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Alimentoterapia Lição 1

“Que o alimento seja teu medicamento”. Hipócrates, Pai da Medicina.

“Que o alimento seja teu medicamento”. Hipócrates, Pai da Medicina.

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DIREITOS AUTORAIS<br />

© Copyright by Marcus Roberio M. Sá<br />

Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial, por<br />

qualquer meio ou processo, especialmente por sistemas gráficos, microfílmicos,<br />

fotográficos, reprográficos, fonográficos, videográficos e eletrônicos.<br />

O material textual deste curso está registrado no MINISTÉRIO DA CULTURA<br />

DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.<br />

Eventuais vídeos, marcas e materiais diversos aqui publicados são pertencentes<br />

aos seus respectivos proprietários.


AUTOR<br />

Prof. Marcus Roberio M. Sá<br />

Diretor da VOPPUS STELLA MARIS, Projetista Industrial, Acadêmico em<br />

Economia, Professor de Antropologia Holística há 25 anos, Professor e escritor<br />

de mais de 28 cursos de Terapias Alternativas, Metafísica, Paraciências, Yoga e<br />

outros, Atuante na área de Terapias Alternativas há mais de 20 anos, Escritor,<br />

Conferencista, Acupunturista, Massoterapeuta, Terapeuta Holístico, Tarólogo,<br />

Radiestesista, Quirólogo, Astrólogo.


Curso de <strong>Alimentoterapia</strong>-<br />

Nutracêutica<br />

LIÇÃO 1 ‐ O QUE É ALIMENTOTERAPIA‐ NUTRACÊUTICA<br />

Tipos de Alimentação. O Que é <strong>Alimentoterapia</strong>. Conceitos de Nutracêutica e Alimentos<br />

Funcionais. Suplementos Nutricionais: Regulamentação. Comprovação Científica dos Alimentos<br />

Funcionais. Noções Fundamentais acerca da Nutrição Humana. Nutrientes: Proteínas,<br />

Carboidratos, Lipídios, Água, Minerais e Vitaminas. Funções e Fontes Principais dos Nutrientes.<br />

Que é Caloria. Orientações Fundamentais acerca da Alimentação. Cuidados e Estocagem dos<br />

Alimentos. Aditivos Químicos nos Alimentos: Funções e Riscos. Pontos Negativos dos Hábitos<br />

Alimentares. Os Três Assassinos Brancos: Farinha Branca, Açúcar Branco e Sal Refinado. Carne de<br />

Vaca: Fonte de Proteínas e Outras Coisas. Doenças Relacionadas com a Ingestão da Carne Bovina.<br />

Álcool e Fumo: Inimigos da Saúde. Doenças Relacionadas ao Fumo. Fumantes por Tabela. Bebidas<br />

Alcoólicas, Doenças e Tragédias. Distúrbios Orgânicos Relacionados ao Álcool. Pontos Positivos dos<br />

Hábitos Alimentares. Cereais Integrais: Manancial de Nutrientes. Arroz Integral: Propriedades<br />

Nutricionais. Trigo Integral: Fonte de Vitaminas. Funções Nutritivas da Aveia Integral, Trigo<br />

Sarraceno, Milho Integral, Centeio Integral, Cevada Integral e Painço.<br />

LIÇÃO 2 ‐ CAUSAS DAS ENFERMIDADES<br />

As Causas das Enfermidades. Paracelso: Mestre da Medicina Universal. O Que provoca as Doenças<br />

segundo Paracelso. As Cinco Entidades. Ens Astrale, Ens Veneni, Ens Naturae, Ens Espirituale e Ens<br />

Dei e suas Relações com as Enfermidades. Doenças do Presente e Doenças do Passado. As Cinco<br />

Classes de Terapeutas segundo Paracelso.


LIÇÃO 3 ‐ ALIMENTOS QUE CURAM<br />

Hortifrutigranjeiros: Riqueza Nutritiva Nacional. Hortaliças: A Saúde que vem da Horta. O Que são<br />

Vegetais Crucíferos e seus Benefícios para a Saúde. Propriedades Nutricionais e Terapêuticas do<br />

Brócolis, Repolho, Couve, Couve‐flor, Nabo, Rábano, Rabanete e Agrião. Propriedades<br />

Terapêuticas do Alho, Cebola, Cenoura, Chicória, Tomate e Feijão. Soja: Fonte Fantástica de<br />

Nutrientes. Produtos Derivados da Soja: Tofu (queijo de soja), Shoyu (molho de soja), Missô (pasta<br />

de soja), Proteína Texturizada de Soja, Leite de Soja, Farinha Integral de Soja, etc. Frutas: Fonte de<br />

Nutracêuticos. Propriedades Nutricionais e Terapêuticas do Abacate, Abacaxi, Açaí, Ameixa,<br />

Banana, Coco, Goiaba, Laranja, Limão, Maçã, Mamão, Manga, Maracujá, Melancia, Melão e Pêra.<br />

Opinião Nutricional de um Médico que elaborou um plano de alimentação para mais de 40<br />

milhões de pessoas durante a II Guerra Mundial. Tabela de Combinação de Alimentos. Sacralidade<br />

da Refeição. Explicações Detalhadas sobre os Alimentos Psíquicos. Noções de Terapia<br />

Ortomolecular. O Que é Átomo, Molécula, Ligações Atômicas, Radicais Livres e Íons. Radicais<br />

Livres e Oxidação. Como os Radicais Livres Danificam as Células. Como o Organismo Combate os<br />

Radicais Livres. O Que é Superóxido Dismutase. Antioxidantes: Defensores do Organismo.<br />

Insuficiência de Nutrientes Antioxidantes no Organismo e seus Perigos. Vitamina E e C: Nutrientes<br />

e Antioxidantes. Quantidade Necessária das Vitaminas para Nutrir e Defender o Organismo dos<br />

Radicais Livres. Selênio: Ação Sinérgica com a Vitamina E. Betacaroteno e Carotenóides como<br />

Antioxidantes. Ação dos Bioflavonóides contra os Radicais Livres. Os Poderes Antioxidantes do<br />

Pycnogenol. O Que é Proantocianidinas. Tabela de Vegetais Ricos em Antioxidantes. Câncer e os<br />

Antioxidantes. Doenças Cardiovasculares e os Radicais Livres.<br />

LIÇÃO 4 ‐ ATLÂNTIDA ‐ BERÇO DAS TERAPIAS<br />

Atlântida: Berço das Terapias. Comprovações da existência da Atlântida. Tecnologia atlante.<br />

Medicina na Atlântida. O que sobrou da raça atlante. Degeneração atlante. Restos geográficos da<br />

Atlântida.<br />

LIÇÃO 5 ‐ NUTRACÊUTICOS EM DESTAQUE I<br />

Nutracêuticos em Destaque. Propriedades Nutracêuticas das Algas Fucus, Espirulina e Laminária.<br />

Alfafa: Ação Terapêutica e Antioxidante. Água de Coco: Nutracêutico por Excelência. Os benefícios<br />

Terapêuticos da Água de Coco. Água de Coco: Gostosa, barata e Terapêutica. O Poder<br />

Nutracêutico da Cartilagem de Tubarão, Pesquisas Científicas e Câncer. Artrite, Osteoartrite e<br />

Artrite Reumatóide Tratável com Cartilagem de Tubarão. Carvão Vegetal e Efeito Terapêutico.<br />

Como Atua o Carvão Vegetal no Organismo. Clorela: Poderoso Alimento‐Medicamento.<br />

Descoberta e Pesquisas Científicas acerca da Clorela. Benefícios Orgânicos da Clorela. Dosagem da<br />

Clorela. O Perigo das Falsificações e Adulterações dos Nutracêuticos. Cogumelo: Fonte de<br />

Nutrientes e Cura de Vários Males. O Que é Agárico, o Cogumelo do Sol. Propriedades<br />

Terapêuticas do Cogumelo do Sol e Pesquisas Científicas. Cogumelo Reicy: Fonte de Nutrientes e<br />

Remédio para Diversos Distúrbios. Shitake, o Cogumelo da Saúde. Aplicações Terapêuticas do<br />

Shitake.


LIÇÃO 6 ‐ NUTRACÊUTICOS EM DESTAQUE II<br />

Cálcio: Fundamento do Esqueleto. Funções do Cálcio no Organismo. Cálcio, Deficiência Nutricional<br />

e Osteoporose. Principais Fontes de Cálcio. Suplementos Nutricionais à Base de Cálcio. Clorofila: O<br />

Verde da Saúde. Benefícios da Clorofila para o Organismo. Aplicações Terapêuticas da Clorofila.<br />

Fibras e Saúde. Fibras e Câncer de Mama. O Que São as Fibras e para que Servem. Fibras:<br />

Principais Funções. Fibras Reduzindo o Colesterol, Fibras Corrigindo as Disfunções Intestinais.<br />

Esqualene: Oxigênio para as Células. O Nutracêutico Esqualene e suas propriedades Terapêuticas.<br />

O Esqualene e o Óleo do Fígado do Tubarão das Profundezas do Mar. Esqualene e seu Efeito<br />

Curativo em mais de 150 distúrbios Orgânicos Diferentes. Lecitina: Nutracêutico que vem da Soja.<br />

Efeito Terapêutico da Lecitina de Soja. Lêvedo de Cerveja: Nutracêutico Barato e Eficiente.<br />

Pesquisas Científicas Comprovaram o Poder Terapêutico do Lêvedo de Cerveja. Mamão Papaia:<br />

Nutracêutico Excelente para a Digestão. Própolis: Produto Apícola Fantástico. Composição<br />

Química do Própolis. Propriedades Terapêuticas do Própolis para Dezenas de Distúrbios Orgânicos.<br />

Como Usar e Dosagem do Própolis. Noni: Fruto Insular de Múltiplas Propriedades Terapêuticas.<br />

Noni: Fragmentos Históricos, Kahunas e Pesquisas Científicas. Comprovações Laboratoriais do<br />

Poder de Cura do Noni. Principais Componentes do Noni. Proxeronina e Xeronina. Câncer e o Noni.<br />

Dosagem do Noni.


LIÇÃO 01<br />

O QUE É ALIMENTOTERAPIA,<br />

NUTRACÊUTICA E ALIMENTOS<br />

FUNCIONAIS


ALIMENTOTERAPIA - NUTRACÊUTICA LIÇÃO 01<br />

PREZADO ESTUDANTE:<br />

Nessa oportunidade, no qual enfocaremos o tema <strong>Alimentoterapia</strong>, Nutracêutica e<br />

Alimentos Funcionais, não temos como objetivo ministrar curso de alimentação natural,<br />

nutrição ou algo similar. Esse tema possui milhares de publicações em livrarias ou<br />

bibliotecas que o aborda com riqueza de detalhes. O nosso objetivo, com esse bloco, é<br />

fornecer ao estudante, leitor ou terapeuta mais uma ferramenta útil que pode ser aplicada<br />

como recurso terapêutico aliado aos demais que são enfocados em nosso curso de<br />

Terapia Holística.<br />

ATENÇÃO<br />

O Curso Livre de <strong>Alimentoterapia</strong>- Nutracêutica que você está iniciando integra o nosso Curso de Formação<br />

em Terapia Holística no sistema modular.<br />

A Voppus desenvolveu o Curso de Terapia Holística em dois sistemas diferentes. O primeiro é o sistema<br />

continuado no qual os blocos não são vendidos em separado. O segundo é o sistema modular que consiste em<br />

blocos independentes que podem ser cursados de acordo com o interesse do estudante. Como os blocos são<br />

independentes o interessado pode inscrever-se em um ou mais cursos ao mesmo tempo ou cursar somente o<br />

bloco que lhe interesse. O sistema modular do Curso de Terapia Holística está dividido em 6 blocos:<br />

