBELL, J. ‐ “O Poder do Mito”, São Paulo, Palas Atenas, 1990.<br />
CANNON, Alexander‐ "The Shadow of Destiny: The Power of Karma", London, The Aquarian Press,<br />
1970.<br />
CAPRA, F.‐ "O Tao da Física", São Paulo, Cultrix, 1986.<br />
CARONE, Cláudio; "Tantra: Arte e Refinamento do Amor", São Paulo, Sol Nascente, 1993.<br />
CARREL, A.‐ "O Homem, esse Desconhecido", Porto, Portugal, Educação Nacional, 1947.<br />
CHIA, Mantak‐ "A Energia Curativa Através do Tao", São Paulo, Editora Pensamento, 1983.<br />
CHINMOY, Sri‐ "Death and Reincarnation", N.Y., U.S.A., Agni Press, 1974.<br />
CIRLOT, J. E.‐ "Diccionario de Prediccion", Barcelona, Espanha, Labor, 1969.<br />
COMTE‐SPONVILLE, A. ‐ “Pequeno Tratado das Grandes Virtudes”, São Paulo, Martins Fontes,<br />
1995.<br />
COQUET, Michel‐ "Les Çakras: L'Anatomie Occulte de L'Homme", Paris, Devry‐Livres, 1982.<br />
CROSS, F.L. org. e trad.‐ “The Jung Codex: A Newly Discovered Gnostic Papyrus,‐ Três estudos por<br />
H.C. Puech, G.Quispel, W.C. van Unnik” , Londres: A.R. Mowbray Co, 1955.<br />
DAVID‐NEEL, Alexandra‐ "Tibete: Magia e Mistério", São Paulo, Hemus Livraria Editora, 1972.<br />
DAVID‐NEEL, Alexandra‐ "Iniciações Tibetanas", São Paulo, Editora Pensamento, s.d.<br />
DAVIDSON, J.‐ "Energia Sutil", São Paulo, Editora Pensamento, 1987.<br />
DAVY, John‐ "Há Vida Após a Morte?; Manchete; Revista; Semanário; Nº 1442; Rio de Janeiro; 8,<br />
Dezembro, 1979.<br />
DIGEST, Reader's‐ "Fronteira do Desconhecido", Lisboa, Editora Sarl, 1983.<br />
DOUGLAS, Alfred‐ "Extra‐Sensory Powers", New York, The Overlook Press, 1977.<br />
DRAGAUD, J.‐ "Parapsicologia Através de Perguntas e Respostas", Rio de Janeiro, Edições de Ouro,<br />
1980.<br />
DUBUGRAS, Elsie‐ "O ataque Invisível das Forças Psíquicas"; Planeta; Revista; Mensário; Nº 125;<br />
São Paulo; Fevereiro, 1983.<br />
DURVILLE, Henri‐ "Los Misterios Iniciáticos", México, D.F., Editorial Orion, 1979.<br />
EDINGER, E.F. ‐ “Anatomia da Psiquê”, São Paulo, Cultrix, 1990.<br />
EDSALL, F. S.‐ "O Mundo dos Fenômenos Psíquicos", São Paulo, Editora Pensamento, s.d.<br />
EVANS‐WENTZ, Walter Y.‐ "<strong>Yoga</strong> Tibetano y Doctrinas Secretas", Buenos Aires, Editorial Kier, 1980.<br />
EVANS‐WENTZ, Walter Y.‐ "O Livro Tibetano dos Mortos", São Paulo, Editora Pensamento, 1988.<br />
ÉVOLA, J.‐ "A Metafísica do Sexo", Lisboa, Portugal, Editora Afrodite, 1976.<br />
ÉVOLA, J.‐ “O Mistério do Graal”, São Paulo, Editora Pensamento, 1986.<br />
FIGANIERE, Frederico Francisco Stuart de Mourão‐ "Submundo, Mundo e Supramundo", São<br />
Paulo, Editora Três, 1973.<br />
FIGUEIREDO, A.P. de (Tradutor) ‐ “A Bíblia Sagrada”, Rio de Janeiro, Livros do Brasil, 1962.<br />
FONTCUBERTA, Antonio Blay‐ "Relajación y Energia", Barcelona; Espanha, Elicien, 1976.<br />
FORTUNE, Dion‐ "A Filosofia Oculta do Amor e do Matrimônio", São Paulo, Editora Pensamento,<br />
s.d.<br />
FULCANELLI ‐ “El Misterio de las Catedrales”, Barcelona, Plaza y Janes, 1974.<br />
FULCANELLI ‐ “Las Moradas Filosofales”, Barcelona, Vosgos, 1977.<br />
GANDHI, M. ‐ “Bhagavad‐Gita: Segundo Gandhi”, São Paulo, Ícone, 1992.<br />
GIBSON, Litzka R., and GIBSON, W. B.‐ "The Mystic and Occult Arts: A Guide to Their Use in Daily<br />
Living", West Nyack; N.Y.; U.S.A., Parker Publishing Co., 1969.<br />
GLEISER M. ‐ “A Dança do Universo”, São Paulo, Companhia das Letras, 1997.<br />
GOMES, Vera Braga de Souza‐ "Deus, o Universo e o Homem", Rio de Janeiro, Mudra, 1982.<br />
GOODMAN, Jeffrey‐ "Arqueología Psíquica", Barcelona, Espanha, Ediciones Martínez Roca, 1981.<br />
GRANT‐VEILLARD, Sim‐ "101 Respuestas Sobre los Poderes Sobrenaturales", Barcelona, Espanha,<br />
Sagitario Ediciones y Distribuiciones, 1976.
