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Yoga Avançado Lição 1

Não indicado para principiantes. Estudo do Jnana-Yoga, Karma-Yoga, Bakthi-Yoga e Tantra-Yoga.

Não indicado para principiantes. Estudo do Jnana-Yoga, Karma-Yoga, Bakthi-Yoga e Tantra-Yoga.

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DIREITOS AUTORAIS<br />

© Copyright by Marcus Roberio M. Sá<br />

Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial, por<br />

qualquer meio ou processo, especialmente por sistemas gráficos, microfílmicos,<br />

fotográficos, reprográficos, fonográficos, videográficos e eletrônicos.<br />

O material textual deste curso está registrado no MINISTÉRIO DA CULTURA<br />

DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.<br />

Eventuais vídeos, marcas e materiais diversos aqui publicados são pertencentes<br />

aos seus respectivos proprietários.


AUTOR<br />

Prof. Marcus Roberio M. Sá<br />

Diretor da VOPPUS STELLA MARIS, Projetista Industrial, Acadêmico em<br />

Economia, Professor de Antropologia Holística há 25 anos, Professor e escritor<br />

de mais de 28 cursos de Terapias Alternativas, Metafísica, Paraciências, <strong>Yoga</strong> e<br />

outros, Atuante na área de Terapias Alternativas há mais de 20 anos, Escritor,<br />

Conferencista, Acupunturista, Massoterapeuta, Terapeuta Holístico, Tarólogo,<br />

Radiestesista, Quirólogo, Astrólogo.


Curso de <strong>Yoga</strong> <strong>Avançado</strong><br />

LIÇÃO 01 – O QUE É JNANA‐YOGA<br />

Opinião de Swami Sivananda acerca do <strong>Yoga</strong> Moderno. <strong>Yoga</strong>: Etimologia da Palavra. O Que é <strong>Yoga</strong><br />

e o Que Não é <strong>Yoga</strong>. Principais Divisões do <strong>Yoga</strong>. Jnana‐<strong>Yoga</strong>: o <strong>Yoga</strong> da Sabedoria. Jnana e Gnosis.<br />

Amrita‐Bindu‐Upanishad: Texto Sagrado do Hinduismo. Os Quatro Pilares do Jnana. O Jnana‐<strong>Yoga</strong><br />

e as Diferentes Percepções. As Sete Energias Humanas. O Que é a Consciência. O Momento<br />

Consciencial. Consciência e a Evolução Individual. Os Quatros Estados da Consciência. Cérebros<br />

Intelectual, Emocional e Motor‐Instintivo‐Sexual. Estados do Ego: Estereopsíquico, Neopsíquico e<br />

Arqueopsíquico. Graus de Consciência: Infraconsciência, Inconsciência, Subconsciência,<br />

Autoconsciência, Supraconsciência, Hiperconsciência e Onisciência.<br />

LIÇÃO 02 ‐ SETE TIPOS DE PESSOAS<br />

Questão de Consciência. Os Centros Psico‐energéticos. Razão Objetiva e Razão Subjetiva. A Lógica<br />

Superior. Homem no. 1 ‐ Tipo Instintivo. Homem no. 2 ‐ Tipo Emocional. Homem no. 3 ‐ Tipo<br />

Intelectual. Homem no. 4 ‐ Tipo Equilibrado. Homem no. 5 ‐ Tipo Unitário. Homem no. 6 ‐ Tipo<br />

Objetivo. Homem no. 7 ‐ Tipo Solar. Características e Fundamentos de cada Tipo. Qual será o seu<br />

tipo? A Passagem de um Tipo para outro. Como subir na Escala. Informações, detalhes e técnicas<br />

para o auto‐aprimoramento.<br />

LIÇÃO 03 ‐ ARQUITETURA CÓSMICA<br />

Leis Cósmicas. A Santa Trindade. Quantidade de Leis que Rege cada Mundo. Os Cosmos.<br />

Protocosmo. Ayocosmo. Macrocosmo. Deuterocosmo. Mesocosmo. Microcosmo e Tritocosmo. Os<br />

Nove Círculos do Tritocosmo. Ampliação da Consciência. As Sete Dimensões.<br />

LIÇÃO 04 ‐ SETE RAÇAS<br />

Lei do Heptaparaparshinokh. Organização Setenária do Universo. Reencarnação da Alma<br />

Planetária. As Sete Raças Planetárias. Raças: Protoplasmática, Hiperbórea, Lemuriana. Atlante,<br />

Ária, Koradi e A Última‐sem nome. Características Sintéticas de cada Raça. Origem da Palavra. Sete<br />

Sub‐raças de cada Raça. Sub‐raça Atlante. A Atual Raça Ária. Sub‐raças da Raça Ária.


LIÇÃO 05 ‐ ORIGEM, EVOLUÇÃO E INVOLUÇÃO DO HOMEM<br />

Lei Universal. Teorias Evolucionista e Involucionista. Elétrons, Posítrons, Mente, Consciência e<br />

Vida. Corpos Protoplasmáticos: Evolução e Involução. Ontogenia. Antropogênese. As Mônadas<br />

descendo das Dimensões Superiores. Opinião de Renomado Psicólogo Americano.<br />

LIÇÃO 06 ‐ O QUE É KARMA‐YOGA<br />

Karma: Conceito Equivocado. Moral e Ética Humanas. Moral e Ética Cósmicas. Compreendendo as<br />

Leis do Universo. Causa‐Efeito: Visão Científica. As Leis de Newton. Visão Bíblica do Karma.<br />

Psicólogo Americano Fala do Karma. Observações de um Psiquiatra Canadense. Verificações de<br />

uma Psicóloga. Tipos de Karma: Pessoal , Familiar, Grupal, Regional, Nacional e Planetário. Karma<br />

e Enfermidade. Mecanismo do Karma. Leis do Karma. Karma e a Câmara de Maat Egípcia. Tribunal<br />

da Justiça Celestial.<br />

LIÇÃO 07 – KARMA: AMPLIANDO A COMPREENSÃO<br />

O Que é Jainismo. Karma e Jainismo. Os Oito tipos de Karma segundo o Jainismo. Tempo de Ação<br />

do Karma. Efeito e Anulação do Karma. O Gita e o Karma. <strong>Yoga</strong> da Ação. A Ação do Ser para o Ser.<br />

Swami Vivekananda explica o Karma. Reflexões Filosofais acerca do Karma. O Que é o Karma‐<strong>Yoga</strong>.<br />

Bhagavad‐Gita: Explicações acerca do Karma. Qualquer Ação Gera Karma. Os Três Níveis de<br />

Manifestação do Karma. Karma Hiperestático. Karma Mutante. Neokarma. O Círculo da Ação. O<br />

Pensamento Direcionado. Como Escapar da Roda do Nascimento e Morte. Causas Existenciais.<br />

Metáfora do Gênio.<br />

LIÇÃO 08 – EQM: VISÃO DO ALÉM<br />

EQM (Experiência da Quase Morte) : O que dizem os Médicos. Fronteiras da Morte: O Que Ocorre.<br />

Opinião Pública e Pesquisas Comprovam a EQM. Os Dez Elementos mais Comuns na EQM.<br />

Experiência do Túnel. Visão de outros Seres. Revisão Panorâmica da Vida. Telepatia. Resistência ao<br />

Retornar ao Corpo. Flutuação no Espaço Sideral. Efeito Renovador da EQM. O Suicida e a EQM.<br />

Estudos <strong>Avançado</strong>s acerca da EQM. Diferença entre EQM e Alucinação.<br />

LIÇÃO 09 ‐ KARMA E MORTE<br />

O Que é a Morte: Definição Científica e Metafísica. A Bíblia Fala Sobre a Morte. Bardo Thodol.<br />

Livro Egípcio dos Mortos. Imortalidade da Alma. O Gita e a Morte. O Raio Eletrônico da Morte.<br />

Descrição de Regredidos Acerca da Morte em Vidas Anteriores. Essência da Alma, Ego e<br />

Personalidade. Cordão de Prata. Formação da Personalidade.<br />

LIÇÃO 10 ‐ KARMA E ENSINAMENTO DE KRISHNA I<br />

O Gita e o Karma. Instruções de Krishna acerca de como Agir. Domínio da Mente e Domínio da<br />

Língua. Prakriti, gunas e ação. O Que é Gunas. Sattva, Rajas, Tamas e o Karma. A Mente Interior e a<br />

Ação. Os Sete princípios Cósmicos.


LIÇÃO 11 ‐ KARMA E ENSINAMENTO DE KRISHNA II<br />

Krishna explica detalhadamente como o Ser Espiritual age pelo ser humano. Descrição do Samadhi<br />

de um Mestre. Cristo e Krishna. Castas hindus, Gunas e Karma. Instruções de Krishna acerca da<br />

Ação e Inação. Divina Mãe Kundalini.<br />

LIÇÃO 12 ‐ O QUE É BHAKTI‐YOGA<br />

O Apego Supremo ao Senhor. Os nove Estágios de Adoração ao Senhor. Bhakti‐Sutra de Nârada.<br />

Versos do Amor intenso por Deus. Trechos da “A Mais Alta Jóia de Sabedoria” de Sri<br />

Shankaracharya. Exaltação à Divindade. Atman, Brahma e Brahman. Doutrinas Sagradas e os Níveis<br />

de Discernimento. O Que é o Bhagavad‐Gita. Quem é Krishna. Estudo dos versos e comentário do<br />

Gita. A Via do Saber Maior.<br />

LIÇÃO 13 ‐ BHAKTI‐YOGA E O GITA I<br />

Krishna instrui a Arjuna. Krishna fala acerca da Reencarnação. O Espaço Abstrato Absoluto e Adi‐<br />

Buddha. As Três Grandes Causas da Existência: Causas Físicas, Metafísicas e Kármicas. Riqueza<br />

Material e Riqueza Espiritual.<br />

LIÇÃO 14 ‐ BHAKTI‐YOGA E O GITA II<br />

Metáfora do Mago. Prakriti: Mãe Universal. Sattva, Rajas e Tamas e aspectos psicológicos. O Agir<br />

por interesse Material ou Espiritual. O Agir sem interesse. A sabedoria do Gita. O Apego e o<br />

Desapego. Domínio dos sentidos.<br />

LIÇÃO 15 ‐ AS BASES DO TANTRA‐YOGA<br />

O que é Tantra‐<strong>Yoga</strong>.Tantra, Sexo e Religião. Cultos Fálicos. Degeneração dos Cultos Fálicos.<br />

Sexologia Bíblica. Água: símbolo Teológico Sexual. A Raiz do Sexo é Deus. Religiões Hindu,<br />

Mitraica, Osiriana, Druida e o Sexo. Erotismo Iniciático Hindu. Mistérios Astecas.<br />

LIÇÃO 16 ‐ TANTRA E O CONTROLE DA NATALIDADE<br />

Experiência Tântrica da Comunidade Oneida. Método Tântrico da Inibição Ejaculatória. Biologia<br />

Sexual. Inconvenientes do Ato Friccional Sexual. Opiniões de Filósofos, sábios e Mestres acerca da<br />

Retenção Seminal. Karezza, Tantra e Magia Sexual. Sexologia Transcendental.<br />

LIÇÃO 17 ‐ SEXO‐YOGA TÂNTRICO<br />

Tantra e Infra‐sexo, Sexo Normal e Supra‐sexo. Segredos do Supra‐sexo. Médicos falam acerca do<br />

Supra‐sexo Tântrico. Tao e Supra‐sexo Tântrico. Desfrute Sexual Inteligente. Intercâmbio<br />

Biomagnético Sexual. Ásanas ou Posturas para o Sexo‐<strong>Yoga</strong> Tântrico. Recomendações e<br />

Advertências acerca do Sexo‐<strong>Yoga</strong>. Duração do Ato Sexual Tântrico. Sublimação da Energia Sexual<br />

para Solteiros. Pranayama Egípcio. Pranayama Ham‐Sah.


LIÇÃO 18 ‐ KUNDALINI: EIXO TÂNTRICO<br />

<strong>Yoga</strong> e Tantra. Tantrismo Negro, Branco e Cinza. Respiração Tântrica. Ritual do Pancatattwa ou<br />

dos Cinco “Ms” . Maithuna e Parashakti. Trajetória da Kundalini. Os Três Canais Importantes: Idâ,<br />

Pingalâ e Sushumnâ. Como Despertar o Kundalini. Sexo e Kundalini. Maha‐Kundalini: Grande<br />

Deusa do Mundo. As Oito Virtudes para o Desenvolvimento da Kundalini.<br />

LIÇÃO 19 ‐ KUNDALINI E OS CHACRAS<br />

Energia: Conceitos e Pesquisadores. O Que é o Chacra . Chacras Magnos e Secundários. Coluna<br />

vertebral, Chacras e Kundalini. Kanda: Origem dos Nâdis. Relacionamento entre os Sete Chacras e<br />

as Sete Igrejas do Apocalipse de São João. Descrição, Estudo e Análise dos Chacras: Muladhâra,<br />

Svadhichthana, Manipûra, Anâhata, Vishudda, Ajnâ e Sahasrâra. Chacras e Plexos Nervosos.<br />

Transliteração da Obra “Shatachakra‐Nirûpana” do sábio Pûrnananda. Kundalini ativando os<br />

Chacras.


LIÇÃO 01<br />

O QUE É JNANA-YOGA


YOGA AVANÇADO LIÇÃO 01<br />

PREZADO ESTUDANTE:<br />

Em nossos cursos de Hatha-<strong>Yoga</strong>, Raja-<strong>Yoga</strong> e Mantra-<strong>Yoga</strong> falamos<br />

acerca da origem do termo <strong>Yoga</strong>. Agora cabe-nos aprofundar nessa<br />

palavra sânscrita que contém muito mais do que é entendido no Ocidente.<br />

No Brasil e também em muitas partes do mundo o termo “yoga” transformou-se em<br />

sinônimo de Hatha-<strong>Yoga</strong>. Quando alguém diz que pratica <strong>Yoga</strong>, pensa-se somente em<br />

ásanas (posturas) e pranayamas (respirações). Ocorre que tal visão é incompleta. O<br />

termo reveste-se de uma profundidade muito maior conforme explicaremos mais adiante.<br />

OPINIÃO DE UM SWAMI<br />

Swami Sivananda, médico, filósofo, escritor hindu em sua obra “Perfeição pelo <strong>Yoga</strong>”<br />

(Livraria Freitas Bastos, Rio de Janeiro, 1967) afirma o seguinte:<br />

“O <strong>Yoga</strong> para o Homem Moderno deve ajustar-se a seu gênio, adaptar-se às suas<br />

necessidades e ser re-interpretado em sua própria linguagem. A Verdade é sempre a<br />

mesma. Os princípios básicos do <strong>Yoga</strong> permanecem inalterados e inalteráveis, pois<br />

encontram-se além da influência do tempo e do espaço. O objetivo em mira, isto é, a<br />

Verdade Transcendental, também é Eterna e Imutável. Entretanto, esses princípios têm<br />

agora de ser revistos do ponto de vista do Homem Moderno, e o caminho para alcançar o<br />

objetivo está juncado de ideologias modernas. Então o Homem Moderno prontamente<br />

aceita a Verdade. <strong>Yoga</strong> não é transcendentalismo – é introspecção. <strong>Yoga</strong> não é<br />

descuidar-se do cumprimento dos nossos deveres. É o devido e incessante cumprimento<br />

dos mesmos. <strong>Yoga</strong> não é fugir de casa e do convívio humano para as florestas e<br />

cavernas. É encarar a família e a sociedade por um novo prisma. <strong>Yoga</strong> não é evitar a<br />

sociedade, é o cultivo de um amor todo envolvente. <strong>Yoga</strong> não é ter visão pessimista da<br />

vida, é a mais otimista. <strong>Yoga</strong> não concerne apenas a alguns, mas a todos.”<br />