Fitoterapia Ampliada<br />

Terapia Quiroprânica<br />

Terapia Cinesiológica<br />

<strong>Alimentoterapia</strong> – Nutracêutica<br />

Terapia Vibracional<br />

Terapia Natural<br />

CONCEITO E DEFINIÇÕES<br />

Qualquer estudante das obras de Hipócrates, médico da<br />

antiga Grécia, sabe de seu vasto conhecimento no campo<br />

terapêutico e médico. A ele é atribuído a seguinte frase: “Faça<br />

do alimento, o teu remédio”. Há mais de 2000 anos essa<br />

afirmação foi feita, mas somente nas últimas décadas que o<br />

interesse científico ative-se nesse ponto.<br />

Hipócrates, médico da<br />

antiga Grécia.<br />

Em princípio, alimentoterapia, nutracêutica e alimentos<br />

funcionais, são palavras que, em síntese, tem o mesmo<br />

significado. Elas querem dizer o mesmo que Hipócrates<br />

afirmava; assim vejamos suas definições mais específicas.<br />

<strong>Alimentoterapia</strong>: refere-se ao uso de alimentos para prevenir, tratar distúrbios além de<br />

nutrir o organismo de elementos vitais para sua subsistência. Pode ser dividida em<br />

numerosos ramos como por exemplo:<br />

• Macrobiótica: alimentação baseada nos princípios filosóficos taoístas.<br />

2 VOPPUS STELLA MARIS


LIÇÃO 01<br />

• Vegetarianismo: alimentação na qual os produtos cárneos ou derivados não<br />

são incluídos. Haja vista que o próprio vegetarianismo ainda se subdivide em<br />

vegetarianismo puro, ovo-lacto-vegetarianismo, etc.<br />

• Frugiverismo: alimentação baseada somente em frutas.<br />

• Crudelismo: alimentação baseada somente em alimentos vegetais crus.<br />

• Carnivorismo: alimentação baseada no consumo de carnes brancas ou<br />

vermelhas.<br />

• Waerlandismo: alimentação baseada em princípios vitais dos alimentos criado<br />

por Are Waerland por volta da década de 1940 e 1950.<br />

Há muitas outras formas de alimentação. Todas possuem suas virtudes e defeitos.<br />

Todas podem servir como tratamento para diversos distúrbios, entretanto nenhuma delas<br />

é perfeita para o ser humano de todas as regiões do planeta. Seria impensável um<br />

esquimó, que vive nas regiões geladas, ser um vegetariano. Em termos de alimentação<br />

cada pessoa deve ter bom-senso e procurar informar-se das propriedades nutritivas de<br />

cada alimento, bem como o seu efeito benéfico ou não no organismo.<br />

Nutracêuticos e alimentos funcionais podem ser<br />

definidos como produtos alimentícios “in natura” ou<br />

processados que produzem benefícios específicos<br />

para a saúde além dos tradicionais nutrientes que eles<br />

contêm. São alimentos que contêm significativas<br />

quantidades de componentes ativos biologicamente<br />

(bioativos) que proporcionam benefícios à saúde<br />

além, obviamente, da nutrição básica.<br />

Nutracêutica: palavra composta por “nutra” (do latim “nutrire”- alimentar, sustentar) e<br />

“cêutica” (do grego “Keutikós”- respeitante a, relativo a). A Nutracêutica é uma ciência que<br />

vem se desenvolvendo nos últimos anos. Nutracêutico é qualquer substância considerada<br />

alimento ou parte de alimento que possui propriedades medicamentosas ou para saúde,<br />

incluindo a prevenção e tratamento de moléstias.<br />

Alimentos funcionais: os termos nutracêuticos e alimentos funcionais podem ser<br />

definidos como produtos alimentícios “in natura” ou processados que produzem benefícios<br />

específicos para a saúde além dos tradicionais nutrientes que eles contêm. São alimentos<br />

que contêm significativas quantidades de componentes ativos biologicamente (bioativos)<br />

que proporcionam benefícios à saúde além, obviamente, da nutrição básica.<br />

A definição legal, segundo a portaria número 398 de 30/04/1999 da “Secretaria de<br />

Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde do Brasil”, alimento funcional é: “todo aquele<br />

alimento ou ingrediente que, além das funções básicas, quando consumido como parte da<br />

dieta usual, produz efeitos metabólicos e/ou fisiológicos e/ou benéficos à saúde, devendo<br />

ser seguro para consumo sem supervisão médica”.<br />

http://www.voppus.com.br 3


ALIMENTOTERAPIA - NUTRACÊUTICA LIÇÃO 01<br />

NUTRACÊUTICOS, ALIMENTOS FUNCIONAIS<br />

SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS: REGULAMENTAÇÃO<br />

Nas últimas décadas houve um vertiginoso crescimento de produtos nutricionais com<br />

objetivos específicos. A fim de proteger os consumidores de possíveis fraudes,<br />

propaganda enganosa ou danos à saúde os governos de diversos países tiveram que<br />

estabelecer normas para definição, indicação ou rotulagem para a comercialização<br />

desses produtos.<br />

Nas últimas décadas houve um<br />

vertiginoso crescimento de<br />

produtos nutricionais com<br />

objetivos específicos. A fim de<br />

proteger os consumidores de<br />

possíveis fraudes, propaganda<br />

enganosa ou danos à saúde os<br />

governos de diversos países<br />

tiveram que estabelecer normas<br />

para definição, indicação ou<br />

rotulagem para a comercialização<br />

desses produtos.<br />

Nos Estados Unidos a classificação dos nutracêuticos ou suplementos nutricionais está<br />

bem definida e abrangente. O órgão governamental que regulamenta os registros e<br />

classificação é o “Food and Drug Administration”, mais conhecido pela sigla FDA. Por<br />

meio dos recursos legais disponíveis pelo FDA, há exigências e orientações acerca dos<br />

produtos que qualquer empresa queira comercializar.<br />

Na União Européia, as alegações de propriedades funcionais estão proibidas, há<br />

estudos para a regulamentação específica que abrange todos os países da comunidade.<br />

Haja vista que nações como Holanda, Reino Unido, Suécia e Bélgica estabeleceram suas<br />

próprias regulamentações baseadas no consenso entre os cientistas, autoridades<br />

governamentais e indústrias.<br />

No Brasil o órgão estatal que regulamentou os nutracêuticos, suplemento nutricional ou<br />

alimentos funcionais é “Agência Nacional de Vigilância Sanitária” mais conhecida pela<br />

sigla ANVISA. Em 1999 o órgão publicou duas resoluções relacionadas aos alimentos<br />

funcionais. Vejamo-las:<br />

• Resolução ANVISA/MS, no. 18, de 30/04/1999 aprova o regulamento técnico<br />

que estabelece as orientações básicas para os procedimentos de análise e<br />

comprovação das propriedades funcionais e/ou de saúde na rotulagem dos<br />

produtos.<br />

• Resolução ANVISA/ MS No. 19, de 30/04/1999 aprova o regulamento técnico<br />

de procedimento para o devido registro do alimento com proposição de<br />

propriedades funcionais e/ou de saúde em sua rotulagem.<br />

Esses dois documentos estabelece a diferenciação entre propriedades funcionais e<br />

propriedades de saúde. Vejamos as duas para melhor clareza.<br />

4 VOPPUS STELLA MARIS


LIÇÃO 01<br />

• Propriedade funcional: refere-se a função metabólica ou fisiológica de uma<br />

substância nutritiva ou não têm no crescimento, desenvolvimento, manutenção<br />

e outras funções normais do corpo humano.<br />

• Propriedades de saúde: refere-se àquela que afirme, sugeri ou implica na<br />

existência de relação entre o alimento ou ingrediente com determinados<br />

distúrbios orgânicos ou condição relacionada à saúde. Não são permitidas<br />

alegações referentes a cura ou prevenção de doenças.<br />

Com essas resoluções os novos alimentos nutracêuticos surgirem no mercado terão<br />

que se adaptar as novas diretrizes. Nos rótulos devem constar porque reduzem o risco a<br />

certa doença que deverá ser fundamentada e comprovada por análises e pesquisas<br />

científicas.<br />

NUTRACÊUICOS: MERCADO PROMISSOR<br />

Nas últimas três décadas nos EUA, União Européia, Japão e outros países o<br />

crescimento das vendas dos nutracêuticos, suplementos nutricionais ou alimentos<br />

funcionais foi vertiginoso. No Brasil, a expansão desses produtos cresceu<br />

significativamente na década de 1990. Para termos uma pálida idéia desse mercado,<br />

estima-se que 1990 o setor gerou no mundo, cerca de 32 bilhões de dólares e em 2004<br />

chegou a ordem de 92 bilhões de dólares segundo o “Nutrition Business Journal”. O<br />

mercado continua em franco crescimento. Por que tal fato está ocorrendo? Acontece que<br />

o consumidor está assumindo uma posição mais responsável no tocante a sua saúde e<br />

na prevenção de enfermidades. Graças a disseminação das informações pelos meios de<br />

comunicação, o consumidor está ficando cada vez mais exigente. Assim os órgãos<br />

governamentais dos diversos países atentaram para fatos buscando regulamentá-la para<br />

coibir abusos e impedir que o consumidor seja iludido por propaganda enganosa ou<br />

promessas inatingíveis. Um fato é real nesse quadro: os nutracêuticos vieram, e vieram<br />

para ficar.<br />

ALIMENTOS FUNCIONAIS: COMPROVAÇÕES CIENTÍFICAS<br />

Há, nos dias de hoje, dezenas de publicações<br />

estudos e pesquisas acerca dos benefícios para a<br />

saúde e no combate a enfermidades por meio dos<br />

ingredientes isolados ou mesmo do alimento ao<br />

natural.<br />

Há estudos publicados no “Journal of the National<br />

Cancer Institute” mostrando que uma mulher que<br />

ingere uma dieta com pouca gordura e ao mesmo<br />

tempo rica no ácido ômega-3 (composto bioativo<br />

presente em peixe de água fria, principalmente o<br />

salmão) pode colaborar significativamente com a<br />

prevenção, tratamento ou retorno do câncer<br />

mamário. Segundo o artigo o ômega-3 pode<br />

proporcionar a mudança do tecido no seio.<br />

A uva e seu derivado (vinho, suco)<br />

possuem propriedades terapêuticas<br />

para reduzir o colesterol devido as<br />

seus compostos fenólicos que são<br />

antioxidantes.<br />

http://www.voppus.com.br 5


ALIMENTOTERAPIA - NUTRACÊUTICAA<br />

LIÇÃO 01<br />

A uva e seu derivado (vinho, suco) possuem propriedades terapêuticas para reduzir o<br />

colestero<br />

devido as seus compostos fenólicos que são antioxidantes.<br />

O “Functional Foods for Health” é um departamento que<br />

funciona dentro da<br />

Universidade de Illinois , EUA . Esse centro se dedica a melhorar a saúde do ser humano<br />

e reduzirr as despesas com tratamento de doenças por<br />

meio de pesquisas e produtos de<br />

compostos nutracêuticos bioativos. A Dr. Clare Hasler, atual diretora (2004) crê que os<br />

alimentos<br />

funcionais são a grande sensação do mercado alimentício. Já foi comprovado<br />

que a soja pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares devido a determinados<br />

princípios<br />

bioativos que estão presentes em sua composição. Alguns estudos indicam<br />

também que a soja contém um princípio bioativo chamado de lupeol que pode<br />

auxiliar no<br />

tratamento da malária.<br />

Pesquisas realizadas na Universidade da<br />

Califórnia demonstraram que a relação entre<br />

o câncer e a alimentação é mais<br />

próxima de que se imaginava. Uma dieta rica<br />

em fibras<br />

como legumes, frutas<br />

e cereais é capaz de prevenir o câncer do cólon (intestino<br />

grosso).<br />

Há muitos vegetais, nos quais<br />

já foram encontrados princípios bioativos ou fitoquímicos<br />

capazes de atuar especificamente. Vegetais como cebola, alho, alho-póro e cebolinha<br />

contêm sulfidos (compostos de enxofre) capazes de estimular enzimas que impedem o<br />

crescimento de bactérias. O alho é objeto de estudos em diversos países e os estudos<br />

realizados na China, EUA, Europa, etc. verificaram que o consumo do produto pode<br />

colaborarr na redução da pressão sangüínea e estimular o sistema imunológico.<br />