GREEN, Celia Elizabeth‐ "The Decline and Fall of Science", Londres, Hamish Hamilton, 1976.<br />
GUAITA, Stanislas de‐ "No Umbral do Mistério", Porto Alegre, Grafosul, 1979.<br />
GUÉNON, René ‐ “O Rei do Mundo”, Lisboa, Edições 70, 1982.<br />
GUPTA, N.K. – “O <strong>Yoga</strong> De Sri Aurobindo”, São Paulo, Shakti, 1991.<br />
GURDJIEFF, G. I.‐ "Encontro com Homens Notáveis", São Paulo, Editora Pensamento, s.d.<br />
HALEVI, Z’ EV B.S. ‐ “Adão e a Árvore Kabbalística”, Rio de Janeiro, Imago, 1990.<br />
HARE, Michael‐ "The Multiple Universe: On the Nature Reality", New York, Julian Press, 1968.<br />
HARTMANN, Franz‐ "Los Elementales de la Naturaleza", São Paulo, Raon, 1992.<br />
HAYNES, Renée‐ "Las Fuerzas Ocultas"; trad. Jose Angel de Juanes, Madrid, Espanha, Ediciones<br />
Morata, 1962.<br />
HAYNES, Renée‐ "The Seeing Eye, The Seeing I: Perception, Sensory and Extra‐Sensory", Londres,<br />
Hutchinson & Co., 1976.<br />
HENRIQUES, A. Renato ‐ “<strong>Yoga</strong> e Consciência”, Porto Alegre, Rigel, 1984.<br />
HERMÓGENES (Prof.) – “Auto‐Perfeição com Hatha‐<strong>Yoga</strong>”, Rio de Janeiro, Record, s.d.<br />
HESÍODO ‐ “Teogonia: A Origem dos Deuses”, Tradução de Jaa Torrano, São Paulo, Ed. Iluminuras,<br />
1992.<br />
HILL, N. ‐ “A Lei do Triunfo”, Rio de Janeiro, José Olympio, 1996.<br />
HOELLER, Stephan A. ‐ “A Gnose de Jung”, São Paulo, Cultrix, 1990.<br />
HOELLER, Stephan A.‐ “Jung e os Evangelhos Perdidos”, São Paulo, Editora Cultrix, 1991.<br />
HEINDEL, Max (Pseud. de Carl Louis Grasshoff)‐ "El Cuerpo de Deseos", Buenos Aires, Editorial Kier,<br />
1977.<br />
HEINDEL, Max (Pseud. de Carl Louis Grasshoff)‐ "El Cuerpo Vital", Buenos Aires, Editorial Kier,<br />
1977.<br />
HEINDEL, Max (Pseud. de Carl Louis Grasshoff)‐ "Diccionario Rosacruz", Buenos Aires, Editorial<br />
Kier, 1977.<br />
HODSON, Geoffrey‐ "Basic Theosophy", Madras, Índia, The Theosophical Publishing House, 1981.<br />
HODSON, Geoffrey‐ "O Reino dos Deuses", São Paulo, Sociedade Teosófica no Brasil, 1967.<br />
HUMPHREYS, Christmas‐ "O Zen‐Budismo", Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1977.<br />
HUMPHREYS, Christmas‐ "Budismo Zen", São Paulo, Pioneira, 1973.<br />
IYENGAR, B.K.S. ‐ “A Luz Da Ioga”, São Paulo, Cultrix, 1980.<br />
JINARAJADASANA, C.‐ "Fundamentos de Teosofia", São Paulo, Editora Pensamento, s.d.<br />
JUNG, Carl Gustav‐ "Fundamentos de Psicologia Analítica", Petrópolis, Ed. Vozes, 1972.<br />
