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Velozes F1 / R15 Malasia

Tudo sobre a Fórmula 1 / 2017. Nesta edição, os resultados do GP de Singapura e uma análise completa dos carros e dos pilotos para o GP da Malásia: os pneus, as possíveis estratégias, os horários e muito mais. Também contamos a história de um mito, do brilhante TAZIO NUVOLARI. E você ainda ganha um mini-poster desse grande piloto e um lindo calendário de mesa para você imprimir aí na sua casa.

Tudo sobre a Fórmula 1 / 2017. Nesta edição, os resultados do GP de Singapura e uma análise completa dos carros e dos pilotos para o GP da Malásia: os pneus, as possíveis estratégias, os horários e muito mais. Também contamos a história de um mito, do brilhante TAZIO NUVOLARI. E você ainda ganha um mini-poster desse grande piloto e um lindo calendário de mesa para você imprimir aí na sua casa.

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Fórmula 1 / <strong>R15</strong><br />

Tudo Sobre O Grande Prêmio da<br />

As Ferraris são eliminadas na largada<br />

e deixam o caminho livre para<br />

Lewis Hamilton vencer


Fórmula 1 / <strong>R15</strong>


HAMILTON DISPARA NA LIDERANÇA<br />

Desta vez se inverteram as condições do tmepo. O treino foi em pista seca, e a corrida<br />

com chuva. Isso foi mais uma vez determinante! Com uma colisão na largada que<br />

envolveu Vettel, Max Verstappen, Kimi e Alonso, Lewis Hamilton ficou com o caminho<br />

inesperadamente livre para conquistar a terceira vitória seguida e abrir 28 pontos<br />

sobre Seb Vettel na disputa do título. Outra corrida ótima de Ricciardo, o segundo, e<br />

de Stroll na chuva. Reação de Palmer, que chegou a correr em segundo, mostra que o<br />

problema era mais a Renault, mas ele já perdeu o emprego. Felipe Massa foi traído<br />

por uma estratégia de pneus equivocada, mas também não mostrou serviço.


POLE POSITION<br />

1 5 S. VETTEL (VET)<br />

Scuderia Ferrari 2 33 M. VERSTAPPEN (VER)<br />

Red Bull Racing TAG Heuer<br />

3 3 D. RICCIARDO (RIC)<br />

Red Bull Racing TAG Heuer 4 7 K. RÄIKKÖNEN (RAI)<br />

Scuderia Ferrari<br />

5 44 L. HAMILTON (HAM)<br />

Mercedes AMG Petronas <strong>F1</strong> Team 6 77 V. BOTTAS (BOT)<br />

Mercedes AMG Petronas <strong>F1</strong> Team<br />

7 27 N. HULKENBERG (HUL)<br />

Renault <strong>F1</strong> 8 14 F. ALONSO (ALO)<br />

McLaren Honda Racing<br />

9 2 S. VANDOORNE (**)<br />

McLaren Honda Racing 10 55 C. SAINZ (SAI) (*)<br />

Scuderia Toro Rosso<br />

11 30 J. PALMER (PAL)<br />

Renault <strong>F1</strong> 12 11 S. PEREZ (PER)<br />

Sahara Force India Racing<br />

13 26 D. KVYAT (KVY)<br />

Scuderia Toro Rosso 14 88 E. OCON (OCO)<br />

Sahara Force India Racing<br />

15 8 R. GROSJEAN (GRO)<br />

HAAS <strong>F1</strong> Team 16 20 K. MAGNUSSEN (MAG)<br />

HAAS <strong>F1</strong> Team<br />

17 19 F. MASSA (MAS)<br />

Williams Martini Racing 18 18 L. STROLL (LAN)<br />

Williams Martini Racing<br />

19 36 P. WEHRLEIN (WEH)<br />

Sauber <strong>F1</strong> Team 20 9 M. ERIKSSON (ERI)<br />

Sauber <strong>F1</strong> Team


A imagem de Vettel em Monza pode<br />

ser repetida para Singapura. Foi sua<br />

mudança de trajetória que deu início à<br />

batida de quatro carros.<br />

Sainz Jr., ao lado, fez sua melhor<br />

corrida de sempre e terminou em 4º em<br />

Singapura, à frente de outra surpresa,<br />

Jolyon Palmer – que chegou a andar<br />

em segundo!<br />

Daniel Ricciardo (abaixo) foi um dos<br />

nomes da corrida, novamente. E<br />

acabou em mais um pódio, desta vez<br />

em segundo, à frente da Mercedes de<br />

Bottas.


