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Fitoterapia Lição 1

A cura pelas plantas vem sendo usada a milênios pela humanidade.

A cura pelas plantas vem sendo usada a milênios pela humanidade.

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DIREITOS AUTORAIS<br />

© Copyright by Marcus Roberio M. Sá<br />

Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial, por<br />

qualquer meio ou processo, especialmente por sistemas gráficos, microfílmicos,<br />

fotográficos, reprográficos, fonográficos, videográficos e eletrônicos.<br />

O material textual deste curso está registrado no MINISTÉRIO DA CULTURA<br />

DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.<br />

Eventuais vídeos, marcas e materiais diversos aqui publicados são pertencentes<br />

aos seus respectivos proprietários.


AUTOR<br />

Prof. Marcus Roberio M. Sá<br />

Diretor da VOPPUS STELLA MARIS, Projetista Industrial, Acadêmico em<br />

Economia, Professor de Antropologia Holística há 25 anos, Professor e escritor<br />

de mais de 28 cursos de Terapias Alternativas, Metafísica, Paraciências, Yoga e<br />

outros, Atuante na área de Terapias Alternativas há mais de 20 anos, Escritor,<br />

Conferencista, Acupunturista, Massoterapeuta, Terapeuta Holístico, Tarólogo,<br />

Radiestesista, Quirólogo, Astrólogo.


Curso de <strong>Fitoterapia</strong> Ampliada<br />

LIÇÃO 1 ‐ O QUE É FITOTERAPIA<br />

O Que é <strong>Fitoterapia</strong>. Utilização das Ervas e Plantas Através da História. Noções de Botânicas.<br />

Fitoterápicos: Crescimento Mundial e Regulamentação dos Governos. Riqueza da Flora Nacional.<br />

Fitoquímicos: Fundamentos da <strong>Fitoterapia</strong>. Seleção, Coleta e Colheita da Erva Medicinal. Regras<br />

Básicas para a Coleta. Cuidados Pós‐coleta. Dosagem das Ervas. Forma de Preparo das Plantas:<br />

Infusão, Decocção, Cataplasma, Filtração, Suco, Tintura, Maceração, Vinho ou Garrafadas, Tisanas,<br />

Cápsulas e Comprimidos.<br />

LIÇÃO 2 ‐ PLANTAS ‐ PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS I<br />

Plantas: Anti‐reumáticas, Calmantes, Depurativas, Diuréticas, Emenagogas, Laxantes,<br />

Reconstituintes, Vermífugas. Fitoterápicos: Composição Química. O Que É: Alcalóides,<br />

Flavonóides, Cumarinas, Quinonas, Taninos, Terpenos, Saponídeos, Amidos, Mucilagens,<br />

Carboidratos, Graxa Vegetal, Resinas, Óleo Essencial e Vegetal. Descrição Técnica e Uso<br />

Terapêutico das seguintes Plantas: Abútua, Agoniada, Agrião, Aipo, Alcachofra, Alcaçuz, Alecrim,<br />

Alfavaca, Artemísia, Avenca, Amor Perfeito, Arruda, Alfazema, Algodoeiro, Alho, Angélica, Angico,<br />

Anil, Anis, Arnica, Aroeira, Bardana, Boldo, Bolsa‐de‐Pastor, Borragem,. Barbatimão, Baicuru,<br />

Calêndula.<br />

LIÇÃO 3 ‐ PLANTAS ‐ PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS II<br />

Descrição Técnica e Uso Terapêutico das seguintes Plantas: Camomila, Catinga‐de‐mulata,<br />

Cavalinha, Cordão‐de‐frade, Canela, Cardo santo, Carqueja, Catuaba, Chapéu de Couro, Cipó<br />

azougue, Cipó Mil homens, Coentro, Cominho, Cipreste, Damiana, Dente de leão, Erva Cidreira,<br />

Erva pombinha, Erva tostão, Estigma de Milho, Espinheira santa, Eucalipto, Funcho, Gengibre,<br />

Girassol, Guaco, Guaraná, Hortelã, Nogueira, Pariparoba, Pata de vaca, Ipê‐roxo, Jurubeba,<br />

Limoeiro e muitas outras ervas de uso popular.<br />

LIÇÃO 4 ‐ PLANTAS EM DESTAQUE<br />

Estudo detalhado com análise científica dos constituintes das seguintes plantas: Equinacea<br />

(Antibiótico natural), Phaffia paniculata (Ginseng brasileiro), Ginkgo biloba (Vasodilador cerebral<br />

e periférico), Unha de Gato (eficaz para curar doenças dos sistemas imunológico, intestinal e<br />

cardiovascular), Babosa (1001 usos terapêuticos), Como utilizar cada uma das plantas para<br />

combater os diversos distúrbios orgânicos.


LIÇÃO 5 ‐ O QUE É AROMATERAPIA<br />

Perguntas mais comuns acerca da Aromaterapia. Opinião de Médicos, Biólogos, Físico e Filósofo<br />

acerca da Aromaterapia. Essências Aromáticas: Ação Genérica. Resumo Histórico do uso das<br />

Essências. Pesquisas científicas comprovando o Efeito Terapêutico das Essências. Sacralidade<br />

Terapêutica das Essências. Essências: Detalhes Técnicos. Variação das Porcentagens dos<br />

Componentes das Essências. Repertório Aromaterapêutico Específico.<br />

LIÇÃO 6 ‐ TRAUMAS, COMPLEXOS E FOBIAS<br />

Pensamentos Negativos. Dialética da Consciência. As Energias Existenciais Básicas. O Que é<br />

Trauma. O Que é Complexo. O Que é Fobia. Complexos de Inferioridade e Superioridade.<br />

LIÇÃO 7 ‐ DESCRIÇÃO DE ESSÊNCIAS<br />

Descrição das Essências Aromáticas, Uso Terapêutico Interno e Externo, Principais Componentes,<br />

Propriedades, Modo de Uso Interno e Externo e Comentário dos seguintes Óleos Essenciais:<br />

Alecrim, Camomila, Canela, Cedro, Cipreste, Cravo, Erva Doce, Eucalipto, Gerânio, Menta, Lavanda,<br />

Jasmim, Laranjeira, Limão, Manjerona, Melissa, Pinho, Rosa, Sálvia, Tea Tree, Tomilho e Zimbro.<br />

LIÇÃO 8 ‐ ALGUMAS PROPRIEDADES DAS ESSÊNCIAS<br />

Essências e Agressividade Celular. Difusão das Essências no Corpo. Essências substituindo<br />

Sintéticos. Essência: Absorção Cutânea e Ação Generalizada. Propriedades Hormonais das<br />

Essências.<br />

LIÇÃO 9 ‐ NOÇÕES DE PSICOSSOMATOLOGIA<br />

O Que é Psicossomática. Mente e Corpo: Um Todo Inseparável. As emoções causando doenças.<br />

Conflito entre médicos e psiquiatras. Mente, doença e corpo. Doenças iatrogênicas. A ira<br />

agredindo o corpo. Frustração, medo, culpabilidade e dúvida.<br />

LIÇÃO 10 ‐ COMO AGEM AS ESSÊNCIAS<br />

Como Agem as Essências: Fito‐hormônios, Vibrações sobre o Sistema Nervoso Vago‐simpático.<br />

Como são extraídos os Óleos Essenciais. Alerta contra Falsificações: Tea Tree 1001 Utilidades<br />

Terapêuticas. Casuísticas Aromaterapêuticas. Indicações, Restrições e Cuidados no uso das<br />

Essências.<br />

LIÇÃO 11 ‐ REPERTÓRIO AROMATERAPÊUTICO<br />

Casuísticas Aromaterapêuticas. Indicações, Restrições e Cuidados no uso das Essências. Repertório<br />

Aromaterpêutico Genérico. Sistema Orgânico e Essências.<br />

.


LIÇÃO 12 ‐ COMO ADMINISTRAR AS ESSÊNCIAS AROMÁTICAS<br />

Explicação Detalhada das Quatro Formas de Administrar as Essências: Via Oral, Via Cutânea, Via<br />

Respiratória e Via Vibracional.<br />

LIÇÃO 13 ‐ O QUE É TERAPIA FLORAL<br />

O Que é Terapia Floral. Quem foi Bach. Comprovação clínica do Efeito dos Florais. Famílias de<br />

Florais após Bach. Florais de Minas. Estudo Detalhando aos 38 Florais de Bach. Paralelo entre<br />

Florais de Bach e de Minas. Casuística de cada um dos 38 Florais.<br />

LIÇÃO 14 ‐ DESCRIÇÃO DE FLORAIS BACH‐MINAS<br />

Estudo Detalhado dos 38 Florais de Minas Equivalente aos Florais de Bach. Descrição resumida dos<br />

Florais de Minas. Rescue Remedy: O Que É. Aplicações práticas do Rescue. Dosagem do Rescue.<br />

Creme de Rescue.<br />

LIÇÃO 15 ‐ FLORAIS DE MINAS<br />

Florais de Minas. Estudo detalhado dos 38 Florais de Minas equivalentes aos de Bach.<br />

Paralelismo entre florais Bach‐Minas. Apresentação resumida dos 84 florais de Minas.<br />

LIÇÃO 16 ‐ FLORAIS DIVERSOS<br />

Apresentação dos Florais Californianos, Australianos, do Alasca, do Havaí, Franceses, Argentinos,<br />

Orquídeas do Amazonas e Florais Diversos.<br />

LIÇÃO 17 ‐ COMO INDICAR OS FLORAIS POR MEIO DO QUESTIONÁRIO<br />

Explicações Detalhadas de como indicar os Florais por meio de Questionário. Qualquer pessoa<br />

pode indicar Florais por meio do Questionário.<br />

LIÇÃO 18 ‐ COMO INDICAR OS FLORAIS POR MEIO DA ENTREVISTA<br />

Como indicar os Florais por meio da Entrevista. Explicação detalhada do Método de indicação dos<br />

Florais por meio da Entrevista ao Alcance de qualquer Pessoa.