JUNG, Carl Gustav‐ "Psicologia e Alquimia", Petrópolis, Ed. Vozes, 1990.<br />
JUNG, Carl Gustav ‐ “Sincronicidade”, Petrópolis, Ed. Vozes, 1990.<br />
JUNG, Carl Gustav ‐ “Tipos Psicológicos”, Petrópolis, Ed. Vozes, 1990.<br />
JUNG, Carl G., e WILHELM, R. W.‐ "O Segredo da Flor de Ouro", Petrópolis, Ed. Vozes, 1987.<br />
KANT, E. ‐ “Da Utilidade de uma Nova Crítica da Razão Pura”, São Paulo, Hemus, 1971.<br />
KARAGULLA, Shafica‐ "Breakthrough to Creativity", Marina Del Rey, Cal., U.S.A., De Vorss & Co.,<br />
1978.<br />
KARAGULLA, S.‐ "Os Chacras e os Campos de Energia Humanos", S. Paulo, Pensamento, 1991.<br />
KARAGULLA, S.‐ "O Destino Criativo do Homem", São Paulo, Palas Atena, 1986.<br />
KEMPIS, T. ‐ “Imitação de Cristo”, Petrópolis, Vozes, 1987.<br />
KERSTEN, Holger‐ “Jesus Viveu na Índia”, São Paulo, Best Seller, 1988.<br />
KRISHNAMURTI ‐"O Medo", Rio de Janeiro, Instituição Cultural Krishnamurti, 1948.<br />
KRUMM‐HELLER, A.‐ "La Iglesia Gnostica", Buenos Aires, Kier, 1980.<br />
KRUMM‐HELLER, A.‐ "Rosa Cruz: Novela de Ocultismo Iniciático", Buenos Aires, Kier, 1984.<br />
KRUMM‐HELLER, A.‐ "El Tatwametro o Las Vibraciones del Eter", Buenos Aires, Kier, 1981.<br />
KRUMM‐HELLER, A.‐ "Logos, Mantra, Magia", Buenos Aires Kier, 1983.
KRUMM‐HELLER, A.‐ "Rosa Esoterica", Buenos Aires, Kier, 1979.<br />
LANDMANN, J.‐ "As Medicinas Alternativas: Mito, Embuste ou Ciência?", Rio de Janeiro, Ed.<br />
Guanabara, 1988.<br />
LAO‐TSE ‐ “Tao Te King”, São Paulo, Alvorada, s.d.<br />
LE SHAN, L.‐ "How Meditate Guide to Self Discovery", Boston, Little Brown, 1974.<br />
LEADBEATER, C.W.‐ "The Chakras", Madras, Índia, Theosophical Publishing House, 1973.<br />
LEADBEATER,C.W. ‐ "El Hombre Visible e Invisible", Buenos Aires, Kier, 1977.<br />
LEADBEATER, C.W.‐ "O Lado Oculto das Coisas", São Paulo, Ed. Pensamento, 1981.<br />
LEADBEATER, C.W.‐ "O Que Há Além da Morte", S. Paulo, Ed. Pensamento, 1974.<br />
LEAL, J.J.‐ "Magia Sexual Pré‐Incaica", Peru, Nueva Cultura, s.d.<br />
LEFEBUR, F.‐ "Respiración Ritmica y Concentración Mental", Buenos Aires, Kier, 1978.<br />
LEVI, E.‐ "O Grande Arcano", São Paulo, Pensamento, s.d.<br />
LEVI, E.‐ "História da Magia", São Paulo, Pensamento, s.d.<br />
LISBOA, R.‐ "Primeiros Passos em Metapsíquica", Rio de Janeiro, Ed.Borsoi, 1955.<br />
LORENZ, F.V.‐ "O Filho de Zanoni", São Paulo, Pensamento, 1943.<br />