Pos Piloto Carro<br />

1 HAMILTON Mercedes 58 voltas<br />

2 RICCIARDO Red Bull + 4,507<br />

3 BOTTAS Mercedes +8,800<br />

4 SAINZ JR Toro Rosso +22,822<br />

5 PEREZ Force India +25,359<br />

6 PALMER Renault +27,259<br />

7 VANDOORNE McLaren +30,388<br />

8 STROLL Williams +41,696<br />

9 GROSJEAN Haas +43,282<br />

10 OCON Force India +44,795<br />

11 MASSA Williams +46,536<br />

12 WEHRLEIN Sauber 56 v<br />

13 MAGNUSSEN Haas 50 v<br />

14 HULKENBERG Renault 48 v<br />

15 ERICSSON Sauber 35 v<br />

16 KVYAT Toro Rosso 10 v<br />

17 ALONSO McLaren 8 v<br />

18 VETTEL Ferrari 0 v<br />

19 VERSTAPPEN Red Bull 0 v<br />

20 RAIKKÖNEN Ferrari 0 v<br />

Volta Mais Rápida:<br />

L. Hamilton > 1’45,008 (55)<br />

Notas:<br />

Pole-position 49 de Seb Vettel<br />

Vitória 60 de Hamilton na F-1


Sexta-feira, 29 de setembro de 2017<br />

Treino Livre 1 23:00 (quinta-feira) – 0:30<br />

Treino Livre 2 3:00 – 4:30<br />

Sábado, 30 de setembro de 2017<br />

Treino Livre 3 0:00 – 1:00<br />

Classificação – 3:00 – 4:00<br />

Domingo, 1 de outubro de 2017 Largada – 2:00


SEPANG Circuit) .<br />

Extensão da Pista : 5.543m<br />

Numero de voltas: 56 = 310,408 km<br />

Recorde da pista: 1:34’223<br />

J-P MONTOYA (2004)


Veja como o campeonato chega em Sepang<br />

MUNDIAL DE PILOTOS 2017 / CLASSIFICAÇÃO<br />

MUNDIAL DE CONSTRUTORES 2017 / CLASSIFICAÇÃO


OS PNEUS PARA A MALÁSIA<br />

Super-Macios Macios Médios<br />

As Escolhas dos Pilotos


Mesmo no seco, Sepang é um lugar especial.<br />

Com suas curvas longas e altas forças laterais, juntamente<br />

com um asfalto extremamente abrasivo, o Grande Prêmio<br />

da Malásia sempre foi um dos testes mais difíceis para os<br />

pneus na temporada. Agora é um pouco diferente: toda a<br />

pista foi recapeada em 2015 para livrar-se de muitos dos<br />

solavancos e nódulos, com o novo asfalto geralmente mais<br />

suave e ligeiramente menos exigente para os pneus.<br />

Mas quando chove, não chove apenas: derrama água! O<br />

dilúvio desce em um banho de monção, uma estranha<br />

combinação que até faz você achar que está ventando<br />

também. Mas, na verdade, não há vento.<br />

Diferente dos chuveiros curtos e afiados nos trópicos - e<br />

por extensão em Sepang, a apenas 40 quilômetros da<br />

capital da Malásia, Kuala Lumpur – que são um fenômeno<br />

típico da primavera (de março a abril, que é quando o<br />

Grande Prêmio aconteceu entre 2001 e 2015), a chuva que<br />

desce durante esta parte do ano na Malásia é<br />

extremamente pesada, e pode continuar por várias<br />

horas. Uma vez que os céus tenham terminado de abrir, o<br />

sol sai novamente para produzir uma estranha névoa<br />

quente que seca tudo num espaço de tempo<br />

extremamente curto.<br />

Como desde o ano passado a corrida voltou a ser no<br />

outono, como nos dois primeiros GPs Malaios realizados<br />

em 1999 e 2000, a possibilidade de uma corrida úmida - ou<br />

melhor, sob dilúvio, deve estar nos planos de todos.<br />

Houve situações no passado - em mais de uma ocasião -<br />

muito mais adequadas para a Arca de Noé do que os carros<br />

da Fórmula 1: já em 2001, o grande prêmio durou 10<br />

minutos mais do que a maioria das corridas na época.<br />

Em 2009 e 2012, a corrida foi realmente interrompida após<br />

algumas voltas, devido a um aguaceiro. Ainda assim, pelo<br />

menos a distância total foi concluída na segunda<br />

ocasião. Em 2009, houve pouca coisa a fazer à medida que<br />

a chuva continuava e o resultado foi declarado depois de<br />

apenas 31 das 56 voltas planejadas, com metade dos<br />

pontos atribuídos ao campeonato.