2 VOPPUS STELLA MARIS


LIÇÃO 01<br />

JNANA-YOGA<br />

Por meio das explicações de Swami Sivananda, uma verdadeira autoridade atual no<br />

assunto, vemos o que não é <strong>Yoga</strong>. O fragmento exposto a seguir também foi extraído da<br />

mesma obra acima mencionada.<br />

“<strong>Yoga</strong> é preliminarmente um processo que tende a transformar esse ângulo de visão<br />

em uma perspectiva mais ampla. A vida é mantida por uma consciência divina comum e é<br />

o ego quem a oculta. Esse véu tem de ser removido a fim de se discernir o mundo como<br />

uma manifestação da Divindade.”<br />

Após a definição de Swami acerca do <strong>Yoga</strong> torna-se necessário sabermos a origem do<br />

vocábulo <strong>Yoga</strong>.<br />

“O <strong>Yoga</strong> para o Homem Moderno deve ajustar-se a seu gênio,<br />

adaptar-se às suas necessidades e ser re-interpretado em sua<br />

própria linguagem. A Verdade é sempre a mesma. Os princípios<br />

básicos do <strong>Yoga</strong> permanecem inalterados e inalteráveis, pois<br />

encontram-se além da influência do tempo e do espaço. O objetivo<br />

em mira, isto é, a Verdade Transcendental, também é Eterna e<br />

Imutável. Entretanto, esses princípios têm agora de ser revistos do<br />

ponto de vista do Homem Moderno, e o caminho para alcançar o<br />

objetivo está juncado de ideologias modernas”.<br />

Swami Sivananda<br />

YOGA: ETIMOLOGIA DA PALAVRA<br />

O termo “yoga” aparece freqüentemente na literatura sânscrita. A palavra pode ser lida<br />

desde a milenar obra hindu “Rig-Veda”. Essa se compõe de uma coletânea de hinos<br />

arcaicos. Supõe-se que alguns tenham sido compostos a cerca de três a cinco mil antes<br />

de Cristo.<br />

A palavra “yoga”, etimologicamente, deriva-se da raiz verbal sânscrita “yug” cuja<br />

tradução é conjugar, juntar, jungir, emparelhar. Pode também significar união, conjunção<br />

de dois astros, regra gramatical, ocupação, empenho, equipamento, equipe, meio para<br />

um fim, artimanha, somatória, agregado, etc. A palavra também possui similaridades com<br />

o “yoke” inglês, “zugos” grego, “yugo” espanhol “ok” sueco, “joug” francês, “iugum” latino,<br />

“igo” russo e o jugo português.<br />

YOGA: COSMOVISÃO<br />

O termo “yoga” sob o ponto de vista técnico refere-se ao grande conjunto de valores,<br />

atitudes, preceitos e técnicas espirituais e místicas que se desenvolveram na Índia ao<br />

longo de mais de sete mil anos. A palavra <strong>Yoga</strong> é, portanto, o nome genérico de vários<br />

caminhos ou métodos indianos de autotranscendência ou transformação metódica da<br />

consciência até alcançar a libertação final do Espírito divino encarnado no ser humano.<br />

http://www.voppus.com.br 3


YOGA AVANÇADO LIÇÃO 01<br />

O termo <strong>Yoga</strong> sob o ponto de vista específico refere-se ao sistema de <strong>Yoga</strong> Clássico<br />

proposto pelo sábio hindu Patanjali (veja em nosso curso de Raja-<strong>Yoga</strong>).<br />

O vocábulo <strong>Yoga</strong> também foi utilizado, por influência indiana, em sistemas não<br />

hinduistas como o <strong>Yoga</strong> Tibetano (equivalente ao Budismo Vajrayâna), o <strong>Yoga</strong> Japonês<br />

(equivalente ao Zen), e o <strong>Yoga</strong> Chinês (equivalente ao Ch’an).<br />

Os sanscritistas opinam que o <strong>Yoga</strong> parece ter sido a prática<br />

de interiorização disciplinada ou da concentração meditativa<br />

associadas a rituais de sacrifício. É dessa forma que o <strong>Yoga</strong><br />

é apresentado nos quatro Vedas. Como já sabemos os<br />

Vedas são as mais antigas obras sagradas indianas.<br />

Os sanscritistas opinam que o <strong>Yoga</strong> parece ter sido a prática de interiorização<br />

disciplinada ou da concentração meditativa associadas a rituais de sacrifício. É dessa<br />

forma que o <strong>Yoga</strong> é apresentado nos quatro Vedas. Como já sabemos os Vedas são as<br />

mais antigas obras sagradas indianas. Os ritos sacerdotais védicos eram exigentes e<br />

deveriam ser executados com máxima precisão e intensa concentração. Dos sacerdotes<br />

era-lhes exigido uma disciplina mental rigorosa. Foram essas as raízes do <strong>Yoga</strong> posterior.<br />

Devido a tais exigências, após uns dois mil anos, surgiu uma espécie de psicotecnologia<br />

da consciência que ficou bem marcada nos Upanishads. Esses são um conjunto de obras<br />

hindus com conteúdos metafísicos e esotéricos elaborados, provavelmente, por volta de<br />

600 anos a.C.<br />

No decorrer de vários séculos os <strong>Yoga</strong>s dos Upanishads originou uma fabulosa<br />

quantidade de práticas e sistemas cujo objetivo final seria a iluminação espiritual. As<br />

tradições do <strong>Yoga</strong> foram transmitidas de mestre a discípulo ao longo dos milênios.<br />

É preciso ficar claro que a doutrina do <strong>Yoga</strong> não é um todo homogêneo, uma vez que<br />

variou de mestre a mestre e de escola a escola. Há diferenças tão marcantes que<br />

parecem filosofias completamente distintas. Desse modo quando falamos de <strong>Yoga</strong><br />

referimo-nos a uma gama imensa de caminhos e tendências em várias situações<br />

completamente divergentes cuja meta final é a realização espiritual.<br />

YOGA: PRINCIPAIS DIVISÕES<br />

Há inúmeras <strong>Yoga</strong>s, entretanto no bojo do Hinduismo podemos destacar sete grandes<br />

divisões. São elas o Hatha-<strong>Yoga</strong>, o Raja-<strong>Yoga</strong>, o Mantra-<strong>Yoga</strong>, o Jnana-<strong>Yoga</strong>, o Karma-<br />

<strong>Yoga</strong> o Bhakti-<strong>Yoga</strong> e o Tantra-<strong>Yoga</strong>. Em nosso curso básico do <strong>Yoga</strong> estudamos os três<br />

primeiros <strong>Yoga</strong>s da das sete principais. Nessa lição iniciaremos o estudo do Jnana-<strong>Yoga</strong>.<br />

Vejamos a descrição de cada uma delas.<br />

4 VOPPUS STELLA MARIS


LIÇÃO 01<br />

JNANA-YOGA<br />

HATHA-YOGA: É o primeiro degrau no estudo e prática do <strong>Yoga</strong>. Os ásanas ou<br />

posturas do Hatha-<strong>Yoga</strong> limitam-se ao equilíbrio das energias físicas e vitais do<br />

organismo humano. Infelizmente, no Ocidente houve uma supervalorização dessa classe<br />

de <strong>Yoga</strong> por alguns “yogues”, crendo estes que somente por meio de exercícios físicos ou<br />

algo similar conseguiriam atingir a autorealização<br />

espiritual. Não negamos o valor<br />

positivo do Hatha-<strong>Yoga</strong> para a saúde física,<br />

contudo não passa daí. Quem, de fato, quiser<br />

atingir a suprema iluminação terá que avançar<br />

nos estudos e práticas profundas de<br />

autoconhecimento.<br />

RAJA-YOGA: Destina-se à união com a<br />

divindade através do domínio da mente e do<br />

desenvolvimento dos poderes psíquicos,<br />

alcançados através do Ashtanga-<strong>Yoga</strong> (união<br />

em 8 partes), sistema organizado por Patanjali<br />

no século II a.C.<br />

Neste tipo de <strong>Yoga</strong> busca-se o fortalecimento<br />

da Vontade, tendo como passo inicial o cultivo<br />

da atenção. Praticam-se muitas técnicas de<br />

concentração e meditação, mantrans, além de<br />

alguns ásanas que, em conjunto, criam<br />

condições internas para o trabalho com o<br />

subconsciente. Assim, pouco a pouco, vai-se<br />

melhorando a qualidade do Ser.<br />

MANTRA-YOGA: Este ramo estuda o som<br />

universal, o poder do verbo. Um "mantra" é um<br />

som vocálico capaz de produzir efeitos<br />

transcendentais. Assim, através dos tempos<br />

foram divulgados sons especiais para os mais<br />

No Raja-<strong>Yoga</strong> busca-se o fortalecimento<br />

da Vontade, tendo como passo inicial o<br />

cultivo da atenção. Praticam-se muitas<br />

técnicas de concentração e meditação,<br />

mantrans, além de alguns ásanas que,<br />

em conjunto, criam condições internas<br />

para o trabalho com o subconsciente.<br />

variados fins: desenvolver os chacras, curar doenças, atrair fortuna, adquirir uma virtude,<br />

abrir canais para outras dimensões, etc... No curso “Saber é Poder” há dezenas e<br />

dezenas de mantras que fazem parte da área de estudo.<br />

KARMA-YOGA: De todas as leis cósmicas, a do Karma é a mais conhecida no<br />

Ocidente, contudo é muito mal compreendida. Esta palavra sânscrita significa "ação". A<br />

cada causa corresponde uma conseqüência. Daí, a Lei do Karma é a lei da ação e<br />

reação. "A cada ação corresponde uma reação igual e contrária", já dizia Newton.<br />

A vida prática nos mostra que cada qual colhe o que planta. A Lei do Karma não é boa<br />

nem má. Apenas equilibra as ações, sejam estas no nível do pensamento, palavra ou<br />

obra. Mais adiante entraremos em maiores detalhes acerca desse <strong>Yoga</strong>.<br />

O KARMA-YOGA destina-se àquelas pessoas que anelam chegar a um crescimento<br />

espiritual, porém não podem abster-se de estar no mundo, participando diariamente da<br />

"Roda de Samsara" ou "Roda da Vida", cumprindo suas obrigações para com a família e a<br />

sociedade.<br />

http://www.voppus.com.br 5


YOGA AVANÇADO LIÇÃO 01<br />

Na verdade, o fundamento do Gita assenta-se no Karma-<strong>Yoga</strong>. Quem quiser libertar-se<br />

da roda de nascimentos e mortes terá, inequivocamente, que praticar os ensinamentos<br />

que o Senhor Krishna transmite a Arjuna, sobretudo nesse capítulo que estamos<br />

estudando.<br />

JNANA-YOGA: Esta disciplina volta-se para a realização da Verdade através do<br />

conhecimento intuitivo-filosófico. A palavra Jnana traduz-se por "conhecimento". A Jnana-<br />

<strong>Yoga</strong> busca a Realidade Absoluta, que está acima de toda e qualquer dualidade.<br />

Para este ramo de <strong>Yoga</strong> todos os fenômenos dualistas são ilusórios, tendo como<br />

realidade única o Espírito, sendo que tudo o que existe está imbuído da substância<br />

espiritual.<br />

Prega Deus como a Realidade única, presente em todas as coisas. Desta forma, o<br />

que importa é conseguir a União ou <strong>Yoga</strong> da Alma com o Espírito, libertando-nos do Ego<br />

e suas manifestações subjetivas (imperfeições, limitações, defeitos, debilidades, etc).<br />

O Gita também ensina o Jnana-<strong>Yoga</strong> quando dá orientações precisas sobre como<br />

devemos nos dedicar ao Ser Interior Profundo, ao Atman.<br />

BHAKTI-YOGA: Esta linha de <strong>Yoga</strong> está<br />

baseada na devoção, ensinando que a<br />

suprema união com Deus se consegue com o<br />

cultivo do Amor. Está destinada àquelas<br />

pessoas altamente religiosas e místicas.<br />

A palavra Bhakti vem de "bhaj", que quer<br />

dizer "devoção". O seguidor do Bhakti-<strong>Yoga</strong> vê<br />

Deus em todas as coisas, aceitando todas as<br />

manifestações como reflexo de Seu eterno<br />

amor.<br />

Existem muitos graus de adoração a Deus,<br />

desta forma inferimos que todos nós somos<br />

seguidores do Bhakti. Os níveis mais baixos<br />

de devoção relacionam-se aos ídolos, isto é,<br />

às representações de Deus em figuras,<br />

imagens, monumentos, obras, etc. Quanto<br />

mais profundo se torna um seguidor desse<br />

caminho, mais ele se liberta do reflexo exterior<br />

da Divindade, não necessitando de ícones ou<br />

rituais para encontrar-se com Deus, pois já o<br />

realizou em si mesmo, tendo-se tornado a viva<br />

manifestação Dele.<br />

Krishna também ensina o Bhakti-<strong>Yoga</strong>.<br />

Caso dediquemos nossa atenção à matéria,<br />

nela ficaremos aprisionados. O Ser Iluminado<br />

instrui a Arjuna sobre como o Espírito deve<br />

triunfar sobre a matéria.<br />

A palavra Bhakti vem de "bhaj", que<br />

quer dizer "devoção". O seguidor do<br />

Bhakti-<strong>Yoga</strong> vê Deus em todas as<br />

coisas, aceitando todas as<br />

manifestações como reflexo de Seu<br />

eterno amor.<br />

6 VOPPUS STELLA MARIS


LIÇÃO 01<br />

JNANA-YOGA<br />

TANTRA-YOGA: No último bloco de nosso curso do <strong>Yoga</strong> <strong>Avançado</strong> explicamos<br />

abundantemente acerca do Tantra-<strong>Yoga</strong>, pois esse está intimamente associado ao sexo.<br />

O Tantra-<strong>Yoga</strong> também pode ser chamado de Kundalini-<strong>Yoga</strong>.<br />

Na verdade, os níveis mais profundos de consciência podem ser conseguidos<br />

mediante o despertar da Kundalini. Esta energia é muito especial e se encontra no Chacra<br />

Muladhara, situado no cóccix. Dita energia tem origem em Shiva (o Espírito Santo) e é a<br />

chave magna de todos os poderes.<br />

Um trabalho correto com a Kundalini implica adotar a castidade científica como norma<br />

de vida, juntamente com um trabalho sério de auto-purificação. O domínio das paixões<br />

animais é de extrema importância nessa linha de <strong>Yoga</strong>.<br />

Quando falamos de castidade científica não estamos nos referindo ao celibatarismo.<br />

Existe uma forma de canalizar a energia criadora durante a pratica sexual visando o<br />

desenvolvimento espiritual. Nesta forma especial de lidar com o ato sexual (Sahaja<br />

Maithuna) busca-se a transmutação das energias criadoras. Esse tema será estudado<br />

detalhadamente no módulo de Tantra-<strong>Yoga</strong>.<br />

Na verdade, os níveis mais profundos de<br />

consciência podem ser conseguidos mediante<br />

o despertar da Kundalini. Esta energia é muito<br />

especial e se encontra no Chacra Muladhara,<br />

situado no cóccix. Dita energia tem origem em<br />

Shiva (o Espírito Santo) e é a chave magna de<br />

todos os poderes.<br />

JNANA-YOGA: O QUE É<br />

Como já sabemos o Jnana-<strong>Yoga</strong> é o <strong>Yoga</strong> do conhecimento. O yogue Ramacharaca<br />

em seu livro “Jnana-<strong>Yoga</strong>: <strong>Yoga</strong> da Sabedoria” (Pensamento, São Paulo, 1993) na lição<br />