LORENZ, F.V.‐ "Lições Práticas de Ocultismo Utilitário", São Paulo, Pensamento, 1942.<br />
LUNA, Roso de ‐ "O Livro que Mata a Morte", São Paulo, Ed. Três, 1973.<br />
LYRA, A.‐ " Parapsicologia e Inconsciente Coletivo", São Paulo, Ed. Pensamento, 1970.<br />
M.‐ "Dioses Atómicos", Buenos Aires, Kier, 1950.<br />
MACLAINE, S.‐ "Minhas Vidas", Rio de Janeiro, Record, 1983.<br />
MAHESH, Maharishi (Yogi)‐ "Meditações de Maharishi Mahesh Yogi", Rio de Janeiro, Artenova,<br />
1975.<br />
MANGALO, B.‐ "A Essência da Meditação Budista", São Paulo, Pensamento, 1970.<br />
MARTIN, C. ‐ “O Pensamento Vivo de Einstein”, São Paulo, Martin Claret Ed., 1986.<br />
MEAD, G.R.S.‐ "Apolônio de Tiana", Buenos Aires, Ed. Dedalo, 1977.<br />
MOODY JR., R.A.‐ "A Vida Depois da Vida", S. Paulo, Edibolso, s.d.<br />
MOTOYAMA, H.‐ "Theories of the Chakras", Wheaton,USA, The Theosophical Publishing House,<br />
1981.<br />
MULFORD, P.‐ "Nossas Forças Mentais", São Paulo, Ed. Pensamento, 1984.<br />
MÜLLER, K.E.‐ "Reencarnação Baseada em Fatos", São Paulo, Ed. Difusão Cultural, 1978.<br />
MURPHET, H.‐ "Sai Baba: Man of Miracles", Maine, USA, York Beach, 1981.<br />
MURPHY, J.‐ " Energia Cósmica: O Poder Milagroso do Universo", Rio de Janeiro, Record, s.d.<br />
NARANJO,C. e ORNSTEIN,R. ‐ "On The Psychology of Meditation", Nova York, Viking Press, 1971.<br />
NETSCHER, B. ‐ “<strong>Yoga</strong>:O Caminho Para Uma Vida Feliz”, São Paulo, Ediouro, 1979.<br />
NHI, B. – “<strong>Yoga</strong> e Psiquiatria”, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1974.<br />
NOGUEIRA, T.‐ "Quarta Dimensão: A Porta Para o Incompreendido", Planeta, São Paulo; Revista;<br />
Mensário; no. 133; Outubro,1983,p.34‐41.<br />
NORVELL, A.‐ "Alfapsiquismo: O Caminho Místico Para uma Vida Perfeita", Rio de Janeiro, Record,<br />
s.d.<br />
NORVELL, A.‐ "O Poder da Meditação Transcendental", S. Paulo, Ibrasa, 1979.<br />
NORVELL, A.‐ "O Poder das Forças Ocultas", São Paulo, Ibrasa, 1982.<br />
OLIVEIRA, D.R.‐ "Fenômenos Parapsicológicos e Energia Consciente", Rio de Janeiro, Ed.<br />
Guanabara, 1972.<br />
OSTRANDER, S. e SCHROEDER, L.‐ "Experiências Psíquicas Além da Cortina de Ferro", São Paulo,<br />
Cultrix, s.d.<br />
OUSPENSKY, P.D.‐ "Un Nuevo Modelo del Universo", Buenos Aires, Kier, 1980.<br />
OUSPENSKY, P.D.‐ "Psicologia da Evolução Possível ao Homem", São Paulo, Pensamento, s.d.<br />
OUSPENSKY, P.D.‐ "Fragmentos de um Ensinamento Desconhecido", São Paulo, Pensamento, s.d.