PREVISÃO VELOZES <strong>F1</strong> - As chances de cada equipe em Sepang<br />

MERCEDES – De volta a uma pista de<br />

verdade, a Mercedes está num ambiente<br />

muito mais favorável para as suas máquinas.<br />

Como as condições de temperatura, umidade<br />

e longas retas são muito diferentes das da<br />

prova anterior, a expectativa é que os carros<br />

prata dominem os treinos e a corrida. O<br />

único problema é que está chegando a hora<br />

de trocar partes dos motores, e isso poderá<br />

interferir nas posições no grid de largada.<br />

FERRARI – Depois de desperdiçar a<br />

chance em Yas Marina, só resta à Ferrari<br />

torcer para problemas de motor atingir as<br />

Mercedes no Qualify. Assim, poderia largar<br />

à frente e procurar manter a ponta na<br />

estratégia de pneus, já que os dois times<br />

optaram por quantidades diferentes de<br />

pneus. Mesmo assim, esta é uma pista<br />

menos favorável a Maranello e vai ser difícil<br />

chegar na frente das Mercedes aqui.<br />

RED BULL – Não tem muito o que fazer<br />

para se aproximar de Ferrari e Mercedes. A<br />

grande chance de vitória ficou em Yas. Agora,<br />

é torcer para que os quatro na frente se<br />

embananem para conquistar outro pódio,<br />

mas isso é bem pouco para as ambições desta<br />

equipe. Além disso, já se trabalha na<br />

finalização do projeto para 2018, e assim o<br />

desenvolvimento deste carro está<br />

começando a ser posto de lado.<br />

FORCE INDIA – Não foi tão competitiva<br />

nas ruas de Yas Marina, mas de volta a uma<br />

pista normal, deve reassumir seu posto de<br />

quarta força do grid. Uma escolha de 4 jogos<br />

de Macios por carro não deixa de ser<br />

curiosa, já que não se espera uma estratégia<br />

de duas trocas. Talvez eles estejam<br />

contando com uma temperatura muito alta<br />

na pista e fazer o Q2 com Macios, para<br />

depois fazer um stint longo na prova<br />

WILLIAMS – Deve ser desesperador para<br />

o time como a Williams ir para uma corrida<br />

sem chances de marcar pontos. Em<br />

condições normais, o carro deve mais uma<br />

vez qualificar na penúltima fila. Melhor que<br />

isso, só com problemas técnicos dos carros à<br />

frente. A opção por dez jogos de Super<br />

macios (!) mostra que o carro não consegue<br />

aquecer os pneus mais duros e que o final de<br />

prova com Macios será desanimador<br />

McLAREN – O carro respondeu bem em<br />

Singapura, sob condições de temperatura<br />

mais amenas. Não deve ser o caso em<br />

Sepang, o que significa uma restrição na<br />

potência do motor Honda. Só por isso, o time<br />

de Woking não deverá lutar por pontos na<br />

Malásia, em que pese seu chassis bem<br />

balanceado e uma ótima aerodinâmica, já<br />

que as longas retas serão um ônus na disputa<br />

contra motores Mercedes, Ferrari e Renault.<br />

TORO ROSSO – Eleito time oficial da<br />

Honda para 2018, a STR não deve ter muito<br />

destaque em Kuala Lumpur, pois seu chassis<br />

não deu muito certo este ano. O motor não<br />

é dos mais potentes do grid também. Por<br />

isso, a escolha de 4 jogos de Macios indica<br />

que tentarão uma corrida estratégica, para<br />

tentar conseguir alguns pontos. A briga é<br />

com a Renault, e não vai ser fácil porque o<br />

carro francês tem se mostrado mais veloz.<br />

H A A S – Eles solucionaram o problema<br />

nos freios. Ou terá sido a noite de Singapura<br />

que levou ambos os carros até a bandeirada<br />

em Yas? É um assunto a ser verificado, pois<br />

Sepang estará muito mais quente e tem<br />

freadas muito fortes depois de trechos<br />

muito velozes. O motor Ferrari será uma<br />

vantagem contra os carros de Renaults, e<br />

poderá brigar por pontos, embora dêem a<br />

pinta que terão um stint longo no começo.<br />

RENAULT – Mais segura com seu chassis,<br />

a Renault está na briga com Force India e<br />

Toro Rosso pelos pontos restantes da<br />

corrida. A escolha de pneus é equilibrada e<br />

eles estarão prontos para a corrida mesmo se<br />

não passarem ao Q3, mas estão confiantes!<br />

Palmer finalmente marcou pontos e a maior<br />

dose de otimismo ajuda a melhorar o clima<br />

na equipe, mesmo com Sainz Jr confirmado<br />

para 2018 ao lado de Hulkenberg.<br />

SAUBER –Numa pista onde o equilíbrio<br />

do chassis é tão importante quanto a<br />

potência, o carro, com o motor Ferrari<br />

defasado, não aspira mais nada nesta corrida<br />

a não ser completar com os dois carros.<br />

Aliás, a Sauber não aspira mais nada este<br />

ano! Não vê a hora de 2017 acabar e pular de<br />

cabeça na sua função de Time B da Ferrari<br />

em 2018. Assim, nem desenvolver este carro<br />

será feito. Pobre Wehrlein, que precisa<br />

mostrar serviço para continuar na F-1.