1 explica que:<br />

“A Filosofia Yogue pode ser dividida em vários grandes ramos. Aquele que é conhecido<br />

como : “Hatha <strong>Yoga</strong>” trata do corpo e como dominá-lo, como conservar e recuperar a<br />

saúde, estudando as leis naturais correspondentes, etc. O ramo que é conhecido com<br />

“Raja <strong>Yoga</strong>” trata da mente, seu domínio, seu desenvolvimento, cultura, etc. O que é<br />

http://www.voppus.com.br 7


YOGA AVANÇADO LIÇÃO 01<br />

conhecido como “Bhakti <strong>Yoga</strong>” trata do Amor do Absoluto ou Deus. O que é conhecido<br />

como “Jnana <strong>Yoga</strong>” trata do saber científico e intelectual relativo às grandes questões<br />

concernentes à Vida e aquilo que com a Vida se correlaciona – os Enigmas do Universo.<br />

Cada ramo do <strong>Yoga</strong> não é senão uma vereda que conduz a um mesmo fim: ao<br />

desenvolvimento, adiantamento e crescimento espiritual.”<br />

Todos os <strong>Yoga</strong>s conduzem a um único fim: Deus. A divindade é a causa causorum de<br />

todos os Universos. A divindade cria e recria incessantemente. A divindade é nomeada<br />

por uma infinidade de palavras tais como: Allá, Brahma, Jeová, Tao, Osíris, Amon, Aton,<br />

Zeus, etc. Todas querem afirmar o mesmo princípio inteligente, muito além da humana<br />

compreensão.<br />

“A palavra jnâna significa “conhecimento”, “intuição” ou “sabedoria”, e<br />

no contexto espiritual significa especificamente aquilo que os gregos<br />

chamavam de gnosis, um tipo especial de conhecimento ou intuição<br />

libertadora. Com efeito, os termos jnâna e gnosis têm em comum, sobre<br />

ponto de vista etimológico, a raiz indo-européia gno, que significa<br />

“conhecer” ou co-gnoscere. O Jnâna-<strong>Yoga</strong> praticamente não se distingue<br />

do caminho espiritual do Vedânta, a tradição hindu do não – dualismo.”<br />

Dr. Georg Feuerstein<br />

JNANA É GNOSIS<br />

O termo “jnana” pode ser entendido como vocábulo grego “gnosis”. Dr. Georg<br />

Feuerstein, fundador do “<strong>Yoga</strong> Research Center” da Califórnia, EUA e pesquisador da<br />

cultura hindu, em sua obra “A Tradição do <strong>Yoga</strong>” (Pensamento, São Paulo, 2001) no<br />

Capítulo 2 afirma que:<br />

“A palavra jnâna significa “conhecimento”, “intuição” ou “sabedoria”, e no contexto<br />

espiritual significa especificamente aquilo que os gregos chamavam de gnosis, um tipo<br />

especial de conhecimento ou intuição libertadora. Com efeito, os termos jnâna e gnosis<br />

têm em comum, sobre ponto de vista etimológico, a raiz indo-européia gno, que significa<br />

“conhecer” ou co-gnoscere. O Jnâna-<strong>Yoga</strong> praticamente não se distingue do caminho<br />

espiritual do Vedânta, a tradição hindu do não – dualismo.”<br />

A propósito, ao longo do nosso curso é possível que você se depare com a mesma<br />

palavra grafada com ou sem acento, às vezes com acréscimo de uma letra, etc. Isso se<br />

deve ao fato de que a tradução do sânscrito para o português varia de autor para autor e<br />

nem sempre seguindo o padrão formal de nosso idioma.<br />

Jnana e Gnosis, em síntese nos transmitem o mesmo conceito e conteúdo. Para<br />

aclarar esse ponto vamos transcrever alguns trechos da lição 01 do nosso curso “Saber é<br />

Poder”.<br />

8 VOPPUS STELLA MARIS


LIÇÃO 01<br />

JNANA-YOGA<br />

(...) O saber autêntico e real é a própria GNOSIS, termo grego que se traduz como<br />

Conhecimento ou Sabedoria. Prezado leitor, queremos aclarar que a palavra GNOSIS,<br />

por si mesma, é poliabrangente. No português, as palavras prognóstico (saber com<br />

antecedência), diagnóstico (saber através de um exame), agnosis (em Filosofia significa<br />

ignorância, principalmente a universal, ou perda da<br />

capacidade em reconhecer os objetos através dos<br />

sentidos), contém a raiz temática "Gnosis". Várias<br />

instituições do passado e do presente utilizam a palavra<br />

GNOSIS ou GNÓSTICO, portanto o termo não rotula uma<br />

determinada linha específica, podendo ser utilizado por<br />

qualquer pessoa. Se essas linhas são autênticas ou não,<br />

só o tempo responderá. (...)<br />

No sagrado livro dos gnósticos, intitulado "PISTIS<br />

SOPHIA", Capítulo 139, encontramos o seguinte:<br />

"E vos darei todos os mistérios e toda a Gnosis, para<br />

que sejais conhecidos como os filhos da plenitude,<br />

perfeitos em toda a Gnosis, em todos os mistérios". (...)<br />

Eliphas Levi, filósofo, esoterista, abade do século<br />

passado, em seu livro intitulado "DOGMA E RITUAL DA<br />

ALTA MAGIA" afirma:<br />

“A ciência é a posse absoluta e completa da verdade.<br />

Por isso, os sábios de todos os séculos tremeram diante<br />

desta palavra absoluta e terrível; temeram arrogar-se o<br />

primeiro privilégio da divindade, atribuindo a si a ciência, e<br />

se contentaram, em lugar do verbo saber, que exprime o<br />

conhecimento, e a da palavra da ciência, com a de<br />

GNOSIS, que exprime somente a idéia do conhecimento<br />

Todos os <strong>Yoga</strong>s conduzem a<br />

um único fim: Deus. A<br />

divindade é a causa<br />

causorum de todos os<br />

Universos. A divindade cria e<br />

recria incessantemente. A<br />

divindade é nomeada por<br />

uma infinidade de palavras<br />

tais como: Allá, Brahma,<br />

Jeová, Tao, Osíris, Amon,<br />

Aton, Zeus, etc. Todas<br />

querem afirmar o mesmo<br />

princípio inteligente, muito<br />

além da humana<br />

compreensão.<br />

por intuição. Que sabe, com efeito, o homem? Nada e, entretanto, nada lhe é permitido<br />

ignorar. Nada sabe e é chamado a tudo conhecer".<br />

O Dr. Raymond Ruyer, cientista, escritor contemporâneo e professor universitário em<br />

Nancy, França, em seu livro intitulado "A Gnose de Princeton", afirma o seguinte:<br />

“A tese fundamental da Nova Gnose e de toda Gnose: o mundo é dominado pelo<br />

Espírito, feito pelo Espírito, ou por Espíritos delegados. O Espírito encontra (ou, antes,<br />

cria para si mesmo) uma resistência, uma oposição: a Matéria. O homem, através da<br />

ciência, mas de uma ciência superior, transposta ou espiritualizada, pode chegar ao<br />

Espírito - ou Mente Cósmica e, se for sábia e ao mesmo tempo inteligente, nela<br />

encontrará a salvação".<br />

(...) O Dr. Arnoldo Krumm-Heller, coronel-médico do exército mexicano, professor na<br />

Universidade de Berlim, esoterista, escritor de numerosas obras gnósticas, relata o<br />

seguinte em seu livro "La Iglesia Gnostica":<br />

"Gnosis, em conseqüência, vem a ser como um conhecimento mais profundo de todas<br />

as verdades reveladas, dentro do campo religioso, vista pela luz destas duas fontes que<br />

http://www.voppus.com.br 9


YOGA AVANÇADO LIÇÃO 01<br />

se chamam ESCRITURA e TRADIÇÃO. Segundo um Iniciado da Idade Média, é a Gnosis<br />

uma espécie de visão imediata da verdade, em oposição à sabedoria adquirida pelo<br />

estudo".<br />

(...) De acordo com a Dra. Elaine Pangels, da<br />

Universidade de Harvard, EUA, a palavra grega<br />

GNOSIS, literalmente, significa conhecimento.<br />

É preciso deixar claro que GNOSIS é um<br />

conhecimento que não se adquire com leitura de livros,<br />

raciocínio filosófico, etc. Gnosis se aplica ao<br />

conhecimento obtido por OBSERVAÇÃO DIRETA e<br />

EXPERIÊNCIA PRÓPRIA. Na prática, equivale a uma<br />

penetração ou intuição da realidade, muito além do<br />

intelecto.<br />

Eruditos da Universidade de Sorbone, Paris, opinam<br />

que GNOSIS É UM FENÔMENO QUE OCORRE<br />

DENTRO DO HOMEM. É uma Sabedoria<br />

Transcendental que ocasiona profundas mudanças no<br />

indivíduo, podendo ocorrer em qualquer época ou lugar,<br />

De acordo com a Dra. Elaine<br />

Pangels, da Universidade de<br />

Harvard, EUA, a palavra grega<br />

GNOSIS, literalmente, significa<br />

conhecimento.<br />

uma vez que está dentro do próprio homem. Podemos afirmar, sem sombra de dúvidas,<br />

que GNOSIS é uma PHILOSOPHIA PERENNIS ET UNIVERSALIS. Inquestionavelmente,<br />

GNOSIS é CONHECIMENTO SUPERIOR DAS COISAS.<br />

O Dr. Samael Aun Weor, filósofo, esoterista, escritor diz o seguinte em sua obra "A<br />

Doutrina Secreta de Anahuac":<br />

"Como os estudos gnósticos progrediram enormemente nesses últimos tempos,<br />

nenhuma pessoa culta incorreria hoje, como outrora, no erro simplista de atribuir o<br />

aparecimento das correntes gnósticas a uma única latitude espiritual.<br />

"Embora seja correto que devamos levar em consideração em qualquer sistema<br />

gnóstico seus elementos helenístico-orientais, incluindo Pérsia, Mesopotâmia, Síria,<br />

Palestina, Egito, etc., nunca deveríamos ignorar os princípios perceptíveis nos sublimes<br />

cultos religiosos dos nahuas, maias, chibchas, incas, quíchuas e outros da América<br />

indígena. Falando franca e diretamente, diremos: Gnose é uma função bastante natural<br />

da consciência; uma Philosophia Perennis et Universalis.<br />

"É, fora de toda e qualquer questão, o conhecimento iluminado dos Mistérios Divinos<br />

reservados a uns poucos, a uma elite. A palavra Gnosticismo encerra em sua estrutura<br />

gramatical a idéia de sistemas ou correntes dedicados ao estudo da Gnose.<br />

"Este Gnosticismo implica uma série coerente, clara, precisa, de elementos<br />

fundamentais, verificáveis através da experiência mística direta como: a Maldição, do<br />

ponto de vista científico e filosófico; o Adão e a Eva do Gênese hebraico; o Pecado<br />

Original e a saída do Paraíso; o Mistério do Lúcifer nahuatl; a Morte do Mim Mesmo; os<br />

Poderes Criadores; a essência do 'Salvador Salvandus'; os Mistérios Sexuais; o Cristo<br />

interno; a serpente ígnea de nossos Mágicos Poderes; a descida aos Infernos; o retorno<br />

ao Éden; o dom de Mefistófeles.<br />

10 VOPPUS STELLA MARIS


LIÇÃO 01<br />

JNANA-YOGA<br />

A Esfinge do Egito é um poderoso símbolo da<br />

Sabedoria Gnóstica. É a representação viva da<br />

Mãe Natura.<br />

“Somente as Doutrinas Gnósticas que impliquem os fundamentos Ontológicos,<br />

Teológicos e Antropológicos acima citados fazem parte do Gnosticismo autêntico.<br />

"PRÉ-GNÓSTICO é o sistema que, de forma concreta, evidente e específica,<br />

apresenta um caráter que é, de certo modo, detectável nos Sistemas Gnósticos, tendo<br />

porém esse aspecto integrado em uma concepção "in totum" alheia ao Gnosticismo<br />

revolucionário. Um pensamento que certamente não é e todavia é gnóstico.<br />

“PROTOGNÓSTICO é todo Sistema Gnóstico em estado incipiente e germinal;<br />

movimentos dirigidos por uma atitude bastante similar àquela que caracteriza as correntes<br />

gnósticas definidas.<br />

“O adjetivo 'Gnóstico' pode e até deve ser aplicado inteligentemente tanto a<br />

concepções que de uma ou outra forma se relacionem com a Gnose como com o<br />

Gnosticismo.<br />

“O termo 'gnostizante' encontra-se bem próximo de Pré-gnóstico por seu significado, já<br />

que a palavra, na realidade e 'stricto sensu', relaciona-se com aspectos intrínsecos que<br />

têm certa similaridade com o Gnosticismo Universal, embora integrados em uma corrente<br />

não definida como Gnose.<br />

“Estabelecidos firmemente estes esclarecimentos semânticos, passemos agora a<br />

definir com total clareza meridiana o Gnosticismo.<br />

“Cabe explicar aqui, neste trabalho, com ênfase, que o Gnosticismo é um processo<br />

religioso muito íntimo, natural e profundo. Esoterismo autêntico essencialmente,<br />

desenvolvendo-se de instante a instante, com vivências místicas muito particulares e com<br />

Doutrina e ritos próprios. Doutrina extraordinária que, fundamentalmente, adota a forma<br />

mítica e, às vezes, mitológica. Liturgia Mágica inefável com viva ilustração para a<br />

Consciência Superlativa do Ser.<br />

“É evidente que o conhecimento gnóstico escapa sempre às análises normais do<br />

racionalismo subjetivo. O correlato deste conhecimento é a intimidade infinita da pessoa,<br />

ou seja, o Ser.<br />

“A razão de ser do Ser é o mesmo Ser. Só o Ser pode conhecer-se a si mesmo. O Ser,<br />

portanto, se Auto-conhece na Gnose.<br />

“O Ser, revalorizando-se e conhecendo-se a si mesmo é a AUTO-GNOSE, e esta,<br />

indubitavelmente, em si mesma, é a Gnose. (...)<br />

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YOGA AVANÇADO LIÇÃO 01<br />

O trecho que apresentamos anteriormente é apenas um pequeno extrato de nosso<br />

curso “Saber é Poder”. Caso se interesse pelo tema sugerimos inscrever-se no<br />

mencionado curso.<br />

“O AUTO-CONHECIMENTO do Ser é um<br />

movimento supra-racional que depende dele, que<br />

nada tem a ver com o intelectualismo.<br />

AMRITA-BINDU-UPANISHAD<br />

O Amrita-Bindu-Upanishad é um texto sagrado do Hinduísmo. Trata-se do vigésimo na<br />

lista tradicional dos 108 Upanishads.<br />

O termo sânscrito “amrita” significa néctar, ambrósia, alimento dos deuses, o alimento<br />

gerador da imortalidade.<br />

A palavra “bindu” traduz-se como gota, ponto. Nessa obra “bindu” pode ser melhor<br />

traduzido como ponto de partida ou mais exatamente vertido como semente.<br />

“Upanishad” pode ser entendido como doutrina sagrada, ensinamento divino. Os<br />

Upanishads são documentos hinduistas milenares. Os sábios hindus dizem que os<br />

Upanishads são os ensinamentos que destroem a ignorância favorecendo o advento da<br />

iluminação do Espírito por meio da verdade suprema, entretanto oculta.<br />

Assim, “Amrita-Bindu-Upanishad” pode ser traduzido como “Doutrina Sagrada da<br />