PADMANANDA – “Os Aforismos da <strong>Yoga</strong>, de Patanjali”, Rio de Janeiro, Ed. Brand, 1951.<br />
PANCHADASI, Swami‐ "Nuestras Fuerzas Ocultas: Telepatia y Clarividencia", Buenos Aires, Kier,<br />
1980.<br />
PANCHADASI, Swami‐ "The Astral World", USA, s. Editora, s.d.<br />
PAGELS, Elaine ‐ “The Gnostic Gospels”, Nova York, Randon House, 1979 (Os Evangelhos<br />
Gnósticos, Ed. Cultrix, São Paulo, 1991).<br />
PARACELSO‐ "Obras Completas: Libros de los Prologos, Libro de las Entidades e Libro de los<br />
Paradojos", Barcelona, Edicomunicacion, 1986.<br />
PAUL, W.K.‐ "Out of the Body Mantras", Light, Londres; Revista; Vol. 88, 1968, p. 26‐40.<br />
PENSAMENTO; Editor ‐ "Forças Ocultas", São Paulo, Pensamento, 1946.<br />
PENSAMENTO; Editor ‐ "Magnetismo", São Paulo, Pensamento, 1956.<br />
PENSAMENTO; Editor ‐ "Primeira Série de Instruções: Círculo Esotérico da Comunhão do<br />
Pensamento", São Paulo, Pensamento, s.d.<br />
PLANETA: Redação ‐"Dicionário de Ciências Ocultas", S. Paulo, Ed. Três, 1973.<br />
PLANETA: Redação ‐ "Dicionário do Fantástico", São Paulo, Ed. Três, 1975.<br />
PLANETA: Redação ‐ "A Escola de Xamãs", Revista, Mensário, no. 109, S. Paulo, Ed. Três, 1981, p.<br />
34‐41.<br />
PLANETA: Redação ‐ "Sexo Para o Êxtase Sagrado", Revista, Mensário, no. 236, Maio, 1992.<br />
PLANETA: Redação ‐ "Vivendo o Livro dos Mortos", Revista, Mensário, no. 252, Setembro, 1993.<br />
PLANETA: Redação ‐ "Aprendendo com o Universo Onírico", Revista, Mensário, no. 237, Junho,<br />
1992.<br />
PLANETA: Redação ‐ "A Sinfonia do Cosmos", Revista, Mensário, no. 226, Junho, 1991.<br />
PLANETA: Redação ‐ "Defenda‐se Contra os Pensamentos Negativos", Revista, Mensário, no. 222,<br />
Março, 1991.<br />
PLANETA: Redação ‐ "Sexo: Energia Criadora", Revista, Mensário, no. 232, Janeiro, 1992.<br />
PLANETA: Redação ‐ "Chacras: Canais de Energia Sutil", Revista, Mensário, no. 85, Outubro, 1979.<br />
PLANETA: Redação ‐ "Evolução Pelo Caminho do Absoluto", Revista, Mensário, no. 238, Julho,<br />
1992.<br />
PLANETA: Redação ‐ "Os Segredos do Cérebro", Revista, Mensário, no. 223, Abril, 1991.<br />
PLANETA: Redação ‐ "Quanto Tempo Ficamos Mortos", Revista, Mensário, no. 185, Fevereiro,<br />
1988.<br />
PLANETA: Redação ‐ "Seeshin, A Prática Intensa do Zen", Revista, Mensário, no. 93, Junho, 1980.<br />
PLATÃO ‐ "A República", Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1980.<br />
POWELL, A.E.‐ "The Astral Body", USA, The Theosophical Publishing House, 1978.<br />
POWELL, A.E.‐ "O Corpo Mental", São Paulo, Pensamento, 1984.<br />
POWELL, A.E.‐ "O Duplo Etérico", São Paulo, Pensamento, 1973.<br />
PRABHUPADA, Swami ‐ "Srimad Bhagavatam", Rio de Janeiro, Bhaktivedanta Book Trust, 1976.<br />
PRABHUPADA, Swami ‐ "A Ciência da Auto‐realização", São Paulo, Bhaktivedanta Book Trust, 1986.<br />
PRABHUPADA, Swami ‐ "Bhagavad‐Gita: Como Ele É", São Paulo, Bhaktivedanta Book Trust, 1993.<br />
PERCHERON, M. ‐ “Buda e o Budismo”, Rio de Janeiro, Agir, 1954.<br />
PREMANANDA (Swami) ‐ “Luz Sobre Kriya <strong>Yoga</strong>”, São Paulo, Ícone, 1993.<br />
RAMACHARACA, Yogue ‐ "A Vida Depois da Morte", São Paulo, Pensamento, 1981.<br />
RAMACHARACA‐ "Lições Sobre o Desenvolvimento Mental", S. Paulo, Pensamento, 1977.<br />
RAMACHARACA‐ "Ciencia Hindu‐Yogue de la Respiración", Buenos Aires, Kier, s.d.<br />
RAMACHARACA, Yogue ‐ "Catorze Lições de Filosofia Yogue", São Paulo, Pensamento, 1957.<br />
RAMPA, T.L.‐ "Além do 1o. Décimo", Rio de Janeiro, Record, s.d.<br />
RAMPA, T.L.‐ "Capítulos da Vida", Rio de Janeiro, Record, 1967.<br />
RAMPA, T.L.‐ "A Caverna dos Antigos", Rio de Janeiro, Record, s.d.
