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A guerra da triplice aliança contra o governo do Paraguay - Louis Schneider - Tomo II

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444<br />

«Na<strong>da</strong> direi sobre o resulta<strong>do</strong> <strong>da</strong> acção, porque V. Ex., que<br />

tu<strong>do</strong> presenciou, mais recto juizo tera feito de11e.<br />

-o: Junto remetto a V. Ex. a parte <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo comman<strong>da</strong>nte <strong>do</strong><br />

encouraça<strong>do</strong> Bahia, cujos servi~os foraru importantes pelas certeiras<br />

pontarias de suas peças.<br />

« Deus guarde a V. Ex.<br />

« 111m. e Exm. Sl'. vice-almirante visconde de Taman<strong>da</strong>ré, com~<br />

man<strong>da</strong>nte em chefe <strong>da</strong> esquadra em operações.<br />

« Elisiario Antonio <strong>do</strong>IS Santos,<br />

« Comman<strong>da</strong>nle <strong>da</strong> 2' divisão »<br />

4)<br />

Extraotos <strong>da</strong>s partes oftioiaes <strong>do</strong>s oomman<strong>da</strong>ntes <strong>do</strong>s enoouraça<strong>do</strong>s<br />

- Encouraça<strong>do</strong> «BRAZIL».-Comman<strong>da</strong>l1te interino, capitão de fragata<br />

A. Lopes de M esquita.-A parte official <strong>do</strong> comman<strong>da</strong>nte <strong>da</strong> 3'<br />

divisilo (J. M. Rodrigues), refere as occurrencias que se deram a bor<strong>do</strong><br />

deste navio.<br />

- Encouraça<strong>do</strong>'« LIMA BARROS ».-Comman<strong>da</strong>nte interino, capitão de<br />

fragata A.. A ffuns() de Lima.- Vej . a parte o:ffi.cial <strong>do</strong> comman<strong>da</strong>nte<br />

<strong>da</strong> 2' divisg,o (Elisiario <strong>do</strong>s Santos, barão de Angra).<br />

- Encouraça<strong>do</strong> «BARROSO ». -: Oomman<strong>da</strong>nte lo tenente Salga<strong>do</strong>.<br />

(3 a divisão).-A's 7 <strong>da</strong> manhã, ao ,primeir) tiro <strong>do</strong> Brazil, rompeo o<br />

fogo <strong>contra</strong> o entrincheiramento inimigo, atiran<strong>do</strong> sempre com bomba.<br />

A' 1 1/2 o Bar,"oso cessou o fogo por ter recebi<strong>do</strong> <strong>do</strong> almirante ordem<br />

para forçar a estaca<strong>da</strong>, seguin<strong>do</strong> nas aguas <strong>do</strong> Brazil, Pouco depois<br />

passou este: o Barroso seguio em sua pôpa, e, <strong>da</strong>n<strong>do</strong> to<strong>da</strong> a força á<br />

machina, rompeo a estaca<strong>da</strong>, que, «terminava no la<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraguay</strong><br />

por uma restinga de torpMos» Ao passar pela bateria inimiga o Bm"r'osO<br />

soffreu vivo fogo de artilharia, ao qual respondeu com a mesma força.<br />

O B,'azil fundeou em frente a bateria e o Bar1'OSO deu fun<strong>do</strong> pela<br />

prôa em distancia de meia amarra, e duas <strong>da</strong> bateria. Dessa posição<br />

metralhou o inimigo até ás 4 horas e '20 minutos, momento em que o navio<br />

almirante fez signal para que to<strong>do</strong>s os navios voltassem á primitiva<br />

posiÇãO. a volta, paSiaram primeiro o B1'Ctzil e o l'aman~la1"é e depois<br />

o Ba1"roso, rompen<strong>do</strong> de novo a estaca<strong>da</strong> debaixo de fogo de artilharia<br />

e mosquetaria.<br />

Da guarnição ficaram feri<strong>do</strong>s gravemente 2 foguistas e levemente<br />

1 pratico e 1 imperial marinheiro.

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