Compostos bioativos ou fitoquímicos encontrados nos vegetais<br />

crucíferos<br />

(brócolis,<br />

couve-flor, couve de bruxelas, agrião, etc.) além de antioxidantes são capazes<br />

de inibir a<br />

danificação do DNA que colabora como surgimento de alguns tipos de câncer.<br />

Pesquisas realizadas na Universidade da Califórnia<br />

demonstraram que a relação entree o câncer e a alimentação é mais<br />

próxima de que<br />

se imaginava. Uma dieta rica em fibras<br />

como<br />

legumes, frutas e cereais é capaz de prevenir o câncer do<br />

cólon<br />

(intestino grosso).<br />

Cremos que comoo introduçãoo prática o tema nutracêutica ou alimentos funcionais que<br />

expusemos até agora é suficiente para a reflexão do estudante, leitor ou terapeuta. Mais<br />

adiante vamos nos aprofundar no assunto<br />

fornecendo indicações objetivas acerca de<br />

alguns produtos. Mas, antes disso necessitamos das<br />

noções elementares acerca de<br />

nutrição humana.<br />

6<br />

VOPPUS STELLA MARIS


LIÇÃO 01<br />

NUTRIÇÃO: URGÊNCIA VITAL<br />

PRELIMINARES<br />

A nutrição é uma urgência vital dos seres vivos. Tudo na natureza pode ser alimento e<br />

necessitar de alimento. Poderíamos enfocar o tema desde a nutrição mineral até das<br />

galáxias. Isso iria exigir que entrássemos no campo quântico, metafísico, filosófico e<br />

esotérico, entretanto tal enfoque fugiria dos objetivos desse curso, mas o tema é<br />

abordado em nossos cursos “Saber é Poder” e “Metafísica Energética”.<br />

Para a subsistência do ser humano é necessário que ele receba energia através de<br />

três fontes distintas:<br />

1) Alimentos sólidos-líquidos.<br />

2) O ar respirado.<br />

3) Impressões interiores e exteriores.<br />

Nesse bloco vamos abordar, fundamentalmente, as fontes nutricionais dos alimentos<br />

sólidos e líquidos para a manutenção do corpo físico. Repetimos que não temos intenção<br />

de ministrar um curso de nutrição ou algo similar. Apresentaremos tão somente<br />

fundamentos da nutrição humana.<br />

O ar também é um alimento indispensável ao organismo. Há explicações detalhadas<br />

no estudo do sistema respiratório e principalmente no bloco de Yogaterapia, no qual a<br />

lição Pranayamaterapia apresenta várias técnicas respiratórias hindu-iogues.<br />

Por incrível que pareça as impressões que recebemos também é uma fonte a alimento.<br />

Impressões são um tipo de alimento psíquico requerendo um processo digestivo<br />

adequado para o ser bem aproveitado. Não é nosso objetivo estudá-lo, entretanto vamos<br />

apresentar algumas noções desse tipo de produto no final desse bloco de<br />

<strong>Alimentoterapia</strong>.<br />

CONSUMO DE ENERGIA<br />

Todos nós desenvolvemos diariamente muitas<br />

atividades. Em geral, a idéia de trabalho está<br />

associada aos diversos serviços profissionais.<br />

Mas, sob o ponto de vista técnico trabalho é<br />

qualquer atividade que envolva consumo de<br />

energia. Assim, tanto um simples piscar de olhos<br />

como o esforço realizado no levantamento de<br />

peso constitui exemplos de trabalho.<br />

Todas as atividades voluntárias (andar, correr,<br />

falar, etc.) ou involuntárias (digestão, circulação<br />

sangüínea, respiração, etc.) do nosso organismo<br />

consome energia. Para que o nosso corpo possa<br />

realizar todas essas atividades, as células<br />

trabalham continuadamente a fim de liberar a<br />

Para que o corpo esteja bem nutrido,<br />

necessitamos de uma alimentação<br />

equilibrada, completa e que esteja de<br />

acordo com a idade, clima e tipo de<br />

trabalho de cada um. Uma boa nutrição,<br />

vitaminas, minerais, carboidratos e<br />

gorduras.<br />

http://www.voppus.com.br 7


ALIMENTOTERAPIA - NUTRACÊUTICA LIÇÃO 01<br />

energia necessária. Mas de onde as células obtêm combustível que lhes permita a<br />

produção de toda essa energia? A resposta é óbvia. As nossas células obtêm energia a<br />

partir dos alimentos sólidos-líquidos que ingerimos e do ar que respiramos.<br />

Para que o corpo esteja bem nutrido, necessitamos de uma alimentação equilibrada,<br />

completa e que esteja de acordo com a idade, clima e tipo de trabalho de cada um. Uma<br />

boa nutrição, vitaminas, minerais, carboidratos e gorduras. Precisamos conhecer os<br />

diversos cereais, verduras, legumes e frutas para sabermos equilibrar os alimentos acima<br />

citados. Comer muito não é sinônimo de comer bem. O importante é saber combinar os<br />

alimentos de forma a atender as necessidades do nosso organismo.<br />

Um corpo bem alimentado é base para tudo. A saúde é o tesouro mais precioso que<br />

temos na vida. A manutenção da saúde, a prevenção de diversas doenças parte,<br />

essencialmente, do que entra pela nossa boca.<br />

Estudos recentes, na Europa, têm comprovado que a alimentação exerce influência<br />

definitiva na causa futura da morte. Evidenciou-se que este processo começa durante a<br />

gestação, principalmente nos 3 primeiros meses. A partir do que a gestante ingere é<br />

possível saber como será a saúde da criança do decorrer da sua vida e as possíveis<br />

doenças a que estará sujeita.<br />

Saúde é sinônimo de harmonia com a natureza, com o corpo, com a alma, com Deus.<br />

Hoje em dia, não pensamos no que seja harmônico em termos de alimentação, mas no<br />

que seja SABOROSO. Nosso conceito de boa alimentação pesa apenas sabor, riqueza<br />

de temperos, o que é um erro muito grave.<br />

As palavras do Prof. Huberto Rohden, em seu livro “O Caminho da Felicidade”,<br />

Capítulo 13, nos leva a reflexão. Vejamo-las:<br />

“O nosso corpo é o resultado dos alimentos que assimila. Se esses alimentos forem<br />

inteiramente sadios e substanciosos, não produzirão doenças, nem haverá necessidade<br />

de remédio de espécie alguma.<br />

“Alimentos sadios são todos aqueles que se harmonizam com a constituição do nosso<br />

organismo. Qualquer alimento desnatural é nocivo. Verdade é que o organismo procura<br />

também assimilar, com algum esforço, alimentos desnaturais, e muitas vezes o consegue,<br />

pelo menos parcialmente. Mas, neste caso, os elementos desnaturais são eliminados ou<br />

neutralizados.<br />

“Quando, porém, esses elementos desnaturais são usados em excessiva quantidade e<br />

freqüência, os órgãos neutralizantes ou eliminatórios não conseguem vencer o trabalho –<br />

e vai o excesso do veneno para o sangue, preludiando moléstias internas ou externas.<br />

Pode um organismo robusto resistir a meio século de venenos acumulados, mas, quando<br />

a resistência diminui, com, a aproximação da velhice, começa a funesta reação.<br />

“Melhor seria prevenir do que corrigir”.<br />

Até aqui as palavras do citado autor.<br />

8 VOPPUS STELLA MARIS


LIÇÃO 01<br />

Não temos aqui objetivo de defender uma linha particular de regime alimentar. Cada<br />

qual é livre para ingerir o que quiser. Nosso objetivo é alertá-lo para a necessidade de<br />

aprender a selecionar o que come, respeitando as necessidades nutritivas do organismo.<br />

Para isso, vamos abordar alguns pontos úteis a essa conscientização.<br />

No Brasil possuímos uma grande variedade<br />

de frutas, verduras, legumes, hortigranjeiros, etc.<br />

Contudo, observamos que o brasileiro se<br />

alimenta muito mal. A maioria das pessoas não<br />

tem noção do que está comendo. Não sabe o que<br />

faz bem e o que faz mal à sua saúde. Desconhece<br />

uma boa combinação de alimentos. Não sabe que<br />

certos alimentos juntos são daninhos ao<br />

organismo.<br />

NUTRIENTES E NUTRIMENTOS<br />

No campo da Nutrição, os nutrientes são substâncias encontradas em todos os<br />

alimentos e indispensáveis à formação de novas células e ao fornecimento de energia<br />

para o organismo.<br />

No Brasil possuímos uma grande variedade de frutas, verduras, legumes,<br />

hortigranjeiros, etc. Contudo, observamos que o brasileiro se alimenta muito mal. A<br />

maioria das pessoas não tem noção do que está comendo. Não sabe o que faz bem e o<br />

que faz mal à sua saúde. Desconhece uma boa combinação de alimentos. Não sabe que<br />

certos alimentos juntos são daninhos ao organismo.<br />

No campo da Nutracêutica ocorre um novo conceito denominado nutrimentos. Esse se<br />

refere “a substância, incluindo, proteínas, gorduras, hidratos de carbono, água, elementos<br />

minerais e vitaminas”. Essa definição que apresentamos é oficial e consta no Decreto no.<br />

79 094 de 5 de Janeiro de 1977 e a Lei de no. 6.360 de 23 de Setembro de 1976. Artigo 3<br />

– V. Nesse caso, os alimentos funcionais são nutrimentos que requerem aprovação nos<br />

órgãos competentes do governo.<br />

NUTRIENTES: SEIS TIPOS PRINCIPAIS<br />

Há seis tipos principais de nutrientes que fornecem ao organismo seus elementos<br />

constituintes: as proteínas, os carboidratos, os lipídios, a água, os minerais e as<br />

vitaminas.<br />

1)PROTEÍNAS<br />

Classe de compostos orgânicos de carbono, nitrogênio, oxigênio e hidrogênio que<br />

constituem o principal componente dos organismos vivos. As proteínas compõem-se de<br />

aminoácidos, indispensáveis à saúde. Algumas proteínas são úteis à manutenção da vida,<br />

outras são imprescindíveis ao crescimento, e há aquelas que se relacionam às gorduras.<br />

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ALIMENTOTERAPIA - NUTRACÊUTICA LIÇÃO 01<br />

As proteínas atuam na formação de todos os tecidos, fortalecem os músculos e<br />

auxiliam o crescimento das crianças.<br />

A necessidade diária de proteínas é a seguinte:<br />

IDADE<br />

de 1 a 3 anos<br />

de 3 a 5 anos<br />

de 5 a 15 anos<br />

de 15 a 17 anos<br />

de 17 a 21 anos<br />

acima de 21 anos<br />

QT. P/ Kg. DE PESO CORPORAL<br />

3,5 gramas<br />

3,0 gramas<br />

2,5 gramas<br />

2,0 gramas<br />

1,5 gramas<br />

1,0 gramas<br />

As melhores fontes de proteínas são as carnes magras, queijo, fígado, ovo, leite, soja,<br />

fava, vagem e feijão.<br />

As melhores fontes de proteínas são as carnes<br />

magras, queijo, fígado, ovo, leite, soja, fava,<br />

vagem e feijão.<br />

2) CARBOIDRATOS OU HIDRATOS DE CARBONO<br />

Também chamado de glucídio, é um composto orgânico à base de moléculas de água,<br />

que tem função energética no organismo. As melhores fontes de hidrato de carbono são<br />

os açúcares e as farinhas. As necessidades diárias destes elementos variam de acordo<br />

com o tipo de trabalho que o indivíduo realiza. O adulto precisa, aproximadamente, de 5 a<br />

7 gramas de glucídio por quilo de peso, e as crianças de 10g por quilo de peso.<br />