Semente da Imortalidade” ou “Doutrina Sagrada do Néctar da Imortalidade”. Vejamos o<br />

texto com alguns comentários do autor do curso.<br />

1 – Afirma-se que a mente dividida em duas: pura e impura. A mente impura é movida<br />

pelo desejo e pela volição. A mente pura está destituída de desejos.<br />

A mente impura é a mente é egóica e a mente pura é a mente-cristo, isto é, a mente<br />

limpa de todos os aspectos, enganosos da matéria, do mundo ilusório.<br />

2 – Só a mente é a causa da escravidão e da libertação dos seres humanos. Atada aos<br />

objetos, a escravidão. Liberada dos objetos e apegos conduz a emancipação.<br />

3 – A mente deve ser sempre esvaziada de todos os objetos e apegos para quem<br />

busca a libertação, pois a libertação da mente vazia de objetos e apegos é a meta.<br />

12 VOPPUS STELLA MARIS


LIÇÃO 01<br />

JNANA-YOGA<br />

A mente impura atada a ilusões do mundo sensorial crê somente que é real aquilo que<br />

pode ser visto, ouvido, cheirado, degustado ou tateado. Está presa aos cinco sentidos<br />

(visão, audição, olfato, paladar e tato). Dessa forma, torna-se escrava dos sentidos. A<br />

mente pura conduz ao caminho da libertação espiritual das correntes férreas da matéria<br />

em seus mais infinitos graus de manifestação.<br />

4 – Quando a mente, livre do contato com os objetos e confinada no coração, atinge o<br />

não-ser, é esse o Estado supremo.<br />

5 – A mente deve ser controlada até encontrar, no coração, a destruição. Isto é gnose,<br />

isto é contemplação. Tudo o mais é especulação nebulosa.<br />

A mente livre dos objetos é a mente que está<br />

destituída de todos os apegos mundanos, de<br />

todos os defeitos e imperfeições como luxúria,<br />

ira, orgulho, cobiça inveja, preguiça ou gula. A<br />

mente ao estar livre de todos os defeitos<br />

encontra a morada no Ser que habita o coração.<br />

A mente livre dos objetos é a mente que está destituída de todos os apegos<br />

mundanos, de todos os defeitos e imperfeições como luxúria, ira, orgulho, cobiça inveja,<br />

preguiça ou gula. A mente ao estar livre de todos os defeitos encontra a morada no Ser<br />

que habita o coração.<br />

6 – O Absoluto Brahman não é nem concebível nem inconcebível; não é concebível e<br />

mas é concebível. Quando a pessoa está liberta dos pontos de vista parciais, o Absoluto,<br />

o Todo, é alcançado.<br />

7 – Deve-se associar o <strong>Yoga</strong> ao som. Deve-se realizar o Supremo na qualidade do<br />

sem-som. Através da realização do sem-som, não pode haver não-ser. O Ser é desejável.<br />

8 – É este, em verdade, o Absoluto sem partes, o qual é sem forma e sem mancha.<br />

Pelo conhecimento de que “Eu sou o Absoluto”, O Absoluto é certamente alcançado.<br />

9 – Ela é sem forma, infinito, sem causa, sem precedente, sem medida e sem princípio.<br />

Por este conhecimento, o sábio é libertado.<br />

10 – Não há nem dissolução nem composição, nem o escravo nem senhor, nem o que<br />

busca a libertação nem o liberto. É esta a verdade suprema.<br />

11 – O Ser deve ser concebido como único e o mesmo durante a vigília, o sonho e<br />

sono profundo. Não há renascimento para aquele que transcendeu os três estados de<br />

vigília, sonho e sono profundo.<br />

12 – A Centelha Divina que reside em todos os seres é única. É vista como uno e<br />

múltiplo, à semelhança do reflexo, da lua na água.<br />

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YOGA AVANÇADO LIÇÃO 01<br />

13 – Assim como o espaço ocupado por um jarro não muda de lugar quando o jarro é<br />

movido, ou assim como esse espaço não é afetado quando o jarro é destruído, - assim<br />

também, o Espírito da Vida assemelha-se ao espaço.<br />

14 – À semelhança do jarro, o ser individual assume diversas formas que se<br />

desintegram continuamente. Quando ele se desintegra, não é mais conhecido, e no<br />

entanto é conhecido eternamente como o Ser.<br />

Como você pôde notar os versos acima parecem contraditórios e sem nexo. Ocorre<br />

que é impossível explicar o inexplicável. Explica-se por meio de palavras aquilo que é<br />

possível, ou seja, usa-se frases para transmitir idéias. Essas serão sempre imprecisas,<br />

visto que somente a experiência direta da verdade fará luz e tudo será perfeitamente<br />

compreendido. Somente a vivência do real produzirá compreensão transcendente, tudo o<br />

demais é mera tentativa.<br />

15 – Aquele que está rodeado da ilusão da palavra, obcecado pelas Trevas, não chega<br />

à Fonte da Abundância. Quando se dissipam, ele contempla, em verdade, somente a<br />

Unidade Eterna e Imutável.<br />

16 – O som imperecível é o Supremo Absoluto. Quando isso por sua vez diminui, o que<br />

resta é o Imperecível em si mesmo. Se o conhecedor tem o desejo da paz do Si Mesmo,<br />

deve contemplar esse Imperecível.<br />

17 – As duas formas de conhecimento a serem conhecidas são o Absoluto Sonoro e<br />

aquilo que o transcende. Aquele que conhece o Absoluto Sonoro chega ao Absoluto<br />

Supremo.<br />

18 – O sábio que, depois de estudar os livros, ancora-se no Absoluto por meio da<br />

Gnose e da intelecção iluminada, deve desfazer-se de todos os livros como a pessoa que<br />

busca o trigo se desfaz da palha.<br />

19 – As vacas de várias cores só dão leite de uma única cor. Assim, o sábio concebe a<br />

gnose como o leite, e as diversas manifestações como vacas.<br />

20 – O conhecimento autêntico está oculto em todos os seres do mesmo modo que a<br />

manteiga no leite. Usando a mente como uma batedeira de manteiga, todo o ser deve<br />

bater constantemente para produzir esse conhecimento dentro da mente.<br />

21 – Empregando-se o olho da sabedoria , deve-se extrair o Supremo como o fogo é<br />

extraído da madeira por fricção, com a recordação de que “Eu sou aquele Absoluto sem<br />

partes, imóvel e tranqüilo.”<br />

22 – Aquele que, embora resida nos seres, é a morada de todos os seres e favorece<br />

todos os seres – Eu sou esse Vâsudeva.<br />

Aquele que quiser alcançar o “JNANA” ou a “GNOSIS” não deve esperar que ninguém<br />

o explique. Nosso dever é fornecer-lhe as ferramentas, mas a obra deve ser executada<br />

por você mesmo. Ao longo de nossos cursos esclarecemos detalhadamente os métodos,<br />

técnicas e fornecemos instrumentos práticos para a realização da obra, mas a execução<br />

está em suas mãos. Assim, mãos a obra.<br />

14 VOPPUS STELLA MARIS


LIÇÃO 01<br />

JNANA-YOGA<br />

OS QUATRO PONTOS DO JNANA<br />

Segundo os sábios hindus o caminho do Jnana-<strong>Yoga</strong> é uma via reta, mais íngreme. O<br />

iluminado hindu Sadânanda em seu texto “Vedânta-Sâra” escrito no século XV descreve<br />

os quatro pontos fundamentais do Jnana.<br />

Para ele os quatro ponto são: “viveka” (discernimento), “virâga”(renúncia), “shatsampatti”(seis<br />

perfeições) e “mumukshutva” (busca da libertação). Segundo o filósofo<br />

“shat-sampatti “ (seis perfeições) são: “shama” ( tranqüilidade), “dama”(controle dos<br />

sentidos) “uparati” (interrupção), “titikshâ” (resignação), samâdhâna (concentração<br />

mental) e “shraddhâ”(Fé). Vejamos cada um desses pontos com mais detalhes.<br />

Primeiro Ponto: Viveka – É o discernimento entre o real e o ilusório, entre o<br />

permanente e o impermanente, entre o imutável e transitório. O janin (praticante do<br />

Jnana-<strong>Yoga</strong>) deve ver o mundo tal qual é ou seja, uma eterna dança de formas. Deve<br />

compreender que o Real está muito além dessa dança fantasmagórica da matéria<br />

mutante.<br />

Segundo Ponto: Virâga – É a renúncia ao resultado das próprias ações. Esse ponto<br />

será amplamente detalhado em lições posteriores quando estudarmos o Karma-<strong>Yoga</strong>. Em<br />

síntese, virâga é praticar boas obras sem esperar nenhuma recompensa.<br />

Terceiro Ponto: Shat-sampatti – Corresponde as seis perfeições que<br />

apresentaremos a seguir:<br />

1) Shama: É a arte de permanecer tranqüilo perante as mais diversas<br />

adversidades do mundo e da vida pessoal ou qualquer ocorrência.<br />

2) Dama: Controle total dos sentidos (visão, audição, olfato, paladar e tato).<br />

Esses estão sempre em busca de novos estímulos. Na verdade os sentidos são<br />

insaciáveis, caso não haja domínio a criatura torna-se um fantoche dos estímulos<br />

externos.<br />

3) Uparati: Refere-se a negação de todas as ações que não estejam<br />

vinculadas a conservação e manutenção do corpo e tampouco a busca de iluminação<br />

espiritual.<br />

4) Titkshâ: É a busca do autodomínio não se deixando abalar pela dança dos<br />

opostos que ocorre tanto na mente como na vida cotidiana. A mente vive em eterna<br />

comparação entre os oposto como calor-frio, alegria-tristeza, sucesso-fracasso,<br />

elogio-crítica, prazer-dor, etc.<br />

5) Samâdhâna: É a concentração mental em um único objeto. Corresponde a<br />

direção da atenção, sobretudo nas instruções e ensinamentos que esteja recebendo.<br />

6) Shraddhâ: É a Fé autêntica, é a confiança plena e total de uma Realidade<br />

Maior e Transcendente. A Fé não é um ato frio, irracional e destituído de fundamento,<br />

mas sobretudo uma resposta, uma atitude do “jnanin” a mensagem divina na qual ele<br />

descobre o sentido profundo de sua existência e a grandeza de seu destino.<br />

http://www.voppus.com.br 15


YOGA AVANÇADO LIÇÃO 01<br />

Quarto Ponto: Mumukshutva – É a busca incansável da libertação espiritual. É o<br />

cultivo da aspiração de unir-se ao Ser Interior Profundo.<br />

JNANA-YOGA: NOSSO OBJETIVO<br />

Em nosso curso de Instrutor do <strong>Yoga</strong> o objetivo maior é fornecer-lhe vasto material<br />

para estudo como práticas para o crescimento interior. É claro que é impossível abordar o<br />

Jnana em sua totalidade, mesmo porque o tema requer dedicação do estudante em seus<br />

estudos muito além dos temas expostos em nossas lições.<br />

No estudo do Jnana-<strong>Yoga</strong> no decorrer das próximas lições enfocaremos alguns temas<br />

que o autor do curso considerou importante.<br />

Enfocamos os temas procurando adaptá-lo ao nosso<br />

mundo Ocidental, sem contudo perder de vista o<br />

autêntico saber ou Jnana ou Gnosis. Estude-os com<br />

muita atenção e proceda reflexões acerca de cada um<br />

dele e de seu conteúdo. Pode ser que alguns pontos<br />

abordados sejam novos ou entre eles choque com o<br />

que você aprendeu até hoje. Mantenha tranqüilidade e<br />

reflexão.<br />

A linguagem utilizada não é tipicamente sanscritista ou hinduista. Enfocamos os temas<br />

procurando adaptá-lo ao nosso mundo Ocidental, sem contudo perder de vista o autêntico<br />

saber ou Jnana ou Gnosis. Estude-os com muita atenção e proceda reflexões acerca de<br />

cada um dele e de seu conteúdo. Pode ser que alguns pontos abordados sejam novos ou<br />

entre eles choque com o que você aprendeu até hoje. Mantenha tranqüilidade e reflexão.<br />

Caso seja necessário informações adicionais, apresentaremos uma vasta bibliografia<br />

para a sua pesquisa.<br />

Todas as pessoas captam os ensinamentos das sagradas escrituras, sejam elas do<br />

cristianismo, islamismo, budismo, taoísmo, hinduismo, etc. da mesma maneira? A<br />

resposta, obviamente é NÃO. A experiência prática tem demonstrado que as percepções<br />

das sagradas escrituras são tão variadas quanto a opinião das mulheres acerca da moda.<br />

Caso as percepções não fossem diferentes não teríamos mais de 5000 religiões no<br />

mundo. Além do mais não haveria conflitos religiosos de nenhuma espécie.<br />

Existem dois fatores causadores da grande variedade de percepção. O primeiro referese<br />

ao tipo de pessoa. Aliás, esse tema será enfocado na lição 02 do Jnana-<strong>Yoga</strong>. O<br />

segundo, está associado ao nível de consciência. É exatamente acerca desse tópico que<br />

nos deteremos a estudar nessa lição.<br />

16 VOPPUS STELLA MARIS


LIÇÃO 01<br />

JNANA-YOGA<br />

DIFERENTES PERCEPÇÕES<br />

O tema consciência será abordado por diferentes ângulos. Não nos deteremos apenas<br />

no caráter acadêmico ou psicológico. Vamos enfocá-lo sob o ponto de vista metafísico,<br />

filosófico, místico e esotérico.<br />

Todos os fenômenos ocorridos em nossa existência, estando encarnado ou não ficam<br />

indelevelmente gravado em nossa consciência. Sob o ponto de vista esotérico sabemos<br />

que em nossa consciência há a memória do Universo desde seu surgimento na aurora da<br />

criação, entretanto, são raros os seres humanos que têm acesso a esse banco de dados<br />

tão primitivo.<br />

Todos os fenômenos ocorridos em nossa existência,<br />

estando encarnado ou não ficam indelevelmente gravado em<br />

nossa consciência. Sob o ponto de vista esotérico sabemos<br />

que em nossa consciência há a memória do Universo desde<br />

seu surgimento na aurora da criação, entretanto, são raros<br />

os seres humanos que têm acesso a esse banco de dados<br />

tão primitivo.<br />

O Dr. Joel L. Whitton, M.D., Ph.D., professor de psiquiatria e o jornalista Joe Fisher, no<br />

livro “Vida-Transição-Vida” postulam um estado de consciência denominado<br />

metaconsciência. Vejamos um trecho no qual o conceito é abordado:<br />

“Esse estado abençoado, que o Dr. Whitton chamou de metaconsciência, pode ser<br />

definido como a percepção de uma realidade além de qualquer estado conhecido de<br />

existência. Ele difere dos estados de sonho, das experiências extracorpóreas, do reviver<br />

de vidas passadas e de todos os outros estados alterados de consciência. Ser<br />

metaconsciente é fundir-se na quintessência da existência, ceder no sentido da identidade<br />

para, paradoxalmente, tornar-se mais auto-consciente de um modo mais intenso. Ser<br />

metaconsciente é estar livre de constrangimentos corporais, sentir-se em unidade com o<br />

universo, tornar-se uma nuvem dentro de uma nuvem sem fim. E embora isso possa<br />

sugerir uma atmosfera de vazio, de flutuação de nuvens de algodão, a vida entre a vida<br />

não é um mundo como o dos contos de fada. Os que provaram suas riquezas sabem que<br />

visitaram a realidade definitiva, o plano da consciência de onde embarcamos em<br />

sucessivas experiências de encarnação e para onde voltamos quando da morte do<br />

corpo”.<br />

Na verdade a consciência é um tipo de energia integrante do ser humano. É preciso<br />

saber que no homem e na mulher existem sete tipos básicos de energias. Os sete níveis<br />

possuem vários outros sub-níveis.<br />

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YOGA AVANÇADO LIÇÃO 01<br />

