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consciente_Julho2017

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Julho 2017<br />

Número 19<br />

Julho 2017 Número 19 Volume 1<br />

<strong>consciente</strong><br />

ESPECIAL VERÃO<br />

Tabaco é factor de risco para as<br />

dores de costas<br />

Verão na Mobilidade Reduzida<br />

Confira os cuidados que deve ter com a<br />

Alimentação no Verão<br />

Receitas Leves e rápidas<br />

Futuro Profissional.Com o<br />

escolher?<br />

As Papas dos Bébés<br />

Viver no Emprego<br />

Escoliose:<br />

Sintomas,<br />

Tratamento<br />

e causas<br />

Filhos Devolvidos<br />

Na Origem: As Nebulosas<br />

In<strong>consciente</strong>: Conhece o seu nível de frustração?


Revista digital | Bimensal |Gratuita Nº19 | Julho 2017<br />

Direção<br />

Gabinetes de Apoio<br />

Maria Paula Dias<br />

Psicologia clínica<br />

mpdias@revista<strong>consciente</strong>.pt<br />

Marketing & Publicidade<br />

Maria Paula Dias<br />

geral@revista<strong>consciente</strong>.pt<br />

Edição<br />

Maria Paula Dias<br />

geral@revista<strong>consciente</strong>.pt<br />

Sugestões e Correspondências<br />

geral@revista<strong>consciente</strong>.pt<br />

Subscrições<br />

geral@revista<strong>consciente</strong>.pt<br />

Entrevistas<br />

geral@revista<strong>consciente</strong>.pt<br />

geral@revista<strong>consciente</strong>.pt<br />

Contactos de Redação<br />

Apartado 1, EC Barreiro, 2831-909 Barreiro — 91 254 71 26<br />

Cronistas<br />

Andreia Rodrigues de Almeida — psicologia soc. e das<br />

organizações<br />

Andreia.domingos88@hotmail.com<br />

Ana Filipa Coelho — Nutricionista<br />

anafilipacoelho88@gmail.com<br />

Cláudia Oliveira—psicóloga Clínica<br />

A.c.borgesoliveira@gmail.com<br />

Filipa Salvador—Eng. Biomédica<br />

Filipa.salvador22@gmail.com<br />

Mafalda Marques—serviço social<br />

mafmar2@gmail.com<br />

É expressamente proibido a reprodução desta edição em qualquer língua, no seu todo ou em parte, sem a prévia autorização escrita da CONSCIENTE<br />

● Todos as opiniões expressas<br />

são da inteira responsabilidade dos autores ● O Estatuto Editorial está disponível na pagina de internet : www.revista<strong>consciente</strong>.pt ● As imagens/fotografias aqui<br />

utilizadas foram pesquisadas com recurso à internet não sendo portanto nenhuma original à publicação Consciente .<br />

Revista <strong>consciente</strong><br />

Julho 2017<br />

Registo Nº 126882<br />

Edição nº 19<br />

WEB<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt<br />

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Suporte On-Line Digital Periodicidade BiMensal Registo Nº 126882 Propriedade: Maria Paula Dias<br />

Julho CONSCIENTE 3


conteúdos 19<br />

Ediçâo Nº<br />

10<br />

13 EDITORIAL<br />

O Mês de...............JULHO<br />

7 FRAÇÕES & NÚMEROS<br />

10 SENTIDOS SOCIAIS<br />

Filhos Devolvidos<br />

17 EMPREGO & CARREIRAS<br />

22<br />

Viver no Trabalho<br />

22 NAS NOSSAS MÃOS<br />

Futuro Profissional: Como Escolher?<br />

28 DOSSIER EXPERIÊNCIA<br />

Na Origem: As Nebulosas<br />

45 SAÚDE<br />

Escoliose: Sintomas, Tratamento e Causas<br />

48<br />

48 SUPER ALIMENTOS<br />

As Papas dos Bébés<br />

54 ESPECIAL VERÃO<br />

70 INCONSCIENTE<br />

Conhece o seu nível de Frustração?<br />

78 UMA IMAGEM<br />

80 AGENDA FORMATIVA<br />

45<br />

81 BOAS LEITURAS<br />

82 CAMINHOS A DESCOBRIR<br />

83 QUER SABER SE....<br />

.....Gosta da Rotina?<br />

Julho CONSCIENTE 5


Editorial<br />

Porque em Julho...<br />

Por Maria Paula Dias<br />

Sétimo mês do ano de 2017, Julho, um mês de férias, de reflexão, mês de descanso mas tambem de<br />