Outros exemplos de fontes de hidrato de carbono são: alho, beterraba, batata-doce,<br />

cenoura, cana-de-açúcar, macarrão, etc.<br />

As melhores fontes de hidrato de carbono são os<br />

açúcares e as farinhas. As necessidades diárias<br />

destes elementos variam de acordo com o tipo<br />

de trabalho que o indivíduo realiza.<br />

10 VOPPUS STELLA MARIS


LIÇÃO 01<br />

3) LIPÍDIOS<br />

OU GORDURAS<br />

Classe de ésteres dos<br />

ácidos esteárico, palmítico, mirístico, etc. com o glicerol,<br />

encontrados nos tecidos adiposos dos<br />

animais e em diversoss óleos vegetais. Sua função<br />

é o aquecimento do organismo. A necessidade diária de<br />

gordura varia conforme o<br />

trabalho do indivíduo, mas normalmente, é de 100 a 120<br />

g. As melhores fontes de<br />

gorduras são a manteiga, a banha e os<br />

óleos.<br />

A água está presente em<br />

diferentes proporções nos alimentos que<br />

ingerimos. O chuchu, por exemplo, pode conter cerca de 90% de água.<br />

Entretanto, somente a água contida nos alimentos não é suficiente para<br />

suprir as necessidades diárias. O corpo é composto por dois terços de<br />

água, portanto esse alimento se tornou essencial para a manutenção do<br />

organismo. Necessitamos de cerca de 4 a 5 litros de água por dia.<br />

Ingerido cerca de 2 a 3 litros<br />

de água pura<br />

por dia é o suficiente, sendo<br />

que o restante será<br />

reposto pela<br />

água contida<br />

nos alimentos.<br />

4) ÁGUA<br />

A água está presente em diferentes proporções nos alimentos que ingerimos. O<br />

chuchu, por exemplo, pode conter cerca de 90%<br />

de água. Entretanto, somente a água<br />

contida nos alimentos não<br />

é suficiente para suprir as necessidades diárias. O corpo é<br />

composto por dois terços de água, portanto esse alimento se tornou essencial para a<br />

manutenção do organismo. Necessitamos de cerca de 4 a 5 litros de água por<br />

dia.<br />

Ingerido cerca de 2 a 3 litros de água<br />

pura por dia é o suficiente, sendo que o restante<br />

será reposto pela água contida nos alimentos.<br />

A água é eliminada principalmente,<br />

pelos rins, pulmões e glândulas sudoríparas.<br />

Essa<br />

está carregadaa de produtos solúveis de excreção, que, por serem nocivos devem<br />

ser<br />

eliminados. A quantidade<br />

perdida deve ser reposta. Caso contrário o organismo poderá<br />

apresentar distúrbios. A proporção recomendável de água é de 1 litro/dia por 30 kg de<br />

peso. Uma pessoa que pese 90 Kg deverá ingerir cerca de 3 litros diários.<br />

Uma pessoa que pese 90 Kg deverá<br />

ingerir cerca de<br />

3 litros diários de<br />

água.<br />

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11


ALIMENTOTERAPIA - NUTRACÊUTICA LIÇÃO 01<br />

5) MINERAIS OU SAIS MINERAIS<br />

Diversos minerais são indispensáveis ao bom funcionamento do organismo. Dentre<br />

eles estão o cálcio, sódio, potássio, ferro, zinco, iodo. O cálcio, fósforo, potássio, enxofre,<br />

sódio, magnésio e cloro são os mais abundantes nos alimentos. O ferro, o cobre,<br />

manganês, iodo e outros estão distribuídos em muitos produtos, entretanto em<br />

quantidades muito reduzidas. Há também os chamados oligoelementos. Esses são<br />

minerais que devem estar presentes no organismo em doses reduzidíssimas, mesmo<br />

assim a sua falta pode provocar transtornos no corpo. Dentre os oligoelementos podemos<br />

citar lítio, cobre, cobalto, selênio, germânio, flúor, cromo, molibdênio, etc. Uma dieta<br />

equilibrada pode proporcionar todos os minerais necessários ao bom funcionamento do<br />

organismo.<br />

6) VITAMINAS<br />

Designação comum a diversas substâncias,<br />

muitas delas já conhecidas em sua constituição<br />

química, as quais, introduzidas no organismo em<br />

pequenas quantidades, desempenham papel<br />

importante na nutrição, colaborando na assimilação<br />

dos alimentos, etc. São designados por letras: A, B,<br />

C, etc. embora tenham seus nomes próprios. Como<br />

exemplo citamos a vitamina B2 cujo nome é<br />

riboflavina, vitamina B5 (niacina), vitamina B6<br />

(piridoxina), vitamina C (ácido ascórbico), etc. Uma<br />

dieta equilibrada com muitas frutas e verduras<br />

frescas pode proporcionar todas vitaminas<br />

necessárias, exceto durante a gravidez. Para esses<br />

casos recomenda-se uma dose suplementar de<br />

ácido fólico antes da concepção e durante 12<br />

semanas depois para reproduzir os riscos de<br />

defeitos ou má formação do feto.<br />

Uma dieta equilibrada com muitas<br />

frutas e verduras frescas pode<br />

proporcionar todas vitaminas<br />

necessárias, exceto durante a<br />

gravidez. Para esses casos<br />

recomenda-se uma dose suplementar<br />

de ácido fólico antes da concepção e<br />

durante 12 semanas depois para<br />

reproduzir os riscos de defeitos ou<br />

má formação do feto.<br />

Na disciplina alimentar, não devemos cair em<br />

fanatismos. O bom senso deve sempre nos guiar.<br />

Precisamos estabelecer nosso próprio ritmo alimentar, levando em consideração os<br />

alimentos e suas qualidades nutritivas. Além disso, temos que aprender a escutar o corpo<br />

para “intuir” suas preferências e rejeições.<br />

Existem vários regimes alimentares: vegetariano, frugívoro, carnívoro, macrobiótico,<br />

etc. Cada um deles é defendido por seus seguidores como o melhor, o ideal e mais<br />

completo.<br />

Nós não defendemos nenhum deles em particular. Cada um possui suas vantagens. O<br />

importante é o EQUILÍBRIO. Podemos aproveitar as vantagens e benefícios de cada<br />

regime alimentar estabelecer nosso próprio regime particular e, para isso, não precisamos<br />

radicalizar ou nos tornarmos fanáticos. Haja vista que o autor do curso praticou a<br />

alimentação macrobiótica “radical”, isto é, fanática por mais de 20 anos. Em termos de<br />

alimentação o bom senso deve prevalecer sempre.<br />

12 VOPPUS STELLA MARIS


LIÇÃO 01<br />

Na disciplina alimentar, não devemos cair em<br />

fanatismos. O bom senso deve sempre nos guiar.<br />

Precisamos estabelecer nosso próprio ritmo<br />

alimentar, levando em consideração os alimentos<br />

e suas qualidades nutritivas. Além disso, temos<br />

que aprender a escutar o corpo para “intuir” suas<br />

preferências e rejeições.<br />

TABELA 01<br />

NUTRIENTES FUNÇÕES PRINCIPAIS FONTES PRINCIPAIS<br />

Proteínas • Formar novas células e novos<br />

tecidos, participando, assim,<br />

do crescimento do ser e da<br />

reparação dos tecidos lesados<br />

ou desgastados;<br />

• Contribuir para a formação de<br />

anticorpos.<br />

Carboidratos • Fornecer energia para o<br />

trabalho muscular e outras<br />

atividades;<br />

• Ajudar a manter a temperatura<br />

do corpo;<br />

• Proteger o organismo contra<br />

substâncias tóxicas.<br />

Lipídios (gorduras) • Fornecer calorias para o<br />

corpo, pois são mais<br />

energéticos que os<br />

carboidratos;<br />

• Servir como meio de<br />

transporte para diversas<br />

vitaminas;<br />

• Ajudar a manter a temperatura<br />

do corpo;<br />

• Auxiliar na absorção de certos<br />

minerais.<br />

• leite e derivados (queijo,<br />

manteiga e coalhada);<br />

• carnes (boi, porco, aves, peixe<br />

e vísceras);<br />

• ovos;<br />

• leguminosas (feijão, soja,<br />

lentilha e grão de bico).<br />

• cereais (arroz, feijão, trigo) e<br />

derivados;<br />

• feculentos (batata mandioca,<br />

batata-doce) e derivados;<br />

• açúcares, mel, melado<br />

• manteiga;<br />

• margarina;<br />

• toucinho;<br />

• banha de porco;<br />

• óleos;<br />

• vegetais oleaginosos (abacate,<br />

amendoim, azeitona, etc.).<br />

Água • Participar como veículo de<br />

transporte dos alimentos;<br />

• Regular a temperatura do<br />

corpo;<br />

• Participar da formação das<br />

células e dos líquidos do<br />

corpo;<br />

• Proporcionar o bom<br />

funcionamento dos órgãos;<br />

• Lubrificar as articulações.<br />

• leite;<br />

• sucos;<br />

• chás;<br />

• bebidas;<br />

• sopas;<br />

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ALIMENTOTERAPIA - NUTRACÊUTICA LIÇÃO 01<br />

TABELA 02<br />

NUTRIENTES FUNÇÕES PRINCIPAIS FONTES PRINCIPAIS<br />

Cálcio • Desempenhar papel importante na<br />

coagulação do sangue e no funcionamento<br />

dos nervos e músculos;<br />

• Participar na formação dos ossos e dentes;<br />

• Atua para aumentar o consumo de oxigênio<br />

nos tecidos.<br />

Ferro • Participar na formação da hemoglobina do<br />

sangue e de muitas enzimas que controlam a<br />

oxidação (queima) nas células.<br />

Fósforo • Participar nas atividades celulares e na<br />

formação de ossos e dentes;<br />

• Intervir no mecanismo regulador do equilíbrio<br />

ácido-básico do organismo.<br />

Iodo • Participar na formação do hormônio tiroxina,<br />

produzido pelas glândulas tireóides, o qual<br />

regula o metabolismo geral das células e<br />

influencia no desenvolvimento sexual;<br />

• Estimular a motricidade gástrica.<br />

• leite e derivados;<br />

• ovos;<br />

• peixes;<br />

• algas marinhas;<br />

• fígado;<br />

• ovos;<br />

• feijão;<br />

• lentilha;<br />

• carnes.<br />

• Peixes;<br />

• leite;<br />

• aveia;<br />

• fígado;<br />

• ovos.<br />

• sal de cozinha iodado;<br />

• marisco;<br />

• ostras;<br />

• peixes do mar.<br />

TABELA 03<br />

NUTRIENTES FONTES PRINCIPAIS EFEITOS DA CARÊNCIA FONTES PRINCIPAIS<br />

Vitamina A • Proteger os epitélios;<br />

• Interferir no processo de<br />

crescimento, formação<br />

da dentição e da<br />

ossificação.<br />

• Ressecamento da pele, a mucosa<br />

dos olhos;<br />

• Perda da capacidade do olhos da<br />

adaptam-se à penumbra.<br />

• leite e derivados;<br />

• gema de ovo;<br />

• fígado de certos<br />

animais;<br />

• cenoura;<br />

• ervilha;<br />

• batata-doce;<br />

• espinafre;<br />

• alfafa;<br />

• salsa.<br />

Vitamina B 1 • Colaborar no bom<br />

funcionamento do<br />

sistema nervoso;<br />

• Desempenhar um papel<br />

essencial na<br />

transformação dos<br />

açúcares em energia.<br />

• Redução do apetite;<br />

• Distúrbios gastrintestinais;<br />

• Debilidade geral;<br />

• Alteração nos membros, causando a<br />

paralisia dos braços e das pernas;<br />

• Nervosismo, fadiga, depressão,<br />

irritabilidade e distúrbio de<br />

comportamento e de memória.<br />

• arroz integral<br />

• verduras;<br />

• feijão;<br />

• lentilha;<br />

• ervilha;<br />

• leite e derivados;<br />

• carnes;<br />

• ovos;<br />

• lêvedo de cerveja.<br />

Vitamina B 2 • Auxiliar no processo<br />

respiratório das células,<br />

intervindo no processo<br />

de utilização dos<br />

açúcares e das<br />

proteínas para os<br />

tecidos.<br />

• Alterações nos lábios, na boca, nos<br />

olhos e em outras partes do corpo;<br />

• Redução do apetite.<br />

• ovos;<br />

• fígado;<br />

• rins;<br />

• leite e derivados;<br />

• lêvedo de cerveja.<br />

14 VOPPUS STELLA MARIS


LIÇÃO 01<br />

NUTRIENTES FUNÇÕES PRINCIPAIS EFEITOS DE CARÊNCIA FONTES PRINCIPAIS<br />

Vitamina B 12 • Intervir na formação dos glóbulos<br />

vermelhos e brancos do sangue.<br />

• Promover melhor aproveitamento<br />

dos aminoácidos.<br />

• Anemia perniciosa<br />

bastante grave;<br />

• Distúrbios nervosos.<br />

• fígado;<br />

• rins;<br />

• leite e derivados;<br />

• carnes;<br />

• peixes;<br />

• lêvedo de cerveja.<br />

Vitamina C • Colaborar na formação do tecido<br />

conjuntivo;<br />

• Auxiliar no processo de reparação<br />

dos tecidos, inclusive na cicatrização<br />

de ferimentos;<br />

• Auxiliar na defesa do organismo<br />

contra infecções.<br />

• Escorbuto, que se<br />

caracteriza por<br />

hemorragias<br />

principalmente nas<br />

gengivas e nos lábios;<br />

• Deficiência na formação<br />

dos dentes e dos ossos.<br />

• fígado;<br />

• frutas cruas,<br />

principalmente as<br />

cítricas;<br />

• legumes crus;<br />

• acerola.<br />

Vitamina D • Participar da fixação do cálcio e do<br />

fósforo, durante o crescimento ósseo<br />

e a formação dos genes.<br />

• Raquitismo, que<br />

consiste na deformação<br />

óssea em crianças;<br />

• Cárie dentária.<br />

• óleo de fígado de<br />

bacalhau;<br />

• gema de ovo;<br />

• leite e derivados;<br />

• vida ao ar livre, pois o<br />

raios ultravioletas do sol<br />

estimulam a pele a<br />

produzi-la.<br />

Vitamina K • Interferir no mecanismo de<br />

coagulação do sangue devido a sua<br />

ação anti-hemorrágica.<br />

• Hemorragias externas e<br />

internas.<br />

• legumes;<br />

• verduras;<br />

• germe de trigo.<br />

NUTRIENTES: CLASSIFICAÇÃO<br />

Dependendo da função principal que os nutrientes exercem em nosso organismo<br />

