Consciente_Janeiro2017
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encontrou resultados que enaltecem a importância da<br />
psicologia nesta área, sendo que certa de 67% destes<br />
pacientes apresentavam algum tipo de<br />
comorbilidade com perturbações psicopatológicas.<br />
Independentemente de a psicopatologia estar ou não<br />
presente, a psicologia pode auxiliar grandemente<br />
quem sobre do que é agora reconhecido como uma<br />
doença de carácter independente. A dor crónica é<br />
uns dos problemas de saúde mais subestimados mas<br />
implica custos sérios tanto para a vida daqueles que<br />
a sentem como para os que os rodeiam e<br />
indiretamente, para a sociedade. Exercícios de<br />
relaxamento muscular, meditação ou mindfulness<br />
são algumas das opções que podem ser usadas para<br />
diminuir o stress resultante desta condição e, assim,<br />
ajudar a gerir a dor. O mais importante é que quem<br />
sofre desta doença perceba que, apesar de todas as<br />
incertezas, existem hoje alternativas de suporte<br />
baseadas em variadas técnicas psicoterapeutas que<br />
podem tornar cada pessoa mais capaz na gestão da<br />
sua dor e de uma vida com a melhor qualidade<br />
possível.<br />
O que é a síndrome da dor crónica?<br />
Qualquer dor que perdure mais que 6 meses é considerada dor<br />
crónica. Esta pode ter origem numa doença (cancro, por exemplo)<br />
ou lesão ou, por outro lado, surgir sem aparente causa fisiológica,<br />
tendo por vezes até uma clara ligação a perturbações psicológicas<br />
(depressão crónica, perturbações ansiosas, etc.). A síndrome<br />
engloba não apenas a dor mas as consequências que dor persistente<br />
acarreta, como a dificuldade em dormir, irritabilidade e humor<br />
negativo. Cria-se assim um ciclo vicioso, onde as consequências<br />
da dor aumentam o stress e este, por sua vez, aumenta a<br />
sensibilidade a esta.<br />
Janeiro CONSCIENTE 39