PREVISÃO VELOZES <strong>F1</strong> - As chances de cada piloto em Sepang<br />

VETTEL estará pressionado após<br />

o acidente em Yas, e mesmo<br />

numa pista melhor para Lewis,<br />

terá que buscar largar na frente<br />

para tentar aproveitar seu ótimo<br />

chassis e chegar á frente. Difícil!<br />

KIMI está motivado a ajudar<br />

Seb na briga pelo título, mas<br />

agora que tudo parece<br />

desmoronar, pode começar a<br />

correr para si mesmo e<br />

melhorar suas performances<br />

VERSTAPPEN vai estar numa<br />

pista muito favorável a seu<br />

estilo. Pena que o motor não vai<br />

ajudar nas longas retas, mas ele<br />

tem braço e nos treinos tem<br />

batido Ricciardo com facilidade<br />

PEREZ esteve abaixo do seu<br />

normal em Yas, mas deverá<br />

ser o líder da F-India em<br />

Sepang. Mas a briga com Ocon<br />

será dura numa pista veloz<br />

como Sepang.<br />

OCON Num pista que ele já<br />

conhece, deverá ser ainda<br />

mais forte e brigar com Perez<br />

pelo P7 no grid e prova. Eles<br />

foram“domesticados”. Ou não<br />

e teremos outro embate?<br />

HULKENBERG Tem mostrado<br />

muita velocidade e solidez mas<br />

o motor Renault será uma<br />

desvantagem numa pista veloz<br />

e de longas retas.<br />

SAINZ JR. não terá uma chance<br />

muito boa em Sepang, mas depois<br />

de sua contratação pela Renault<br />

para 2018 e sua excelente corrida<br />

em Yas, está no topo do mundo e<br />

livre para se divertir na pista<br />

KVYAT dançou! Depois de bater<br />

sozinho em Yas, o russo será<br />

substituído nesta corrida e, talvez,<br />

também no Japão, pelo francês<br />

Gasly, o piloto-reserva da STR. Ele<br />

teve mais chances que muitos!<br />

WEHRLEIN fora da Sauber em 2018,<br />

vai largar em último ou penúltimo e<br />

brigar com Ericsson na corrida. Só!<br />

ALONSO<br />

Sua melhor<br />

chance é ir ao<br />

Q3, mas com<br />

a restrição de<br />

potência do motor, é<br />

uma missão difícil. O<br />

mais comum é que se<br />

classifique no meio do<br />

grid e fique por ali<br />

mesmo até o motor<br />

abrir o bico. O que,<br />

numa pista quente e<br />

veloz, é quase garantido<br />

MASSA deve ter<br />

mais uma corrida<br />

dura pela frente.<br />

O carro não<br />

responde a<br />

nenhum tipo<br />

de acerto e largar do<br />

fundo do grid é um<br />

tormento. A Williams dá<br />

indicações que não deve<br />

seguir com ele em 2018,<br />

então ele que aproveite<br />

essas últimas corridas<br />

para se divertir e botar<br />

pra quebrar!<br />

HAMILTON terá um trabalho<br />

mais fácil do que em Singapura<br />

e deve dominar mais este final<br />

de semana. SE a equipe não<br />

tiver que trocar peças de seu<br />

motor, senão vai ter que remar<br />

BOTTAS foi burocrático em Yas e<br />

precisa ser mais atrevido, agora<br />

que Vettel está ao seu alcance na<br />

pontuação. Terá carro para andar<br />

na frente das Ferraris e é isso o<br />

que ele precisa buscar<br />

RICCIARDO não deve chegar<br />

perto do pódio nesta corrida,<br />

em que pese seu ano<br />

excepcional. Os motores de seu<br />

carro não têm a potência que<br />

o circuito de Sepang exige.<br />

GROSJEAN a pista é boa para<br />

seu estilo. Não deve brigar pelo<br />

Q3 e tentará marcar pontos com<br />

um stint muito longo no começo<br />

da corrida para voar no final.<br />

MAGNUSSEN estará numa<br />

estratégia diferente da de<br />

Grosjean e deve ser bem mais<br />

agressivo no começo da prova.<br />

PALMER deverá estar mais<br />

confiante, depois da excelente<br />

prova em Singapura e isso é<br />

muito bom para um piloto.<br />

Além disso, precisa arrumar<br />

uma vaga no grid para 2018<br />

VANDOORNE está sendo usado<br />

de cobaia da Honda e isso lhe<br />

custa posições no grid. Num<br />

bloco intermediário muito duro<br />

será difícil ganhar posições na<br />

corrida.<br />

STROLL não terá um bom carro nas<br />

mãos. Falta aerodinâmica e equilíbrio<br />

ao carro da Williams e o canadense terá<br />

muito trabalho para manter as Toro<br />

Rossos atrás dele, mesmo com um baita<br />

motor Mercedes empurrando<br />

ERICSSON vai largar em último ou<br />

penúltimo e brigar com Wehrlein na<br />

corrida. Só!


Esta será a última edição do Grande Prêmio da Malásia, que não renovou seu<br />

contrato com a FOM. O circuito de Sepang sempre foi duro com os pneus e os freios<br />

e o clima equatorial sempre cobrou seu peso de carros e pilotos.<br />

Ao longo desses 18 anos, o Brasil não celebrou nenhuma vitória aqui, sendo Vettel<br />

e a família Schumacher os recordistas com quatro triunfos cada. Mesmo com a<br />

pista recapeada em 2015 e com os pneus mais duros deste ano, pode-se esperar<br />

uma corrida tática de muitos times, para driblar suas condições técnicas e chegar<br />

mais à frente.<br />

A esta altura do campeonato, na 15ª Rodada, o fantasma das punições por troca de<br />

componentes começa a assombrar os times maiores. A Mercedes irá para a quarta<br />

corrida de seus motores 3, e depois de Spa e Monza, as longas retas de Sepang<br />

podem cobrar um tributo no grid. Da mesma forma, a Ferrari de Vettel teve partes<br />

de sua UP danificadas no choque com Kimi em Singapura. Dará para consertar?<br />

Assim chegamos ao final da história deste Grande Prêmio.<br />

Selamat tinggal. Adeus, Malásia.