podem ser classificados como: construtores, energéticos e reguladores.<br />

Construtores: participam da formação e reparação de tecidos. São eles: as proteínas<br />

e os minerais, como o cálcio e o ferro.<br />

Energéticos: fornecem energia ao organismo para a realização de suas funções como<br />

o trabalho muscular, a manutenção da temperatura e o armazenamento. A energia dos<br />

alimentos é expressa por meio de unidades denominadas calorias. Entre os nutrientes<br />

energéticos, as gorduras fornecem o dobro de calorias que a mesma quantidade de<br />

proteínas pode oferecer ao organismo. Desse modo as duas principais fontes de energia<br />

para o organismo são, portanto, as gorduras e os carboidratos.<br />

Reguladores: indispensáveis à realização normal das diversas funções orgânicas. São<br />

eles: as vitaminas, os minerais e a água.<br />

CALORIAS<br />

Em rigorosa definição técnica caloria é a quantidade de energia necessária para elevar<br />

em 1 º C a temperatura de 1 grama de água. Em medicina e dietética, o conteúdo<br />

energético dos alimentos, assim como a energia utilizada para executar várias atividades,<br />

são as vezes, medidas em quilocalorias (Kcal). Uma quilocaloria equivale a 1000 calorias.<br />

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ALIMENTOTERAPIA - NUTRACÊUTICA LIÇÃO 01<br />

Quando o consumo de caloria é o mesmo que a pessoa gasta, geralmente o peso<br />

corporal se mantém igual. Caso o consumo ultrapasse o gasto, há ganho de peso. Caso o<br />

gasto exceder no consumo, ocorre a perda de peso. De modo geral, as gorduras contêm<br />

mais calorias por unidade de peso (9 Kcal/grama) enquanto os carboidratos e proteínas é<br />

de 4 Kcal por grama.<br />

As necessidades diárias variam conforme a ocupação do indivíduo. Os adultos,<br />

normalmente, precisam de 2.500 calorias por dia, enquanto que as crianças necessitam<br />

de 1.500, em média. Citamos, agora, alguns exemplos de alimentos com grande<br />

porcentagem de calorias: ovos, açúcar, pão, amendoim, batata, carnes, soja, manteiga,<br />

etc.<br />

A necessidade diária de calorias varia de acordo com a atividade do indivíduo. A<br />

alimentação de um estivador não pode ser a mesma de uma pessoa que passa a maior<br />

parte do tempo sentada, numa atividade mais suave.<br />

Cada um deve usar o bom senso para selecionar seus alimentos e aprender a escutar<br />

o corpo. Nosso organismo avisa quando<br />

tem alguma necessidade. A prática<br />

disciplinada do Hatha-Yoga aumentará, e<br />

muito, a percepção da linguagem do<br />

corpo.<br />

ALIMENTAÇÃO: BOM SENSO E<br />

EQUILÍBRIO<br />

Uma dieta equilibrada é fundamental<br />

para quem deseje manter uma boa<br />

saúde. A função dos alimentos é<br />

proporcionar ao corpo as quantidades<br />

apropriadas dos nutrientes das proteínas,<br />

gorduras, carboidratos, vitaminas, sais<br />

minerais e água. Infelizmente a maioria<br />

das pessoas não sabe se alimentar<br />

Uma dieta equilibrada é fundamental para quem<br />

deseje manter uma boa saúde. A função dos<br />

alimentos é proporcionar ao corpo as<br />

quantidades apropriadas dos nutrientes das<br />

proteínas, gorduras, carboidratos, vitaminas,<br />

sais minerais e água.<br />

adequadamente,.<br />

Consomem<br />

desequilibradamente gordura, sal, açúcar alimentos refinados além de envenenar-se com<br />

o fumo e o excesso de bebidas alcoólicas. Uma dieta desse tipo contribuirá para<br />

desencadear numerosos problemas de saúde, tais como, diabetes, doenças<br />

cardiovasculares, cáries, distúrbios do fígado, rins, etc. e até mesmo alguns tipos de<br />

câncer.<br />

Analisando a tabela dos nutrientes e suas fontes, poderemos verificar que certos<br />

alimentos são ricos em carboidratos, mas não são fontes de vitaminas e/ou proteínas. E<br />

não existe em alimento que, sozinho possa suprir as necessidades de um indivíduo em<br />

relação à quantidade de cada um dos nutrientes. Daí a necessidade de ingerir diversos<br />

tipos de alimentos, que nos forneçam a quantidade adequada de cada nutriente. É preciso<br />

também observar que vários fatores indicam as necessidades nutricionais adequadas.<br />

Entre esses fatores estão: idade, atividade desenvolvida e estado fisiológico. Vejamo-los.<br />

16 VOPPUS STELLA MARIS


LIÇÃO 01<br />

• Idade: a criança e o adolescente têm mais necessidade de proteínas do que o<br />

adulto, pois<br />

estão em fase de crescimento e precisam de alimentos<br />

construtores; o<br />

idoso necessita de menor volume de determinados tipos de nutriente, entretanto<br />

outros como cálcio deve estar bem<br />

suplementado.<br />

• Atividade desenvolvida: um atleta tem necessidadee de mais energia do que um<br />

porteiro de edifício, e este mais do que uma pessoa de vida sedentária. Por isso, a<br />

alimentação<br />

do atletaa deve conter mais nutrientes energéticos (carboidratos e<br />

gorduras) do que a do porteiro ou do indivíduo de vida sedentária.<br />

• Estado fisiológico: as gestantes, as nutrizes (mulheres que amamentam)<br />

e os<br />

lactentes ( aqueles que ainda mamam) requerem maior quantidade de todos os<br />

nutrientes do que os outros indivíduos adultos.<br />

Além desses três fatores importantes devemos<br />

também levar em consideração que há<br />

outros elementos influenciadores do tipo de dieta. Entre eles estão:<br />

• Os alimentos da própria época: estes devem ter preferência sobre os demais,<br />

por serem mais saudáveis e mais baratos.<br />

• As preferências:<br />

: a alimentação deve ser um ato de prazer e, sendo assim<br />

devemos procurar alimentos que, além de<br />

satisfazer<br />

as nossas necessidades,<br />

satisfaça também o nosso paladar; entretanto sem comprometer a qualidade.<br />

Podemos gostar de determinados<br />

alimentos que, no entanto, são inadequados para o<br />

nosso organismo ou necessidades. Por exemplo: um indivíduo de<br />

vida sedentária<br />

deverá consumir mais frutas, verduras e cereais em contra-partida reduzir as calorias.<br />

Caso a pessoa não aprecie as frutas e verduras, dando preferência aos gordurosos,<br />

inequivocamente, terá excesso de peso com todo o “rosário” de males<br />

que o segue.<br />

• O estado de saúde: as pessoas que apresentam certos tipos de<br />

doenças devem<br />

evitar determinados alimentos que<br />

possam agravar o seu estado físico. Da mesma<br />

forma, os convalescen<br />

ntes necessitam de determinados<br />

alimentos, que propiciam o<br />

adequado restabelecim<br />

mento da saúde.<br />

Para qualquer indivíduo, porém as refeições devem ser planejadas, de maneira a<br />

conter um alimento de cada um dos<br />

grupos básicos: proteínas, carboidratos, lipídios,<br />

vitaminas, minerais e água.<br />

As pessoas que apresentam certos tipos de doenças<br />

devem evitar determinados alimentos que possam<br />

agravar o seu estado físico. Da mesma forma, os<br />

convalescentes necessitam de determinados<br />

alimentos, que propiciam o adequado<br />

restabelecimento da saúde.<br />

c<br />

http://www.voppus.com.br<br />

17


ALIMENTOTERAPIA - NUTRACÊUTICAA<br />

LIÇÃO 01<br />

Há quatro grupos<br />

principais de alimentos: grupo do<br />

leite, grupo<br />

da carne, grupo das<br />

frutas e verduras e grupo dos pães e cereais. Uma dieta equilibrada deve ser composta<br />

de várias<br />

porções diárias de cada grupo. Cabe lembrar que no grupo das carnes também<br />

podemos<br />

incluir peixes e ovos. Veja, neste quadro, um exemplo de<br />

refeição variada para<br />

um dia da<br />

semana:<br />

GRUPO<br />

LEITE<br />

CARNE<br />

FRUTAS E<br />

VERDURAS<br />

PÃES<br />

E CEREAIS<br />

Porções<br />

Necessáriass por Dia<br />

2<br />

2<br />

4<br />

4<br />

Tipo de Alimento<br />

Leite 250 ml<br />

Carne magra 60 a 90 g<br />

Verduras 100 g<br />

Pão 1 fatia<br />

Iogurte Simples 150<br />

ml<br />

Peixe 60 a 90 g<br />

Fruta 100 g<br />

Massa 150 g (cozida)<br />

Queijo curado 35 g<br />

Ovos 2<br />

Batata 1 média<br />

Arroz 150 g (cozido)<br />

Queijo fresco 100 g<br />

Laranja 1 média<br />

Cereais 30 g (seco)<br />

CUIDADOS<br />

E ESTOCAGEM DOS ALIMENTOS<br />

ESTOCAGEM<br />

Qualquer pessoa<br />

sabe que<br />

muitos alimentos, principalmentee a carne<br />

expostoss à temperatura ambiente, deterioram-se.<br />

e o peixe<br />

Esse fenômeno é denominado putrefação e consiste no resultado da<br />

ação de<br />

microrganismos (geralmente bactérias) que<br />

decompõem gradativamente as substâncias<br />

orgânicas, dando origem a novas substâncias. Estas substâncias, tóxicas e malcheirosas,<br />

tornam os alimentos impróprios para o consumo. Para evitar que os alimentos se<br />

deteriorem há diversas técnicas de conservação. Algumas podem ser feitas em casa<br />

outras resultam de processos industriais. Vejamos algumas:<br />

Em baixas temperaturas,<br />

as bactérias<br />

responsáveis pela putrefação ficam amortecidas<br />

e, conseqüentemente, apresentam atividades<br />

bastante reduzidas. A água, elemento necessário<br />

à sobrevivência de qualquer ser vivo e presente<br />

em todos os alimentos, é congelada e, dessa<br />

forma, não é aproveitadaa pelas bactérias.<br />

Congelamento: em baixas temperaturas, as bactérias responsáveis pela putrefação<br />

ficam amortecidas e, conseqüentemente, apresentam atividades bastante reduzidas. A<br />

água, elemento necessário à sobrevivência<br />

de qualquer ser vivo e presente em todos os<br />

alimentos, é congelada e, dessa forma, não é aproveitada pelas bactérias. Com a<br />

ausênciaa da água as<br />

bactérias não exercem<br />

suas atividades e, portanto, não provocam a<br />

putrefação dos alimentos.<br />

18<br />

VOPPUS STELLA MARIS


LIÇÃO 01<br />

Nos dias de hoje, o congelamento é um dos métodos mais utilizados doméstica ou<br />

industrialmente para conservar os alimentos. No passado, usava-se apenas gelo natural<br />

ou produzido artificialmente, a fim de se obter baixas temperaturas. Mas hoje, utilizam-se<br />

modernas técnicas que permitem o congelamento imediato dos produtos obtidos no abate<br />

de animais, na pesca ou nas colheitas.<br />

As hortaliças duram vários dias, sem se deteriorarem, quando colocados à temperatura<br />

ambiente. Ao conservarmos em baixas temperaturas, podem durar vários meses.<br />