futuro. Por estes motivos, sobre sol, sobre a água ou em trabalho, apresentamos temas interessantes e<br />

diversificados. No tema de Saúde falamos sobre posturas corporais. A coluna vertebral, em especial a<br />

escolisose. O que está na sua origem e como é possível tratar. Tambem abordamos a relação entre o tabaco<br />

e a coluna vertebral. Em Nutrição sugerimos numa época propícia como o Verão—Papas para bébés,<br />

Sugestões para a praia, receitas leves e rápidas e apontamos alguns cuidados com a alimentação nesta<br />

época de grande calor. Em Psicologia relembramos como pais e filhos podem em conjunto pensar as opções<br />

profissionais ainda em percurso escolar. Tambem refletimos sobre a frustração, tão comum hoje em dia e<br />

tão tornada como banal, sendo , no entanto, um tema tão importante. Em sociedade, porque assim<br />

vivemos, na relação com os outros, abordamos um tema atual—os filhos adoptivos que são devolvidos. O<br />

que lhes acontece a seguir? O que motivou os pais adoptivos a devolverem as crianças que tanto<br />

desejaram? A não perder! E porque o verão é, definitivamente abertamente, em consenso natural e<br />

coerência inata para todos, lembramos em Verão na mobilidade reduzida sugestões para um verão<br />

autênticamente sereno e de descanso. Boas férias, se fôr caso disso ou bom trabalho, na nossa compania.<br />