A <strong>F1</strong> conhece as Monções<br />

O circuito de Sepang começou a ser construído em 1997,<br />

perto de Putrajaya, a nova capital administrativa da<br />

Malásia, e foi concluído em 1999, a tempo para o<br />

Grande Prêmio inaugural desse país asiático.<br />

O primeiro Grand Prix marcou o retorno de Michael<br />

Schumacher depois do seu acidente em Silverstone –<br />

quando quebrou as duas pernas. Pole-postion e líder ao<br />

longo da corrida, Schumacher cedeu a vitória no final a<br />

seu companheiro Eddie Irvine, que lutava pelo título<br />

contra Mika Häkkinen, da McLaren. Na vistoria técnica,<br />

as duas Ferraris foram desclassificadas, mas voltaram a<br />

ser declaradas vencedoras quando o apelo foi julgado.<br />

A família Schumacher voltaria a dominar a prova nos<br />

três anos seguintes, Michael vencendo em 2000 e 2001 e<br />

seu irmão Ralf triunfando em 2002 com Williams.<br />

Tentando evitar as tempestades tropicais típicas da<br />

região no período das Monções, a corrida foi mudada<br />

em 2001 para o começo do ano, mas exatamente nesse<br />

ano uma forte tempestade fez as duas Ferraris<br />

derraparem na mesma curva, uma atrás da outra, e a<br />

corrida foi liderada por um tempo por Jos Verstappen,<br />

pai de Max Verstappen. Com a pista secando,<br />

Schumacher e Barrichello voltaram à liderança.<br />

Em 2008, os administradores do circuito se interessaram<br />

em tornar a corrida uma prova noturna, como em<br />

Cingapura, mas a proposta não foi implementada. Em<br />

vez disso, a corrida de 2009 foi programada para largar<br />

no final da tarde, encerrando à noitinha.<br />

Foi um desastre! Por causa de uma tempestade, o início<br />

teve que ser atrasado, e depois a prova acabou sendo<br />

paralisada na volta 33. Com o tempo melhorando, mas a<br />

pista ainda muito encharcada e a luz do dia diminuindo<br />

demais, decidiu-se por encerrar a corrida sem se<br />

completar as 42 voltas programadas e os pontos foram<br />

atribuídos apenas pela metade, pois não se completou<br />

os 75% que o regulamento exige para dar os pontos<br />

cheios da etapa.<br />

Vettel é o recordista de vitórias em Sepang, com 4 triunfos.<br />

Dentre as marcas, a Ferrari venceu sete vezes.<br />

Eddie Irvine venceu o primeiro<br />

Grande Prêmio da Malásia , em 1999.<br />

Esta é uma corrida que jamais foi<br />

vencida por um piloto brasileiro.


O Álbum de Ouro do GP da Malásia<br />

Ano Vencedor Carro<br />

2015 Sebastian Vettel Ferrari<br />

2014 Lewis Hamilton Mercedes<br />

2013 Sebastian Vettel Red Bull-Renault<br />

2012 Fernando Alonso Ferrari<br />

2011 Sebastian Vettel Red Bull-Renault<br />

2010 Sebastian Vettel Red Bull-Renault<br />

2009 Jenson Button Brawn-Mercedes<br />

2008 Kimi Räikkönen Ferrari<br />

2007 Fernando Alonso McLaren-Mercedes<br />

2006 Giancarlo Fisichella Renault<br />

2005 Fernando Alonso Renault<br />

2004 Michael Schumacher Ferrari<br />

2003 Kimi Räikkönen McLaren-Mercedes<br />

2002 Ralf Schumacher Williams-BMW<br />

2001 Michael Schumacher Ferrari<br />

2000 Michael Schumacher Ferrari<br />

1999 Eddie Irvine Ferrari


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Tazio NUVOLARI ..<br />

Tazio Giorgio Nuvolari foi um dos maiores pilotos de todos os tempos.<br />

Ponto. Sem contestações. Sua carreira abrange trinta anos, de 1920 a 1950,<br />

com uma quebra de mais de seis anos devido à Segunda Guerra Mundial.<br />

Nuvolari carregava por símbolo uma tartaruga, na forma de um broche de<br />

ouro costurado no lado direito do peito de seu uniforme oficial. Esse broche<br />

foi um presente do poeta poeta Gabriele D'Annunzio em 1932, e trazia a<br />

inscrição: “o homem mais rápido, o animal mais lento".<br />

Por correr na época antes da Fórmula 1 ser criada, suas 24 vitórias em<br />

Grandes Prêmios nunca foram consideradas, mas a elas ele acrescentou duas<br />

vitórias nas Mille Miglia, outras duas na Targa Florio, cinco Copas Ciano, duas<br />

no Tourist Trophy inglês e uma vitória nas 24 Horas de Le Mans, além de ter<br />

vencido o Campeonato Europeu de Grands Prix, o Mundial daqueles tempos.