LIÇÃO 01<br />

O QUE É FITOTERAPIA


FITOTERAPIA AMPLIADA<br />

LIÇÃO 01<br />

PREZADO ESTUDANTE:<br />

A cura<br />

por meio das plantas<br />

e vegetais<br />

é tão remoto quanto o próprio homem. Os<br />

homens das cavernas já utilizavam as ervas<br />

como meio<br />

de tratamento de seuss males. Ao<br />

longo de milênios a humanidade<br />

vem utilizando as raízes, caule, tronco, folhas, frutos e<br />

flores de milhares de<br />

plantas para manutenção da saúde<br />

e tratamento de moléstias.<br />

ATENÇÃO<br />

O Curso<br />

Livre de <strong>Fitoterapia</strong> Ampliadaa que você está<br />

iniciando integra o nosso Curso de Formação em<br />

Terapia Holística no sistema modular.<br />

A Voppus desenvolveu o Curso de Terapia Holística em<br />

dois sistemass diferentes. O primeiro é o sistema<br />

continuado no qual os blocos não são vendidos em separado. O segundo é o sistema<br />

modular que consiste em<br />

blocos independentes que podem ser cursados de acordo com o interesse do estudante. Como os blocos são<br />

independentes o interessado pode inscrever-se em um<br />

ou mais cursos ao mesmo tempo ou cursar somente o<br />

bloco que lhe interesse. O sistema modular do Curso de Terapia Holística está dividido em 6 blocos:<br />

<strong>Fitoterapia</strong> Ampliada<br />

Terapia Quiroprânica<br />

Terapia Cinesiológica<br />

Alimentoterapia – Nutracêutica<br />

Terapia Vibracional<br />

Terapia Natural<br />

PRIMÓRDIOS<br />

Segundo vários esoteristas e pessoas dotadas<br />

de capacidades paranormais<br />

como Helena P.<br />

Blavatsky, Dr. Samael Aun Weor, Dr. Arnold<br />

Krumm-Heller, Dr. Jorge Adoum, Satya Sai Baba,<br />

Dr. Rudolf Steiner, etc. a humanidade vem<br />

utilizando<br />

variadas<br />

formas<br />

de sistemas<br />

terapêuticos. Os estudiosos<br />

das ciências não<br />

tradicionais afirmamm que o uso das ervas para<br />

sanar enfermidades<br />

já era utilizado na Atlântida e<br />

até mesmo na antigüíssima<br />

cultura lemuriana.<br />

Entretanto, o documento escrito mais antigo<br />

que se<br />

conhece é o Pen Ts’ao datado de 2800 a.C. Essa<br />

matéria foi escrita por um herborista chinês. Nele, o<br />

escritor descreve centenas de ervas paraa tratar<br />

diversas doenças. O segundo<br />

documento mais<br />

antigo são os papiros de Ebers e de Smith, que<br />

remonta ao antigo Egito. São datados de 2270 a.<br />

C. Nessee documentoo está mencionado o usado de<br />

variadas ervas para curar doenças como também a<br />

2<br />

VOPPUS STELLA MARIS


FITOTERAPIA LIÇÃO 01<br />

descrição de técnicas cirúrgicas. No antigo Egito os tratamentos das enfermidades eram<br />

realizados pelos sacerdotes nos sagrados templos. Em muitas tribos primitivas a cura<br />

estava associada aos ritos mágicos envolvendo ervas e eram praticadas por pagés ou<br />

xamãs.<br />

HIPÓCRATES<br />

A história registra que quem revolucionou e<br />

metodizou os sistemas de tratamento no mundo<br />

ocidental foi Hipócrates, considerado o Pai da Medicina.<br />

As tradições dizem que Hipócrates (460 – 350 a. C.) era<br />

descendente de Esculápio, Deus da Medicina.<br />

Há mais 2300 anos os médicos vêm prestando o<br />

juramento de Hipócrates que diz o seguinte:<br />

“Prometo que, ao exercer a arte de curar, mostra-meei<br />

sempre fiel aos preceitos da honestidade, da<br />

caridade e da ciência. Penetrando no interior dos<br />

lares, meus olhos serão cegos, minha língua colará os<br />

segredos que me forem revelados, os quais terei<br />

como preceito de honra; nunca me servirei da<br />

profissão para corromper os costumes ou favorecer o<br />

crime. Se eu cumprir este juramento com fidelidade,<br />

goze eu, para sempre, a minha vida e a minha arte com boa reputação entre os homens.<br />

Se o infringir ou dele me afastar, suceda-me o contrário”.<br />

Para Hipócrates a doença do corpo estava intimamente relacionada com as emoções e<br />

os pensamentos. Para ele o ser humano sofre influências diversas sobre sua saúde ou<br />

bem-estar como por exemplo: clima, ocorrências meteorológicas, raciais, sociais, afetivas,<br />

nutricional etc. Estabeleceu um exame apurado das características de cada pessoa como<br />

temperamento, constituição dos impulsos e tendências para avaliar e indicar o sistema<br />

terapêutico adequado. Seus métodos eram baseados em empirismo, apesar disso, os<br />

terapeutas de nossos dias usam princípios que<br />

Hipócrates concebeu.<br />

PÓS-HIPÓCRATES<br />

Após a morte de Hipócrates outro grande pensador se<br />

destacou no cenário cultural grego. O seu nome era<br />

Aristóleles (384 – 322 a. C.). Ele tinha algumas idéias que<br />

entravam em choque com os conceitos hipocratianos.<br />

Mesmo assim os princípios de Hipócrates sobreviveram<br />

por milênios. Asclepíades (124 – 40 a. C.) se destacou<br />

em Roma ao utilizar produtos naturais como remédio.<br />

Na antiga Roma Celso utilizava os conceitos<br />

hipocratianos. Dava muito valor às condições climáticas,<br />

ambientais, temperamento, sem se importar com a<br />

origem da doença. Procurava administrar os remédios de<br />

acordo com o enfermo.<br />

Galeno<br />

http://www.voppus.com.br 3


FITOTERAPIA AMPLIADA LIÇÃO 01<br />

SÉCULO I<br />

Um grande marco na História da medicina foi Pedanios Discórides. Ele era um<br />

afamado médico militar grego (século I) que participou do exército de Nero. Discórides<br />

escreveu a mais completa obra acerca da Medicina por aqueles tempos. Esse documento<br />

se chamou “Matéria Médica”. Nele é descrito uma grande quantidade de remédios<br />

produzidos com elementos dos reinos mineral, animal e principalmente vegetal. Há mais<br />

de 600 ervas citadas no livro. Na Idade Média foi tão popular, entre os estudiosos, como a<br />

Bíblia<br />

Após a morte de Discórides surgiu Galeno (131 – 201 d. C.). Esse médico grego foi o<br />

primeiro a estabelecer os quatro temperamentos: sangüíneo, melancólico, linfático e<br />

bilioso. Esses temperamentos são estudados detalhadamente em nosso curso de Terapia<br />

Floral. Para Galeno o temperamento somente tinha valor com elemento acessório no<br />

diagnóstico. Para ele a lesão anatômica era o que determinava o tipo de tratamento. Na<br />

verdade a Etiologia específica, como é praticada na Medicina atual, originou-se nos<br />

conceitos de Galeno. Mas, a Medicina praticada em nossos dias começa a admitir<br />

timidamente o valor do temperamento e as emoções na eclosão de enfermidades. A<br />

Psicossomática é a área da Medicina atual que procura traçar uma relação entre emoções<br />

e doenças físicas. Em nosso curso há uma lição específica para tratar somente desse<br />

tema.<br />

CONTRIBUIÇÃO ÁRABE<br />

Em 762 d. C. foi fundada a cidade de Bagdá no atual<br />

Iraque. Por vários séculos os árabes aperfeiçoaram várias<br />

ciências como Matemática, Botânica, Física, Metalurgia,<br />

Química, Mineralogia e também a Medicina. Criaram os<br />

alambiques do qual foram extraídos os primeiros destilados,<br />

alcoolaturas e as essências florais. Muitos médicos se<br />

destacaram no mundo árabe dentre eles citamos Geber<br />

(século VII), Razis (século IX) Serapião (século X). Razis<br />

deixou um trabalho no qual descrevia sistematicamente<br />

várias doenças. Dois médicos tiveram grande notoriedade<br />

no mundo islâmico: Al-Hazen (965 – 1038) autor do<br />

“Tesouro da Ótica” e Avicena (980 – 1037) que dedica seu<br />

quinto volume de seu “Cânon” à Farmacologia. Avicena<br />

deixou vários discípulos dentre eles Averroés e Maimônides,<br />

fiéis defensores das idéias de Hipócrates.<br />

IDADE MÉDIA<br />

Na Idade Média houve destaque da Escola de Salerno<br />

(século IX até XIV) que utilizava as tradições hipocráticas e<br />

a alquimia árabe.<br />

Após a invenção da imprensa em 1540 por Johann<br />

Gutemberg abriu-se novos horizontes para o acesso ao<br />

conhecimento humano.<br />

Em 1528 o suíço<br />

Theophrastus Bombastus<br />

von Hohennheim mais<br />

conhecido como Paracelso<br />

(1493 – 1541), escreveu<br />

“Die Kleine Chirurgia”, o<br />

primeiro manual de<br />

cirurgia. Paracelso foi um<br />

médico notável que<br />

utilizava com suma<br />

sapiência as ervas nos<br />

tratamentos das<br />

enfermidades.<br />

4 VOPPUS STELLA MARIS


FITOTERAPIA LIÇÃO 01<br />

O austríaco Hyeronimus Bruschwig (1450 – 1512) publica o “Liber de arti distilandi”.<br />

Essa obra foi o primeiro manual europeu acerca do uso das ervas na Medicina.<br />

Em 1528 o suíço Theophrastus Bombastus von Hohennheim mais conhecido como<br />

Paracelso (1493 – 1541), escreveu “Die Kleine Chirurgia”, o primeiro manual de cirurgia.<br />

Paracelso foi um médico notável que utilizava com suma sapiência as ervas nos<br />

tratamentos das enfermidades. Na lição 14 (As Causas das Enfermidades) explicaremos<br />

amplamente acerca da visão de Paracelso a respeito das doenças.<br />

SÉCULO XV AO SÉCULO XIX<br />

No final do século XV o médico espanhol Andrés de Laguna traduz ampla a Matéria<br />

Médica de Discórides.<br />

Oswald Crollius, discípulo de Paracelso, difunde o princípio da similaridade e das<br />

doses infinitesimais nas obras “A Química Real” e o “Tratado das Assinaturas”.<br />