A equipa da revista <strong>consciente</strong><br />

Alguns Dias Especiais:<br />

1 de Julho—dia da madeira<br />

2 de Julho —Dia Mundial do<br />

OVNI<br />

7 de Julho—Dia mundial do<br />

sorriso<br />

10 de Julho—Dia Mundial dao<br />

chocolate<br />

20 de Julho—Dia Internacional<br />

da Conservação da Natureza<br />

30 de Julho—Dia Internacional<br />

do Amigo<br />

31 de Julho—Dia Internacional<br />

do Vigilante da Natureza<br />

julho 2017<br />

dom seg ter qua qui sex sáb<br />

1<br />

2 3 4 5 6 7 8<br />

9 10 11 12 13 14 15<br />

16 17 18 19 20 21 22<br />

23 24 25 26 27 28 29<br />

30 31


NÚMEROS & FRAÇÕES<br />

100 Escudos<br />

100 Escudos em 1970 valiam 28,<br />

67 €, em 2016 valem 0,50 €,<br />

deste modo, oom 100 escudos<br />

compraria uma pastilha<br />

elástica ou beberia um café<br />

expresso nalguns locais. O que<br />

compraria na altura com 100<br />

escudos?<br />

Fonte: pordata<br />

-58 %<br />

FONTE:<br />

5,5 Milhões<br />

5,5 MILHÕES DE MORTES POR ANO COMO<br />

RESULTADO DA POLUIÇÃO DO AR, NO<br />

MUNDO INTEIRO, AFIRMA O GLOBAL<br />

BURDEN OF DISEASE. É O QUARTO MAIOR<br />

RISCO ATRÁS DA HIPERTENSÃO ,<br />

TABACO OU OBSESIDADE.<br />

Segundo o Living Planet Report,<br />

de 2016, 58 % dos<br />

animais selvagens desapareceram<br />

deste planeta em<br />

comparação ao número de<br />

espécies e animais selvagens<br />

em 1970. As principais causas<br />

são: a ação do homem,<br />

destruição dos habitats, mudanças<br />

climatéricas<br />

BBC<br />

275,2 Milhões<br />

275,2 milhões de Euros é o valor da<br />

dívida total dos Hospitais do Sistema<br />

Nacional de Saúde, a Março de 2017, às<br />

empresas de dispositivos médicos.<br />

Fonte: Apormed<br />

Fonte: bbc<br />

Julho CONSCIENTE 9


SENTIDOS SOCIAIS<br />

Filhos<br />

Devolvidos<br />

Por Mafalda Marques<br />

A adoção é uma das medidas de intervenção mais radicais que<br />

podem ser tomadas para a vida de uma criança. A família é o<br />

primeiro e mais importante grupo social na vida de qualquer ser<br />

humano. Um mundo desconhecido para crianças que trazem consigo<br />

uma herança genética, personalidade, experiências, etnia, cultura,<br />

linguagem e história familiar diferentes. Mundos que se têm de<br />

acomodar e tornarem-se num só. E quando corre mal? A devolução<br />

ao sistema é considerado como solução para algumas famílias<br />

adotantes. Um tema que gera fortes sentimentos e origina fortes<br />

críticas, mais emotivas que racionais. A ideia idílica da adoção é<br />

destruída! Na verdade a adoção, ter filhos, muda tudo! De que<br />

realidade estamos então a falar?<br />

A<br />

adoção é quando um casal ou pessoa<br />

singular acolhe de forma definitiva e<br />

com aquisição de vínculo legal de<br />

filiação (Código Civil, artigo 1586), uma<br />

criança cujos pais morreram, são desconhecidos,<br />

responsabilidades parentais ou são pelo tribunal<br />

consideradas incapazes de as desempenhar.Na<br />

verdade, um ponto de partida pesado para o início<br />

da construção de uma nova família, talvez por isso, a<br />

parentalidade adotiva seja classificada como<br />

não querem assumir o desempenho das suas problemática e com desafios muito próprios.<br />

