A guerra da triplice aliança contra o governo do Paraguay - Louis Schneider - Tomo II

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eL[uitatira que pos"o f~lzer rlOl> rvi(,:os de cada Ulll dll' IlleU'i L:tlllll1talldados. Mas, ante" de entrar ne.'sa narrarão, . rr~io er fiel int r, JreLo dos sentimentos de toda a e quadra, dirigindo ne ta occasiflu, e em nome dena, um voto de a lmirai)iu e reconhecimento ao Exm. Sr. barilo de Porto-Alegre e á legião de bravo 'oh seu digno CO111 l11ul1l1o. pelo brilhante feito Lie arma::; (lo dia 3, em que cáhio em nu.' 'o poder u f0rte de Curuzú. « ~-o dia 1 do corrente, às 4 llOl'as da madruga la, mandei o vapor roll.l,n.{ario da PllÚ"Úi com o r. l° tenellt, Franci'co 10lUaoo Stepllle da Silva e ü pratico, 2 n tenente graduado, Fel'llando Etchebarn , protegido pela canhoneira Belmonte, reconbecer e ondar o rio até Curuzú. « Verificado por este reconhecimento que o caual do lado do haco oiferecia agua bastante e estava livre de quae.'quet· ob -ta(;ulo passei minha insígnia para o vapor -'1age, e ás 7 1/2 hora avancei com o navios se,suintes: .l/age, I,illi.a Ran'o. (com a in igllia no commandclUte da 2 a divisão), Bel/tia, RiiJ (ta .1a n,cirü B;'a,-il (com a ill.ignia do comma!1dante da 3" divisão), Barl'osn, TO;,lfli/,r!m';, HdJc'/'iúc, }'pi 1'any,;, Belnonte, Par.nahyba., Iguatem!!, ,1ff'a}·/,.t, .l}·aguay e 'huy . . s canhoneiras JEa1'acanã, I vah!J, IIenrirjMt' .lIai'l iiI. e .I} 'ag1~a?'!! compunham a 4' divi ão, sob as ordens do I. capitão de mar e gnena Alvim, encarregado' de dirigir o desembarque do 2° corpo du exeecito beazileiro, que sob sua dil'ecção se havia ~mbal'cC\.do durante a noiLe n JS transportes seguintes: .lIcwcilio Dias, I zabel, Leopoldina, Galgo, Pt·t,Js'iclentf', Diligente, Per.lr·o I I, Riachuelo Op.ne·'at PlO1 JS, De eseú; de Abr·a e ChW'1"MCL « A's 11 horas da manh.ã ancol'ei com o. navios de l11~vl"i~'a entre a ilha do palmaI' e o Chaco, e dei ol'dem- aos I 'r commandunte, da 2' e 3 a dIvisões que avançassem com O' 8l1couraç:ados e tomassem a posição que eu havia préviamente de ignado, 1ara, fundeados, baterem Curuzú. « A's 11 hora e 45 minutos o Lúnct BW"I'oS tl'ocava a primeira bala com o inimigo, e successivamente O' outro encoul'açados foram entrando em acção. O inimigo atirava projectis ôcos e olidos de calibre 68 e 3~, e pouco a pouco seu fogo foi- e tornando mais lento, até que cessou completamente ao pôr do sol. « ma peça inilUiga de Ci;\libre 6 foi de montada por bala de um dos nossos encouraçados, que partia-lhe um dos munb,õe ; o que se verificou depois da tomada do Curuzú. « As balas inimigas eram certeira,s, e quasi todas foram empregadas no~ nossos encouraçf1dos; de. tes, pOl'ém, o tJnico que soffreo avarias
384 de consideração foi n Rio de .Janeiro, cuja couraça foi atravessada em dou lugares proximos â prõa e pouco abaixo do trincanil. « Uma de suas peças de calibre 68 ficou inutilisada por uma bala que bateo-lhe na parte mferior da moldura da joia. O mesmo projectil fez-se em pedaços, que, entrando na casamata, causaram a morte ar) imperial lllat:inheiro João Izidoro Gonçalves e feriram gravemente ao lo tenente Napoleão Jansen Müller e aos imperiaes marinheiros Antonio Barbosa e Jos' Joaquim Feijó; e levemente a quatro praças mais. « O encoUl'a~ado Tamanâaré, que mandei collocar pouco abaixo da ponta da ilha, em fl'ente à bateria inimiga, hostilisou a esta durante todo o dia, mas nenhum projectil lhe tocou. « A' noite os praticos Etchebarne e Bernardino Gustavino com o engenheiro norte-americano MI'. G. [-I. Tombs, reconheceram e sondaram um canal bastante fundo e livre de obstaculos pelo meio da estacada de navios a pique, situada pouco acima da bateda, pelo qual ao romper o dia os encouraçados Lima Barl'OS, Bra~il, Balda e Bar1'oso avançaram até pe!'to da estacada de Ourupaity, e dalli, fundeados, sustentaram o fogo durante todo o dia com a bateria do mesmo nome. « As bombardeiras PedrJ Affonso e Forte ele Coimbra e as chatas bombardeiras ns. I e 2 continuaram os fogos curvos sobre Ouruzú, bem como o Tamandaré e a chata n. 3, armada de um canhão de 68, a qual sob a direcção do lo tenente Manoel Carneiro da Rocha, commandante da canhoneira Itajeth!J, approximou-se da bateria inimiga pelo lado exterior da ilha do Ouruzú, tanto quanto permittia o seu pequeno calado. « A' i horà e 30 minutos, depois de bombardeàdos e metralhados os bosques adjacentes à guarda do Palmar, atracaram à barranca do mesmo lugar os transportes que conduziam as tropas, e o Sr. general barão de pOI·to-Alegre desembarcou alli' à frente de seu exercito, sem que o inimigo lhe oppuzesse a menor resistencia. « A's 2 horas da tarde quando o encouraçado Rio de Janeiro avan~ava para tomar o seu lugar na vanguarda, depois de ter reparado as avarias que soffrêra na vespera, tocou em um torpedo proximo à estacada dqs navios a pique, do qual não havia o menor indicio, e que fez explosão debaixo de sua põpa, por onde entrou logo uma grande columna d'agua. Minutos depois outro torpedo arrebentou pela prõa do me mo navio, que submergio-se quasi instantaneamente. « Succumbiram victimas desta catastrophe e da metralha llllilllga, que era dirigida para o navio até seu desapparecimento, o seu bI'avo commandante, o lo tenente Americo Brazilio Si! vado, o 2 0 tenente Joaquim Alves Ooelho da Silva Junior, o guarda-marinha Raymundo Antonio
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A guerra da triplice aliança contra o governo do Paraguay - Louis Schneider - Tomo II

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