Em 1644 Kircher, padre católico, escreveu um livro no qual apresenta indicações de<br />

medicamentos feitos a base de minerais, vegetais, animais e soros contra venenos.<br />

Kirches aplicava os princípios das doses infinitesimais divulgadas por Paracelso e<br />

Crollius.<br />

O sábio Van Helmont (1577 – 1644) estuda as obras de Hipócrates e Discórides e<br />

conhece a teoria do equilíbrio fisiológico. Essa teoria estabelece que qualquer alteração<br />

no equilíbrio gera alterações orgânicas secundárias que seriam propriamente das<br />

doenças. Nesse caso, o importante é corrigir o desequilíbrio que a doença desaparece.<br />

Sydenham (1624 – 1689), baseado nas idéias de Hipócrates, realizou um profundo<br />

estudo acerca dos temperamentos, da constituição pessoal e das reações individuais<br />

diante das ocorrências diárias . Mais tarde Hoffmann também apresentou estudos acerca<br />

das características pessoais como indicadores ou desencadeadores de doenças.<br />

No final do século XVIII Wilhelm Goethe publica “A Matamorfose das Plantas” e a<br />

“Teoria das Cores”. Nessas obras Goethe aborda o<br />

caráter transcendente da vida vegetal.<br />

Samuel Hahnemann<br />

Samuel Hahnemann (1755 – 1843) cria as bases da<br />

Homeopatia atual. Suas obras fundamentais foram:<br />

“Organon da Arte de Curar”, “A Matéria Médica Pura” e<br />

“Tratado das Moléstias Crônicas”. Hahnemann baseouse<br />

no princípio: “similia similibus curantur” (semelhante<br />

cura semelhante) apresentado por Paracelso. Uma das<br />

grandes descobertas de Hahnemann foi as diluições<br />

sucessivas. Nessa a tintura-mãe era diluída por grande<br />

número de vezes que chegava a ponto de não haver<br />

nenhuma molécula da substância no resultado final.<br />

Devido a isso Hahnemann foi severamente criticado<br />

pelos seus opositores. Os seus adversários<br />

argumentavam que, baseado nos princípios<br />

farmacodinâmico, era impossível que o produto<br />

http://www.voppus.com.br 5


FITOTERAPIA AMPLIADA LIÇÃO 01<br />

produzisse efeito ao celular. Os seus opositores morreram e, no entanto, o nome de<br />

Samuel Hahnemann está vibrando até hoje. A Homeopatia é um consagrado sistema<br />

terapêutico que cada vez ganha mais adeptos no mundo.<br />

SÉCULO XX<br />

No início do século XX surgem os primeiros sistemas terapêuticos fundamentados na<br />

aplicação das essências florais como hoje a conhecemos.<br />

MAURICE MESSEGUÉ<br />

Maurice Messegué, camponês francês, ganhou grande fama utilizando remédios<br />

produzidos a base de ervas. O seu sistema terapêutico consistia em mergulhar os pés e<br />

as mãos em infusões de ervas. Foi atacado e criticado pelos detentores do sistema oficial<br />

terapêutico vigente na época. Ocorreu que Messegué<br />

obtinha grande sucesso em seu tratamento sendo<br />

respeitado por milhares de pessoas que ajudou a<br />

restabelecer de moléstias.<br />

ALICK MCINNES<br />

Na verdade quem estabeleceu as bases pelas quais<br />

Dr. Edward Bach criou os “Florais de Bach”, foi o<br />

escocês de nome Alick McInnes. Tendo nascido com<br />

capacidades paranormais McInnes descobriu o modo<br />

de transferir as vibrações florais para um recipiente<br />

com água, sem necessidade de extrair do vegetal. A<br />

sua ultra-sensibilidade era de tal intensidade que<br />

mesmo os olhos vendados era capaz de identificar uma<br />

flor que fosse colocada em suas mãos. Além do mais<br />

chegava a descrever as propriedades terapêuticas do<br />

vegetal.<br />

Exuldação Floral foi o nome que ele deu à técnica de<br />

transferir as vibrações florais para água.<br />

Em sua época foi atacado, criticado e perseguido. A<br />

Justiça local o obrigou a escrever nos rótulos de seus<br />

remédios que eles continham apenas água e somente<br />

água. A popularização, entretanto, do sistema de cura<br />

por meio das flores deve-se a Bach.<br />

Maurice Messegué, camponês<br />

francês, ganhou grande fama<br />

utilizando remédios produzidos a<br />

base de ervas. O seu sistema<br />

terapêutico consistia em<br />

mergulhar os pés e as mãos em<br />

infusões de ervas.<br />

NOÇÕES DE BOTÂNICA<br />

PRELIMINARES<br />

O terapeuta deve ter especial atenção ao adquirir qualquer produto botânico, isto é,<br />

ervas e plantas. É preciso saber que os nomes que aparecem em latim são de cardial<br />

importância para a identificação correta do vegetal. Por essa razão os apresentamos<br />

6 VOPPUS STELLA MARIS


FITOTERAPIA LIÇÃO 01<br />

juntamente com nome popular. Haja vista que essa classificação botânica é utilizada em<br />

todos os países. Assim, mesmo que você não saiba o idioma poderá identificar o vegetal<br />

pelo seu nome botânico. Vejamos um exemplo. O zimbro como, conhecemos em<br />

português, tem diferentes formas de escrever dependendo do idioma. Em francês é<br />

“genévrier”, em inglês “juniper”, em espanhol é “enebro”, entretanto o nome botânico<br />

“Juniperus communis” será o mesmo em qualquer idioma.<br />

ORGANIZANDO A CONFUSÃO<br />

Vimos que vários vegetais possuem grafias diferentes dependendo do idioma, mas<br />

isso ainda não é o pior. A mesma planta pode ter diferentes nomes no mesmo idioma. No<br />

Brasil devido a grande miscigenação de povos, culturas e tradições o mesmo vegetal<br />

pode ter três, quatro ou mais nomes diferentes dependendo da região. A mandioca, por<br />

exemplo, pode ser chamada de aipi, aipim, macaxeira, maniva, maniveira, pão-de-pobre,<br />

etc. Se aqui no Brasil, já há essa grande confusão, imagine no resto do mundo. Para<br />

agravar o problema, muitas plantas botanicamente diferentes receberam o mesmo nome<br />

popular de outras anteriormente conhecidas, devido a certas similaridades ou efeitos<br />

terapêuticos. Por exemplo: a erva-cidreira e o capim-cidreira. Embora o aroma e efeito<br />

terapêutico tenham algumas semelhanças, são espécies completamente diferentes. A<br />

erva-cidreira ou melissa é grafada botanicamente como “Melissa officinalis”, enquanto<br />

capim-cidreira é “Kyllinga odorata”.<br />

A confusão era total até o século XVIII, quando cientistas e pesquisadores resolveram<br />

padronizar a nomenclatura do vegetal. Desse modo, estabeleceu-se um sistema<br />

internacional de identificação, baseado em nomes compostos em latim. Assim,<br />

normalizaram os nomes científicos das plantas. Em tese, seria único para cada espécie.<br />

COMPOSIÇÃO DO NOME DA PLANTA<br />

Para podermos ter uma compreensão precisa dos nomes botânicos é preciso saber o<br />

que é gênero e espécie vegetal.<br />

O gênero de uma planta é o conjunto de espécies com características semelhantes.<br />

São agrupadas em famílias de características similares.<br />

O nome científico de cada planta é composto pelo nome<br />

inicial que corresponde ao gênero da planta. Escreve-se em<br />

latim e com a primeira letra maiúscula. O segundo nome<br />

corresponde a espécie, referindo-se a característica da<br />

planta. Escreve-se em latim e com letra minúscula. Para<br />

haver maior precisão, as regras internacionais recomendam<br />

acrescentar o sobrenome, por extenso ou abreviado, do<br />

botânico que a nomeou.<br />

A espécie de uma planta corresponde a unidade botânica única. Cada espécie, mesmo<br />

sendo do mesmo gênero, é um vegetal único.<br />

http://www.voppus.com.br 7


FITOTERAPIA AMPLIADA LIÇÃO 01<br />

O nome científico de cada planta é composto pelo nome inicial que corresponde ao<br />

gênero da planta. Escreve-se em latim e com a primeira letra maiúscula. O segundo nome<br />

corresponde a espécie, referindo-se a característica da planta. Escreve-se em latim e com<br />

letra minúscula. Para haver maior precisão, as regras internacionais recomendam<br />

acrescentar o sobrenome, por extenso ou abreviado, do botânico que a nomeou. Em<br />

nosso curso não nos detivemos nesse particular.<br />

De todas as maneiras a grafia botanicamente completa deve conter o nome do<br />

pesquisador. Como exemplo citamos a hortelã ou menta cujo nome botânico completo é<br />

Mentha piperita L. Menta corresponde ao gênero e piperita, a espécie e o L. é a<br />

abreviação de Linné. Carl von Linné foi um naturalista sueco (1707-1778) que nomeou<br />

milhares de espécies botânicas.<br />

Citamos a hortelã ou menta cujo nome botânico<br />

completo é Mentha piperita L. Menta corresponde ao<br />

gênero e piperita, a espécie e o L. é a abreviação de<br />

Linné. Carl von Linné foi um naturalista sueco (1707-<br />

1778) que nomeou milhares de espécies botânicas.<br />

ALGUMAS VARIAÇÕES<br />

O nome em latim visa facilitar a identificação, entretanto pode sofrer pequenas<br />

variações de acordo com o idioma, para facilitar a pronúncia. Devido as características<br />

dos idiomas anglo–saxões como inglês ou alemão podemos encontrar o “y” em lugar de<br />

“i” e o “ph” em lugar de “f”.<br />

Pode ocorrer também que pesquisadores diferentes deram nomes latinos diferentes,<br />

segundo as suas descobertas, entretanto as normas internacionais recomendam adotar o<br />

nome mais antigo.<br />

FITOTERAPIA: PRELIMINARES<br />

Em todo o mundo, os produtos fitoterápicos, isto é, a base de ervas e plantas se<br />

desenvolvem cada vez mais. Milhões de pessoas constataram que o tratamento por meio<br />

das plantas é, em mitos casos, mais vantajosos do que os remédios ortodoxos químicos.<br />