10 CONSCIENTE Julho


Apesar disso, a adoção ainda está envolvida<br />

numa aura muito romântica, contendo em si a<br />

ideia de dar um lar e amor a uma criança que<br />

por mistérios do destino se vê sozinha e<br />

desamparada no mundo. Na realidade, as<br />

histórias de vida das crianças adotadas são, na<br />

sua maioria, pautadas por maus tratos,<br />

abandono, negligência, acolhimento<br />

institucional, que influenciam de forma<br />

significativa o seu caráter emocional, a<br />

estimulação social e cognitiva. E por outro lado,<br />

histórias de adotantes, com vidas marcadas<br />

muitas vezes pelo sofrimento de não<br />

conseguirem ser pais biológicos, de<br />

inseguranças, de medos, de expetativas e de<br />

ansiedade face a esta fase desconhecida. E em<br />

toda esta complexidade, a adoção, por vezes,<br />

revela-se um verdadeiro desencontro que<br />

culmina, em casos extremos, em abandono.<br />

Qual será então o panorama da adoção<br />

em Portugal? Tem os um a realidade<br />

repleta de encontros ou desencontros? De<br />

acordo com o Relatório CASA, elaborado pelo<br />

Instituto da Segurança Social (ISS,I.P.), no ano<br />

de 2015, foram propostas para adoção 359<br />

crianças. Foram cessados 315 acolhimentos<br />

institucionais por adoção (fase de pré adoção),<br />

sendo que, por outro lado reentraram no<br />

sistema de acolhimento 824 crianças e jovens,<br />

dos quais 26 estariam em fase de pré adoção.<br />

Segundo dados recentemente divulgados pelo<br />

ISS,I.P. no período entre Jan.2015 e Ags.2016,<br />

encontraram-se 329 crianças em período de<br />

adoção, 43 tiveram processo interrompido<br />

Julho CONSCIENTE 11


(13%). Sabemos que 24 dessas crianças são do<br />

sexo feminino, 20 estão num escalão etário abaixo<br />

dos 3 anos (4 com menos de 1 ano), 15 inserem-se<br />

em escalões etários acima dos 6 anos, 8 têm<br />

problemas de saúde, 35 sem qualquer problema<br />

de saúde identificado e 33 crianças entregues a<br />

casais por candidatura conjunta. A questão que se<br />

coloca é: porquê? O que corre mal? O que faz com<br />

que crianças sem problemas de saúde, com idades<br />

abaixo de 3 anos sejam rejeitadas por famílias que<br />

estavam ansiosas por acolher uma criança nas<br />

suas vidas? Vera, chamemos-lhe assim, uma mãe<br />

adotante que nos deu o seu testemunho, adotou<br />

numa época em que não se falava de licença de<br />

parentalidade para os pais adotantes nem no<br />

acompanhamento pós adoção, nem em formações<br />

para os candidatos. A minha filha mais velha é que<br />

me valeu e ajudou imenso no acolhimento e<br />

educação do irmão. Adotaram um rapaz com 3<br />

anos que contava já com 4 abandonos anteriores,<br />

o primeiro dos quais em recém-nascido ainda no<br />

hospital e o último pela desistência de um casal<br />

adotante que repensou e mudou de ideias, um mês<br />

antes de Vera o adotar. Ainda vinha a chamar o<br />

outro Sr. de pai. Esteve institucionalizado 6<br />

meses. Não entende a questão do abandono, pois<br />

quando decidiram em família que iriam acolher<br />

aquele rapaz franzino que viram numa foto a preto<br />

e branco, estava resolvido! Acredita que assim<br />

deveria ser a decisão de qualquer pai adotante, é<br />

como com os filhos biológicos, não os vamos<br />

abandonar porque se portam mal, ou porque têm<br />

uma doença. Claro que há fases complicadas, mas<br />

é como com qualquer outro filho. Era um menino<br />

sem experiência social e de vida, sem brinquedos<br />

e com um atraso no desenvolvimento a nível<br />

físico. Descobriu a vida com esta família! É hoje<br />

um adulto responsável e bem-sucedido. Meu rico<br />

filho! Na opinião de Vera esta realidade na<br />

adoção portuguesa poderá ter como causa a<br />

decisão não consensual num casal de adotar e a<br />

pouca consistência da decisão. Esta história teve<br />

sem dúvida um final feliz e esta família conseguiu<br />

colocar um ponto final a uma espiral de<br />

abandonos. De uma forma muito crua o que nos<br />

fica desta história é porque é que esta família<br />

conseguiu ultrapassar as dificuldades e as outras<br />

não? O menino não mudou! O que muda é a<br />

família e o cenário, que essa família traz consigo.<br />

Os profissionais que estão envolvidos no processo.<br />

As interações e os contextos. A experiência de<br />

rutura dos laços familiares na adoção constitui<br />

uma experiência extremamente dolorosa para<br />

todos os envolvidos. Perceber porque ocorrem,<br />

torna-se imprescindível por forma a encontrar<br />