RAMPA, T.L.‐ "A Chama Sagrada", Rio de Janeiro, Record, s.d.<br />
RAMPA, T.L.‐ "Entre os Monges do Tibete", Rio de Janeiro, Record, s.d.<br />
RAMPA, T.L.‐ "O Eremita", Rio de Janeiro, Record, s.d.<br />
RAMPA, T.L.‐ "A Fé Que Me Guia", Rio de Janeiro, Record, s.d.<br />
RAMPA, T.L.‐ "Luz de Vela", Rio de Janeiro, Record, s.d.<br />
RAMPA, T.L.‐ "O Manto Amarelo", Rio de Janeiro, Record, 1966.<br />
RAMPA, T.L.‐ "O Médico de Lhasa", Rio de Janeiro, Record, s.d.<br />
RAMPA, T.L.‐ "A Sabedoria dos Lamas", Rio de Janeiro, Record, s.d.<br />
RAMPA, T.L.‐ "A 3a. Visão", Rio de Janeiro, Record, s.d.<br />
RAMPA, T.L.‐ "A Vela no. 13", Rio de Janeiro, Record, s.d.<br />
RAMPA, T.L.‐ "Você e a Eternidade", Rio de Janeiro, Record, 1965.<br />
RAVINDRA, Ravi‐ “A Ioga do Cristo ‐ No Evangelho de S. João”, Brasília, Ed. Teosófica, s.d.<br />
REIS, H.S. e REIS, B.‐ "Técnica Física do Desenvolvimento da Consciência Humana", Belo Horizonte,<br />
Edição dos Autores, s.d.<br />
RENOU, L. ‐ “Hinduísmo”, Rio de Janeiro, Zahar, 1964.<br />
RHINE, J.B.‐ "O Alcance do Espírito", São Paulo, Best‐Seller, 1965.<br />
RHINE, L.E.‐ "Canais Ocultos do Espírito", São Paulo, Best‐Seller, 1966.<br />
RIJKENBORGH, J. Van ‐ “A Arqueognosis Egípcia “, Tomo I , São Paulo, Lectorium Rosicrucianum,<br />
1984.<br />
RIJKENBORGH, J. Van ‐ “A Gnosis em sua Atual Manifestação “ , São Paulo, Lectorium<br />
Rosicrucianum, 1984.<br />
RIVERAIN, J.‐ "Nuestros Poderes Ocultos", Barcelona, Espanha, Ed. Martinez Roca, 1973.<br />
RIVIERE, J. ‐ “História de las Doctrinas Esotéricas”, Buenos Aires, Dédalo, 1976.<br />
RIVIÈRE, Patrick‐ “Os Caminhos do Graal”, São Paulo, Ibrasa, 1987.<br />
RIZZO, S.S.‐ "Report on Metapsychical Investigation", Rio de Janeiro, Livraria Freitas Bastos, 1965.<br />
ROHDEN, Huberto (Tradutor) ‐ “Bhagavad‐Gita”, São Paulo, Alvorada, s.d.<br />
RODRIGUES, U.F.‐ "Parapsicologia e Justiça", Três Coraçðes, Ed. Gráfica Véritas, s.d.<br />
ROGO, S.D.‐ "A Psychic Study of The Music of the Spheres", New Jersey, University Bokks, 1972.<br />
ROY, D.K. e DEVI, I.‐ "Peregrinos das Estrelas", São Paulo, Pensamento, 1976.<br />
RUSSELL, E.W.‐ "Projeto Para o Destino: A Revelação da Alma pela Ciência", São Paulo,<br />
Pensamento, 1983.<br />
RUYER, Raymond ‐ “A Gnose de Princeton”,São Paulo, Cultrix, 1989.<br />
SABOM, M.B.‐ "Recollections of Death: A Medical Investigation", Londres, Corgi Books, 1982.<br />
SADHU, M.‐ "Samadhi:The Superconsciousness of the Future", Londres, Unwin Paperbacks, 1971.<br />
SAGAN, C.‐ "O Romance da Ciência", Rio de Janeiro, Livraria Francisco Alves, 1982.<br />
SAMDUP, Lama K.D.‐ "O Livro dos Mortos Tibetano", São Paulo, Hemus, 1980.<br />
SANCHEZ‐PEREZ, J.M.‐ "El Sexto Sentido: Bases Organicas de la Percepción Extrasensorial",<br />