Há algumas décadas atrás a resistência no meio médico em relação ao fitoterápico era<br />

muito grande. Com o avanço das pesquisas laboratoriais dos princípios ativos das<br />

plantas no tratamento das doenças os médicos , por fim, cederam e hoje a classe já vê<br />

os fitoterápicos como uma solução viável para debelar muitos males que acometem ao<br />

ser humano.<br />

8 VOPPUS STELLA MARIS


FITOTERAPIA LIÇÃO 01<br />

No Brasil, muito antes dos portugueses aportarem nessas terras, os indígenas já<br />

faziam uso de diversas ervas para tratar doenças.<br />

O uso das plantas como meio medicamentoso é milenar. Os antigos egípcios, gregos,<br />

etruscos, árabes, chineses, hindus, incas, astecas e praticamente todos os povos da terra<br />

fizeram ou fazem uso das ervas para sanar muitos distúrbios orgânicos.<br />

FITOTERÁPICOS : CRESCIMENTO MUNDIAL<br />

Todas as estatísticas apontam para um vertiginoso crescimento no uso dos<br />

fitoterápicos em todas as partes do mundo.<br />

Atualmente estima-se que cerca de 80% da população mundial usa, usou ou usará<br />

algum produto originário das ervas e plantas.<br />

Países europeus, por exemplo, a abordagem terapêutico com base nos fitoterápicos é<br />

algo já perfeitamente estabelecido . Na Alemanha os produtos herbais vêm sendo mais<br />

utilizados os fármacos. A maioria dos médicos, ou seja, cerca de 80% receitam<br />

fitoterápicos para os seus clientes.<br />

A indústria de fitoterápicos movimenta bilhões de dólares em todo o mundo. Inclusive<br />

alguns dados indicam que cerca de 35% da quantidade de dinheiro gasto com<br />

medicamento são originário dos fitoterápicos . Nos EUA a população adulta que faz uso<br />

dos fitoterápicos chega a casa dos 30%.<br />

Segundo estimativas de institutos europeus nas próximas décadas haverá vertiginoso<br />

crescimento do uso de fitoterápicos no mundo.<br />

No Brasil, se bem que mais timidamente, o mercado dos fitoterápicos vem crescendo.<br />

Em 1998, os produtos naturais foram responsáveis por cerca de 5,5 % do mercado total<br />

de medicamentos vendidos no país.<br />

FITOTERÁPICOS: AÇÃO GOVERNAMENTAL<br />

Em face ao fenomenal crescimento do uso dos fitoterápicos, é óbvio, que produtores,<br />

comerciantes e laboratórios inescrupulosos aproveitaram a oportunidade para ganhar<br />

dinheiro adulterando ou falsificando os produtos de origem vegetal.<br />

Em face ao fenomenal crescimento do uso dos fitoterápicos, é óbvio, que<br />

produtores, comerciantes e laboratórios inescrupulosos aproveitaram a<br />

oportunidade para ganhar dinheiro adulterando ou falsificando os produtos<br />

de origem vegetal.<br />

Para coibir abusos, diversos países passaram a dar mais atenção a área.<br />

Assim, foram criadas várias instituições e organizações estatais para<br />

controlar a qualidade do produto oferecido ao público.<br />

http://www.voppus.com.br 9


FITOTERAPIA AMPLIADA LIÇÃO 01<br />

Para coibir abusos, diversos países passaram a dar mais atenção a área. Assim, foram<br />

criadas várias instituições e organizações estatais para controlar a qualidade do produto<br />

oferecido ao público.<br />

No Canadá e Austrália o governo empenhou-se em criar legislação própria para os<br />

produtos fitoterápicos a fim de certificar-se da qualidade do produto oferecido ao público.<br />

Em 2001 a “Canadá Gazette” (órgão oficial do governo canadense) sugeriu a criação de<br />

uma categoria específica para regulamentar os produtos fitoterápicos ou alimentares com<br />

objetivos de tratar a saúde.<br />

No Brasil, está caminhando na direção da regulamentação dos fitoterápicos, entretanto<br />

no momento (2004) há muitas discussões acerca do tema. Entretanto, em alguns anos<br />

teremos uma legislação efetiva e viável para a área fitoterápica e suplementos nutricionais<br />

terapêuticos.<br />

PLANTAS: GRANDE VARIEDADE<br />

A área terapêutica que abrange as plantas e vegetais terrestres ou marinhos é<br />

espantosamente imensa. O que hoje conhecemos acerca das espécies vegetais é muitos<br />

pouco levando em consideração os milhares e milhares tipos e sub-tipos herbáceos.<br />

Na Universidade de Harvard, EUA em 1968, procedeu-se um estudo das plantas na<br />

medicina moderna. Os relatórios desse simpósio foram publicados em 1972 com dados<br />

verdadeiramente estarrecedores, não tanto sobre os estudos das ervas, mas<br />

principalmente pela imensa gama de vegetais que faltam ser investigados. Os vegetais<br />

classificados como angiospermas possuem mais de 500.000 espécies. Já as pteridófitas<br />

somam 10.000. As briófitas umas 25.000 espécies sem contar os liquens com 20.000 as<br />

algas uns 25.000, os cogumelos atingindo mais de 200.000 e assim por diante.<br />

Desse modo o estudo revelou que o conhecimento e aplicação das ervas nas terapias<br />

se resumem a um número muito reduzido. Mesmo assim, os resultados dos efeitos das<br />

ervas em centenas de enfermidades são por demais conhecidos pelas pessoas e<br />

terapeutas.<br />

O Brasil é um dos países do mundo que abriga a maior<br />

biodiversidade. Há, em nosso país, mais de 55 mil<br />

espécies vegetais, ou seja, cerca de 25% do total<br />

conhecido pelo homem. Desse modo, ao redor de 10<br />

mil podem ser portadoras de princípios ativos<br />

terapêuticos. Segundo os pesquisadores Lauro Barata<br />

e Sérgio Queiroz, da Universidade Estadual Campinas,<br />

SP (Unicamp).<br />

RIQUEZA BRASILEIRA<br />

O Brasil é um dos países do mundo que abriga a maior biodiversidade. Há, em nosso<br />

país, mais de 55 mil espécies vegetais, ou seja, cerca de 25% do total conhecido pelo<br />

homem. Desse modo, ao redor de 10 mil podem ser portadoras de princípios ativos<br />

10 VOPPUS STELLA MARIS


FITOTERAPIA LIÇÃO 01<br />

terapêuticos. Segundo os pesquisadores Lauro Barata e Sérgio Queiroz, da Universidade<br />

Estadual Campinas, SP (Unicamp) na publicação “Contribuição Efetiva ou Potencial do<br />

PADCT para o Aproveitamento Econômico Sustentável da Biodiversidade”.<br />

A riqueza fitoterápica nacional é algo incontestável, entretanto o aproveitamento<br />

terapêutico ainda está embrionário. O Dr. Elisaldo Carlini do Departamento de<br />

Biofarmacologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) afirma que:<br />

“Tomemos como exemplo que nem todas as espécies têm fins terapêuticos. A Suíça,<br />

por exemplo, pode ter uma única espécie em sua vasta flora que atenda às finalidade<br />

terapêuticas; A Alemanha possui mais de 20 espécies; o Reino Unido, 100 espécies; o<br />

México, 3 mil e o Brasil mais de 25 mil plantas nativas. Isso somente na Amazônia, fora o<br />

Pantanal, o cerrado e a caatinga; cada região com sua flora característica e enorme<br />

potencial de investigação científica”.<br />

PROJETOS AVANÇADOS<br />

Há iniciativas de diversas instituições em várias partes do país acerca do uso<br />

terapêutico das plantas medicinais.<br />

A Organização Mundial da Saúde (OMS) há décadas vem incentivando aos países<br />

membros o apóio as terapias tradicionais. No Brasil um dos primeiros projetos foi<br />

realizado pela Universidade Federal do Ceará. Começou a ser implantado em 1983 por<br />

meio do “Programa Farmácias Vivas” sob a coordenação do professor José de Abreu<br />

Matos. O programa oferece assistência farmacêutica fitoterápica, com base científica,<br />

para as comunidades carentes de Fortaleza e região.<br />

Devido ao sucesso do “Programa de Farmácias Vivas” outras instituições seguiram o<br />

exemplo do Ceará. Em 1998, Universidade Federal da Paraíba, após dez anos de<br />

pesquisas fitoterápicas começou a implantar um projeto no seu hospital universitário<br />

utilizando as ervas medicinais. Nesse mesmo ano a Secretaria de Saúde do Estado da<br />

Paraíba implantou o “Programa de Alternativas Alimentares, Terapias Complementares,<br />

Homeopatia e Acupuntura” (PROACHA). Nesse está incluído a fitoterapia dentro das<br />

terapias complementares.<br />

Muitos outros projetos desse tipo estão em andamento e outros tantos iram surgir.<br />

Esse fato é benéfico para a população, porque pode ter a mão o tratamento de<br />

enfermidades por meio naturais e clinicamente comprovados.<br />

FUNDAMENTOS DA FITOTERAPIA<br />

A <strong>Fitoterapia</strong> é o tratamento dos distúrbios orgânicos por meio das ervas e plantas.<br />

Queremos aclarar que o nosso objetivo com esse bloco não é fornecer um curso<br />

específico em Fitoteraipia, mas apenas apresentar mais uma ferramenta para o terapeuta.<br />

O termo fitoterapia é composto pela palavra grega “phytón” que se traduz por vegetal<br />

ou planta. O vocábulo terapia provém do grego “therapeía” significando tratamento, meio<br />

de cura, forma de restabelecer a saúde e o bem estar.<br />

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FITOTERAPIA AMPLIADA LIÇÃO 01<br />

