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Digitalizado por Universo Restrito<br />
www.universorestrito.com
13-3 1 Gravitação e o Princípio da Superposição -<br />
partículas é a da reta que liga a partícula à partícula l. (3)<br />
Como as forças não são colineares, não podemos simplesmcn<br />
te somar ou subtrair os módulos das forças exercidas<br />
pelas duas pa1tículas para óbter a força total, mas devemos<br />
usar uma soma vetorial.<br />
Cálculos: De acordo com a Eq. 13-1, o módulo da força<br />
F 12 que a partícula 2 exerce sobre a partícula 1 é dado por<br />
F - G m 1 m 2<br />
12 - ª2<br />
_ (6,67x10-11 m 3 /kg·s 2 )(6,0kg)(4,0kg)<br />
-<br />
(0,020m) 2<br />
= 4, 0 X 10- 6 N.<br />
Analogamente, o módulo da força F 13 que a partícula 3<br />
exerce sobre a partícula 1 é dado por<br />
F = G m 1 m 2<br />
13 (2a) 2<br />
_ (6,67 x 10-11 m 3 /kg· s 2 )(6,0 kg)( 4,0 kg)<br />
-<br />
(0,040 m) 2<br />
= 1,00 X 10- 6 N.<br />
A força F 12 aponta no sentido positivo do eixo y (Fig.<br />
13-4b), e possui apenas a componente y, F 12 ; a força Ê' 13<br />
aponta no sentido negativo do eixo x, e possui apenas a<br />
componente x, - F 13 • _<br />
Para determinar a força resultante F 1.res a que está<br />
submetida· a partícula 1, devemos calcular a soma vetorial<br />
das duas forças. lsso pode ser feito usando uma calculadora.<br />
Entretanto, neste caso isso se torna desnecessário<br />
se observarmos que -f 13 e F12 podem ser consideradas as<br />
componentes x e y de F 1,,es·<br />
--\,"-----ar---X<br />
ITl;.J 2a<br />
(a.)<br />
a<br />
FIG. 13-4 (a) Um arranjo de três partículas. (b) A!. forças que as<br />
outras partículas exercem sobre a partícula de mas:,a m.<br />
Assim, podemos usar a Eq. 3-6 para determinar o módulo<br />
e a orientação de ft ,.,es· o módulo é<br />
F 1.,c, = (F 12 ) 2 +(-F 13 ) 2<br />
y<br />
(b)<br />
= (4,00xl0- 6 N) 2 +(-1,00xl0- 6 N) 2<br />
= 4,1 X 10- 6 N. (Resposta)<br />
Em relação a semi-eixo x positivo, a Eq. 3-6 nos dá a<br />
orientação de F t.res como<br />
-l F<br />
0<br />
p -J 4,00 X 10-õ N<br />
= tan - = tan = - 76º .<br />
6<br />
-F13 -1,00x10- N<br />
Este resultado é razoável? Não,já qu e _ a ortentação de F i.res<br />
deve estar entre as orientações de F 12 e F D· Como vimos<br />
no Capítulo 3 (Táticas para a Solução de Problemas 3), as<br />
calculadoras mostram apenas um dos dois valores possíveis<br />
da função tan 1 • Para obter o outro valor, somamos<br />
180 ° :<br />
-76 ° + 180 º = 104 ° ,<br />
que é uma orientação razoável de F 1.res·<br />
(Resposta)<br />
Exemplo<br />
Aumente sua capacidade<br />
A Fig. 13-Sa mostra um arranjo de cinco partículas, de massas<br />
m 1 = 8,0 kg,m 2 = m 3 = m 4 = m 5 = 2,0 kg;a =_2,0 cm e<br />
0 = 30 º . Qual é a força gravitacional resultante F 1.,es que<br />
as outras partículas exercem sobre a partícula l ?<br />
)' ,. /114<br />
n<br />
1113 m5<br />
y<br />
•H@JjfoMj (l) Como se trata de partículas, o módulo<br />
da força gravitacional que cada partícula exerce sobre a<br />
partícula 1 é dado pela Eq.13-1 (F = Gm 1 m2'r). (2) A direção<br />
da força gravitacional exercida po·r um partícula sobre<br />
a partícula 1 é a da reta que liga a partícula à partícula 1.<br />
(3 ) Podemos usar a simetria do problema para eliminar alguns<br />
cálculos desnecessários.<br />
Cálculos: Para calcular o módulo das forças a que a partícula<br />
1 está submetida, observe que as partículas 2 e 4 têm<br />
massas iguais e estão à mesma distância r = 2a da partícula 1.<br />
De acordo com a Eq. 13-1, temos:<br />
F =F = G m, m2<br />
12 14<br />
( Z a) 2 · (13-7)<br />
2n<br />
n12<br />
(n)<br />
X<br />
FIG. 13-S (a) Um arranjo de cinco partículas. (b) As forças que<br />
as outras quatro partículas exercem sobre a partícula de massa<br />
m 1.<br />
Da mesma forma, como as partículas 3 e 5 têm massas iguais<br />
e estão situadas à mesma distância r = a da partícula 1,<br />
temos:<br />
(b)<br />
(13-8)