Madrid, Espanha, Ed. Biblioteca Nueva, 1977.<br />
SARAYDARIAN, H.‐ "La Ciencia de la Meditacion", Buenos Aires, Kier, 1979.<br />
SATPREM ‐ "Le Mental des Cellules", Paris, Ed. Robert Laffont, s.d.<br />
SATPREM ‐ "El <strong>Yoga</strong> Integral de Sri Aurobindo", México, Ed. El Caballito, 1970.<br />
SCHURÉ, E. ‐ “Os Grandes Iniciados”, São Paulo, Ibrasa, 1991.<br />
SCOTT, C.‐ "An Outline of Modern Occultism", Londres, Routledge & Kegan Paul, 1974.<br />
SCOTT, M.‐ "Kundalini in the Physical World", Londres, Routledge & Kegan Paul, 1983.<br />
SEGURA, J.A.‐ "O Campo Biopsíquico", S. Paulo, Ed. do Escritor, 1980.<br />
SEJOURNE, L.‐" Pensamiento y Religión en el Mexico Antiguo", México, Ed. Fondo de Cultura<br />
Económica, 1980.<br />
SEPHARIAL ‐ "A Manual of Occultism", Londres, Rider and Co., 1975.
SHEPHERD, A.P.‐ "A Scientist of the Unvisible", Londres, Hodder and Stoughton, 1969.<br />
SHIRLEY,R.‐ "Occultists & Mystics of All Ages", New Jersey, The Citadel Press, 1974.<br />
SINNET, A.P.‐ "O Mundo Oculto", Lisboa, Liv. Clássica Editora, 1922.<br />
SIVANANDA, Swami‐ " Kundalini‐<strong>Yoga</strong>", Buenos Aires, Kier, 1986.<br />
SIVANANDA, Swami‐ " Hatha‐<strong>Yoga</strong>", Buenos Aires, Kier, 1990.<br />
SIVANANDA, Swami‐ " Tantra‐<strong>Yoga</strong>, Nada <strong>Yoga</strong>, Kriya‐<strong>Yoga</strong>", Buenos Aires, Kier, 1983.<br />
SIVANANDA, Swami‐ "O Poder do Pensamento pela <strong>Yoga</strong>", São Paulo, Pensamento, s.d.<br />
SIVANANDA, Swami‐ "Concentração e Meditação", São Paulo, Pensamento, 1987.<br />
SIVANANDA, Swami‐ " A Ciência do Pranayama", São Paulo, Pensamento, 1990.<br />
SOL NASCENTE, Editora‐ "Transmutação Sexual à Luz da Ciência", S. Paulo, s.d.<br />
SOUZA FILHO, C.‐ "Introdução à Psicologia Tibetana", Petrópolis, Vozes, 1982.<br />
SOUZENELLE, A. de ‐ “O Simbolismo do Corpo Humano”, São Paulo, Pensamento, 1994.<br />
SPEETH, K.R. ‐ “O Trabalho de Gurdjieff”, São Paulo, Cultrix, s.d.<br />
STANKE, A.‐ "Lobsang Rampa: O Enigma", Portugal, Pub. Europa‐América, s.d.<br />
STEBBING, L.‐ "A Dictionary of the Occult Sciences", Londres, Emerson Press, s.d.<br />
STEIGER, B.‐ "Kahuna Magic", Massachusetts, Rockport, 1981.<br />
STEIGER, B.‐ "Mysteries of Time and Space", New York, Dell Publishing Co., 1976.<br />
STEINER, R.‐ "An Outline of Occult Science", New York, Anthroposophic Press, 1974.<br />
STEINER, R.‐ "Atlántida y Lemuria", Buenos Aires, Ed. Saros, 1955.<br />
STEINER, R.‐ "Como se Adquiere el Conocimiento de los Mundos Superiores?", Buenos Aires, Ed.<br />
Dedalo, 1978.<br />
STEVENSON, I.‐ "Vinte Casos Sugestivos de Reencarnação", São Paulo, Ed. Difusão Cultural, 1970.<br />
SUSUKI, D.T.‐ "Introduccion al Budismo Zen", Buenos Aires, Kier, 1979.<br />