AS SETE ENERGIAS HUMANAS<br />

O termo "mente" provém do latim "mens, mentis", significando "entendimento". As<br />

definições encontradas nos diversos compêndios são muito abrangentes e insatisfatórias.<br />

No dicionário Aurélio encontramos "mente" como sinônimo de Alma, Espírito. A nível<br />

genérico ou popular é até aceitável, todavia quando buscamos elucidar e compreender a<br />

palavra e o conceito por detrás dela, é necessário ir mais longe.<br />

Espírito, Alma e Mente são manifestações cósmicas completamente diferentes. Cada<br />

uma delas possui características próprias. Seria o mesmo que afirmar que todos os<br />

idiomas usam letras. Sabe-se que o chinês, o japonês, o coreano , etc., usam símbolos ou<br />

ideogramas ao invés de letras. Além do mais, muitas formas de escrita antiga foram<br />

ideográficas, como os hieróglifos egípcios, a escrita cuneiforme sumeriana, os<br />

ideogramas maias, etc. Por esta analogia aclaramos a urgente necessidade de sermos<br />

precisos na afirmação e profundos na análise.<br />

É preciso compreender o funcionalismo da estrutura humana. Existem sete tipos de<br />

energias circulantes pelo organismo do homem:<br />

Primeira: energia mecânica, física;<br />

Segunda: energia vital, etérica;<br />

Terceira: energia psíquica;<br />

Quarta: ENERGIA MENTAL;<br />

Quinta: energia volitiva;<br />

Sexta: energia conscientiva;<br />

Sétima: energia átmica.<br />

Cada uma destas energias pode ser desdobrada em vários subtipos, com<br />

multiplicidades de manifestações.<br />

A ENERGIA MECÂNICA humana é responsável por toda a mobilidade do organismo,<br />

desde o pulsar do coração até o movimento de andar, levantar pesos, correr, enfim, todo<br />

e qualquer ato cinesiológico. Os anatomistas e fisiologistas bem sabem da complexidade<br />

desta energia.<br />

MECÂNICA - responsável por toda a mobilidade do organismo.<br />

VITAL - responsável pela sustentação bioenergética do corpo<br />

físico.<br />

PSÍQUICA - responsável pelos processos psicológicos,<br />

emocionais, sentimentais e afins.<br />

MENTAL - responsável por todos os pensamentos.<br />

VOLITIVA - responsável pelos atos da vontade.<br />

CONSCIENCIAL - responsável pela percepção existencial.<br />

ÁTMICA - dirigida do Ser para o Ser.<br />

18 VOPPUS STELLA MARIS


LIÇÃO 01<br />

JNANA-YOGA<br />

A ENERGIA VITAL humana é responsável pela sustentação bioenergética do corpo<br />

físico. Quem melhor estudou a circulação desta energia foram os chineses, através de<br />

sua Medicina Tradicional que remonta há mais de 6 milênios.<br />

A ENERGIA PSÍQUICA humana é responsável pelos processos psicológicos,<br />

emocionais, sentimentais e afins. Qualquer tristeza, alegria, riso, choro, etc., está<br />

intimamente associado à energia psíquica.<br />

A ENERGIA MENTAL humana é responsável por todos os pensamentos, idéias,<br />

conjecturas, lógicas, inferências, raciocínios, conceitos, teorias, teses, suposições e<br />

hipóteses, teses e antíteses.<br />

A ENERGIA VOLITIVA humana é responsável pelos atos da vontade. A vontade dos<br />

seres humanos é pavorosamente débil. Revise sua vida e verifique quantas vezes você<br />

abandonou certos objetivos ou deixou incompleta alguma tarefa por falta de força de<br />

vontade.<br />

A ENERGIA CONSCIENCIAL humana é responsável pela percepção existencial.<br />

Dizem-nos que o homem e a mulher vulgares possuem apenas uns 3% de consciência.<br />

Esta pequena percentagem de consciência, ao invés de ser incrementada, normalmente é<br />

desperdiçada com atividades inúteis. Quando nos identificamos com os acontecimentos<br />

de nossa vida, malgastamos a energia da consciência. Deveríamos ver a vida como um<br />

filme, sem nos identificarmos jamais com qualquer fato, drama, comédia ou tragédia<br />

existencial. Assim, economizaríamos a energia da consciência. Esta energia é muito<br />

especial, possuindo elevadíssima freqüência vibratória.<br />

A ENERGIA ÁTMICA é dirigida do Ser para o Ser. Raríssimas pessoas manifestam<br />

esta poderosa energia. Todos os que cristalizaram fisicamente a energia átmica foram<br />

grandes mestres espirituais, como: Buda, Krishna, Jesus, Maomé, São Francisco de<br />

Assis, Saint Germain, Cagliostro, etc.<br />

As energias mecânicas (corpo físico) e vital (corpo vital ou etérico) são facilmente<br />

identificáveis.<br />

Para um estudante novato é extremamente difícil fazer distinção entre as energias<br />

psíquicas (corpo emocional ou astral) e mentais (corpo mental ou do pensamento).<br />

Ocorre que essas duas energias se manifestam de modo tão mesclados sendo, em<br />

muitos casos, quase impossível separá-las. É algo semelhante a corda e a caçamba para<br />

se tirar água do poço. Uma sem a outra não funciona, entretanto, são manifestações<br />

completamente diferentes.<br />

Há momentos em que as energias da consciência, mental e psíquica operam de forma<br />

praticamente simultâneas, tornando impraticável a percepção das diferenças.<br />

Na rememoração de vidas passadas com as respectivas descrições de cenas<br />

pretéritas podem se manifestar as energias psíquicas, mentais, conscienciais e às vezes,<br />

de modo muito raro, a energia átmica.<br />

http://www.voppus.com.br 19


YOGA AVANÇADO LIÇÃO 01<br />

Na intervida, ou rememoração da intervida, há o predomínio da energia da consciência.<br />

É também possível a manifestação da energia do Ser, mas alertamos que não é tão<br />

freqüente na maioria das pessoas.<br />

Não é nosso objetivo discorrer amplamente acerca dessas energias, pois o tema foge<br />

ao objetivo desse curso. Esse assunto está diretamente associado aos estudos da<br />

metafísica e alto esoterismo. Caso você tenha interesse sugerimos os nossos cursos<br />

Saber é Poder e Estudos <strong>Avançado</strong>s Opus.<br />

O QUE É A CONSCIÊNCIA<br />

Antes de estudarmos os quatro estados de consciência precisamos compreender,<br />

mesmo que teoricamente, em que consiste a mesma. O dicionário do Aurélio define<br />

consciência como "atributo desenvolvido no ser humano". Mas, é preciso ir mais longe.<br />

São necessárias afirmações mais objetivas. O termo "consciência" origina-se do latim<br />

"conscientia", de "cum" indicando simultaneidade e "scientia" significando conhecimento.<br />

O QUE É A<br />

CONSCIÊNCIA?<br />

Nesta publicação buscaremos estudar<br />

meticulosamente a Consciência. Pode ser que<br />

alguns ensinamentos aqui contidos se choquem<br />

com tudo aquilo que você aprendeu até hoje,<br />

mas saiba que os princípios aqui explicados são<br />

milenários.<br />

A Psicologia a define como a função pela qual conhecemos a vida interior. É o<br />

conhecimento de nossos estados psicológicos à medida em que eles se desenrolam em<br />

nosso interior. Segundo a Psicologia tradicional os dados da consciência possuem três<br />

características. Vejamo-las:<br />

a) Intuição e imediatismo, devido à inexistência de intermediário entre aquele que<br />

percebe e o que é percebido;<br />

b) Precisão, porque a ausência de intermediário entre quem percebe e o que é<br />

percebido torna impossível qualquer deformação dos dados da percepção;<br />

20 VOPPUS STELLA MARIS


LIÇÃO 01<br />

JNANA-YOGA<br />

c) Individualidade e impenetrabilidade, porque só podem ser apreendidos por<br />

aqueles que os experimentam.<br />

Podemos ainda subdividir a última característica em três aspectos distintos:<br />

1) Incomunicabilidade ou impossibilidade de transmitir a outrem os dados da<br />

consciência, ou seja, o indivíduo pode expor a outro o que se passou com ele, mas a<br />

maneira vivida da experiência não pode ser comunicada;<br />

2) Inviolabilidade, ou seja, ninguém pode penetrar na consciência alheia, pois é um<br />

mundo fechado. Através da observação do comportamento, e com base nas próprias<br />

experiências, formamos um conceito do que se passa na consciência alheia, mas esse<br />

conceito é uma representação esquemática;<br />

3) Imaterialidade, isto é, os fatos da consciência<br />

não estão alojados num espaço, nem num lugar;<br />

fala-se de fatos interiores, dando idéia de uma<br />

consciência situada dentro do corpo.<br />

Sob o ponto de vista prático, a consciência é<br />

uma espécie de "dar-se conta interiormente", não<br />

tendo nada a ver com as atividades do pensamento<br />

ou da mente. É uma tomada de conhecimento de si<br />

mesmo. É a percepção de QUEM É, de ONDE<br />

ESTÁ e o QUE FAZ. Após este estado,<br />

compreende o que sabe, o que não sabe e o que<br />

precisa aprender.<br />

Somente a própria pessoa será capaz de saber<br />

se, de fato, está ou não CONSCIENTE em certo<br />

momento. Logicamente, apenas o próprio indivíduo<br />

pode aperceber se sua consciência existe ou não<br />

Somente a própria pessoa será<br />

capaz de saber se, de fato, está ou<br />

não CONSCIENTE em certo<br />

momento. Logicamente, apenas o<br />

próprio indivíduo pode aperceber se<br />

sua consciência existe ou não<br />

naquele instante.<br />

naquele instante. Portanto, é impossível para qualquer pessoa avaliar se a consciência do<br />

outro está ou não ausente. As manifestações exteriores são incapazes de certificar se há<br />

ou não a presença da consciência em dado momento.<br />

O indivíduo pode dar-se conta, por um instante, de que antes desse mesmo momento<br />

não estava consciente. Logo a seguir, esquecerá esta experiência e, mesmo recordandose<br />

do fato, já não será mais a consciência e sim a memória da experiência. Logo, para a<br />

consciência SÓ EXISTE O MOMENTO, O AQUI E AGORA. Passado ou futuro não é<br />

consciência.<br />

A Psicologia Acadêmica considera que as pessoas possuem consciência permanente,<br />

todavia tal fato não ocorre. A consciência pode estar presente ou ausente, inclusive Carl<br />

Gustav Jung já admitia a sua descontinuidade. Dizia que gostamos de pensar que somos<br />

conscientes ou senhores de nossa própria casa, mas tal fenômeno não ocorre porque<br />

somos dominados por certos "demônios".<br />

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YOGA AVANÇADO<br />

LIÇÃO 01<br />

CONSCIÊNCIA: AQUI E<br />

AGORA<br />

A consciência<br />

possui graus, embora<br />

a ciência<br />

contemporânea não o aceite. Qualquer pessoa, ao se observar,<br />

poderá detectá-los. Vejamos três critérios para se constatar o<br />

grau de consciência.<br />

1) Quanto tempo<br />

você permaneceu consciente;<br />

2) Quantas vezes<br />

se tornou consciente;<br />

3) De que você estava consciente.<br />

Neste desenho<br />

do século XIX<br />

vemos como os estudiososs<br />

da época concebiam as<br />

diversass funções<br />

dão cérebro<br />

humano.<br />

Uma pessoa sensata poderá<br />

dar-se conta dos três<br />

pontos<br />

expostoss acima. Mas, se você ainda está com dificuldade de<br />

compreender o conceito, sugerimos o seguinte exercício:<br />

a) Sente-se comodamente;<br />

b) Pegue um relógio;<br />

c) Fixe<br />

sua atenção no ponteiro maior;<br />

d) Esforce-se por manter a percepção de<br />

si mesmo, lembrando: EU SOU... (diga o seu<br />

nome mentalmente);<br />

e) Repita, tambémm mentalmente: EU ESTOU AQUI NESTE MOMENTO;<br />

f) Procure somente pensar nisto;<br />

g) Mantenha a atenção no ponteiro maior, permanecendo consciente de si mesmo, de<br />

sua existência e do lugar em que se encontra.<br />

Se você for persistente poderá manter-se fazendo e, de repente, outra vez<br />

se lembrará: ESTOU<br />

neste estado por, digamos, três minutos.<br />

Logo, esquecerá do que estavaa<br />

FAZENDO ESTE EXERCÍCIO. Outra vez voltará a se esquecer. Se<br />

você fizer esta prática<br />

por 15 ou<br />

20 minutos perceberá<br />

claramentee a DESCONTINUIDADE DA CONSCIÊNCIA.<br />

Alguns pensamentoss passarão por sua mente.<br />

22<br />

VOPPUS STELLA MARIS


LIÇÃO 01<br />

JNANA-YOGA<br />

Você se IDENTIFICARÁ com eles, seguindo alguma lógica. Este teste comprova a<br />

possibilidade de haver continuidade de consciência mediante o AUTO-ESFORÇO DE<br />

RECORDAR A SI MESMO. A conclusão mais substanciosa, retirada do experimento, vem<br />

a ser a compreensão de que o ser humano não é consciente de si mesmo. Analisando o<br />

homem detidamente, encontramos quatro estados de consciência:<br />

1) SONO;<br />

2) ESTADO DE VIGÍLIA;<br />

3) AUTOCONSCIÊNCIA;<br />

4) CONSCIÊNCIA OBJETIVA.<br />

Destes três estados, os dois primeiros são os mais comuns à humanidade. A diferença<br />

entre eles é pequena. O chamado Estado de Vigília é praticamente uma continuidade do<br />

sono, com pequena diferença. O exercício proposto anteriormente ilustrou o Estado de<br />

Vigília e o esforço necessário para se atingir a AUTOCONSCIÊNCIA.<br />

Em qual estado de consciência<br />

você se encontra?<br />

CONSCIÊNCIA E A EVOLUÇÃO INDIVIDUAL<br />

Há, nos dias de hoje, muitas teorias equivocadas sobre EVOLUÇÃO, tanto no nível<br />

material como espiritual. Várias linhas filosóficas crêem que iremos evoluir<br />

constantemente até atingirmos a Bem-Aventurança, Nirvana ou Paraíso. A evolução, sob<br />

o ponto de vista espiritual ou interior, reside única e exclusivamente na CONSCIÊNCIA.<br />

Se uma pessoa quiser evoluir espiritualmente terá, inequivocamente, que trabalhar com<br />

sua consciência. A evolução possível da consciência do ser humano é desenvolvida<br />

isoladamente e com métodos adequados. Não queremos dizer que o indivíduo tenha que<br />

se isolar numa caverna ou no deserto para crescer internamente. O isolamento referido<br />

atém-se ao fato de que o meio não colabora para o nosso crescimento íntimo. A evolução<br />

do homem só interessa a ele mesmo. A natureza oferece tremendos obstáculos ao seu<br />

crescimento espiritual. Aliás, não interessa a ela que o homem se liberte do seu domínio.<br />

É preferível mantê-lo adormecido, pois assim serve melhor aos seus interesses. Se o<br />

indivíduo quiser evoluir terá de contar com seus próprios esforços. Não deve contar com a<br />

ajuda de ninguém. Nenhuma pessoa é obrigada a auxiliá-lo em sua evolução. Tais<br />

afirmações parecem cruéis ou até mesmo absurdas, mas saiba, prezado leitor, creia ou<br />

não, assim são as coisas. Mais adiante você compreenderá melhor o que estamos<br />

expondo.<br />

As forças da natureza e das situações diversas da vida se opõem à evolução das<br />

grandes massas humanas. Cabe a cada indivíduo vencer os obstáculos da vida. Eles são<br />