É de público e notório saber que o emprego das plantas medicinais com objetivos<br />

curativos surgiu, praticamente, com o próprio homem. Aliás, não é somente o homem<br />

que se utiliza os vegetais para sanar os seus distúrbios. Os animais, por força do instinto,<br />

também procuram curar os seus males por meio de certos vegetais.<br />

Os homens das cavernas não tinham médicos, assim se valeram das diversas plantas<br />

e ervas para curar as suas doenças. Mas, sob o ponto de vista metafísico ou esotérico o<br />

uso dos vegetais para finalidade de cura originou-se na Lemúria. Parte desse saber<br />

passou para os atlantes. Antes da destruição da Atlântida vários grupos de homens e<br />

mulheres sábios fugiram do continente. Alguns grupos foram para a região do Egito,<br />

outros para o Tibete, México, América do Sul e do Norte. Essas pessoas levaram o saber<br />

atlante acumulado por séculos de estudos e conhecimentos técnicos. Os atlantes<br />

possuíram um notório saber acerca da vários sistemas terapêuticos. Dentre eles podemos<br />

destacar a <strong>Fitoterapia</strong>, Cromoterapia, Gemoterapia e muitas outras de fundo e base<br />

vibracional. Alguns fragmentos desse saber são ensinados em nosso curso de Formação<br />

em Terapia Holística.<br />

Ao estudarmos os vários povos e culturas constataremos que todos sabem algo acerca<br />

da cura pelas plantas. Os conhecimentos fitoterápicos dos antigos egípcios, gregos e<br />

romanos integraram a farmacopéia medieval. Com as grandes descobertas de novas<br />

terras no século XV e XVI muitos conhecimentos foram agregados aos já existentes.<br />

FITOQUÍMICA<br />

No final do século XIX e início do século XX com o advento do desenvolvimento da<br />

química se produziram muitas descobertas acerca dos compostos dos vegetais. Com isso<br />

formou a indústria farmacêutica com a produção<br />

de inúmeros medicamentos. A fabricação de<br />

muitos deles baseia-se nos princípios ativos de<br />

determinadas plantas medicinais. Esses<br />

compostos fitoquímicos são isolados e testados<br />

a fim de ser encontrado aquele que age em<br />

determinado distúrbio. Após essa descoberta,<br />

quase sempre, passam a ser sintetizados em<br />

laboratórios farmacêuticos. O composto é<br />

submetido a estudos e testes por vários anos.<br />

Uma vez constatada a sua eficiência e colocado<br />

à disposição da classe médica que o<br />

recomenda aos seus pacientes.<br />

NEM TUDO É CONHECIDO<br />

No final do século XIX e início do<br />

século XX com o advento do<br />

desenvolvimento da química se<br />

produziram muitas descobertas acerca<br />

dos compostos dos vegetais. Com isso<br />

formou a indústria farmacêutica com a<br />

produção de inúmeros medicamentos. A<br />

fabricação de muitos deles baseia-se<br />

nos princípios ativos de determinadas<br />

plantas medicinais.<br />

Os medicamentos a base de plantas<br />

possuem imensa vantagem em relação aos<br />

sintetizados quimicamente. Os princípios ativos<br />

curativos das plantas estão dinamicamente<br />

equilibrados devido a presença de substâncias<br />

complementares. Essas, interagem de tal modo<br />

que inibem ou impedem que se acumulem no<br />

organismo evitando os efeitos indesejáveis. Mesmo com o avanço científico, ainda não foi<br />

12 VOPPUS STELLA MARIS


FITOTERAPIA LIÇÃO 01<br />

possível determinar com precisão como agem certos princípios ativos das plantas em<br />

relação ao organismo humano.<br />

Cada vegetal e alimento, em si mesmo, podem ser um remédio ou um veneno. Tudo<br />

dependerá da dose. Por exemplo, o azeite de oliva pode ser um excelente remédio para<br />

substituir o organismo de determinadas vitaminas, entretanto, em excesso pode provocar<br />

desarranjos intestinais. O arsênico é um veneno, mas em certas dosagens, habilmente<br />

controladas, pode se tornar um eficaz medicamento.<br />

Em nossos dias o rechaço que a classe médica nutria pelos “chazinho da vovó” que<br />

curava uma dor de barriga já não é tão forte. Pesquisas laboratoriais e cientificamente<br />

controladas têm demonstrado claramente o efeito terapêutico de inúmeros usos de certas<br />

ervas para sanar centenas de doenças tão comuns na população mundial. Até mesmo a<br />

OMS (Organização Mundial da Saúde) vem incentivando aos países-membros o apóio as<br />

terapias tradicionais.<br />

CONHECIMENTO BÁSICO<br />

FITOTERAPIA: PONTOS IMPORTANTES<br />

É preciso que o terapeuta seja exigente quanto a qualidade dos produtos que vá<br />

recomendar ao seu cliente. Para ser exigente é preciso, primeiramente, conhecer.<br />

Nos jardins, campos, matas e florestas crescem centenas de milhares de plantas com<br />

amplas virtudes terapêuticas. É óbvio que não há necessidade de possui, em uma<br />

farmácia botânica doméstica, grande diversidade de plantas curativas. Assim, é preciso<br />

selecionar os vegetais que tratem aos distúrbios mais freqüentes que acometem ao ser<br />

humano. Nas páginas seguintes apresentaremos os vegetais mais fáceis de ser<br />

encontrados bem como o seu efeito terapêutico.<br />

Nos jardins, campos, matas e florestas<br />

crescem centenas de milhares de plantas com<br />

amplas virtudes terapêuticas. É óbvio que não há<br />

necessidade de possui, em uma farmácia botânica<br />

doméstica, grande diversidade de plantas<br />

curativas. Assim, é preciso selecionar os vegetais<br />

que tratem aos distúrbios mais freqüentes que<br />

acometem ao ser humano. Nas páginas seguintes<br />

apresentaremos os vegetais mais fáceis de ser<br />

encontrados bem como o seu efeito terapêutico.<br />

Distúrbios intestinais, gripes, resfriados, azia, indigestão, feridas, queimaduras cortes,<br />

hematomas, distensões ou contraturas musculares são males freqüentes em grande parte<br />

da população. Assim o terapeuta não somente será um agente da cura, mas também um<br />

instrutor para cada cliente. O terapeuta holístico deverá instruir, orientar e saber<br />

recomendar com precisão as melhores alternativas terápicas para cada caso. Isso é um<br />

dos principais motivos que em nosso Curso de Formação em Terapia Holística expomos<br />

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FITOTERAPIA AMPLIADA LIÇÃO 01<br />

vários sistemas terapêuticos. Com isso, o futuro terapeuta terá em suas mãos variadas<br />

ferramentas práticas.<br />

SELETIVIDADE<br />

A escolha da planta para o tratamento de determinado distúrbio orgânico é de vital<br />

importância. Há no mercado a oferta de grande quantidade de plantas, entretanto a<br />

qualidade e os cuidados que foram dados ao vegetal é sumamente relevante.<br />

O terapeuta deve ter em mente que há plantas que são próprias de determinados<br />

climas, solo, umidade, etc., ou seja o seu habitat natural. Quando são aclimatadas, em<br />

outras regiões distantes, sofrem adaptações, na qual, nem sempre a mesmo<br />

potencialidade terapêutica é mantido. Nem por isso deixa de ter efeito, mas o tempo de<br />

tratamento pode sofrer alterações. Por exemplo: a unha-de-gato (Uncaria Tomentosa) é<br />

um vegetal que cresce abundantemente na floresta amazônica peruana. Esse vegetal<br />

possui várias propriedades terapêuticas, entre elas a antiinflamatória. Entretanto, caso a<br />

planta seja adaptada longe do seu habitat natural não há segurança que o potencial<br />

antiinflamatório seja o mesmo. Assim, se levamos dez dias da para debelar um processo<br />

inflamatório utilizando a planta nativa, pode ser que seja necessário vinte, trinta, quarenta<br />

ou mais dias para erradicar o mesmo mal utilizando a mesma unha-de-gato aclimatada.<br />

Como vemos os princípios ativos de determinados vegetais podem sofrer alterações ou<br />

quantidade dependendo do solo, clima, umidade, temperatura, estação do ano, hora da<br />

coleta, etc. por essa razão é necessário que a terapeuta seja consciencioso no momento<br />

de recomendação fitoterápica.<br />

As plantas terapêuticas podem ser cultivadas ou silvestres. As cultivadas, quase<br />

sempre diferem do potencial terapêutico das silvestres, mesmo sendo menos eficazes são<br />

muito úteis em inúmeros tratamentos.<br />

COLETA E COLHEITA DA PLANTA<br />

Sob o ponto de vista fitoterápico há grande diferença entre coleta e colheita . Na coleta<br />

o vegetal é colhido nos campos, nas matas, nas florestas, no cerrado, enfim, no habitat<br />

natural da planta. O maior potencial terapêutico está nas plantas coletadas.<br />

Sob o ponto de vista fitoterápico há grande<br />

diferença entre coleta e colheita . Na coleta o<br />

vegetal é colhido nos campos, nas matas, nas<br />

florestas, no cerrado, enfim, no habitat natural<br />

da planta. O maior potencial terapêutico está nas<br />

plantas coletadas. Na colheita o vegetal é<br />

deliberadamente plantado em lugares prédeterminados<br />

com a devida assistência e<br />

cuidados do produtor.<br />

Na colheita o vegetal é deliberadamente plantado em lugares pré-determinados com a<br />

devida assistência e cuidados do produtor. Nesse caso, nem sempre, o produtor se<br />

reveste dos devidos cuidados para com as características próprias de cada planta. Desse<br />

14 VOPPUS STELLA MARIS


FITOTERAPIA LIÇÃO 01<br />

modo, o potencial terapêutico da planta pode sofrer alterações em seus compostos<br />

fitoquímicos.<br />

Assim, concluímos que, na medida do possível, devemos preferir as plantas medicinais<br />

coletadas. Caso não seja possível podemos utilizar as plantas cultivadas desde que a<br />

terra seja convenientemente preparada, livre de adubos químicos, inseticidas , pesticidas<br />

ou qualquer produto que possa contaminá-las. Assim, devemos procurar utilizar e<br />

recomendar aos clientes que adquiram os fitoterápicos em casas de produtos naturais ou<br />

farmácias que vendam produtos de laboratórios ou fornecedores idôneos. Essa tarefa<br />

nem sempre é fácil, mas pesquisado com cuidado poderemos separar o joio do trigo.<br />

REGRAS BÁSICAS PARA A COLETA DAS PLANTAS<br />

Há alguns fundamentais que devem ser observados ao coletar as plantas medicinais.<br />

