A guerra da triplice aliança contra o governo do Paraguay - Louis Schneider - Tomo II

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181 litica de Mit r e: consolidação do governo central, e recuperação das duas Republicas do Uruguay e do Pal'aguay, como partes integrantes da Confederação. Outro postulado, mas secundario, de seus actos era pôr fóra de contestação a soberania argentina sobre o Gran Chaco, Patagonia e as Pampas. Reconhecia, comtudo, perfeitamente, que a Cjnfederação, não possuindo exercitos, nao podia apoiar militarmente suas pretenções. Como em todas as Republicas sul-americanas, repousam na Argentina os recursos militares sobre o systema de milícias, pelo qual cada homem em estado de pegar em armas está sujeito ao serviço militar; mas o governo central não tem meios de forçar as provincias a fornecerem os contingentes necessarios. Para defesa do governo nacional e das capitaes, para guarnição ,das fronteiras, para deter as correrias dos Indios e dar um ponto de apoio á administração policial, concede o congresso um corpo permanente de 6;000 homens, dos quaes são, ou devem ser, 3,000 de infantaria, cerca de 2,000 de cavallaria e 1,000 de artilharia, porquanto o desenvolvimento militar é de todo incipiente, apezar de contar a Republica nada menos de 30 generaes e 273 officiaes superiores, que todos percebem soldo, e na maior parte são destinados a commandar os batalhões de milicias em caso de guerra. Esses 6,000 homens são tropas assalariadas, soldados de pro:fissào, completamente estranhos a população, sempre promptos para luctar contra os pronunciam':}ntos e revoltas nas provincias, mas estão eivados de todos os vicios proprios de velhos soldados de of:ficio, e quando lhes acenam com maior paga não deixam ele ser' docil instrumento de revoluções. a guerra contra L op e z bateram-se em geral com denodo, Asmilicias constam da guarda nacional, que existe em todas as provincias. Pertence a cada governo provincial convocaI-as, equipaI-as, pagal-a quando em serviço, exercitaI-as e nomear os officiaes subalternos. As tropas permanentes são engajadas, dependem directam~nte do governo central e são estipendiadas pelos cofres geraes; quanto ás milicias têm o dever de concorrer para a defesa da provincia e ainda da Confederação quando o governo central assim julgar necessario. Havendo boa vontade da parte das províncias, p6de este pôr em campo 50,000 homens. Tambem são incorporados ás :fileiras delinquentes tirados das prisões, cavalleiros gaúchos avidos de pilhagem, e as fe7,es sociaes das grandes cidades, assim como os >,Indios, que em tempo de guerra costumam offereeer seus serviços. Quando principiou a guerr.a contra L o p ez dispunha a Confederação de 1 regimento de artilharia, 6 batalhões de inialltaria e 8 regimentos de cavallaria. ão estavam comprehenelida n'este numero as guarnições da fronteiras, a polIcia dos porto, etc. o batalhões de
lS2 infantaria figuram muitos homens de côr, mulatos, mestiços, cabras e negros (1). Pelo contrario, a cavallaria compõe-se exclusivamente de gaúchos, cuja arma principal é a lança) mas sem o laço e as bolas tambem não entram em campanha. Sua rnãneira de combater assemelha-se em tudo ti. dos gaúchos ollientaes, que já c1esérevemos. ão se póde imaginar melhor caval1aria irtegul3r, más é preciso áceital-a com todos os defeitos que Íhe são inherer1tes. Quando Mi tI' e pronunciou aque1las mernoraveis palavra!>, tantas ve 'es corrlmeíltadas-=--~
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346 « C'ommando em chefe do l° co
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348 « Neste uitimo dia me communic
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350 sob o commando .do brigadeiro F
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352 dia 3, me di se o visconde de T
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356 ao mesmo barão, datada tambem
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360 Eis a nota em questão. « Como
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414 em linha, em virtude de ordem d
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416 o seu fogo, tendo logo o bataih
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428 Capitão Espirito-Santo •....
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432 « derramamos na presente guerr
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434 V. Ex. sob n. I, à qual respon
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438 ao mesmo tempo o general Flores
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440 nições em geral da esquadra p
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442 « A. guarnição em gel'al est
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130 39 UÜCUTh'ENTOS RELATlVOS Á P
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452 « Ordem do dia n. 88. « Solda
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A guerra da triplice aliança contra o governo do Paraguay - Louis Schneider - Tomo II

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