úteis ao crescimento interior. Sem eles seria impossível o florescimento das faculdades<br />

http://www.voppus.com.br 23


YOGA AVANÇADO LIÇÃO 01<br />

internas. Se não houver dificuldades teremos que criá-las intencionalmente, porque só<br />

superando-as torna-se possível desenvolver as qualidades de que necessitamos.<br />

O dogma fantasioso de que a humanidade irá evoluir continuamente até a perfeição é<br />

um SOFISMA. Não há, não houve e não haverá evolução automática do ser humano. O<br />

crescimento espiritual e individual é resultante de uma tremenda luta consciente. A<br />

natureza não necessita desta evolução, não a deseja e até mesmo se opõe tenazmente a<br />

ela. A evolução só é necessária ao próprio ser humano, quando percebe a sua calamitosa<br />

situação e se dá conta das inúmeras capacidades latentes que possui. A luta para obter<br />

estas faculdades gera a evolução individual. Mas, se toda a humanidade quisesse evoluir<br />

(de acordo com as suas possibilidades germinais) seria completamente impossível,<br />

adviria o CAOS. O que é possível ao indivíduo é impossível para a massa.<br />

Necessitamos compreender a inexistência da evolução mecânica do homem. A SUA<br />

EVOLUÇÃO É A EVOLUÇÃO DE SUA CONSCIÊNCIA. A consciência não pode evoluir<br />

de forma inconsciente. Mas, para evoluir é necessário se AUTOCONHECER. Para o<br />

autoconhecimento necessita-se, por um lado, estudo e métodos adequados; por outro,<br />

ESFORÇOS VOLUNTÁRIOS E PESSOAIS. Necessitamos compreender o funcionalismo<br />

da máquina humana. O ser humano é uma estrutura altamente complexa, requerendo<br />

didática precisa e avaliações exatas. O ser humano não é unitário como se pensa<br />

normalmente. O SER HUMANO É PLURALIZADO.<br />

O estudo da pluralidade do ser humano é muito interessante, mas não é o objetivo<br />

desse curso. Caso você se interesse pelo assunto faça o nosso curso SABER É PODER.<br />

Nele o tema é enfocado pelos ângulos psicológico, metafísico, hermético, esotérico,<br />

religioso e parapsicológico.<br />

A CONSCIÊNCIA pode ser estudada em quatro manifestações perfeitamente<br />

diferenciadas e definidas. Queremos ressaltar que a consciência é única, porém,<br />

dependendo do seu nível de expressão numa pessoa, pode ser observada sob os<br />

seguintes estados:<br />

24 VOPPUS STELLA MARIS


LIÇÃO 01<br />

JNANA-YOGA<br />

PRIMEIRO ESTADO: SONO<br />

Sob o ponto de vista da Psicologia Esotérica, temos duas classes de sono:<br />

FISIOLÓGICO e PSICOLÓGICO.<br />

O Sono Fisiológico é indispensável para o bom funcionamento do organismo.<br />

Necessitamos de cerca de cinco horas e meia a seis de sono para a recuperação da<br />

energia e descanso corporal. Segundo o Dr. Odile Benoit, pesquisador francês sobre o<br />

sono, somente cerca de 10% da população adulta dorme menos de 6 horas. Temos o mal<br />

hábito de dormir em excesso. Thomas Edison disse: "As pessoas comem e dormem duas<br />

vezes mais do que precisam. Em seguida fazem seus trabalhos com defeitos".<br />

O Sono Fisiológico é indispensável para o bom<br />

funcionamento do organismo. Necessitamos de<br />

cerca de cinco horas e meia a seis de sono para<br />

a recuperação da energia e descanso corporal.<br />

O Sono Psicológico é o que mais nos interessa. Quantas vezes já lhe ocorreu estar<br />

com um certo objeto na mão, colocá-lo em algum lugar e dali a poucos instantes nem<br />

sequer se recordar de onde o deixou? Por que isto ocorre? A resposta é:<br />

ADORMECIMENTO DA CONSCIÊNCIA. Ora, se estamos despertos porque não nos<br />

recordamos de onde deixamos os objetos? A resposta é óbvia: estávamos dormindo<br />

acordados. Este adormecimento se deve ao sono psicológico. Pouco ou quase nada<br />

difere do sono fisiológico. Necessitamos despertar a nossa consciência, mas este tema<br />

será objeto de aprofundado estudo, posteriormente.<br />

O ser humano passa de um terço à metade de sua vida em sono fisiológico e a metade<br />

ou dois terços neste estado denominado VIGÍLIA, que não passa de uma continuidade do<br />

sono. O estado de vigília com a consciência adormecida é mais perigoso do que o estado<br />

de sono. A pessoa nem percebe seu próprio subjetivismo e descontrole.<br />

O estado de sono fisiológico produz sonhos. A consciência encontra-se mergulhada no<br />

aspecto subjetivo, não guardando praticamente nada da lembrança de si mesmo ou do<br />

que fez nos sonhos. Mesmo recebendo impressões reais como sons, vozes, calor, frio,<br />

sensações de seu próprio corpo, etc., estas só produzem nela imagens subjetivas,<br />

fantasiosas, incoerentes. Ao despertar tem a impressão de um novo estado de<br />

consciência, mas na verdade é só a continuação do anterior. Veremos, na próxima lição,<br />

as características fundamentais do sono e do desdobramento astral.<br />

http://www.voppus.com.br 25


YOGA AVANÇADO LIÇÃO 01<br />

2) SEGUNDO ESTADO: VIGÍLIA<br />

Este é, praticamente, o estado comum a toda humanidade quando não está submersa<br />

no sono fisiológico. Neste estado a pessoa fala, anda, escreve, vê perigos, discute, briga,<br />

mata, etc. Pode até pensar que se encontra em melhor situação que a do estado anterior.<br />

Todavia, observando mais detalhadamente o mundo interior deste indivíduo, sua forma de<br />

pensar, suas ações, suas emoções, comprovamos que a diferença é muito pouca ou<br />

quase nenhuma.<br />

Vigília é, praticamente, o estado comum a<br />

toda humanidade quando não está submersa no<br />

sono fisiológico. Neste estado a pessoa fala,<br />

anda, escreve, vê perigos, discute, briga, mata,<br />

etc. Pode até pensar que se encontra em melhor<br />

situação que a do estado anterior. Todavia,<br />

observando mais detalhadamente o mundo<br />

interior deste indivíduo, sua forma de pensar,<br />

suas ações, suas emoções, comprovamos que a<br />

diferença é muito pouca ou quase nenhuma.<br />

Na verdade, no estado de vigília o indivíduo é até mais perigoso, porque no estado de<br />

sono há passividade. Em vigília ele pode agir todo o tempo no qual estiver "acordado" e o<br />

resultado de suas ações produzirá efeito sobre ele e os outros. A criatura não se lembra<br />

de si mesma, tudo lhe sucede, tudo lhe acontece, embora se dê ao luxo de pensar o<br />

contrário. Está impossibilitado de dominar os próprios pensamentos, emoções,<br />

imaginação ou ações. Está submerso num mundo de Eus: eu quero... eu não quero... eu<br />

faço... eu não faço... eu gosto... eu não gosto... Vive num mundo de dualidades entre o<br />

que o agrada e o que não quer, etc. Nada pode perceber sobre o REAL e a VERDADE.<br />

Faz guerras, briga, mata, violenta, agride, chora, ri... é, na verdade, uma marionete dos<br />

Eus Psicológicos.<br />

Mas, como despertar? Uma pessoa só pode começar a despertar quando se dá conta<br />

de que está adormecida, quando compreende que é difícil lembrar-se de si mesma e que<br />

auto-recordação significa o início do despertar. Quando verificar por experiência própria<br />

como é sumamente difícil lembrar-se de si mesma, compreenderá que para despertar só<br />

o desejo não basta. É preciso travar uma batalha contra si mesma de instante a instante.<br />

Enquanto a pessoa estiver imersa num profundo sono não poderá sequer pensar que<br />

está adormecida. Se pensasse que está adormecida é lógico que despertaria. Quando o<br />

indivíduo começa a dar-se conta de seu adormecimento é sinal seguro do início do<br />

processo de despertar.<br />

O indivíduo, imerso em seu sono secular, apresenta elementos que fogem<br />

completamente do domínio acadêmico da Psicologia, Neurologia, Psicanálise e<br />

Psiquiatria. Para se compreender o estado sonambúlico da criatura humana, requer-se<br />

um estudo e análise especiais.<br />

26 VOPPUS STELLA MARIS


LIÇÃO 01<br />

JNANA-YOGA<br />

TERCEIRO ESTADO: AUTOCONSCIÊNCIA<br />

A autoconsciência é a recordação de si mesmo de instante a instante, é o estado de<br />

alerta-novidade, é como se fosse um soldado no campo de batalha que pudesse ser<br />

atacado pelo inimigo a qualquer instante. Para se atingir a AUTOCONSCIÊNCIA há<br />

necessidade de esforços pessoais e voluntários. Ao perceber a sua miséria interior a<br />

pessoa lutará para recordar-se a si mesma. A prática da AUTO-OBSERVAÇÃO produzirá<br />

certas mudanças em seu interior. Começará a compreender que através dela poderá<br />

alterar algo em si mesma. É a alavanca que precisava para atingir o estado de<br />

autoconsciência.<br />

A consciência é a luz que as trevas não podem compreender. Ao auto-observar-se<br />

você estará projetando um raio de luz em seus próprios processos internos que, até<br />

então, se manifestavam na mais absoluta ignorância e desconhecimento. Com a luz da<br />

consciência atuando começam a ocorrer alterações. Neste ponto recordamos certas<br />

reações químicas que só se processam na ausência da luz. Similarmente, muitos<br />

processos psicológicos só ocorrem na mais absoluta trevas interior. Mesmo uma fraca<br />

fagulha de consciência é capaz de mudar completamente as características das<br />

manifestações e até mesmo impedi-las de atuar.<br />

Quando uma pessoa percebe a necessidade de se AUTO-OBSERVAR e<br />

de trabalhar sobre si mesma, com o objetivo de mudar, logicamente as<br />

características de seu esforço sofrem, inequivocamente, modificações.<br />

Haverá necessidade de aprofundar-se no AUTO-ESTUDO, de conhecer<br />

como suas estruturas internas funcionam.<br />

Quando uma pessoa percebe a necessidade de se AUTO-OBSERVAR e de trabalhar<br />

sobre si mesma, com o objetivo de mudar, logicamente as características de seu esforço<br />

sofrem, inequivocamente, modificações. Haverá necessidade de aprofundar-se no AUTO-<br />

ESTUDO, de conhecer como suas estruturas internas funcionam. Agindo assim estará,<br />

seguramente, começando a dar passos mais vigorosos e decisivos em direção à<br />

AUTOCONSCIÊNCIA.<br />

QUARTO ESTADO: CONSCIÊNCIA OBJETIVA<br />

A consciência objetiva é o estado de iluminação interior. Neste estado o indivíduo<br />

percebe as coisas como elas são. É necessário irmos nos elevando, passo-a-passo, em<br />

direção à consciência objetiva. As percepções deste nível são completamente diferentes<br />

daquilo que o homem comum possa pensar. Estamos tentando lhe transmitir uma vaga<br />

idéia do que seja este estado, uma vez que você só poderá compreendê-lo quando o<br />

atingir. Embora possa ocorrer, inesperadamente, a penetração da pessoa comum neste<br />

estado, pouco ou quase nada lhe será útil nele pois sua consciência carece de elementos<br />

http://www.voppus.com.br 27


YOGA AVANÇADO LIÇÃO 01<br />

para absorvê-lo. Para se atingir a consciência objetiva há necessidade de atingir,<br />

primeiramente, a autoconsciência.<br />

O estado de consciência objetiva é conhecido pelas linhas esotéricas, místicas e<br />

religiosas como ILUMINAÇÃO. Para alcançá-lo são necessários procedimentos<br />

específicos e padecimentos voluntários. Sobre estes abordaremos em futuras lições.<br />

DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA<br />

Para discorrer amplamente acerca do despertar da consciência lançaremos mão da<br />

conferência “O Despertar da Consciência” proferida pelo ilustre Dr. Samael Aun Weor. A<br />

cátedra é longa e riquíssima, com informações importantes, contudo, destacaremos<br />

somente alguns trechos dentro do objetivo dessa lição. Dividimos os trechos do<br />

pronunciamento em itens apenas com fins didáticos.<br />

RECONHECIMENTO DO ADORMECIMENTO CONSCIENCIAL<br />

“Necessitamos primeiro de tudo despertar para saber como vamos nos orientar. De<br />

que nos serviria ter a cabeça recheada de letras, se continuamos com a consciência<br />

adormecida? Mais nos valeria ser analfabetos, porém despertos...<br />

“Inquestionavelmente, meus caros irmãos, a primeira coisa que precisamos saber é<br />

que estamos adormecidos. Infelizmente, no entanto, vocês não têm consciência de que<br />

estão adormecidos. Isto é que é precisamente o grave! Qualquer um pode saber que dois<br />

mais dois são quatro, porém outra coisa é ter consciência de que dois mais dois são<br />

quatro. Esta é uma soma simples que qualquer intelectual repete e pensa que sabe, crê<br />

que tem consciência dela, mas não o tem...<br />

“Caso queiramos realmente despertar, temos que começar reconhecendo que estamos<br />

adormecidos. Quando alguém reconhece que está adormecido, é sinal inconfundível de<br />

que já começa a despertar. Porém, não se trata de reconhecer intelectualmente, não.<br />

Qualquer um pode dizer automaticamente: sim, estou adormecido. Outra coisa é estar<br />

consciente de que está adormecido. Isto é diferente! Existe uma grande diferença, pois,<br />

entre o intelecto e a consciência.”<br />

ASSOCIAÇÕES EXTRAFÍSICAS<br />

No mundo físico, temos que aprender a determinar associações específicas,<br />

inteligentes, para a vida nos mundos superiores. Durante o chamado estado de vigília,<br />

estamos associados a todos os seres humanos, seja através do trabalho, no lar, na rua,<br />

etc. Durante as horas de sono, também existem associações e estas são o resultado<br />

específico daquelas que temos no mundo físico.<br />

“Se um sujeito vive nos bares, obviamente suas associações nos mundos internos,<br />

durante as horas de sono e depois da morte, serão as de uma vida nos bares. Estará<br />

relacionado com aqueles que freqüentam os bares. Se alguém se associa com ladrões e<br />

bandidos, nos mundos internos, durante as horas de sono, viverá entre bandidos e<br />

28 VOPPUS STELLA MARIS


LIÇÃO 01<br />

JNANA-YOGA<br />

ladrões. Assim, pois, temos que determinar aqui e agora, no mundo físico, o tipo de<br />

associações que queremos ter durante o sono e depois da morte...<br />

“Muito bonito é estar associado, durante as horas de sono, aqui mesmo, no templo,<br />

estudando os mistérios da vida e da morte. Muito bonito é estarmos dedicados ao estudo<br />

depois da morte. Porém, isto só é possível se nos reunirmos freqüentemente. Assim,<br />

pois, repito, nós mesmos devemos provocar o tipo de associações que desejamos. Nós<br />

mesmos devemos provocar o tipo de associações que queremos ter durante as horas de<br />

sono e depois da morte. Compreendido isto, estabeleceremos bases muito fortes para o<br />

despertar da consciência...<br />

“Se um sujeito vive nos bares, obviamente suas<br />

associações nos mundos internos, durante as<br />

horas de sono e depois da morte, serão as de<br />

uma vida nos bares. Estará relacionado com<br />

aqueles que freqüentam os bares”.<br />

Dr. Samael Aun Weor<br />

“Necessitamos aprender a viver, meus caros irmãos, porque acontece que os seres<br />

humanos não sabem viver e isso é muito grave. Não medimos o tempo. Cremos que<br />

este veículo físico vai durar uma eternidade, quando na realidade não dura quase nada.<br />

