A guerra da triplice aliança contra o governo do Paraguay - Louis Schneider - Tomo II

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« Os ferido' de gravirlade, que eXIgIam longo tratamento, foram
enviado: à Assumpção, e aql1elIes cujo curati,o não exigiria tanto tempo
ficaram no acampamento.
«O AlIiados enterraram parte de eus mortos, mas os cadaveres
P araO'uavos o •
forJ.m colIocaelos em camadas alternadas com lenha, for-
mando-se assim pilhas de 50 a 10J cadaveres, á quaes se lançou fogo (1).
~ O~ 10.000 homens que escaparam ficaram completamente desorganisados
e di::;persos, e s6 alguns dias depois pude am reunir-se de
no \ o (2). »
Tal é a narratÍ\ra paraguaya.
O Relataria apresentado ás camaras brazileiras pelo ministro da
guerra (3) qualifica de « inesperado » o repentino ataque elheiro Saraiva, mini$lro interino da guerra. a
expedir ordem para que os presidentes de provincia não enviassem mais roforços, edis·
solvessem até, se não nos enganamos, os contingpntes já reunidos. Essas ordens foram
posteriormente retiradas pelo ministro Ferraz, que não foi victima da mesma illusno.
(4) São estas as palavras do relalorio :-ce '" No dia 24. das 11 para as 12 horas da
manhã, hora em que o exercito alliado acabava de reunir suas mumções, o inimigo, trans·
pondo as trincheiras, e favorecido pelas matas, que ellcobriam seus primeiros movimentos,
c?m. todas as suas forç 1S reunidas, cahia de improviso sobre elle, atacando com energia pela.
direita, centro e eSluerda. »