estratégias que as consigam minimizar.Alguns<br />

estudos, maioritariamente académicos, têm sido<br />

realizados por forma a compreender esta<br />

problemática. Remetem-nos para a análise de<br />

uma tríade indissociável: as caraterísticas do<br />

adotado, as caraterísticas dos adotantes e as<br />

práticas profissionais. Em Adoção e Devolução, os<br />

autores analisam variáveis como motivações para<br />

a adoção, o altruísmo, a realidade vivenciada no<br />

processo de adoção, a revelação da família de<br />

origem, a criança imaginária/criança real, a<br />

preparação da criança e dos adotantes para a<br />

adoção, a viabilização institucional e o vínculo<br />

familiar/suporte familiar. As conclusões<br />

identificam que falhas ou dificuldades sentidas<br />

nessas variáveis poderão ser tão significativas que<br />

levam à rutura, concluindo que o apoio às famílias<br />

em pós adoção se torna imprescindível. Também<br />

em Perspetivas dos profissionais e das famílias<br />

adotivas sobre criação de serviços de pós adoção<br />

em Portugal (2014), Ana Cunha identificou que<br />

as principais sugestões referidas pelas famílias e<br />

profissionais passam por o serviço de<br />

acompanhamento pós adoção.<br />

12 CONSCIENTE Julho


‘...os fatores que levam aos desencontros são<br />

muitos, complexos e únicos em cada família...’<br />

Criar grupos de ajuda para pais,<br />

acompanhamento psicológico para os filhos, a<br />

especialização dos profissionais e o apoio familiar<br />

com realização de workshops e role-play e<br />

acompanhamento médico.De facto, os fatores<br />

que levam aos desencontros são muitos,<br />

complexos e únicos em cada família.<br />

Conseguimos identificar pontos frágeis que<br />

poderão minar um final feliz, e conseguimos<br />

identificar o caminho para os minimizar. Em<br />

Portugal, no âmbito da adoção, temos assistido a<br />

esforços no sentido de acompanhar os tempos e<br />

adequar ações. O mais significativo passou pela<br />

alteração do regime jurídico do processo de<br />

adoção a 8 de setembro de 2015 que trouxe<br />

algumas adequações em relação à adoção<br />

nacional e regulou a adoção internacional.<br />

Também é importante que as entidades e<br />

instituições que dão apoio em matéria de adoção,<br />

continuem a desenvolver estratégias que ajudem<br />

as famílias a estarem cada vez mais <strong>consciente</strong>s<br />

da sua decisão e que estejam bem informadas e<br />

capacitadas. Não descurando a importância de<br />

envolverem profissionais preparados e<br />

capacitados. Porque estas vidas merecem um<br />

final feliz!<br />

Deixe-se inspirar…<br />

Second Best (1997) – Um homem solteiro adota uma criança de dez anos. O rapaz ama o seu<br />

pai biológico e não aceita o homem que o adotou. Dirigido por Chris Menges e com William Hurt<br />

Ensinando a viver (2007) um a comédia e drama dirigido e escrito por John<br />

Cusack e Bobby Coleman. Um homem solteiro deseja experimentar a paternidade e decide<br />

adotar um menino que sofre de crise de identidade e acha que é de Marte. Os problemas<br />

começam quando o homem se entrega totalmente ao filho distanciado e começa a achar que seu<br />

filho é realmente um extraterrestre.<br />

Removed - uma curta-metragem de treze minutos de Nathanael Matanick. Conta uma história incrivelmente<br />

emocional e comovente sobre a adoção. Removed foi realizado com o desejo de ser usado para consciencializar,<br />

incentivar e ser útil na formação dos pais adotivos. Criado para o «168 Film Festival», o filme segue uma criança<br />

retirada da sua casa até ao lar de adoção e venceu já vários prémios.<br />

Julho CONSCIENTE 13


Guião Social<br />

Onde me posso dirigir para me candidatar a adotante?<br />

Deverá contatar a Equipa de Adoção no organismo da segurança social da sua<br />

área de residência:<br />

Lisboa - Santa Casa da Misericórdia de Lisboa<br />

Açores - Instituto da Segurança Socia dos Açores;<br />

Madeira - Instituto da Segurança Social da Madeira;<br />

Resto do país - Centro Distrital de Segurança Social.<br />

Será nestes serviços que deverá logo esclarecer todas as suas dúvidas.<br />

Como decorre o processo?<br />

O processo divide-se em 3 fases:<br />

Fase preparatória, onde os serviços efetuam o estudo de caraterização da criança com<br />

decisão de adotabilidade e à preparação, avaliação e seleção de candidatos a adotantes.<br />

Nesta fase, é proposto aos candidatos sessões formativas, entrevistas psicossociais e<br />

realização de avaliação técnica complementar, designadamente avaliação psicológica.<br />