Em seguida, torna-se poeira... (...)<br />

“(...) Quando agora vocês forem para casa e quando puserem os seus corpos<br />

dormidos em suas respectivas camas, obviamente sairão do corpo. É claro que ao<br />

saírem do corpo, voltarão a se reunir entre si da mesma forma como estão reunidos esta<br />

noite aqui no físico. Assim se reunirão lá no astral para a mesma coisa, para o estudo do<br />

despertar e, é claro, receberão ajuda dos Mestres da Fraternidade Oculta.<br />

“Estão promovendo, pois, associações extraordinárias para os mundos superiores.<br />

Porém, se não estivessem aqui e sim em um bar, em uma casa de jogos ou em um<br />

cabaré, de noite, quando seus corpos dormissem, sua essência fora, isto é, seus valores<br />

interiores fora, se associariam novamente, mas já não seria para estudar o despertar da<br />

consciência.<br />

“Assim, a consciência irá despertando e um dia ficará completamente desperta. Uma<br />

vez despertada a consciência, estaremos suficientemente preparados para ver o caminho<br />

por nós mesmos, o caminho que haverá de nos conduzir à libertação final.<br />

“Como poderíamos ver o caminho por nós mesmos se não nos esforçássemos em<br />

despertar? Podem, por acaso, os dormidos verem o caminho? Logo, precisamos<br />

despertar. Quando alguém desperta, compreende o que é e faz um inventário do que tem,<br />

do que lhe sobra e do que lhe falta. Muitas faculdades que se pode crer que se tenha, não<br />

se tem e muito que não se sabe que se tem, realmente se tem. No entanto, só se<br />

consegue fazer um inventário de si mesmo, quando se está desperto. Como um<br />

http://www.voppus.com.br 29


YOGA AVANÇADO LIÇÃO 01<br />

adormecido iria fazer um inventário de si mesmo? Que sabe ele de si mesmo? Assim,<br />

pois, despertar é fundamental, vital, porém para despertar há que se saber viver...<br />

“Está escrito que quem com lobos anda, a uivar aprende. Temos que saber com quem<br />

andamos. Qual será o tipo de associação que iremos criar na vida prática. Temos de<br />

saber selecionar nossas amizades; isso é definitivo... Conforme nos esmerarmos em viver<br />

inteligentemente, nossa consciência irá despertando cada vez mais até que por fim<br />

poderá algum dia despertar completamente. Quando tal acontecer, poderemos nos dar<br />

conta do lamentável estado em que nos encontramos.”<br />

AUTO-OBSERVAÇÃO E O DESPERTAR<br />

Se nos observarmos detidamente constataremos que nossa consciência não se<br />

manifesta plenamente, está adormecida. Estamos com a consciência adormecida, logo,<br />

devemos lutar para despertá-la. Para despertar a consciência necessitamos de autoesforços.<br />

Não há despertar automático e nem mecânico da consciência. Para o despertar<br />

da consciência são necessários certos procedimentos, dentre eles estão as três principais<br />

fases, que veremos a seguir.<br />

Devemos desenvolver o estado de atenção interna e externa. Para lograrmos tal<br />

objetivo temos que nos desdobrar em observador e observado. É necessário<br />

observarmos nossos três cérebros: intelectual, emocional e motor-instintivo-sexual. É<br />

preciso averiguar, de instante a instante, o que se processa nestes três pontos centrais da<br />

máquina orgânica.<br />

Sob o ponto de vista metafísico denominamos cérebro ao núcleo energético do qual,<br />

emanam determinados comandos para a máquina orgânica. O tema é abordado<br />

especificamente em nosso curso “Saber é Poder”, mas faremos um resumido descritivo<br />

do tema a seguir.<br />

O CÉREBRO INTELECTUAL é o responsável pelos pensamentos, idéias, conjecturas,<br />

raciocínios, análises, sínteses, pré-julgamentos, inferências, lógicas, deduções,<br />

conclusões, etc. Localiza-se na caixa craniana. O nosso cérebro está dividido em dois<br />

hemisférios cujas funções não são exatamente iguais.<br />

O CÉREBRO EMOCIONAL é o responsável por todas as emoções e sentimentos,<br />

agrados, desagrados, alegrias, tristezas, apreensões, pesares, angústias, etc. Localiza-se<br />

na região do PLEXO SOLAR. Muitos traumas, medos, fobias, aversões, antipatias, etc.<br />

estão fundamentalmente radicados nesse cérebro. Por intermédio da consciência é<br />

possível a pessoa superar inúmeros desajustes de fundo e base emocional.<br />

O CÉREBRO MOTOR-INSTINTIVO-SEXUAL é o responsável pelas atividades<br />

cinesiológicas, motoras, instintivas e sexuais. Divide-se em três pontos: motor, na região<br />

cervical da coluna; instintivo, no cóccix; sexual, nas gônadas. Áreas orgânicas<br />

traumatizadas em existências passadas podem manifestar seus efeitos nesse cérebro.<br />

Por exemplo: Um indivíduo que morreu em sua vida anterior devido a uma flechada no<br />

peito, pode sentir dores nessa área sem que haja causas clinicamente detectáveis. Trata-<br />

30 VOPPUS STELLA MARIS


LIÇÃO 01<br />

JNANA-YOGA<br />

se, pois, de um trauma que abalou o cérebro emocional e, principalmente, o cérebro<br />

motor-instintivo-sexual.<br />

Desenvolvendo o estado de alerta nestes cérebros iremos logrando a recordação de<br />

nós mesmos e, simultaneamente, liberando a consciência.<br />

Desenvolvendo o estado de alerta<br />

nestes cérebros iremos logrando<br />

a recordação de nós mesmos e,<br />

simultaneamente, liberando a<br />

consciência.<br />

ESTADOS DO EGO<br />

Explicamos em lições anteriores que o Ego é a soma de todas as nossas imperfeições,<br />

medos, orgulhos, vaidades, gulas, antipatias, fobias, aversões, complexos, enfim, tudo<br />

aquilo que nos faz sofrer. Aclaramos também ser, a consciência ou alma, a soma de<br />

todos os valores positivos que carregamos dentro de nós como, paz, amor, sabedoria,<br />

felicidade, fraternidade, disciplina, temperança, misericórdia, bondade, etc. Vimos que a<br />

consciência possui os seus estados ou níveis. Do mesmo modo, também temos os<br />

estados do Ego. Podemos dividir os estados do Ego em três. O primeiro estado é<br />

Estereopsíquico, o segundo estado corresponde a Neopsíquico e o terceiro denomina-se<br />

Arqueopsíquico.<br />

Dr. Samael Aum Weor em sua obra “A Revolução da Dialética” define os três estados<br />

do Ego assim:<br />

“ESTEREOPSÍQUICOS – São os estados identificativos que estão intimamente<br />

relacionados com as percepções exteriores recebidas através dos cinco sentidos e que<br />

estão vinculadas ao mundo das impressões”.<br />

O termo grego stereo traduz-se como sólido ou duro. Em grego, psyche pode ser<br />

vertido como alma.<br />

Todas as impressões que nosso cérebro recebe quando estamos em estado de vigília<br />

passam, necessariamente, pelos cinco sentidos (visão, audição, olfato, paladar e tato).<br />

Esses dados são coletados por nossa mente dando-nos a sensação e reconhecimento do<br />

mundo tridimensional em que vivemos. Ocorre que os cinco sentidos humanos são<br />

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YOGA AVANÇADO LIÇÃO 01<br />

imperfeitos para captar toda a gama de vibrações do Universo. Além do mais, comumente<br />

muitas afirmações são distorcidas originando falsos conceitos e falsas crenças.<br />

“NEOPSÍQUICOS” – São os estados processadores de dados, isto é, os que bem ou<br />

mal, interpretam todas as múltiplas situações que o animal intelectual vive. Nestes<br />

estados, quem trabalha é a nossa má secretária: a personalidade”. É assim que o Dr.<br />

Samael o define.<br />

O termo neo significa novo, atual, recente. Todas as informações que chegam ao<br />

nosso interior devem ser processadas e arquivadas corretamente. O arquivista desse<br />

gigantesco volume de dados é a nossa personalidade. Dependendo das características<br />

próprias e formação de nossa personalidade, as informações podem sofrer muitas<br />

alterações. Sem a vigilância da consciência o erro é comum e freqüente.<br />

O autor mencionado anteriormente diz o seguinte acerca do estado<br />

ARQUEOPSÍQUICO: - “São os estados regressivos – a memória do Ego – os quais se<br />

encontram nos 49 níveis do subconsciente. São as lembranças do passado que ficam<br />

arquivadas nas formas fotográfica e fonográfica”.<br />

Didaticamente podemos dividir a consciência em sete graus.<br />

1. Infraconsciência<br />

2. Inconsciência<br />

3. Subconsciência<br />

4. Autoconsciência<br />

5. Supraconsciência<br />

6. Hiperconsciência<br />

7. Onisciência<br />

A palavra arqueo significa antigo, velho. É preciso lembrar que temos várias memórias<br />

em nossa estrutura psico-mental-espiritual. Há memória do Ser. Há memória da<br />

consciência e há memória do Ego. Na memória do Ego estão todos os arquivos de<br />

nossas passadas existências. Os arquivos estão registrados em forma fotográfica<br />

(imagens, cenas, cores, luzes, etc.) e fonográfica (sons, ruídos, vozes, etc.). Por exemplo:<br />

durante a sessão de terapia de regressão, freqüentemente, essas memórias são<br />

acionadas sendo projetadas na tela mental.<br />

GRAUS DE CONSCIÊNCIA<br />

Além dos estados de consciência já explicados, também podemos dividi-las em graus.<br />

Alertamos que a consciência é UNA, entretanto para fins didáticos a dividimos em<br />

diferentes manifestações com o objetivo de compreendê-la melhor.<br />

Didaticamente podemos dividir a consciência em sete graus.<br />

2. Infraconsciência<br />

2. Inconsciência<br />

3. Subconsciência<br />

32 VOPPUS STELLA MARIS


LIÇÃO 01<br />

JNANA-YOGA<br />

4. Autoconsciência<br />

5. Supraconsciência<br />

6. Hiperconsciência<br />

7. Onisciência<br />

1 – INFRACONSCIÊNCIA<br />

O nível de infraconsciência é mais baixo nível que a consciência humana pode atingir.<br />

Na verdade não se trata nem sequer de humano, mas sim de sub-humano, infra-humano,<br />

inumano. Esse nível de consciência normalmente se manifesta nas infra-dimensões da<br />

natureza. Esse região é denominada nas religiões como Inferno, Averno, Orcus, Geena,<br />

Mundo Mineral, etc. O poeta florentino Dante Alighieri em sua monumental obra “ A Divina<br />

Comédia “ descreve as infra-dimensões com riqueza de detalhes. A alma humana<br />

somente penetra nessa região quando as suas oportunidades de encarnar-se na forma<br />

humana se esgotaram. Essa é a morada dos perdidos definitivamente.<br />

2 – INCONSCIÊNCIA<br />

A inconsciência refere-se a descontinuidade ou adormecimento da consciência já<br />

citado anteriormente. O prefixo in da palavra, denota negação, ausência. Portanto, esse<br />

estado é o mais freqüente no ser humano.<br />

3 – SUBCONSCIÊNCIA<br />

O termo sub traduz-se como inferior, abaixo. Todas as experiências existentes em<br />

nosso interior estão arquivadas em nosso subconsciente. Normalmente não nos<br />

lembramos de nossas vidas anteriores porque tais experiências estão em arquivos que na<br />

vida comum não utilizamos. Há terapeutas regressionistas afirmando que tal bloqueio<br />

deve-se ao trauma de morte ou de nascimento em um novo corpo físico. Durante uma<br />

sessão de regressão um terapeuta pode facilitar ao cliente o acesso aos arquivos do seu<br />

próprio subconsciente. Esse é o processo de CONSCIENTIZAÇÃO. Ao ocorrer esse<br />

processo o paciente tem uma nova visão de certos fatos, eclodindo na compreensão.<br />

Desse modo o conflito se dissolve parcial ou totalmente. Mas, o subconsciente possui<br />

inumeráveis outras funções.<br />

4 – AUTOCONSCIÊNCIA<br />

Já sabemos que é o terceiro estado de consciência conforme explicações anteriores.<br />

5 – SUPRACONSCIÊNCIA<br />

O quarto estado de consciência, isto é, a consciência objetiva, envolve a<br />

supraconsciência, a hiperconsciência, e a onisciência.<br />

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YOGA AVANÇADO LIÇÃO 01<br />

O prefixo supra se traduz como aquilo que está acima. A supraconsciência é o nível de<br />

consciência que está ligeiramente acima da autoconsciência. São raros os seres<br />

humanos que chegam a esse estado.<br />

6 – HIPERCONSCIÊNCIA<br />

O indivíduo com o nível de hiperconsciência pode recordar suas vidas passadas<br />

facilmente. Para essa pessoa, recordar uma vida anterior é o mesmo que lembrar-se de<br />

ontem ou de antes de ontem. Esse indivíduo possui consciência desperta plena, total e<br />

completamente lúcida. São muito raros os homens e mulheres com esse nível.<br />

7 – ONISCIÊNCIA<br />

O termo oni significa todo ou tudo. O indivíduo onisciente é aquele que está consciente<br />

de tudo ao mesmo tempo. Conhece sua existência desde o surgimento do Universo. É<br />

capaz de conhecer o futuro e passado. Pode conhecer as vidas passadas de qualquer<br />

pessoa, em síntese, é o que no esoterismo denomina-se de Grande Mestre ou Grande<br />

Ser. Dentre entre esses seres citamos Krishna, Jesus, o Cristo, Hermes Trimegisto,<br />

Sidarta Gautama, o Buda, Lao-Tse, Zoroastro, Moisés, etc.<br />

O indivíduo onisciente é aquele que está consciente de tudo ao mesmo tempo. Conhece sua<br />

existência desde o surgimento do Universo. É capaz de conhecer o futuro e passado.<br />

34 VOPPUS STELLA MARIS


LIÇÃO 01<br />

JNANA-YOGA<br />

CONSIDERAÇÕES GERAIS<br />

PRAXIS é uma série de exercícios especiais que lhe serão ensinados para o seu<br />

crescimento mental, material e espiritual. Você deverá seguir as orientações<br />

correspondentes a cada um deles. Busque esforçar-se e colocá-los em prática, no<br />

decorrer da sua vida diária.<br />

PRAXIS foi elaborado de forma didática e progressiva para que, cada vez mais, você<br />

possa vivenciar os ensinamentos teoricamente ministrados. Não se permita deter-se tão<br />

somente na teoria exposta. Pratique os exercícios, porque você só será beneficiado. Não<br />

se esqueça: TEORIA SEM PRÁTICA É ESTÉRIL. Nada poderá mudar em seu interior<br />

somente com teorias. O máximo que pode ocorrer é você estar mais informado. Portanto,<br />

não permita o congelamento da teoria exposta em seu cérebro. Pratique para extrair o<br />

supra-sumo do ensinamento. Para ter o máximo de proveito nos exercícios siga as<br />

seguintes orientações:<br />

1) A cada nova lição você receberá um novo PRAXIS.<br />

2) O PRAXIS deverá ser praticado por SEIS DIAS CONSECUTIVOS, descansando-se<br />

no sétimo. Não é possível obter resultados sólidos praticando-os esporadicamente. Os<br />

exercícios produzem uma série de mudanças internas que só se solidificam quando<br />

repetidos muitas vezes.<br />

3) Para cada semana há um PRAXIS. Ao avançar para a semana seguinte abandone o<br />