As carnes se putrefam com facilidade, se exposta a temperatura ambiente por certo<br />

tempo. Mas, podem durar cerca de um ano ou mais em câmaras frigoríficas com<br />

baixíssimas temperaturas. Para isso, é necessário que os alimentos, uma vez<br />

congelados, não sejam expostos as temperaturas superiores a 18 º C, a não ser por<br />

períodos muito curtos. Isto porque qualquer aumento dos microrganismos, o que poderá<br />

comprometer a durabilidade dos alimentos.<br />

A grande vantagem do congelamento reside no fato de que quando os produtos são<br />

descongelados, readquirem características muito semelhantes às dos produtos naturais,<br />

tanto em relação ao gosto quanto ao aspecto, mantendo as propriedades nutritivas.<br />

Enlatamento: esse processo de conservação é também, amplamente utilizado nas<br />

indústrias alimentícias. Vejamos sinteticamente como ocorre.<br />

As carnes sofrem primeiramente um desossamento.<br />

Logo a seguir são cortadas e submetidas ao cozimento.<br />

Em seguida, são selecionadas e fechadas<br />

hermeticamente em latas metálicas, a fim de não<br />

entrarem em contato com o ar. As latas são,<br />

anteriormente, esterilizadas a altas temperaturas (110 º C<br />

– 120 º C), para eliminar bactérias e microrganismos.<br />

As frutas e legumes sofrem praticamente o mesmo<br />

processo: são lavadas, cozidas, às vezes cortadas ou<br />

moídas e colocadas em latas hermeticamente fechadas e<br />

previamente esterilizadas.<br />

Os alimentos enlatados, por esse processo, industrial<br />

podem conservar-se durante anos.<br />

Para as frutas e legumes serem<br />

enladados passam pelos<br />

seguintes processos: são<br />

lavados, cozidos, às vezes<br />

cortados ou moídos e<br />

colocados em latas<br />

hermeticamente fechadas e<br />

previamente esterilizadas.<br />

Liofilização: é um processo especial amplamente<br />

utilizado para a conservação de leite, café, sopa, sucos de frutas, sem que os sabores<br />

sejam alterados. Essa técnica consiste em retirar a água dos alimentos, isto é, desidratálos.<br />

Para que isso ocorra os alimentos são introduzidos num aparelho, denominado<br />

autoclave, onde são dispostos sobre uma série de placas. Estas podem ser aquecidas ou<br />

resfriadas por meio de sistemas de aquecimento ou de refrigeração. A autoclave é<br />

fechada e todo o ar é retirado do seu interior por meio de bomba. Ao mesmo tempo, os<br />

alimentos são submetidos a um congelamento quase instantâneo por meio do<br />

resfriamento das placas, ocorrendo assim a solidificação da água neles contida. Logo a<br />

seguir as placas são ligeiramente aquecidas e, como não há ar na autoclave, a água<br />

passa do estado sólido diretamente para o estado gasoso. O vapor é então captado em<br />

http://www.voppus.com.br 19


ALIMENTOTERAPIA - NUTRACÊUTICA LIÇÃO 01<br />

um condensador. Assim, os alimentos, quase irreconhecíveis são embalados e depois<br />

comercializados. Os alimentos liofilizados conservam-se por muito tempo. Essa é a<br />

grande vantagem desse método.<br />

Há outros processos de conservação como salgamento, defumação e desidatração,<br />

entretanto industrialmente são menos utilizados.<br />

CUIDADOS NA COMPRA<br />

Há alguns pontos simples, entretanto de relevante importância quanto a qualidade dos<br />

produtos alimentícios que iremos adquirir. Vejamos os principais.<br />

• Produtos acondicionados em latas e recipientes plásticos:<br />

• Verificar se as latas não estão amassadas ou enferrujadas;<br />

• Verificar se a tampa do recipiente não está “estufada”. Isso indica certamente<br />

produto deteriorado;<br />

• Verificar as datas de fabricação e de vencimento, indicadas nos rótulos. Se não<br />

apresentarem datas ou elas estiverem ilegíveis, não os compre.<br />

Há alguns pontos simples, entretanto<br />

de relevante importância quanto a<br />

qualidade dos produtos alimentícios<br />

que iremos adquirir.<br />

Carnes e pescados<br />

• Verificar se os peixes estão em bom estado: devem ter os olhos brilhantes, as<br />

guelras (brânquias) de cor vermelho-vivo, as escamas aderidas ao corpo. Ao<br />

pressionar o peixe com o dedo, o seu corpo deve voltar à posição normal;<br />

• Verificar se o açougue ou a peixaria apresentam placa de fiscalização de órgão<br />

de saúde.<br />

• Verificar, nos açougues e nos supermercados se a carne apresenta cor, cheiro e<br />

aparência normais, caso isso não ocorra, evite comprar.<br />

20 VOPPUS STELLA MARIS


LIÇÃO 01<br />

Frutas, hortaliças e legumes<br />

• Escolher as frutas<br />

antes de comprá-las. Se desejamos boas fontes de vitaminas<br />

C, é preciso<br />

que as frutas estejam íntegras, sem batidas ou rachaduras, para que<br />

não<br />

haja desorganização celular. Quando isso ocorre, determinadas proteínas (enzimas)<br />

presentes nas frutas provocam a oxidação da vitamina C, a qual é então destruída.<br />

• As hortaliças não<br />

devem estar amareladas. Para conservá-las frescas, elas<br />

devem ser umedecidas<br />

e colocadas em recipientes de plástico, na parte menos fria do<br />

refrigerador. Quando não houver geladeira, deve-se envolver a verdura umedecida em<br />

papel, colocando-a na sombra, em lugar fresco.<br />

• Os legumes não devem ser escolhidos pelo seu tamanho. As<br />

cenouras e as<br />

beterrabas de menor tamanho são<br />

mais saborosas e mais<br />

baratas. O contrário ocorre<br />

com o mamão: o maior tem menor percentual de desperdício do que o pequeno,<br />

quando se retiram a casca e as sementes.<br />

CUIDADOS AO INGERIR OS ALIMENTOS<br />

Os pontos que apresentaremos a seguir são regras básicass para uma boa nutrição.<br />

• Lave bem as frutas e as verduras. Se possível, deixá-las,<br />

minutos, em<br />

solução ácida (água e vinagre ou água e suco<br />

de limão).<br />

durante uns 30<br />

• Cozinhar, fritar ou assar muito bem as<br />

carnes, para evitar principalmente, a<br />

infestação por tênias.<br />

• Evitar<br />

nutritivos.<br />

produtos artificiais. Os naturais, além de serem<br />

mais saborosos, são mais<br />

• Beba somente água fervida ou filtrada.<br />

ALIMENTOS: OBSERVAÇÕES IMPORTANTES<br />

Há vários pontos importantes<br />

no tocante<br />

a<br />

alimentação, sem entrar no<br />

tocante a tipo de alimentação.<br />

Algumas observações a seguir prestam-se para tanto a<br />

alimentação tradicional como tambémm para alguns tipos<br />

de dieta.<br />

Os ovos devem ser ingeridos<br />

frescos. Para fazer esta<br />

1) A margarina, enriquecida com vitamina A, tem o<br />

observação, basta olhá-lo<br />

mesmo valor nutritivo da manteiga, além de<br />

menor<br />

contra a luz: se a gema<br />

custo. Ocorre que a margarinaa apresentaa maior<br />

estiver bem<br />

no centro, ele<br />

quantidade de aditivos químicos que a manteiga.<br />

estará fresco, mas, se estiver<br />

muito embaixo, deverá ser<br />

2) O preço da carne não é indicador do seu valor<br />

descartado.<br />

nutritivo, este será o mesmo para qualquer corte. Um<br />

bife de filé mignon, uma fatia de lagarto assado, um pedaço de coxão duro ensopado<br />

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21


ALIMENTOTERAPIA - NUTRACÊUTICA LIÇÃO 01<br />

ou uma porção de músculo cozido numa sopa, possuem todos o mesmo valor<br />

nutritivo. Entretanto, entre as vísceras (coração fígado, etc.) o teor de nutrientes é<br />

ligeiramente diferente da carne (músculos).<br />

3) No caso dos peixes, o maior preço não maior valor nutricional. O lambari tem o<br />

mesmo valor nutritivo que o dourado, assim como a sardinha tem, praticamente, o<br />

mesmo valor nutritivo que o cação e a pescada.<br />

4) Onde não houver pasteurização o leite deverá ser fervido para destruir a maior<br />

parte das bactérias presentes e, então, guardado em local de baixa temperatura.<br />

5) Os ovos devem ser ingeridos frescos. Para fazer esta observação, basta olhá-lo<br />

contra a luz: se a gema estiver bem no centro, ele estará fresco, mas, se estiver muito<br />

embaixo, deverá ser descartado.<br />

6) Adquira as hortaliças e frutas na quantidade necessárias parem serem<br />

consumidas em três ou quatro dias. Vegetais guardados na geladeira por longo<br />

período perdem parte das vitaminas.<br />

7) Ao cozinhar as hortaliças, coloque pouca água e tampe a panela. Isto evitará a<br />

perda de grande parte de seus nutrientes.<br />

8) Os legumes, as frutas e os tubérculos (beterraba, por exemplo) devem ser<br />

cozidos, sempre que possível, com casca (após serem bem lavados). A água desse<br />

cozimento deve ser aproveitada para o preparo de outros alimentos, pois nela há<br />

vários nutrientes como por exemplo as vitaminas hidrossolúveis.<br />

9) O horário das refeições deve ser sagrado. Lembre-se que é delas que você<br />

extrairá a energia necessária para todas as suas atividades. Desse modo, deve evitar<br />

discussões, brigas, tratar de negócios, etc. durante as refeições. Qualquer tensão<br />

nervosa pode comprometer a boa digestão.<br />

10) Ao preparar um suco natural com frutas frescas descasque-as e retire-lhes o<br />

caldo somente minutos antes de ingeri-lo. Agindo assim você poderá aproveitar<br />

integralmente o valor de suas vitaminas, já que elas se perdem (oxidam) em um prazo<br />

médio de duas horas.<br />

11) Um prato perfeito com alimentos de várias cores e bem distribuído proporciona<br />

uma aparência melhor à refeição e, com isso, estimula melhor apetite.<br />

ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS<br />

A vida moderna nos impõe um ritmo de vida estressante, o qual nos obriga a otimizar o<br />

tempo. No que respeita à alimentação, buscamos cada vez mais facilidades e estas<br />

passam, naturalmente, pela utilização cada vez maior de enlatados, congelados, etc.<br />

Enfim, nossa alimentação está se tornando cada vez mais artificial e isto é preocupante.<br />

Os alimentos industrializados, além de possuírem um nível muito baixo de energia vital,<br />

contêm certas substâncias químicas que causam sérios danos à saúde.<br />

22 VOPPUS STELLA MARIS


LIÇÃO 01<br />

Você já observou que as embalagens, ao<br />

tratarem dos ingredientes e substâncias<br />

químicas constantes da fórmula, citam certos<br />

nomes estranhos ou códigos indecifráveis para<br />

o leigo? Alguma vez você teve a curiosidade<br />

de saber o que significam?<br />

Os alimentos industrializados, além de<br />

possuírem um nível muito baixo de energia<br />

vital, contêm certas substâncias químicas que<br />

causam sérios danos à saúde.<br />

Se você nunca se interessou é bom passar<br />

a notar, pois muitas dessas substâncias são<br />

venenos para o organismo, podendo causar<br />

doenças no decorrer dos anos. Houve algumas<br />

mudanças na nomenclatura recentemente,<br />

entretanto manteremos a tradicional uma vez<br />

que o mais importante é os nomes dos aditivos<br />

e seus respectivos efeitos no organismo.<br />

Vamos citar alguns desses elementos e os efeitos que provocam.<br />

1) AROMATIZANTES<br />

Constituem-se em aditivos usados para intensificar o sabor e o aroma dos alimentos<br />

Também são chamados de flavolizantes. São classificados em naturais e artificiais. Os<br />

naturais são aqueles obtidos à partir de folhas, raízes, resinas, óleos essenciais, etc. Os<br />

artificiais são aqueles processados em laboratórios, não encontrando similares na<br />

natureza.<br />

Nas entidades oficiais que regulamentam a utilização de aditivos químicos em<br />

indústrias alimentícias, os aromatizantes são apresentados assim:<br />

F.I - Essências naturais;<br />

F.II - Essências artificiais;<br />

F.III - Extrato vegetal aromático;<br />

F.IV - Flavolizante quimicamente definido.<br />

Cada um desses grupos possui várias substâncias, muitas delas de caráter duvidoso<br />

quanto aos efeitos gerados no organismo. O normal, na lista de ingredientes do produto, é<br />

aparecer somente o código do grupo ao qual o aromatizante pertence, sem a citação do<br />

aditivo específico que está sendo usado. Ficamos, assim, sem saber exatamente o que<br />

estamos ingerindo. Os exemplos podem ser vários, mas citemos apenas um, através das<br />

palavras de um especialista no assunto, o Dr. Márcio Bontempo, extraídas de seu livro<br />