A segunda fase é a de ajustamento, entre crianças e candidatos. Fase onde se tenta aferir<br />

a correspondência entre as necessidades da criança e as capacidades dos candidatos. É<br />

organizado o período de transição e acompanhamento e avaliação do período chamado<br />

de pré adoção, período que se pode estender por 6 meses.<br />

Por fim, a fase final, que integra a tramitação judicial do processo de adoção com vista à<br />

prolação de sentença que decida da constituição de vínculo.<br />

O que a lei prevê no âmbito do apoio à família adotante e<br />

adotado?<br />

De acordo com o artgº 9 da lei143/2015 de 8 de Setembro, na fase de pré adoção, o<br />

acompanhamento e apoio às pessoas envolvidas num processo de adoção é assegurado<br />

por equipas pluridisciplinares qualificadas, integrando técnicos nas áreas de psicologia,<br />

serviço social e direito. Está previsto, de acordo com as necessidades, poder integrar<br />

profissionais das áreas da saúde e da educação. Na fase pós adoção poderá haver<br />

acompanhamento, desde que solicitado pelos adotantes. Uma intervenção técnica<br />

especializada junto do adotado e da respetiva família, proporcionando aconselhamento<br />

e apoio na superação de dificuldades decorrentes da filiação e parentalidade adotivas. O<br />

acompanhamento pós adoção é efetuado até à idade de 18 anos do adotado, podendo a<br />

pedido do próprio, ser estendido até aos 21 anos. O acompanhamento pode determinar<br />

o envolvimento de outros técnicos ou entidades com competência em matéria de<br />

infância e juventude<br />

14 CONSCIENTE Julho


‘.....a adoção ainda está envolvida numa aura muito<br />

romântica, contendo em si a ideia de dar um lar e amor a<br />

uma criança que por mistérios do destino se vê sozinha e<br />

desamparada no mundo...’<br />

Onde posso obter mais informação? Que legislação regula o processo de<br />

adoção?<br />

Ao nível de legislação poderá consultar:<br />

Lei n.º 147/99, de 1 de Setembro (com a redação dada pela Lei n.º 142/2015, de 8 de setembro) – aprova o<br />

regime jurídico do processo de adoção<br />

Lei n.º 2/2016, de 29 de fevereiro - elimina as discriminações no acesso à adoção, apadrinhamento civil e<br />

demais relações jurídicas familiares.<br />

O Instituto da Segurança Social elaborou um guia prático temático de fácil consulta - Adoção, ISS, I.P. – Março<br />