Nascido em Castel d'Ario, na região de Mantua, em 16 de<br />

novembro de 1892, Nuvolari foi vitorioso nas motocicletas<br />

tanto quanto nos carros.<br />

Seu controle do auto e sua coragem indomável se<br />

expressou tanto nas duas quanto nas quatro rodas.<br />

Enzo Ferrari contou que, quando correu pela primeira vez<br />

como co-piloto em um carro conduzido por Nuvolari,<br />

advertiu – já na primeira curva que enfrentaram, que as<br />

rodas estavam deslizando e ele acreditava que o Mantuano<br />

havia perdido o controle e que o carro estava saindo da<br />

pista, mas para sua grande surpresa, isso não aconteceu; a<br />

segunda curva foi do mesmo jeito, e assim por diante, até<br />

que Ferrari percebeu que Nuvolari estava derrapando o<br />

carro de propósito. Ninguém fazia isso na época, com<br />

aqueles pneus...<br />

Filho de Arturo, fazendeiro rico e Elisa Zorzi, o pequeno<br />

Tazio cresceu no meio esportivo, já que seu pai e o<br />

tio Giuseppe eram ambos famosos pilotos de ciclismo da<br />

época, celebrados por dominar a reunião internacional de<br />

bicicletas em Nice em 1893.<br />

E o tio afinal o iniciou nas motocicletas, deixando-o dirigir<br />

suas motocicletas quando criança.<br />

Tazio casou-se com Carolina Perin em 1917. Na vida<br />

familiar, no entanto, ele experimentou muito sofrimento, e<br />

ambos os seus filhos, Giorgio e Alberto, morreram muito<br />

jovens, ambos quando tinham 18 anos de idade.<br />

Sua carreira, naturalmente, começou com motocicletas e<br />

ele estreou sua primeira corrida oficial em 20 de junho<br />

de 1920 no Circuito Internacional Motorista em Cremona,<br />

mas foi forçado a abandonar. Ao mesmo tempo, ele<br />

participou de suas primeiras corridas de carro, usando o<br />

Ansaldo 4CS da família, e ganhou sua primeira corrida em<br />

20 de março de 1921 , a Copa de Verona. No entanto,<br />

devido aos menores custos de motociclismo e ao maior<br />

número de corridas disponíveis, Nuvolari decidiu se<br />

concentrar nas duas rodas. Em 1922 participou de algumas<br />

corridas sem grandes resultados, mas no mesmo ano, foi<br />

oferecido um carro da Scuderia Moschini di Mantova ,<br />

um Hispano-Suiza desenvolvido por um jovem e<br />

desconhecido mecânico chamado Amedeo Gordini, que<br />

também se destinaria a se tornar uma lenda do<br />

automobilismo.


Apesar da enorme popularidade do mundo dos veículos de duas rodas e do apelido de Campionissimo que lhe foi<br />

atribuído naquela época, Nuvolari foi cada vez mais atraído pelas corridas de carro e, em 1927, ele estava se<br />

preparando para quebrar a exclusividade que o amarrou a Bianchi. Já em março surgiram os primeiros rumores de<br />

sua participação nas Mil Milhas, com Tommaselli. Nuvolari concordou em correr em um Chiribiri , mas frente à<br />

oposição de sua equipe teve que se comprometer e correr com um Bianchi Tipo 20, chegando em quinto lugar.<br />

Scuderia Nuvolari<br />

No inverno de 1927 , Nuvolari decidiu criar seu próprio time<br />

automotivo para correr em vários Grandes Prêmios. Ele<br />

comprou quatro Bugatti 35, dois dos quais ficaram à sua<br />

disposição e os outros foram vendidos ao rival Achille Varzi.<br />

Para financiar essa empreitada, ele vendeu uma fazenda<br />

que herdaria de seu pai.<br />

A temporada começou triunfalmente para Nuvolari, que fez<br />

sua estréia no Grande Prêmio de Trípoli, conquistando seu<br />

primeiro sucesso internacional. Duas semanas depois,<br />

ganhou outra prova no Circuito de Pozzo em Verona:<br />

depois de cruzar seu favorito Pietro Bordino na segunda<br />

passagem, em uma corrida em condições extremas, ele<br />

chegou primeiro na linha de chegada com uma média de<br />

115 km/h.<br />

No mesmo ano, ele também participou de Mille Miglia ,<br />

onde dominou o primeiro trecho na raça, mas depois de um<br />

duro duelo com Brilli-Peri, foi forçado a desacelerar até<br />

terminar em sexto.<br />

No Grande Prêmio da Itália, então dirigindo um monoposto<br />

que mostrou uma fraca competitividade nos testes,<br />

conseguiu terminar o terceiro, à frente de competidores<br />

com equipamentos mais poderosos, e seu feito foi exaltado<br />

pela imprensa nacional. Ao mesmo tempo, continuou nas<br />

motos, vencendo pela terceira vez consecutiva o Grande<br />

Prêmio de Nações ao comando de seu Bianchi e repetindo a<br />

vitória no Circuito Tigullio.<br />

Nuvolari percebeu que seu Bugatti estava obsoleto, e que<br />

não lhe permitiria lutar pela vitória. Para tornar o carro<br />

competitivo, ele decidiu contratar um jovem<br />

engenheiro, Alberto Massimino , que teve a tarefa de<br />

modificar seu 35C para torná-lo mais performante. O carro,<br />

renomeado Bugatti-TN, acabou por ser um desastre, e<br />

Nuvolari decidiu executar as primeiras corridas sazonais<br />

com o carro antigo.