PRAXIS anterior e dedique-se a praticar o novo exercício proposto. Caso você esteja<br />

obtendo bons resultados com o PRAXIS anterior, divida o seu tempo de prática em duas<br />

partes. Na primeira, faça o exercício de seu agrado; na segunda, pratique o experimento<br />

proposto. Não deixe de praticar o novo PRAXIS, pois eles estão encadeados de tal forma<br />

a produzir determinados resultados no final de certo tempo. Os exercícios posteriores<br />

sempre têm algo a ver com o anterior; é como se fossem os elos de uma corrente.<br />

PRAXIS 01<br />

Este exercício é para você desenvolver a sua concentração. Saiba que a concentração<br />

é um poder fantástico quando inteligentemente dirigido. Um homem ou uma mulher de<br />

inteligência normal, com uma concentração altamente desenvolvida, pode realizar mais<br />

trabalhos do que um intelectual que possua uma fraca atenção.<br />

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YOGA AVANÇADO LIÇÃO 01<br />

O maior empecilho ao nosso triunfo pessoal, social, mental ou espiritual deve-se,<br />

principalmente, a falta de atenção. Se você prestar atenção em uma só coisa por vez,<br />

você poderá conhecer os seus vários aspectos e características. A pessoa comum do<br />

mundo, sem nenhum treinamento, realiza várias coisas ao mesmo tempo. Ela permite que<br />

muitas coisas entrem pelas portas de sua mente ao mesmo tempo. Devido a isto, seu<br />

pensamento é confuso, nublado ou desordenado. Não há clareza no pensamento. A<br />

pessoa é incapaz de analisar e sintetizar. Está confusa, perplexa com a multidão de idéias<br />

e pensamentos. Não pode expressar-se claramente. Em contra-posição, uma pessoa<br />

disciplinada pode se ater em um assunto único pelo tempo que julgar necessário. Ela<br />

extrai a informação completa e detalhada sobre o tema ou coisa e então passa para outro.<br />

Um indivíduo buscador do AUTOCONHECIMENTO deve desenvolver a faculdade da<br />

CONCENTRAÇÃO.<br />

Você não pode prestar atenção em duas coisas, dois assuntos, ao mesmo tempo.<br />

Embora a mente seja muito rápida, ela só pode cuidar de um assunto por vez. Devido à<br />

velocidade tremenda com que a mente se desloca para frente e para trás, deixa a<br />

sensação falsa de prestar atenção em vários assuntos ou coisas ao mesmo tempo. Você<br />

só pode ouvir ou ver uma coisa de cada vez.<br />

A disciplina proposta para essa semana é a seguinte:<br />

PRAXIS<br />

1) Você deverá realizar<br />

este exercício antes de ir<br />

para a cama dormir, após<br />

um dia de rotina;<br />

2) Sente-se<br />

confortavelmente em uma<br />

cadeira, poltrona, sofá, no<br />

chão ou na cama. Atenção,<br />

não faça esta prática<br />

deitado;<br />

3) Feche os olhos.<br />

Relaxe todos os músculos<br />

de seu corpo;<br />

4) Concentre-se nas<br />

solas dos seus pés e diga<br />

MENTALMENTE:<br />

"músculos dos pés,<br />

relaxem, relaxem, relaxem";<br />

5) Concentre-se na barriga das pernas e repita mentalmente: "músculos da barriga das<br />

pernas, relaxem, relaxem, relaxem";<br />

6) Concentre-se nas coxas e repita mentalmente: "músculos das coxas, relaxem,<br />

relaxem, relaxem";<br />

7) Concentre-se na cintura e repita mentalmente: "músculos da cintura, relaxem,<br />

relaxem, relaxem";<br />

36 VOPPUS STELLA MARIS


LIÇÃO 01<br />

JNANA-YOGA<br />

8) Concentre-se nos músculos de abdômen e repita mentalmente: "músculos do<br />

abdômen, relaxem, relaxem, relaxem";<br />

9) Concentre-se nos músculos do peito e ordene mentalmente: "músculos do peito,<br />

relaxem, relaxem, relaxem";<br />

10) Concentre-se nos músculos das costas e repita mentalmente: "músculos das<br />

costas, relaxem, relaxem, relaxem";<br />

11) Concentre-se nos músculos dos braços e ordene mentalmente: "músculos dos<br />

braços, relaxem, relaxem, relaxem";<br />

12) Concentre-se nos músculos do pescoço e repita mentalmente: "músculos do<br />

pescoço, relaxem, relaxem, relaxem";<br />

13) Concentre-se nos músculos do rosto e ordene mentalmente: "músculos do rosto,<br />

relaxem, relaxem, relaxem";<br />

14) Concentre-se nos músculos da cabeça e repita mentalmente: "músculos da<br />

cabeça, relaxem, relaxem, relaxem";<br />

15) Depois que você chegou à cabeça repita novamente o exercício, começando pelos<br />

pés;<br />

16) Repita pela terceira vez todo o relaxamento, começando pelos pés;<br />

17) Esta é a prática para a primeira semana.<br />

ATENÇÃO:<br />

De agora em diante, sempre que você encerrar seu período de prática diária, faça-o<br />

obedecendo aos sete pontos seguintes:<br />

1) Mova suavemente as articulações dos pés;<br />

2) Abra e feche as mãos com suavidade;<br />

3) Sinta suas pernas, braços e tronco;<br />

4) Sinta sua cabeça;<br />

5) Abra suavemente os olhos;<br />

6) Tome consciência do lugar em que se encontra;<br />

7) Movimente-se como de hábito.<br />

Atenciosamente,<br />

O SEU INSTRUTOR DE CLASSE.<br />

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Curso de <strong>Yoga</strong> <strong>Avançado</strong><br />

Apresentamos a nossa bibliografia dividida duas secções. A primeira é a Bibliografia<br />

Comentada. A segunda é a Bibliografia Geral.<br />

BIBLIOGRAFIA COMENTADA<br />

Apresentaremos resumidamente algumas obras mencionadas em nosso curso de <strong>Yoga</strong><br />

<strong>Avançado</strong>. O objetivo da bibliografia comentada é fornecer algumas referências para o<br />

estudo e aprofundamento do estudante. É óbvio que destacaremos apenas poucas obras,<br />

mas cremos serem suficientes para o início da pesquisa do estudante. Para você avançar<br />

em seus estudos também pesquise na bibliografia geral.<br />

Aun Weor, Samael; “Mistério do Áureo Florescer”, Sol Nascente, São Paulo.<br />

Dr. Samael Aun Weor, antropólogo, filósofo, humanista e metafísico. Nessa obra o autor descreve<br />

com grande clareza o processo reencarnatório. Nascido com capacidades paranormais pôde<br />

investigar com precisão cirúrgica o que ocorre pós‐morte. Cita as leis que regem a reencarnação e<br />

o Karma bem como a avaliação da consciência nas dimensões superiores do Universo.<br />

Recomendamos o estudo detalhado dessa obra aos interessados em aprofundar‐se na<br />

compreensão do processo reencarnatório. O livro também aborda com muitos detalhes os<br />

fundamentos do Tantra‐<strong>Yoga</strong> focando uma atenção especial no Sexo‐<strong>Yoga</strong>.<br />

Feuerstein, Georg; “A Tradição do <strong>Yoga</strong>”, Pensamento, São Paulo, 2001.<br />

O autor é um pesquisador das Tradições do <strong>Yoga</strong> hindu. Em sua obra, ele apresenta uma visão<br />

histórica e metafísica do <strong>Yoga</strong>. Além do mais, transcreve extratos dos textos originais de obras<br />

hindus antigas. É um livro altamente recomendável para quem queira se aprofundar no tema <strong>Yoga</strong><br />

em seu ponto de vista mais amplo.<br />

Azevedo, Murillo Nunes de; “Introdução ao Tantra”, Pensamento, São Paulo, 1985.<br />

O autor é monge budista que dedicou muitos anos ao estudo das filosofias orientais. Escreveu<br />

vários livros. Na obra citada ele enfoca o Tantra sob o aspecto, fundamentalmente, litúrgico ou<br />

religioso. Enfoca aspectos históricos, filosóficos e metafísicos.<br />

Besant, A.; “Um Estudo sobre o Karma”, Pensamento, São Paulo, 1991.<br />

A autora foi membro da Sociedade Teosófica fundada por Helena P. Blavatsky. Nessa obra há um<br />

estudo acerca do Karma sob o ponto de vista filosófico.


Blavatsky, Helena P. ; “Glossário Teosófico”; Ground, São Paulo, 1995.<br />

Recomendamos essa obra para todos os estudantes de <strong>Yoga</strong>, filosofias orientais, metafísica,<br />

hunduismo, esoterismo e afins. Apesar da primeira edição ter sido publicada em Londres (1892)<br />

até hoje continua a ser um livro sem concorrente no tema. Há milhares de verbetes em sânscrito,<br />

tibetano, páli, caldaico, hebraico, grego, gnóstico, latino, etc. explicados com riqueza de detalhes.<br />

Essa obra não deve faltar no acervo de todo estudante sério de <strong>Yoga</strong> ou filosofias orientais.<br />

Évola, J.A.; “A Metafísica do Sexo”, Editora Afrodite, Lisboa, 1976.<br />

O autor realizou profundos estudos acerca das características metafísicas do sexo apresentada em<br />

várias culturas, sobretudo a hindu. Leitura recomendável para quem queira entender melhor o<br />

Tantra‐<strong>Yoga</strong> em seu aspecto sexológico‐metafísico.<br />

Ramacharaca, Yogue; “Jnana‐<strong>Yoga</strong>; <strong>Yoga</strong> da Sabedoria”. Pensamento, São Paulo, 1988.<br />

Ramacharaca foi o pseudônimo de William Walter Atkinson. No início do século passado ele<br />

escreveu vários livros que até hoje continuam sendo reeditados . Recomendamos aos estudantes<br />

de <strong>Yoga</strong> todas as obras do mencionada autor devido as explicações objetivas, simples e de caráter<br />

prático. Verifique na bibliografia geral outras obras de Ramacharaca.<br />

Sivananda, Sivami; “Perfeição Pelo <strong>Yoga</strong>”, Livraria Freitas Bastos, 1967.<br />

Sri Swami Sivananda Saraswati, médico, filósofo, líder espiritual, foi um autêntico mestre no <strong>Yoga</strong>.<br />

Escreveu dezenas de livros acerca do <strong>Yoga</strong> e da filosofia da antiga Índia. Recomendamos a todos os<br />

estudantes de <strong>Yoga</strong> que estude as obras desse memorável autor. No livro mencionado acima<br />

Swami aborda vários aspectos do <strong>Yoga</strong> atualizados e adaptados para o homem ocidental. Veja na<br />

bibliografia geral outras obras do autor.<br />

Vivekananda, Swami; “Karma‐<strong>Yoga</strong>: Educação da Vontade”, Pensamento, São Paulo, 1998.<br />

Todo estudante sério de Karma‐<strong>Yoga</strong> deve ler essa obra. Ela demonstra como muitos dos atuais<br />

conflitospessoais, dramas e tragédias devem‐se aos atos praticados em passadas encarnações.<br />

Nessa obra Vivekananda descreve com muita lucidez as relações entre causa e efeito.<br />

Recomendamos a leitura dessa obra para quem queira entender os conflitos de seus amigos e<br />

parentes originados no passado ou compreender os seus próprios problemas vivenciais.<br />

Whitton, Joel L. e Fisher, Joe; “Vida‐Transição‐Vida”, Pensamento, São Paulo, 1992.<br />

Joel L. Whitton M.D., Ph. D., é professor de Psiquiatria na Universidade de Toronto no Canadá. Joe<br />

Fisher é jornalista canadense. Os dois se uniram e produziram a obra. Nesse livro o enfoque<br />

principal é o que ocorre entre as vidas. Quais são as experiências pelas quais a consciência<br />

atravessa logo após a morte e antes de se reencarnar novamente. É descritivo interessante no<br />

qual aparecem vários elementos esclarecedores da razão existencial. A alma transita por<br />

dimensões nas quais faz uma análise da vida que terminou. É levada aos Tribunais da Justiça<br />

Celestial na qual recebe orientação acerca dos seus erros e como corrigi‐los. É uma obra<br />

fascinante, sobretudo porque esclarece com grande nitidez certos aspectos do Karma.


Wambach, Helen; “Recordando Vidas Passadas”, Pensamento, São Paulo, 1997.<br />

Dra. Helen Wambach, psicóloga americana, procedeu um estudo acerca da reencarnação e vidas<br />

anteriores. A pesquisa durou dez anos e foram feitas mais de duas mil regressões. Nessa obra ela<br />

apresenta os resultados de seus estudos. É uma obra relatorial que descreve inúmeros dados<br />

comprobatórios do efeito terapêutico da regressão bem como a confirmação histórica de muitos<br />

relatos. O mais interessante para o estudante do <strong>Yoga</strong> deve‐se ao fato que a autora conseguiu<br />

descobrir nas vidas de seus pacientes a relação de causa‐efeito de seus atos. Assim fica<br />

comprovado o estudos relativos ao Karma‐<strong>Yoga</strong>.<br />

Moddy, Raymond A.; “A Luz do Além”, Círculo do Livro, São Paulo, 1995.<br />

Dr. Moody é médico e filósofo americano. Nessa obra ele apresenta um estudo muito interessante<br />

acerca da EQM (Experiência da quase‐morte). Com o conhecimento em Medicina pôde<br />

estabelecer uma relação entre as experiências dos redivivos e as realidades transcendentes. É um<br />

livro no qual o autor demonstra por várias estatísticas a existência de um mundo além das três<br />

dimensões.<br />

BIBLIOGRAFIA GERAL<br />

A Bibliografia Geral apresentada tem por objetivo colocar à disposição do estudante<br />

variadas obras que tratam do tema deste curso. Apresentamos cerca de 410 obras de 200<br />

autores. Procuramos sintetizar o material descrito sobre o assunto de modo sistemático, a<br />

fim de facilitar a consulta bem como a pesquisa, caso haja interesse por parte do leitor.<br />

Os tipos de publicações são muito diversificados. Evidentemente, esta lista não é<br />

completa, contudo serve de poderosa bússola para aqueles que queiram enveredar-se<br />

pela pesquisa dos temas expostos ao longo do curso.<br />

A visão do autor acerca da matéria ministrada nesse curso é poliabrangente e vasta, fruto<br />

de seus estudos e investigações durante mais de vinte e cinco anos em diferentes fontes,<br />

tais como: livros; artigos; instituições ocultistas, místicas, metafísicas, filosóficas; jornais;<br />

revistas; tratados; ensaios; manuais; periódicos; dicionários; enciclopédias e muitas outras<br />

obras.<br />

AUN WEOR, Samael<br />

O MATRIMÔNIO PERFEITO, São Paulo, Sol Nascente, 1982.<br />

MEDICINA OCULTA, Porto Alegre, Ed. Gnose, 1983.<br />

TRATADO DE PSICOLOGIA REVOLUCIONÁRIA, Belo Horizonte, Ageacac, 1982.<br />

TAROT Y CABALA, São Paulo, Sol Nascente, s.d.<br />

ZODÍACO HUMANO, Porto Alegre, Ed. Gnose, 1983.<br />

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