"Relatório Orion", pág. 32, com referência ao Extrato Vegetal Aromático (F.III):<br />

“São aromas e sabores extraídos de produtos naturais através de vários processos.<br />

Por exemplo, o chamado 'aroma natural de fumaça' usado para dar sabor defumado a<br />

produtos 'não defumados'. O aditivo é derivado da destilação de folhas e madeiras<br />

especiais e depois concentrado e purificado. Ocorre que este processo produz sempre<br />

uma quantidade apreciável de 3,4 benzopireno, um hidrocarboneto aromático policíclico<br />

tido como um dos mais potentes agentes cancerígenos conhecidos. Este produto é tão<br />

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ALIMENTOTERAPIA - NUTRACÊUTICA LIÇÃO 01<br />

perigoso que a Comissão Nacional de Normas e Padrões para Alimentos, através da<br />

Resolução no. 20/72 fixou um limite máximo de 0,1 ppb para o aditivo; no entanto, este<br />

limite é raramente respeitado e nunca fiscalizado eficazmente, ficando a população sujeita<br />

aos seus efeitos cancerígenos. Dizemos que mesmo que o limite acima fosse respeitado,<br />

ainda assim o perigo continuaria a existir. O 'aroma de fumaça' também possui um limite<br />

de uso de no máximo 90 mg por quilo do produto, sendo usado em conservas de<br />

pescado, queijos 'defumados', carnes conservadas e seus derivados, sopas prontas,<br />

biscoitos, balas, etc. Se existe uma fixação para dar um limite máximo desse aditivo no<br />

produto a ser usado, como controlar a quantidade de produto que um consumidor usa?<br />

Quantas balas ou biscoitos pode uma criança usar sem que seja perigoso e desenvolvase<br />

nela um tumor maligno? Você está controlando isto na sua dieta? Você gostaria que<br />

essa suposta criança fosse sua?".<br />

Até aqui as palavras do Dr. Márcio Bontempo.<br />

2) CORANTES<br />

Correspondem aos aditivos utilizados para dar cor ou realçar o pigmento do produto.<br />

Os corantes, na realidade, não são imprescindíveis, servindo apenas aos interesses<br />

comerciais das indústrias, interessadas em lucros cada vez maiores.<br />

Existem duas categorias de corantes: naturais (C.I) e artificiais (C.II). Esses códigos<br />

não especificam a fórmula utilizada no produto. Quando pegamos um produto que<br />

contenha corante, ficamos sem saber exatamente qual está sendo utilizado. A única<br />

informação especificada é a categoria: C.I ou C.II. Por quê?<br />

A quantidade de corantes artificiais é muito maior que a dos naturais. Para que você<br />

veja a disparidade, saiba que existem apenas 235 pigmentos naturais; em contrapartida,<br />

há mais de 3.000 corantes artificiais, e destes, mais da metade são muito prejudiciais à<br />

saúde.<br />

Voltemos a nos valer das palavras do Dr. Márcio Bontempo, na mesma obra já citada,<br />

pág. 36, de onde extraímos um exemplo de um corante muito usado e seus efeitos em<br />

nossa saúde:<br />

“Um tipo de corante muito usado em cervejas, balas, biscoitos, guloseimas, cereais<br />

empacotados (flocos de milho, cereais texturizados, etc.), aguardentes, etc., é o caramelo,<br />

que pelo seu nome parece ser inócuo. Mas não é assim. Constitui-se num líquido denso,<br />

sólido, castanho escuro, de constituição variada segundo o seu uso, mas obtido a partir<br />

do aquecimento de açúcares. Na fabricação são usados vários produtos e reagentes<br />

perigosos como o hidróxido de amônio, sendo então o composto denominado de<br />

caramelo amoniacal, cujo processamento forma quantidades apreciáveis de imidazóis,<br />

como por exemplo, o 4-metilimidazol, cujo limite máximo é fixado em 200 mg/quilo por dia<br />

no produto a ser consumido, sendo uma substância bastante tóxica e perigosa, de efeitos<br />

totais ainda não conhecidos. Ora, se consultarmos a tabela veremos que o caramelo não<br />

possui limites mínimos tolerados, embora um componente sim, figurando nas listas o<br />

repetido 'sem limites'. A falha é gritante e os perigos são enormes. Todas estas<br />

substâncias não produzem efeitos a curto prazo, mas vão cronicamente determinando<br />

doenças degenerativas. O 4-metilimidazol produz lesões renais, cirrose hepática e<br />

perturbações imunológicas. (...)<br />

24 VOPPUS STELLA MARIS


LIÇÃO 01<br />

“Compreende-se, enfim, que os corantes além de desnecessários são perigosos,<br />

embora a posição de profissionais oficializados seja a de que 'os alimentos devem<br />

agradar a vista antes de serem aceitos pelo paladar”.<br />

4) CONSERVANTES<br />

Como o nome indica, são utilizados para manter, por mais tempo, o sabor e o aspecto<br />

do produto. Os antibióticos são os mais usados, estando presentes, grandemente, nos<br />

enlatados, lingüiça, salames, patês, etc<br />

.<br />

Como o nome indica, são utilizados para manter,<br />

por mais tempo, o sabor e o aspecto do produto.<br />

Os antibióticos são os mais usados, estando<br />

presentes, grandemente, nos enlatados, lingüiça,<br />

salames, patês, etc.<br />

Outro tipo de conservante que também é muito usado são os nitritos e nitratos,<br />

aplicados a produtos animais para conservar-lhes o aspecto de saudáveis.<br />

Vejamos o que o Dr. Márcio Bontempo nos diz dos conservantes, em seu livro<br />

"Relatório Orion", pág. 42:<br />

“Em qualquer quantidade os nitratos são transformados em nitritos e serão perigosos<br />

(principalmente para crianças pequenas devido à baixa acidez do estômago) pois agem<br />

sobre a hemoglobina (proteína que fixa o ferro na célula vermelha) transformando-a em<br />

meta-hemoglobina, diminuindo assim a sua capacidade normal de transportar oxigênio no<br />

sangue devido à oxidação do ferro.<br />

“Outra reação conhecida é a do nitrito com aminas secundárias da carne animal,<br />

produzindo as perigosas nitrosaminas, conhecidamente cancerígenas até mesmo em<br />

pequeníssimas quantidades, inferiores mesmo às usadas regularmente. O potencial<br />

cancerígeno dos nitratos eleva-se devido ao bloqueio que o produto químico faz com a<br />

enzima humana 'catalase', responsável pelo controle do crescimento celular. Uma vez<br />

bloqueada a ação desta importante enzima, as células podem reproduzir-se e crescer<br />

desordenadamente...<br />

“Entre os nitratos mais usados está o nitrato de potássio ou 'salitre', cuja ação é<br />

diminuir a libido, ou energia sexual masculina, daí ser usado em navios, nas Forças<br />

Armadas, conventos masculinos, colégios internos, presídios e, onde quer que se queira<br />

reduzir a atividade sexual masculina...<br />

“Esses sais são injetados nas carnes, paletas e pernis e aplicados diretamente no<br />

preparo de salsichas e lingüiças. Também são utilizados para impedir a fermentação<br />

http://www.voppus.com.br 25


ALIMENTOTERAPIA - NUTRACÊUTICA LIÇÃO 01<br />

butírica do queijo e a formação do gás derivado de lactose (açúcar do leite) por ação da<br />

bactéria aerógena tipo coli, comum nesses produtos.<br />

“A formação de nitrosaminas em alimentos deve-se à presença de nitratos e nitritos<br />

nos sais e da presença de aminas nos alimentos de origem animal, não ficando também<br />

livres do problema os peixes e demais frutos do mar, onde se usa hoje o nitrito em larga<br />

escala. (...)<br />

“Os derivados do enxofre têm sido usados como conservantes devido à capacidade de<br />

libertarem o anidrido sulfuroso, capaz de manter conservadas carnes, vinhos, vinagre,<br />

manter a cor vermelha de pescados, prevenir o escurecimento de frutas e outros vegetais.<br />

“Nos vinhos nacionais é usado o metabissulfito de sódio e também o dióxido de<br />

enxofre para impedir a sua fermentação, evitando assim a sua transformação em vinagre.<br />

É importante frisar que os vinhos nacionais, devido à presença desse aditivo, não são<br />

apreciados em outros países e nem a sua presença é permitida em concursos vinícolas.<br />

Não há exceção: todos os vinhos nacionais e muitos dos importados pelo Brasil possuem<br />

conservantes químicos, devido ao clima mais quente que favorece a continuidade da<br />

fermentação.<br />

“O sulfito de sódio é utilizado para conservar e conferir cor avermelhada em carnes e<br />

pescados, onde a quantidade permitida é de 500 ppm (partes por milhão). Sabe-se,<br />

porém, que é usado em quantidades até 100 vezes superiores a essa. Temos a<br />

informação que certa partida de lagostas para o Japão em 1975, foi devolvida devido a<br />

um grande excesso de sulfito de sódio. O produto foi aplicado a esmo por funcionários do<br />

cais que o fizeram 'salpicando' as lagostas com as mãos cheias do conservante...<br />

“O anidrido sulfuroso protege a cor da carne tornando-a vermelha e, portanto, serve<br />

como mascarador para carne estragada ou frigorificada por muito tempo.<br />

“Existem muitas dúvidas sobre os efeitos totais do enxofre, mas sabe-se o bastante<br />

para seus derivados e compostos serem considerados cancerígenos, como o sulfito de<br />

sódio. O anidrido sulfuroso inativa a tiamina (vitamina B1) dos alimentos, sendo portanto<br />

responsável pela falta dessa importante vitamina nas carnes, cereais, pescados, frutas,<br />

etc., e portanto, pela produção de carências vitamínicas.<br />

“Na indústria, principalmente de vinhos e conservas, assim como de laticínios, é<br />

utilizado para desinfetar tanques, tubulações, frascos e salas de estoque, o que determina<br />

a presença de resíduos nos alimentos em quantidades irregulares.<br />

“Outros conservantes usados regularmente pela indústria são o ácido benzóico, ácido<br />

sórbico, ácido bórico, ácido dehidroacético, ácido parahidroxibenzóico, benzoato de sódio<br />

e alguns outros mais.<br />

“O ácido benzóico é utilizado também na indústria farmacêutica como fungicida.<br />

Embora tido como inofensivo mesmo em grande quantidade, sabe-se que seu uso produz<br />

irritação da mucosa digestiva e seus metabólicos urinários. O ácido hipúrico e o ácido<br />

benzoilglicurônico produzem irritação das células que revestem a bexiga, estando ligados<br />

26 VOPPUS STELLA MARIS


LIÇÃO 01<br />

possivelmente à formação de tumores vesicais, à baixa resistência a infecções genitourinárias<br />

e à teratogênese.<br />

“O benzoato de sódio é largamente empregado para a conservação de sucos de frutas,<br />

refrigerantes, margarinas, conservas vegetais, molhos e<br />

enlatados onde o seu limite máximo tolerado é de 0,10<br />

por cento. O uso do composto em quantidades até<br />

inferiores determina maior vulnerabilidade a infecções,<br />

seja por bactérias ou fungos. Sabe-se, no entanto, que<br />

raros são os produtos que contêm o benzoato onde<br />

esse limite máximo não é bastante ultrapassado".<br />

4) ADOÇANTES<br />

Também são chamados edulcorantes e servem para<br />

adoçar os produtos. São largamente utilizados por<br />

muitas indústrias. A maioria dos adoçantes conhecidos<br />

são artificiais, sintéticos. Um dos mais usados é a<br />

sacarina.<br />

Os adoçantes também são<br />

chamados edulcorantes e<br />

servem para adoçar os<br />

produtos. São largamente<br />

utilizados por muitas indústrias.<br />

A maioria dos adoçantes<br />

conhecidos são artificiais,<br />

sintéticos. Um dos mais usados<br />

é a sacarina.<br />

A sacarina é um pó branco, microcristalizado, sem<br />

cheiro e 600 vezes mais doce que o açúcar branco. É<br />

encontrada em produtos dietéticos, refrigerantes, doces,<br />

sorvetes, chocolates coloridos, sem que se saiba ao certo em que quantidade.<br />