A morte de Brilli-Peri em março de 1930 , como resultado<br />

de um acidente enquanto ele testava para o Grand Prix de<br />

Tripoli , deixou a Alfa Romeo sem de um de seus três<br />

pilotos. Para preencher a lacuna, o diretor-geral da casa de<br />

Arese, Prospero Gianferrari, convocou Nuvolari,<br />

identificando-o como o piloto mais adequado para se juntar<br />

a Varzi e Campari. Após uma breve entrevista, o mantovano<br />

foi contratado.<br />

Algumas semanas depois, aconteceria a Mille Miglia, e<br />

Tazio foi escalado para pilotar um dos novos 6C 1750. A<br />

corrida foi caracterizada por um longo duelo com Varzi, e<br />

depois de recuperar quase sete minutos de atraso Nuvilari<br />

alcançou seu rival em Vicenza, durante a noite. Ocorreu<br />

então um dos episódios mais conhecidos da carreira de<br />

Nuvolari: para que Varzi acredite que ele foi vítima de uma<br />

falha, Tazio desligou os faróis de seu próprio carro e<br />

continuou no escuro, seguindo as luzes traseiras do<br />

adversário, o superou de surpresa, e ganhou a corrida.<br />

O episódio dividiu os torcedores dos dois pilotos, já que os<br />

fãs de Varzi alegaram que Nuvolari não cumpriu as ordens<br />

do time, apesar de não haver uma declaração dessas da<br />

Alfa. Um mês depois, Varzi conseguiu se vingar, triunfando<br />

na Targa Florio.<br />

Alguns dias depois, Tazio foi contatado por Enzo<br />

Ferrari, que perguntou se ele estava disposto a executar<br />

algumas corridas para sua recém nascida equipe ao volante<br />

de um Alfa Romeo P2 . No final de uma negociação feroz,<br />

Nuvolari aceitou a oferta e estreou na corrida de Trieste -<br />

Opicina, obtendo a primeira de três vitórias<br />

consecutivas. Em agosto ele ganhou o Tourist Trophy<br />

em Belfast, à frente de Campari e Varzi, o que representou<br />

sua primeira reivindicação em um Grande Prêmio de<br />

renome internacional. E foi elogiado por toda a imprensa<br />

inglesa e pelo público da corrida.<br />

Enquanto isso, ele havia retomado as corridas de<br />

motocicletas, mas apesar de estar ainda entre os mais<br />

rápidos, em outubro do mesmo ano ele fez sua última<br />

aparição, no Circuito Tigullio, sendo o quinto colocado.