Não há dúvida que existe grande satisfação pessoal ao identificar e colher determinado<br />

vegetal que servirá de remédio para nos mesmos ou para alguém que queiramos tratar.<br />

São usadas como medicamentos várias partes da<br />

planta como: folhas, flores, casca, o lenho, o caule, raízes<br />

e os frutos . Há casos que se utiliza a planta inteira. Para<br />

cada situação é necessário a devida atenção do coletador.<br />

MOMENTO CERTO<br />

As folhas, geralmente, são colhidas antes da floração.<br />

As flores, de preferência, devem ser recolhidas no<br />

início da floração.<br />

Os frutos devem ser colhidos no início da maturação, isto<br />

é, preferencialmente no outono.<br />

As raízes podem ser recolhidas no começo do inverno.<br />

O talo ou o caule pode ser colhido no começo da<br />

primavera, antes do brotamento.<br />

O dia e a hora também são importantes no momento da<br />

coleta. O recolhimento deve ser realizado,<br />

preferencialmente, em dias secos e ensolarados no<br />

instante em que o orvalho tenha desaparecido.<br />

A coleta das plantas também tem os meses e as horas<br />

mais adequadas para a extração. Se forem colhidas em<br />

momentos inadequados, em terreno pobre, mal<br />

conservadas, ou conservadas por longo tempo perdem<br />

grande parte de seu valor terapêutico.<br />

É interessante observar que muitos sensitivos, ao longo<br />

É interessante observar que<br />

muitos sensitivos, ao longo<br />

do tempo, deixaram<br />

orientações interessantes<br />

acerca da coleta dos<br />

vegetais. Dentre eles citamos<br />

a Maurice Mességué,<br />

camponês francês que<br />

preparava seus remédios<br />

com plantas e flores. Em sua<br />

época foi um notável curador.<br />

Em sua obra “Des hommes e<br />

des plantes” afirma que:<br />

“Não se deve colher plantas<br />

dos taludes das estradas,<br />

pois estão danificadas pelos<br />

gases dos escapamentos dos<br />

automóveis. Nem as que<br />

crescem à beira dos campos<br />

cultivados, pois recebem<br />

resíduos dos produtos<br />

químicos, usados adubos ou<br />

inseticidas.<br />

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FITOTERAPIA AMPLIADA LIÇÃO 01<br />

do tempo, deixaram orientações interessantes acerca da coleta dos vegetais. Dentre eles<br />

citamos a Maurice Mességué, camponês francês que preparava seus remédios com<br />

plantas e flores. Em sua época foi um notável curador. Em sua obra “Des hommes e des<br />

plantes” afirma que: “Não se deve colher plantas dos taludes das estradas, pois estão<br />

danificadas pelos gases dos escapamentos dos automóveis. Nem as que crescem à beira<br />

dos campos cultivados, pois recebem resíduos dos produtos químicos, usados adubos ou<br />

inseticidas”. No final do século XIX e início do século XX com o advento do<br />

desenvolvimento da química se produziram muitas descobertas acerca dos compostos<br />

dos vegetais. Com isso formou a indústria farmacêutica com a produção de inúmeros<br />

medicamentos. A fabricação de muitos deles baseia-se nos princípios ativos de<br />

determinadas plantas medicinais. Isso é muito importante.<br />

ALERTAS IMPORTANTES<br />

Além do já mencionado há vários pontos de devem ser observado na coleta das<br />

plantas medicinais. Vejamos ou mais importantes:<br />

LIMPEZA: As plantas ao ser colhidas devem estar isentas de terra ou qualquer outro<br />

resíduo.<br />

QUÍMICOS: Evitar coletar os vegetais em áreas que tenham sido pulverizados<br />

inseticidas, pesticidas ou adubo industrial.<br />

FUNGOS: Evitar recolher as plantas que estejam nas proximidades de fungos.<br />

TRIAGEM: Proceder, desde o momento da coleta, a triagem dos fragmentos alheios<br />

àquele vegetal.<br />

RESÍDUOS: Evitar coletar plantas ou parte delas que tenham resíduos estranhos de<br />

animais, pássaros ou insetos como saliva, fezes, urina, etc.<br />

EPIDEMIA: Não coletar plantas em época de epidemia nos animais daquela área, a<br />

fim de evitar o risco de contaminação.<br />

SELETIVIDADE: Ao recolher mais de um tipo de planta, procurar colocá-las em cestos<br />

ou vasilhames diferentes.<br />

COMPRESSÃO: Ao coletar as plantas evitar comprimi-las para que não murchem<br />

rapidamente evitando assim que elas percam seus aromas particulares.<br />

PÓS-COLETA: Logo ao terminar a coleta, proceder a limpeza das plantas verificando<br />

se todas pertencem exatamente a espécie desejada.<br />

CUIDADOS PÓS-COLETA<br />

É necessário certos cuidados logo após a coleta a fim de manter em maior proporção<br />

os princípios terapêuticos do vegetal. Vejamos alguns.<br />

16 VOPPUS STELLA MARIS


FITOTERAPIA LIÇÃO 01<br />

DESSECAÇÃO<br />

A dessecação visa evaporar a água contida no vegetal. É necessário a correta<br />

secagem para evitar a perda dos princípios fitoterápicos. Os pontos mais importantes<br />

para dessecação são:<br />

• Espalhar convenientemente o vegetal sobre uma peneira, tela ou caniço perfeitamente<br />

arejados por cima e por baixo. Algumas podem ser dessecadas penduradas em um<br />

barbante, corda ou até mesmo amarradas em alguma fibra vegetal.<br />

• Evitar dessecá-la ao sol, pois devido a alta temperatura podem perder certos<br />

princípios fitoterápicos voláteis. Secá-los sempre à sombra e em lugar arejado.<br />

• As partes que estiverem em contato direto com o ar secarão mais rápido, assim é<br />

conveniente que os vegetais devam ser viradas e revirados a cada dia ou horas.<br />

CONSERVAÇÃO<br />

A conservação também é importante. Após a dessecação os vegetais devem ser<br />

guardados, entretanto sem comprimi-los. Evite guardá-los em vasilhames plásticos.<br />

Prefira armazená-las em latas, recipientes de vidro, cerâmica. Uma vez acondicionadas<br />

nos vasilhames as mesmas devem ser guardados fora do contato com a luz, umidade e<br />

poeira. Esses são os principais deterioradores das ervas.<br />

A conservação também é importante. Após<br />

a dessecação os vegetais devem ser<br />

guardados, entretanto sem comprimi-los.<br />

Evite guardá-los em vasilhames plásticos.<br />

Prefira armazená-las em latas, recipientes de<br />

vidro, cerâmica. Uma vez acondicionadas nos<br />

vasilhames as mesmas devem ser<br />

guardados fora do contato com a luz,<br />

umidade e poeira. Esses são os principais<br />

deterioradores das ervas.<br />

A exposição a luz favorece a putrefação. A exposição ao ar favorece a fermentação, o<br />

mesmo ocorre com a umidade. Os campos elétricos também podem favorecer ao<br />

desequilíbrio dos princípios ativos.<br />

Os vasilhames opacos são os mais indicados para conservação. Para armazenar<br />

grandes volumes recomenda-se agrupá-las em fardos prensados.<br />

É preciso lembrar que a planta fresca, quase sempre, reúne maior proporção dos<br />

princípios curativos. Ao dessecá-las parte desses sofre uma certa redução,<br />

principalmente, se forem óleos voláteis.<br />

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FITOTERAPIA AMPLIADA LIÇÃO 01<br />

FRESCAS E DESSECADAS<br />

FITOTERÁPICOS: DOSAGEM<br />

A dosagem das plantas medicinais também requer atenção por parte do usuário ou do<br />

terapeuta que a recomenda.<br />

Ao utilizar, por exemplo, folhas secas ou folhas para fazer um chá não se deve usar as<br />

mesmas proporções da planta fresca. É sabido que as folhas secas contêm, em si<br />

mesmas, maior concentração dos princípios curativos. É de consenso geral aplicar a<br />

proporção de 2 para 7, isto é, para cada 2 partes da planta dessecada, deve-se usar 7<br />

partes da planta fresca. Essa mesma proporção é válida para qualquer parte do vegetal<br />

(casca, caule, raiz, etc.).<br />

QUANTIDADE<br />

É um erro pensar que ingerindo uma maior quantidade estaremos acelerando o efeito<br />

terápico . Em Homeopatia, por exemplo, quanto menor for a proporção do princípio ativo,<br />

isto é, estiver mais diluída, maior será a potência terapêutica.<br />

O terapeuta deverá se ater às dosagens tradicionais ou as recentemente comprovadas<br />

em estudos de laboratórios fitoterápicos.<br />

As doses elevadas, isto é, de alta concentração dos princípios ativos, via de regra,<br />

exerce uma ação local e irritante sobre o estômago ou trato digestivo. As dosagens<br />

menores atuam de forma suave evitando tal incômodo.<br />

IDIOSSINCRASIA DO USUÁRIO<br />

A idiossincrasia refere-se a reação da pessoa, em face ao seu temperamento e<br />

constituição, a certos agentes externos. Assim é possível que uma pessoa não suporte o<br />

sabor amargo, por exemplo. Esse indivíduo ao ingerir algum produto amargo poderá<br />

reagir como ânsia de vômito, mal-estar, irritação, etc. Desse modo se tivermos de<br />

recomendar o chá de boldo, por exemplo, recomendar-se-ia em doses muito reduzidas ou<br />

bastante diluído. Nesses casos também seria possível recomendar a ingestão de<br />

cápsulas em substituição ao chá.<br />

A idiossincrasia refere-se a reação da pessoa, em face ao seu<br />

temperamento e constituição, a certos agentes externos.<br />

Assim é possível que uma pessoa não suporte o sabor<br />

amargo, por exemplo. Esse indivíduo ao ingerir algum<br />

produto amargo poderá reagir como ânsia de vômito, malestar,<br />

irritação, etc. Desse modo se tivermos de recomendar o<br />

chá de boldo, por exemplo, recomendar-se-ia em doses muito<br />

reduzidas ou bastante diluído.<br />

18 VOPPUS STELLA MARIS


FITOTERAPIA LIÇÃO 01<br />

É preciso também ter em mente que a reação do indivíduo pode ser originária na falta<br />

de hábito no uso daquele sabor ou produto, nesse caso as reações são menos intensas e<br />

transitórias.<br />

O terapeuta ou usuário deve estar atento, pois nesse ponto não há regra fixa. Para<br />

exemplificar citamos a arnica que em qualquer proporção exerce, freqüentemente, uma<br />

ação incômoda no trato digestivo. Tal alteração, quase sempre, desaparece ao persistir<br />

em ingeri-las por alguns dias ou doses.<br />

Quando ocorre um agravamento do quadro clínico do usuário, é de bom alvitre,<br />

interromper o tratamento por certo tempo ou reduzir drasticamente da dosagem.<br />