Outro exemplo de adoçante é o ciclamato de sódio, cuja utilização é proibida por lei,<br />

mas que, segundo o Dr. Márcio Bontempo, pode ser conseguido com facilidade em<br />

farmácias, estando presente em sorvetes e alimentos dietéticos. A proibição do ciclamato<br />

é devida à sua propensão a causar o câncer, comprovada em pesquisas feitas no Japão.<br />

Existe uma infinidade de produtos químicos aplicados aos alimentos. Ingerimos tais<br />

substâncias todos os dias. Contudo, não temos informações sobre os limites permitidos.<br />

As informações que existem são muito vagas. As embalagens dos produtos também<br />

não especificam com clareza os aditivos químicos ali contidos. Você já observou uma<br />

tampinha de refrigerante? Quase não se consegue ler o que está escrito ali. Sem falar, é<br />

claro, que aqueles códigos nada nos dizem.<br />

Para fechar este assunto, vamos transcrever uma lista de aditivos e seus efeitos em<br />

nosso corpo, retirada do livro " Relatório Orion", do Dr. Márcio Bontempo, pág. 51:<br />

ANTIOXIDANTES<br />

- Ácido fosfórico (H.III): aumento da ocorrência de cálculos renais.<br />

- Ácido nordihidroguairético (A.IV): interferência nas enzimas do metabolismo das<br />

gorduras.<br />

- Butil-hidroxianisol - BHA - (A.V.); Butil-hidroxitolueno - BHT (A.VI): ação tóxica sobre o<br />

fígado, interfere na reprodução de cobaias de laboratório.<br />

- Fosfolipídios (A.VIII): acréscimo do colesterol sanguíneo.<br />

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ALIMENTOTERAPIA - NUTRACÊUTICA LIÇÃO 01<br />

- Gelato de propila ou de octila (A.IX): reações alérgicas, interfere na reprodução de<br />

animais de laboratório.<br />

- Etilenodiaminote tetracecato de cálcio e dissódico - EDTA - (A.XII): descalcificação e<br />

redução da absorção de ferro.<br />

ANTIUMECTANTES<br />

- Ferrocianeto de sódio, cálcio ou potássio (AU.VI): intoxicação nos rins.<br />

ACIDULANTES<br />

- Ácido acético em geral: cirrose hepática, descalcificação dos dentes e dos ossos.<br />

CORANTES<br />

- Todos (C.I e C.II): reações alérgicas, alguns possuem ações tóxicas sobre o feto ou<br />

são terstogênicos, ou seja, podem fazer nascer crianças-monstro; anemia hemolítica; o<br />

caramelo, quando preparado de modo inadequado, pode conter substâncias capazes de<br />

causar convulsões.<br />

CONSERVANTES<br />

- Ácido benzóico (PI): alergia, distúrbios gastrintestinais.<br />

- Esteres do ácido hidroxibenzóico (P.III): dermatite; redução de atividade motora.<br />

- Dióxido de enxofre e derivados (PV): redução do nível de vitaminas B1 nos alimentos;<br />

aumenta a frequência de mutações genéticas em animais de laboratório.<br />

- Antibióticos (oxitetraciclina, clorotetraciclina e outros) (PVI): desenvolvimento de raças<br />

de bactérias resistentes aos antibióticos; reação de hipersensibilidade.<br />

- Nitratos, Nitritos (P VII) (P VIII): ao combinarem-se com as aminas de várias fontes<br />

alimentares, originam as nitrosaminas, que podem causar câncer gástrico e do esôfago.<br />

- Éster dietilpirocarbônico (PX): formação de uretanos (carbonato de etilo, solúvel em<br />

água), que são cancerígenos.<br />

EDULCORANTES<br />

- Sacarina (DI): causa câncer na bexiga de animais de laboratório.<br />

ESPESSANTES<br />

- Em geral: irritação da mucosa intestinal; ação laxante.<br />

ESTABILIZANTES<br />

- Polifosfatos (ET XV ET XI XVIII): elevação da ocorrência de cálculos renais; distúrbios<br />

gastrointestinais.<br />

AROMATIZANTES<br />

- Em geral: alergia, retardam o crescimento e produzem câncer em animais de<br />

laboratório.<br />

28 VOPPUS STELLA MARIS


LIÇÃO 01<br />

UMECTANTES<br />

- Dioctil sulfossuccinato de sódio (U III): distúrbios gastrointestinais, interfere na<br />

circulação pulmonar.<br />

Até aqui a tabela fornecida pelo Dr. Márcio Bontempo.<br />

Recomendamos, para um maior esclarecimento deste tema, o livro "RELATÓRIO<br />

ORION", do conhecido médico Dr. Márcio Bontempo, extremamente útil para a<br />

conscientização do consumidor.<br />

ALIMENTAÇÃO: PONTOS NEGATIVOS E POSITIVOS<br />

Em nossa alimentação diária, ingerimos muitos produtos que pensamos serem sadios,<br />

livres de substâncias venenosas. Contudo, existem alguns, que fazem parte da nossa<br />

alimentação diária, que possuem elementos tóxicos. Sua ingestão se constitui em suicídio<br />

lento e progressivo, que só faz notar no decorrer de muitos anos. Em face a isso, vamos<br />

apresentar, sumariamente, alguns pontos positivos e negativos com relação ao produto<br />

que ingerimos diariamente ou a certos hábitos.<br />

PONTOS NEGATIVOS: ALIMENTAÇÃO E HÁBITOS<br />

1) OS TRÊS ASSASSINOS BRANCOS DA SAÚDE<br />

No campo da alimentação natural há três<br />

assassinos brancos perfeitamente identificados. É<br />

possível que você se surpreenda com o que vamos<br />

expor resumidamente a seguir, entretanto há vasta<br />

literatura e estudos científicos que embasam os<br />

argumentos.<br />

Farinha branca (trigo), açúcar branco (cana) e o sal<br />

comum são os três assassinos. Esses três produtos,<br />

apesar de conterem nutrientes, também podem causar<br />

danos ao organismo ao longo dos anos de quem os<br />

utilizam diariamente como ingrediente na alimentação<br />

básica.<br />

Farinha Branca (trigo)<br />

O pão nosso de cada dia pode não ser tão<br />

saudável como se pensa. O pão, historicamente,<br />

sempre foi um alimento importante na nutrição dos<br />

povos. Mas, devido ao processamento do trigo muitos<br />

nutrientes são extraídos. O que resta é a farinha<br />

branca com reduzido poder alimentício. O pão<br />

“Quem diria que o pãozinho diário<br />

e as massas são capazes de<br />

provocar outros problemas, além<br />

de fazerem engordar? Na farinha<br />

branca vamos encontrar vestígios<br />

de agrotóxicos, brometo de etila<br />

(usado como conservante) e<br />

outros. O pão branco contém<br />

ainda bromato de potássio, capaz<br />

de provocar falta de memória,<br />

alterações motoras, perturbações<br />

metabólicas diversas”.<br />

Dr. Márcio Bontempo<br />

http://www.voppus.com.br 29


ALIMENTOTERAPIA - NUTRACÊUTICA LIÇÃO 01<br />

chamado francês, em nosso país, é consumido diariamente por grande parte da<br />

população.<br />

O Dr. Márcio Bontempo, médico sanitarista, sociólogo e escritor em sua obra “Novas<br />

Receitas Para Ficar Doente” (Editora Best Seller, São Paulo, 1994) na página 80 diz o<br />

seguinte:<br />

“Quem diria que o pãozinho diário e as massas são capazes de provocar outros<br />

problemas, além de fazerem engordar? Na farinha branca vamos encontrar vestígios de<br />

agrotóxicos, brometo de etila (usado como conservante) e outros. O pão branco contém<br />

ainda bromato de potássio, capaz de provocar falta de memória, alterações motoras,<br />

perturbações metabólicas diversas. Entre as conseqüências do consumo de pão e<br />

massas brancas, temos:<br />

Diverticulite e diverticulose<br />

Falta de vitamina do complexo B<br />

Fermentação intestinal<br />

Gases e flatulência<br />

Gastrite<br />

Hemorróidas<br />

Má digestão<br />

Prisão de ventre (devido à ausência de fibras, retiradas na decorticação)”<br />

O pão francês, tão comum na mesa do brasileiro, é pobre como alimento, pois é feito à<br />

base de farinha branca, que não contém muitas fibras. Além disso, pode significar um<br />

perigo se possuir bromato de potássio, uma substância química usada para aumentar o<br />

seu volume.<br />

O bromato de potássio é proibido no Brasil desde 1965, mas continua sendo usado<br />

indiscriminadamente, uma vez que não há fiscalização eficiente nas diversas<br />

panificadoras.<br />

O consumo de bromato de potássio pode causar perturbações mentais, intoxicação<br />

crônicas, distúrbios neurológicos, dermatites, problemas gastrointestinais, lesões, câncer,<br />

entre outros efeitos.<br />

Quais são os indícios de que há bromato no pão francês? Algumas características são<br />

notórias: o pão fica muito leve, crocante, de tamanho avantajado, mas não<br />

correspondendo em peso; fica oco por dentro e esfarela facilmente.<br />

Então, você está ingerindo bromato ou não? Como nos defendermos disso? Você tem<br />

duas opções: fazer em casa ou trocar o pão francês pelo PÃO INTEGRAL que, além de<br />

não possuir aditivos químicos, é mais nutritivo e rico em fibras. Mas, alertamos que não se<br />

trata do pão integral vendido em supermercado, pois esses são os falsos integrais.<br />

Referimo-nos ao pão integral encontrado em lojas de produtos naturais, que são mais<br />

confiáveis.<br />

30 VOPPUS STELLA MARIS


Curso de <strong>Alimentoterapia</strong>-<br />

Nutracêutica<br />

Apresentamos a nossa bibliografia dividida em três secções. A primeira é a Bibliografia<br />

Comentada. A segunda é a Bibliografia Geral e a terceira é a Bibliografia Específica. A primeira e a<br />

segunda são mostradas a seguir. A terceira será mostrada, uma parte, a seguir e a outra deverá ser<br />

consultada nas lições específicas. Alertamos que a bibliografia apresentada nessa lição refere‐se a<br />

todas as lições do curso, portanto a tenha sempre a mão.<br />

BIBLIOGRAFIA COMENTADA<br />

A seguir vamos comentar acerca de algumas obras. Aclaramos que as obras comentadas foram<br />

colocadas no início do curso apenas para servir de referência para quem queira saber acerca de<br />

alguns livros que poderá ler a fim de adiantar‐se nos estudos. O nosso curso é completo por si<br />

mesmo, não havendo necessidade de adquirir livros. Mas, para quem queira avançar em seus<br />

estudos terapêuticos holísticos poderá saber por onde começar.<br />

“Medicina Vibracional: Una Medicina para o Futuro”. Richard Gerber. Cultrix, São Paulo, 1992.<br />

Dr. Richard Gerber é um médico americano que se dedicou ao estudo e aplicação das terapias<br />

alternativas ou holísticas. Nessa obra ele procura traçar um paralelo entre a ciência e os diversos<br />

tratamentos não convencionais como: acupuntura, cura pelas mãos, elixir de pedras semipreciosas,<br />

florais, cura pelos cristais, etc. Recomendamos essa obra como estudo adicional para<br />

quem deseja se dedicar a qualquer sistema terapêutico alternativo.<br />

“Manual da Medicina Integral”. Márcio Bontempo. Best Seller, São Paulo, 1994.<br />

Dr. Márcio Bontempo é um médico brasileiro que se dedicou a estudar as terapias alternativas<br />

na aplicação dos mais diferentes problemas orgânicos que podem acometer o ser humano. Nessa<br />

obra ele descreve o distúrbio orgânico e as várias opções de tratamento alternativo.<br />

“Obras Completas”. Paracelso (Aureolus Philippus Theophastus Bombastus von Hohneheim).<br />

Edicomunicacion S. A., Barcelona, 1989.<br />

Essa obra em espanhol é um compêndio dos livros dos Prólogos, Entidades e dos Paradoxos de<br />

Paracelso. Nele o médico medieval descreve as causas e origens das doenças. Até os nossos dias<br />

muitos conceitos de Paracelso continuam válidos. É obra indicada para aqueles que queiram saber<br />

acerca das causas metafísicas e espirituais das enfermidades.


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