SUSUKI, D.T. e MARINHO, R.‐ "Zen‐Budismo e Psicanálise", São Paulo, Cultrix, 1960.<br />
SWEDENBORG, E.‐ "O Céu e o Inferno", Rio de Janeiro, Oficinas Gráficas da Casa Cruz, 1920.<br />
SWEDENBORG, E.‐ "Divina Providência", Rio de Janeiro, Livraria Freitas Bastos, 1969.<br />
SWEDENBORG, E.‐ "A Nova Jerusalem e sua Doutrina Celeste", Rio de Janeiro, Ed. do Tradutor,<br />
1945.<br />
SWEDENBORG, E.‐ "The Spiritual Diary", New York, Swedenborg Foundation, 1971.<br />
TAMBASCIO, L. e CANEDO, G.‐ "Cuarta Dimension", Espanha, Altalena Editores, 1981.<br />
TARG, R. e HARARY, S.K.‐ "The Mind Race: Understanding and Using Psychic Abilities", New York,<br />
Willis Harman, 1984.<br />
TARG, R. e PUTHOFF, H.E.‐ "Mind‐Reach: Scientists Look at Psychic Ability", New York, Dell<br />
Publishing Co., 1978.<br />
TART, C.T.‐ "Altered States of Counsciousness", New York, Doubleday & Co., 1972.<br />
TART, C.T.‐ "The Enigma of Out‐of‐Body Travel", Carolina do Norte, USA, Books Reviews, 1966.<br />
TART, C.T.‐ "On Being Stoned: A Psychological Study of Marijuana Intoxication", USA, Science and<br />
Behavior Books, 1971.<br />
TAYLOR, J.‐ "Superminds", New York, Warner Books, 1975.<br />
TONDRIAU, J.‐ "O Ocultismo", São Paulo, Difusão Européia do Livro, s.d.<br />
VARENNE, J.‐ "El <strong>Yoga</strong> e la Tradicion Hindu", Barcelona, Espanha, Plaza & Jones, 1978.<br />
VASILIEV, L.L.‐ " Os Misteriosos Fenômenos da Psique Humana", Rio de Janeiro, Ed. Paz e Terra,<br />
1970.<br />
VISHNUDEVANANDA‐ "El Libro de <strong>Yoga</strong>", Madrid, Espanha, Alianza Editorial, 1981.<br />
VIVEKANANDA (Swami) ‐ “Los <strong>Yoga</strong>s Practicos”, México, Compañia Ed. Continental, 1964.<br />
VIJOYANANDA (Swami) – “Sri Krishna Y Uddhara”, Buenos Aires, Kier, 1965.<br />
YOGI, Maharishi M. – “Meditações de Maharishi Mahesh Yogi”, Rio de Janeiro, Artenova, 1975.<br />
WARD, B.‐ "El Sexto Sentido", Barcelona, Espanha, Instituto Parramón Ediciones, 1978.
WEBB, J.‐ "The Occult Underground", USA, Open Court Publishing, 1974.<br />
WEIL, P.‐ "Fronteiras da Evolução e da Morte", Petrópolis, Ed. Vozes, 1979.<br />
WEIL, P.‐ "A Revolução Silenciosa", São Paulo, Pensamento, 1982.<br />
WHITE, J.W.‐ "La Experiencia Mística e los Estados de Conciencia", Barcelona, Espanha, Ed. Kairos,<br />
1982.<br />
WHITE, J.W. e KRIPPNER, S.C.‐ "Future Science: Life Energies and the Physic of Paranormal<br />
Phenomena", New York, Doubleday & Co., 1977.<br />
WOODS, J.H.‐ "The <strong>Yoga</strong>‐System of Patanjali", Delhi, Índia, Motilal Banarsidass, 1977.<br />
YOGANANDA, Paramahamsa‐ "Autobiografia de um Iogue Contemporâneo", São Paulo, Summus<br />
Editorial, 1976.<br />
YRAM‐ "La Evolucion en los Mundos Superiores", Buenos Aires, Kier, 1959.