Certa vez, em visita a um amigo oriental, foi-me oferecido um chá verde. Embora<br />

tenha percebido que o mesmo tinha sido feito com alta concentração, por educação,<br />

resolvi ingeri-lo. Cerca de dez a quinze mais tarde senti forte incômodo estomacal que<br />

levou algumas horas para melhorar. Ocorre que o chá verde possui propriedades<br />

digestivas, entretanto devido a alta concentração dos princípios ativos, causou-me<br />

irritação na mucosa estomacal.<br />

DOSAGEM: OBJETIVO TERAPÊUTICO<br />

O fitoterapeuta deverá ter sempre em mente qual é o objetivo terapêutico do produto<br />

que esteja recomendando. Há diferença em recomendar chá para ingerir, soluções para<br />

banhos ou lavagens de feridas, vinho ou garrafada, etc.<br />

Como regra geral podemos aplicar a dosagem tradicional de uma colherada de chá do<br />

vegetal triturada ou pulverizada para cada xícara.<br />

As dosagens podem ser diferentes de acordo com o conhecimento e experiência do<br />

terapeuta.<br />

Para dar uma base de quantitativa apresentaremos uma tabela referencial.<br />

RAÍZES<br />

VOLUME<br />

Colherinha de café<br />

Colherinha sopa<br />

PESO<br />

+ - 4 g<br />

+ - 10 g<br />

FOLHAS<br />

Colherinha de Café<br />

Colher de sopa<br />

Punhado<br />

+ - 2 g<br />

+ - 5 g<br />

+ - 35 g<br />

FLORES ou SEMENTES<br />

Pitada<br />

2 g<br />

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FITOTERAPIA AMPLIADA<br />

LIÇÃO 01<br />

FORMAS DE PREPARO<br />

Para preparar de modo correto as plantas<br />

medicinais,<br />

é necessário<br />

que o usuário<br />

conheça<br />

certos<br />

procedimentos intimamente associados aos processos<br />

farmacêuticos. Vejamos os mais<br />

importantes.<br />

INFUSÃO<br />

Para se<br />

preparar uma infusão,<br />

basta colocar o produto em uma<br />

Coloca-se o produto em uma vasilha,<br />

geralmente<br />

vasilha, geralmente uma<br />

uma chaleira. Verte-se água fervente sobre esse<br />

chaleira. Verte-se água fervente<br />

produto. Tapando a mistura em<br />

seguida. Para flores o sobre esse produto. Tapando a<br />

tempo pode ser de 5 a 10 minutos. Para folhas de 10 a<br />

mistura em seguida.<br />

15 minutos. Para raízes, cascas e lenhos pode ser de 30<br />

minutos ou mais. Dependendo da quantidade do produto e do tempo a infusão poderá ser<br />

forte ou fraca.<br />

A infusão é um ótimo procedimento paraa o preparo de beberagens fitoterapêuticas. É<br />

utilizada, geralmente, para plantas aromáticas como alecrim, menta, melissa, etc.<br />

DECOCÇÃO<br />

Decocção é o ato de ferve<br />

a planta em água. Em rigorosa definição<br />

técnica a<br />

decocçãoo é o ato de<br />

levar ao ponto de ebulição uma determinada<br />

substância em veículo<br />

qualquer. O processo de decocção provoca, quase sempre, alterações nos<br />

princípios<br />

ativos do<br />

vegetal devido a ebulição. Essa operação só deve ser realizada quando usamos<br />

as partes<br />

duras das plantas como casca, raiz, semente, etc.<br />

Decocção é o ato de ferver a planta em água. Em rigorosa definição<br />

técnica a decocção é o ato de<br />

levar ao ponto de ebulição<br />

uma<br />

determinada substância em veículo qualquer. O processo de<br />

decocção provoca, quase sempre, alterações nos princípios ativos<br />

do<br />

vegetal devido a ebulição.<br />

Essa operação só deve ser realizada<br />

quando usamoss as partes duras das plantas como casca, raiz,<br />

semente, etc.<br />

As decocções podem ser leves ou concentradas, conforme o tempo de ebulição. Na<br />

decocçãoo leve vegetal pode ferver de 3 a 5 minutos. Na decocção concentrada pode<br />

ferver de 10 a 15 em<br />

média. Em<br />

casos especiais a decocção pode levar até uma hora ou<br />

mais de acordo com a saturação<br />

que se quiser obter.<br />

CATAPLASMA<br />

As cataplasmas<br />

são preparações à base de vegetais para uso externo. É,<br />

normalmente, de consistência pastosa e composta por pós ou farinhas diluídas em água,<br />

20<br />

VOPPUS STELLA MARIS


FITOTERAPIA LIÇÃO 01<br />

infusão, álcool, vinhos ou até mesmo leite. Se desejar, pode-se mesclar juntamente com<br />

as cataplasmas as pomadas, óleo, azeite, etc. Assim, esses ficam incorporados a massa<br />

resultante que é espalhada na superfície que se quer tratar.<br />

A maioria das cataplasmas é preparada à quente. Raramente se usa frio, salvo em<br />

casos específicos.<br />

Após a aplicação da cataplasma recobre-se a massa com uma flanela seca e deixa-a<br />

em repouso por determinado tempo que pode ser de uma ou mais horas segundo cada<br />

caso.<br />

FILTRAÇÃO<br />

Filtração é o processo de passar um líquido com sedimento por um filtro a fim de<br />

separar o líquido das substâncias sólidas. Quando queremos que o líquido terapêutico<br />

seja isento de resíduos, filtramo-lo do mesmo modo que se filtra o café. A filtração pode<br />

ser feita por meio do filtro de papel, coador, peneira fina, algodão, pano, etc.<br />

SUCO OU SUMO<br />

Os sucos são extratos líquidos ou semilíquidos dos vegetais. Os sucos podem ser<br />

feitos de plantas ou frutos. São extraídos para serem usados puros como preparo de<br />

xaropes, misturar uma cataplasma, para ingerir, etc.<br />

TINTURA<br />

Chama-se tintura o produto líquido resultante de uma dissolução dos princípios ativos<br />

medicamentosos de uma substância em um determinado líquido (água, gordura, álcool,<br />

éter, etc.) .<br />

Quase sempre é preparada a base de álcool. Nesse caso, as plantas devem ser<br />

colocadas no álcool no qual os princípios ativos irão se dissolver. O álcool deve ser de<br />

tipo farmacêutico, isto é, de pureza absoluta.<br />

Chama-se tintura o produto líquido resultante de<br />

uma dissolução dos princípios ativos<br />

medicamentosos de uma substância em um<br />

determinado líquido (água, gordura, álcool, éter,<br />

etc.). Quase sempre é preparada a base de<br />

álcool. Nesse caso, as plantas devem ser<br />

colocadas no álcool no qual os princípios ativos<br />

irão se dissolver. O álcool deve ser de tipo<br />

farmacêutico, isto é, de pureza absoluta.<br />

Os alcoolatos e alcoolaturas são também tipos de tinturas, embora o processo seja<br />

ligeiramente diferente.<br />

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FITOTERAPIA AMPLIADA LIÇÃO 01<br />

Nos alcoolatos o líquido é obtido por destilação do álcool imenso ou diluído em uma<br />

planta, quase sempre seca. Os alcoolatos, são incolores ou pouco tingido, pois as<br />

substâncias empregadas quase não deixam resíduos.<br />

Na alcoolatura o líquido é obtido por contato prolongado de uma planta dentro do<br />

álcool. Geralmente usam-se plantas frescas.<br />

MACERAÇÃO<br />

A maceração é o processo pelo qual se obtém os princípios ativos do planta por meio<br />

de imersão do vegetal, em determinada solução (água, óleo, vinho, vinagre, etc.), por<br />

longo tempo (dias, semanas ou meses).<br />

VINHO OU GARRAFADA<br />

Os vinhos medicinais ou garrafadas são preparações resultantes da ação de um<br />

dissolvente (vinho ou cachaça) sobre uma substância vegetal. Exige que o vinho ou a<br />

cachaça seja de qualidade e procedência confiável, de tal forma que quando se dissolva a<br />

mistura em água, em qualquer proporção, não se decomponha ou tenha as propriedades<br />

comprometidas.<br />

Os vinhos indicados são aqueles que contenha boa proporção de álcool, quando se<br />

trata de plantas ricas em princípios ativos que se alterem com facilidade. Pode ser<br />

empregado vinho tinto ou branco, mas na maioria dos casos usa-se o branco seco.<br />

A cachaça deve ser boa qualidade e pura. O processo de execução tanto da garrafada<br />

como do vinho é o mesmo.<br />

Para preparar a garrafada ou o vinho procede-se da seguinte forma: molhe em álcool<br />

os vegetais previamente limpos e fragmentados e macera-se em vinho ou cachaça<br />

durante alguns dias. Depois disso filtra-se, conservando-o em local fresco protegido da<br />

luz.<br />

Alertamos que essas preparações não devem ser administradas em ex-alcoólatras.<br />

Para eles deve-se utilizar infusão, decocção, tisana, etc.<br />

TISANA<br />

O termo tisana refere-se a vários processos de extração dos princípios ativos do<br />

vegetal por meio de soluções, macerações, infusões ou decocções. Todos esses<br />

processos podem ser chamados de tisanas.<br />

ERVAS EM CÁPSULA OU COMPRIMIDOS<br />

Nos anos recentes, com o avanço dos estudos e conhecimento científico acerca do<br />

efeito terapêutico das plantas, os vegetais, passaram a ser administrados via oral, por<br />

meio de cápsulas ou comprimidos.<br />

22 VOPPUS STELLA MARIS


FITOTERAPIA LIÇÃO 01<br />

Os vegetais, em cápsula, são resultantes do processo de trituração e pulverização.<br />