Sua fama cresceu, e o famoso poeta Gabriele D'Annunzio,<br />

no final de abril de 1932, o chamou a Vittoriale e lhe deu de<br />

presente de uma pequena tartaruga dourada, com a<br />

dedicatória "para o homem mais rápido, o animal mais<br />

lento“, pedindo-lhe, em troca, vencar a corrida de Targa<br />

Florio, dali a duas semanas. O piloto ficou surpreso com o<br />

pedido e respondeu "Eu corro só para isso".<br />

No 8 de maio seguinte, Nuvolari cortou primeiro a linha de<br />

chegada da corrida siciliana, a bordo da Alfa Romeo 8C-<br />

2300 da Scuderia Ferrari. Depois disso, ele passará a<br />

dedicar-se apenas aos carros.<br />

Ainda no mesmo ano de 1932, ele também ganhou os<br />

Grandes Prêmios em Mônaco , França e Itália, tornando-se<br />

Campeão Europeu de Grand Prix, considerado o Mundial de<br />

Piloto antes da F-1 ser criada em 1950.<br />

Houve tantos episódios na carreira esportiva de Nuvolari<br />

que o tornaram famoso, que seria difícil relacionar<br />

todos. Entre os mais famosos podemos nos lembrar:<br />

Em 1931 , no circuito das Três Províncias , durante a corrida<br />

Nuvolari passou um cruzamento de nível a alta velocidade,<br />

causando a ruptura da mola de retorno de seu<br />

acelerador. Para continuar a corrida, uma corrida contra o<br />

cronômetro, Nuvolari cuidou da direção, do freio e da<br />

embreagem, enquanto o mecânico Compagnoni manejava<br />

o acelerador com o cinto de suas calças, atuando a<br />

borboleta de aceleração através do capô do motor! Apesar<br />

desta técnica de condução aos limites do praticável,<br />

Nuvolari ganha a corrida superando um incrédulo Enzo<br />

Ferrari por 32 segundos.<br />

Em 1933, Nuvolari atravessou o Atlântico atrás do prêmio<br />

milionário das 500 Milhas de Indianápolis, mas não<br />

conseguiu se classificar para a largada.<br />

Indianápolis não deu, então 60 dias depois ele tentou as 24<br />

Horas de Le Mans. Em dupla com Raymond Sommer, ao<br />

volante de um Alfa Romeo 8C, ele bateu a outra Alfa de<br />

fábrica, conduzida por Luigi Chinetti e venceu de forma<br />

espetacular (abaixo, a comemoração da vitória).<br />

Em 1935 , no Grande Prêmio da Alemanha - nos 22 km da<br />

pista de Nürburgring, Nuvolari impôs-se dirigindo um Alfa<br />

Romeo muito abaixo dos poderosos carros alemães<br />

da Mercedes Benz e da Auto Union. Depois de ter ficado<br />

para trás na parada de reabastecimento, por causa de um<br />

vazamento na bomba de gasolina, e perder a liderança, caiu<br />

para o sexto lugar. Fez uma recuperação brilhante, mas no<br />

início da última volta ele ainda tinha um atraso de mais de<br />

30 segundos para von Brauchitsch, da Mercedes. Chovia.<br />

Indiferente às condições da pista, Tazio alcançou e passou o<br />

piloto alemão, vencendo diante de 300 mil expectadores,<br />

incluindo a nata dos comandantes do Partido Nazista, que<br />

esperavam ver uma grande afirmação alemã naquela<br />

corrida. Nuvolari não deixou... Tão confiante estava de sua<br />

vitória, que levou uma bandeira tricolor da Itália, que ele<br />

fez tremular no mastro mais alto durante a cerimônia de<br />

premiação . Dizem que os organizadores, sem encontrar o<br />

disco com a Marcia Reale (o hino<br />

nacional italiano da época), acabou tocando "O único mio" .


Em 1938 os velhos rivais se juntaram para dominar o<br />

mundo: Tazio foi contratado pela Auto Union.<br />

Nesse ano, Nuvolari voltou a Indiana (abaixo), mas<br />

mais uma vez não conseguiu vaga entre os 33 .<br />

Pela marca dos anéis, ele venceu três Grandes<br />

Prêmios entre 1938 e 1939, quando a II Guerra<br />

irrompeu e interrompeu todo e qualquer esporte na<br />

Europa – e depois no resto do mundo!<br />

Em 10 de abril de 1950, Nuvolari participou da corrida ascendente Palermo-Monte Pellegrino na Sicília,<br />

na Cisitalia 204A Abarth Spider Racing Team, Carlo Abarth . Ganhou na categoria até 1100 cm³ e chegou na 5ª<br />

posição absoluta. Foi sua última corrida e a última vitória de Nuvolari.<br />

Tazio Nuvolari nunca anunciou formalmente sua<br />

aposentadoria, mas sua saúde estava se<br />

deteriorando e ele se tornando cada vez mais<br />

solitário. Em 1952, ele foi atingido por um acidente<br />

vascular cerebral, que o deixou parcialmente<br />

paralisado, e morreu um ano depois, em 11 de<br />

agosto de 1953, devido a outro derrame.<br />

Quase toda a cidade de Mântua participou de seus<br />

funerais, realizados em 13 de agosto, e contou com a<br />

presença de 55 mil pessoas. A procissão de funeral<br />

teve mais de 1 quilômetro de comprimento. O caixão<br />

de Nuvolari foi colocado sobre o chassis de um carro<br />

empurrado por Alberto Ascari , Luigi Villoresi eJuan<br />

Manuel Fangio. De acordo com sua vontade, ele foi<br />

enterrado no Cemitério Monumental de Mântua ,<br />

com as roupas que ele sempre usava nas corridas: o<br />

suéter amarelo com seu monograma, as calças azuis<br />

e o colete de couro marrom. Ao lado do seu volante<br />

favorito<br />

Além de muitas pessoas, fãs, pessoas comuns,<br />

também havia Enzo Ferrari , que então teve a<br />

oportunidade de declarar " ... Assim que eu soube do<br />

fim, parti para Mântua. Na pressa, me perdi em um<br />

labirinto de ruas desconhecidas na cidade. Parei o<br />

carro junto a uma loja de latarias para perguntar o<br />

caminho para a villa Nuvolari. Um velho trabalhador<br />

saiu da loja e, antes de me responder, rodeou o carro<br />

para ler a placa. Ao ver que era de Modena, ele<br />

entendeu, tomou minha mão e apertou-a com<br />

calor. "Obrigado por vir aqui", ele sussurrou, “Como<br />

ele não haverá outro ".<br />

No túmulo de Nuvolari, uma frase parece querer<br />

encorajá-lo a correr mesmo no céu: "Você vai correr<br />

ainda mais rápido nos caminhos do céu".<br />

Há um Museu Nuvolari em Mantua e uma<br />

bela estátua sua no Castelo d’Ario, onde ele<br />

nasceu, que fica a 20 quilômetros de<br />

Mântua.


AS PISTAS DO MUNDIAL 2017


OUTUBRO / 2017<br />

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