21.09.2017 Views

A guerra da triplice aliança contra o governo do Paraguay - Louis Schneider - Tomo II

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

164<br />

recursos de que di punham, só no dia 16 <strong>do</strong> mez proximo pas 'a<strong>do</strong> puderam<br />

inicial-a, ~<br />

O general Mitre, porém, que, em carta de 23 de Janeiro reconhecia<br />

que Porto Alegre não tinha os elementos nece arios paea realisar<br />

convenientemente a passagem <strong>do</strong> Paran:l C), em carta de 21 de Março<br />

instava por e sa operação reputan<strong>do</strong>-a facillima com esses mesmos elementos.<br />

Quanto ao auxilio <strong>da</strong> e quadra de~larava-o impos ivel : ­<br />

« a e te respecto debo manHe tal' a V. Ex. que la escuadra no puede<br />

prestar a la operacion deI pasage de e e ejército cooperacion de ningun<br />

género, sinó en el caso de que e e pa aje se effectua e mas abajo de<br />

la isla de Apipá, pues, como V, Ex, sabe, selo basta este punto es navegnble<br />

el Alto Paraná á causa deI salto que lo intercepta, y de alli<br />

para arriba el rio solo tiene agua para pequ.efías embarcaciones. »<br />

As fOlças inimigas que se achavam em Itapua formavam, segun<strong>do</strong><br />

Thompson, lIma columna de 3 000 homens, com 12 boca~ de fogo, a0<br />

man<strong>do</strong> <strong>do</strong> coronel Nufiez. O general MitL'e, porém, na me ma carta,<br />

<strong>da</strong>va ao inimigo apena 600 h01n0ns <strong>da</strong>s tres armas com 4 ou 6 peça de<br />

artilharia, e pedia a Porto Alegre que Invadisse por Itapua e <strong>do</strong>minas~e<br />

a m.:'lÍor extensão <strong>do</strong> paiz, desde o Alto Paranit até o Tebicuary, ~a<br />

me ma uata ordenava ao coronel Payba, que com a sua divisão ele<br />

COl'rentino (500 bomeu) fica 'e às ordens <strong>do</strong> general brazi 1eira. E' a<br />

for a, porém, já se tinha ubleva<strong>do</strong>, e c ta,a dis ohiela.<br />

Durante os meze de iJ:aio e Junho con erron-se ain<strong>da</strong> junto á margem<br />

<strong>do</strong> Paranã. o o corpo de exercito, receben<strong>do</strong> caYallo~, e outro elemento"<br />

de mo bili<strong>da</strong>de.<br />

Em 3 de Junho o almirante Taman<strong>da</strong>rê dirigia 11m omcio ao conde<br />

de Poeto Alegre propon<strong>do</strong>-lhe a junc~'ão <strong>do</strong> 2° corpo de exercito com<br />

o gros o <strong>do</strong>s exercito allia<strong>do</strong>, poderan<strong>do</strong>-lhe que e. ~a juncç-:o fal'ia<br />

com que ~ahi 'sem <strong>da</strong> inac Uo em que se acha,oam as força acampa<strong>da</strong><br />

em Tu) llL}, e permittieia que a e. CJ.uadra entra .'e em operaçoes ac ivas (").<br />

Porto Alegre, ã. vi. ta d'e te con\ite, não ten<strong>do</strong> recebi<strong>do</strong> communicação<br />

alguma <strong>do</strong> general ntre, con u1tau a e t€'.<br />

(0) « ., .. Por lo (IU~ ruspech <strong>II</strong> 1"5 lcment s d que Y. Ex. di pone paro los ri05, veo<br />

que en efecto son defi lentos, Il 51 V. Ex, 110 !lll U PI'(.por i nRl en numero b'lstallle<br />

será nece 11'io pre-t'lrle e1 nu ilio que indi 'li,» allXilio era I) de tUna esqu'Idrilha.<br />

(H) O almil'llnte milito tempo nnt mnllf~sl:irn o desejo de SI r ene fi incullIbilio <strong>da</strong><br />

direc~ão gerRI <strong>da</strong> <strong>guerra</strong>. Em officio confid~llci[\1 de l3 cio D~zl'lI1bro de 1. 0,. dirigi<strong>do</strong> ao<br />

on elll.eiro Octa'l'iano elo mini tI'O <strong>do</strong>~ uegocills esll'llng iro cOllselll. iro amiVll. lê-. ~<br />

o segulllte:- «.. . emelhnnte eventnnh j'lde. qnA pllr ·U'lll SI'. vi ·C.Hld

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!