Após esse processo o pó é acondicionado em cápsulas que podem ser 100, 200, 400 g<br />

ou mais dependendo da dosagem.<br />

Os comprimidos são obtidos por processo semelhante, entretanto acrescenta-se a<br />

prensagem.<br />

Agora que já sabemos acerca das principais formas de preparação vegetal, vamos<br />

enfocar a forma de administrar.<br />

PLANTAS: COMO ADMINISTRAR<br />

A dosagem dos preparados pode variar dependendo de cada caso, doença ou do<br />

enfermo.<br />

As tisanas, quase sempre, não são produtos de grande concentração dos princípios<br />

ativos do vegetal. Elas têm ação suave não ocasionando efeitos ou reações adversas<br />

indesejáveis.<br />

As tisanas não devem ser adoçadas com açúcar, principalmente o branco. Caso seja<br />

necessário, pode-se utilizar o mel, desde que seja de boa procedência.<br />

As tisanas podem ser preparadas na quantidade que será ingerida durante todo o dia.<br />

Deve-se conservá-la, sempre em lugar fresco.<br />

As tisanas podem ser reaquecidas, entretanto não em sua totalidade. Separa-se<br />

somente a porção que será utilizada e reaquece sem fervê-las e logo a seguir ingeri-se.<br />

A temperatura recomendável para a ingestão das tisanas é de quente a morna. No<br />

caso da beberagem ter por finalidade a sudorese, aceita-se que seja a mais quente que o<br />

usuário possa suportar, sem obviamente se queimar.<br />

As tisanas, após a preparação, tradicionalmente, são ingeridas a razão de 3 xícaras<br />

por dia. Dependendo do caso pode haver alterações dessa dosagem.<br />

As tisanas devem ser ingeridas preferencialmente pela manhã em jejum ou à noite<br />

antes de deitar. Caso haja necessidades especiais podem ser tomadas a qualquer hora,<br />

como por exemplo, as digestivas ou diuréticas.<br />

Atenciosamente,<br />

SEU INSTRUTOR DE CLASSE.<br />

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Curso de <strong>Fitoterapia</strong> Ampliada<br />

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Editora Best Seller.<br />

BIBLIOGRAFIA EM TERAPIA FLORAL<br />

A seguir vamos comentar acerca de algumas obras acerca dos florais. O nosso curso é completo<br />

por si mesmo, não havendo necessidade de adquirir livros. Mas, para quem queira avançar em<br />

seus estudos poderá saber por onde começar. Consulte também a Bibliografia Geral.<br />

“Os Remédios Florais do Dr. Bach”. Pensamento, São Paulo, 1993.<br />

Essa obra é uma reunião de dois trabalhos de Bach. Na primeira parte esta os escritos com o título<br />

: Cura‐te a Ti Mesmo”. Na Segunda parte está “Os Remédios e as Razões de Cada Um”. Essa obra<br />

é uma das mais conhecidas pelos terapeutas florais. Nela Bach deixou a síntese de seu trabalho e<br />

descobertas.<br />

“A Terapia Floral: Escritos Selecionados de Edward Bach”. Ground, São Paulo, 1991.<br />

É um livro que recomendamos a todos os estudantes ou terapeutas florais. Essa obra é uma<br />

coletânia de vários trabalhos de Bach. Nele encontramos artigos, conferências, matérias escritas<br />

por Bach. Há descrição dos Doze Curadores, Os Quatro Auxiliares, Os Doze Curadores e Outros<br />

Remédios traduzidos da edição original publicada C. W. Daniel Co., de 1931 a 1936. Também<br />

podemos encontrar a biografia do Dr. Bach bem como a apresentação de alguns casos com<br />

recomendação de florais feitas por ele mesmo.<br />

“Terapia Floral do Dr. Bach: Teoria e Prática”. Mechthild Scheffer. Pensamento, São Paulo, 1994.<br />

A autora alemã possui mais de duas dezenas de anos utilizando os florais de Bach no tratamento<br />

das pessoas. Nessa obra encontramos uma descrição detalhada acerca dos florais e várias<br />

considerações resultantes de sua vivência clínica. Apresenta um questionário de auto‐avaliação<br />

em florais. É uma obra que recomendamos para quem quiser se aprofundar no estudo dos florais<br />

de Bach.<br />

“Experiências com a Terapia Floral do Dr. Bach”. Metchthild Scheffer. Pensamento, São Paulo,<br />

1994.<br />

É uma obra fundamentalmente casuística. Indispensável para colaborar com o amadurecimento<br />

prático de toda pessoa interessada em trabalhar com os florais.<br />

“Manual Ilustrado dos Remédios Florais de Dr. Bach”. Philip M. Chancellor. Pensamento, São<br />

Paulo, 1993.


A primeira edição dessa obra foi publicada na Grã‐Bretanha em 1971. A partir daí foi traduzida<br />

editada e reeditada em vários países. O livro tem sido,, ao longo desses anos, uma obra de<br />

referência na recomendação de florais. Nele podemos encontrar mais de 120 casos de<br />

tratamentos com os florais de Bach com os seus respectivos resultados. É uma obra altamente<br />

recomendável para quem quiser se aprofundar no tema.<br />

“Repertório dos Remédios Florais do Dr. Bach”. F. J. Wheeler. Pensamento, São Paulo, 1992.<br />

A primeira edição desse livro ocorreu em 1952. Até hoje foi editada e reeditada em vários países.<br />

O repertório está organizado com descrição de sintomas e os respectivos florais para cada caso.<br />

Encontra‐se organizado em forma alfabética descrevendo o estado de ânimo e a aplicação prática<br />

dos florais.<br />

“Dicionário dos Remédios Florais do Dr. Bach”. T. W. Hyne Jones. Pensamento, São Paulo, 1993.<br />

Nessa obra o autor apresenta todos os florais de Bach, mostrando os aspectos positivos e<br />

negativos.<br />

“A Astrologia e os Remédios Florais do Dr. Bach”. Peter Damian. Pensamento, São Paulo, 1992.<br />

É uma obra que se propõe a ensinar como recomendar os florais de Bach por meio da Astrologia.<br />

Com base em um mapa astrológico pode‐se indicar quais os florais recomendados para cada<br />

pessoa. É um livro destinado àqueles que tenham conhecimento astrológico.<br />

“Florais: Vivendo os Passos do Dr. Bach”. Lúcia De Bartolo. Gente, São Paulo, 1993.<br />

Nessa obra a autora, que é psicóloga clínica, apresenta os florais e ao mesmo tempo vários casos<br />

de sua vivência em consultório.<br />

“Participando da Vida com os Florais de Bach”. Carmen Monari. Roca, São Paulo, 1995.<br />

A autora é médica e traça um paralelo entre os florais de Bach e a visão mitológica. Também<br />

apresenta várias características clínicas relacionadas com cada floral.<br />

“Remédios Florais de Bach para Animais”. Helen Graham e Gregory Vlamis. Pensamento, São<br />

Paulo, 2001.<br />

Essa obra é leitura indispensável para aqueles que desejam conhecer profundamente como<br />

recomendar os florais de Bach para animais. É um livro que mostra com detalhes como é possível<br />

tratar dos distúrbios dos animais domésticos (cães, gatos, cavalos, aves, etc.) e animais selvagens<br />

em cativeiro.<br />

“Repertório das Essências Florais”. Patricia Kaminski e Richard Katz. Aquariana, São Paulo, 1991.<br />

Nessa obra os autores apresentam um repertório organizado por distúrbios emocionais e as<br />

respectivas indicações dos Florais da Califórnia. Também apresenta os florais Californianos com as<br />

suas respectivas aplicações. O livro não é uma obra com princípio, meio e fim. Trata‐se de um<br />

repertório ou uma listagem de sintomas e os respectivos florais que o tratam.


“As Essências Florais de Minas”. Breno Marques da Silva e Ednamara Vasconcelos e Marques.<br />

Aquariana, São Paulo, 1997.<br />

Os autores foram os idealizadores do sistema Floral de Minas. Para desenvolver esse sistema os<br />

autores se basearam nos ensinamentos de Bach. Traçaram um paralelo entre os 38 florais de Bach<br />

e o Rescue Remedy e as flores de Minas. Além disso acrescentaram várias outras essências de<br />

flores que existem no Estado de Minas Gerais. Recomendamos essa obra para todos que estejam<br />

interessados em se aprofundar o sistema Floral de Minas.<br />

“As Essências Florais Francesas”. Philippe Deroide. Aquariana, São Paulo, 1994.<br />

A obra é indicada para as pessoas que queiram conhecer os florais franceses. O autor descreve 64<br />

essências de flores extraídas do território francês.<br />

“As Flores de Raff: Essências Florais”. Jorge Luis Raff. Press Kit, São Paulo, 1993.<br />

Raff é um pesquisador de florais da Argentina. Nessa obra o autor descreve 80 florais sulamericanos<br />

aplicados para os mais variados distúrbios emocionais.<br />

“Crescendo com as Essências Florais de Bach”. Judy Howard . Aquariana, São Paulo.<br />

Nessa obra podemos encontrar orientações de como aplicar os florais de Bach para tratar bebês,<br />

crianças e adolescentes durante os períodos críticos de suas vidas.<br />

“Os Estados Afetivos e os Remédios Florais do Dr. Bach”. Edward Lambert. Aquariana, São Paulo.<br />

Essa obra é na verdade um repertório, isto é, um guia de fácil e rápida leitura com orientações que<br />

auxiliam a encontrar qual o floral indicado para cada caso. Permite um diagnóstico rápido dos<br />

estados alterados emocionais.<br />

“Essências Florais Brasileiras”. Joel Aleixo. Ground, São Paulo.<br />

O autor desenvolveu um estudo acerca das essências de certas flores brasileiras e seus respectivos<br />

efeitos terapêuticos emocionais.<br />

Há nos dias de hoje grande quantidade de livros acerca dos florais. Conforme descrevemos em<br />

nosso curso existem várias famílias de florais. As obras que comentamos têm como objetivo<br />

orientar ao estudante, caso queira se aprofundar no tema. É óbvio que a lista apresentada não é<br />

completa, mesmo porque a cada mês são editadas ou reeditadas várias obras acerca dos florais.

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