2016 em www.seg-social.pt.<br />

Julho CONSCIENTE 15


EMPREGO & CARREIRAS<br />

VIVER<br />

TRABALHO<br />

Por Andreia Rodrigues de Almeida<br />

Julho CONSCIENTE 17


Trabalhar longas horas sugere compromisso, produtividade e<br />

envolvimento. Mas pode-se trabalhar assim tanto? Preocupações sobre o<br />

aumento das horas trabalhadas têm estimulado o interesse sobre o<br />

Workaholismo ou vício no trabalho. Os workaholics produzem o valor,<br />

fazem o dinheiro e conseguem o sucesso, mas o Workaholismo é<br />

igualmente uma causa do stress e de um precursor ao burnout. Os efeitos<br />

destes aparecem no desempenho no trabalho, nas relações de trabalho,<br />

nas relações familiares e na comunidade. O workaholismo no local de<br />

trabalho pode ser um grande problema tanto para as organizações quanto<br />

para os empregados, e um grande número de dias de trabalho são<br />

perdidos devido ao stresse, depressão e ansiedade, fadiga aumentada e<br />

burnout. Estas são também graves repercussões na saúde do<br />

Workaholismo. Além disso, o Workaholismo pode ser contraproducente<br />

através de um declínio quer na qualidade do desempenho ou quantidade<br />

de produtividade.<br />

W<br />

orkaholismo: O term o<br />

workaholismo foi usado pela primeira<br />

vez por Oates, que o definiu como a<br />

"compulsão ou necessidade<br />

incontrolável de trabalhar incessantemente". O autor<br />

acreditava que a necessidade de trabalhar era tão<br />

exagerada para os workaholics que ameaçava a sua saúde,<br />

reduzia a sua felicidade e causava deterioração nas suas<br />

relações interpessoais e no seu funcionamento social.<br />

Numerosos estudos sobre workaholismo encontraram o<br />

comportamento para ser associado aos resultados<br />

negativos múltiplos da saúde, incluindo a ansiedade, o<br />

afeto negativo, o stress do trabalho, o burnout, queixas<br />

físicas, descontentamento com a vida, exaustão, e queixas<br />

relativamente ao sono. Os workaholics têm uma<br />

18 CONSCIENTE Julho<br />

preocupação incontrolável com o trabalho em que tendem<br />

a trabalhar a qualquer momento em qualquer lugar e não<br />

podem desprender-se do trabalho se eles quiserem.<br />

‘..Os workaholics têm dificuldade<br />

com relacionamentos íntimos,<br />

têm pouco tempo para relações<br />

interpessoais e são menos<br />

prováveis apreciar atividades de<br />

lazer...’


Dois aspectos chave do<br />

workaholismo incluem trabalhar<br />

excessivamente (ou seja, mais de<br />

50 horas por semana –<br />

prolongar as 8h diárias de<br />

trabalhado e trabalhar ao fim-de<br />

-semana) e trabalhar<br />

compulsivamente. Embora seja<br />

claro que as tendências<br />

workaholic são susceptíveis de<br />

ter relevância para o local de<br />

trabalho, estas tendências<br />

também têm implicações e<br />

consequências para outras áreas<br />

da vida fora do local de trabalho.<br />

Por exemplo, os workaholics<br />

experimentam relações sociais<br />

mais pobres fora do trabalho do<br />

que outros empregados. Eles<br />

também relatam mais<br />

desequilíbrio entre vida<br />

profissional e vida privada,<br />

conflito entre vida profissional e<br />

vida privada e interferência do trabalho em casa,<br />

incluindo o distanciamento conjugal, mais<br />

descontentamento conjugal para os homens e a<br />

retirada das interações familiares. Os workaholics<br />

têm dificuldade com relacionamentos íntimos,<br />

têm pouco tempo para relações interpessoais e são<br />

menos prováveis apreciar atividades de lazer.<br />

Também experimentam maiores problemas de<br />

saúde e sintomas de saúde, incluindo dificuldades<br />

de comunicação, baixa satisfação com a vida e<br />

falta de gozo do tempo de lazer. A quantidade<br />

excessiva de tempo gasto em atividades<br />

relacionadas ao trabalho produz consequências<br />

negativas para as atividades sociais e familiares.<br />

Como o tempo é um recurso limitado, o<br />

compromisso excessivo dos workaholics com o<br />

trabalho e o papel do trabalho frustra a<br />

participação no lar e no domínio familiar, então<br />

não é surpresa que os workaholics relatem mais<br />

conflito entre trabalho e casa do que os nãoworkaholics<br />

(Schaufeli et al. 2009, Van den<br />

Broeck et al., 2011). Além disso, os workaholics<br />

tendem a ter dificuldade para se desvincular do<br />

trabalho, mesmo quando eles transitam para o<br />

domínio doméstico. Quando os funcionários que<br />

relatam workaholismo vão para casa, eles são<br />

menos capazes de se “despegar” do seu trabalho e,<br />

portanto, devem ser menos capazes de se envolver<br />

com os membros da família, mesmo que eles<br />

queiram . A compulsão ao trabalho<br />

excessivamente impede que aqueles que exibem<br />

workaholismo sejam capazes de se envolverem<br />

plenamente com os membros da família no<br />

cenário doméstico.<br />

Julho CONSCIENTE 19


‘...Os workaholics têm dificuldade com<br />

relacionamentos íntimos, têm pouco tempo para<br />

relações interpessoais e são menos prováveis apreciar<br />

atividades de lazer...’<br />

Podem estar fisicamente presentes com membros da<br />

família mas incapazes de atender mentalmente à<br />

situação, o que pode ser uma consequência das<br />

tendências excessivas e compulsivas relacionadas<br />

com o seu trabalho. Workaholismo positivo e<br />

negativo: As duas últim as décadas viram a<br />

pesquisa sobre workaholismo aumentar<br />

dramaticamente. Uma parcela significativa desta<br />

pesquisa concentrou-se nos correlatos negativos do<br />

workaholismo, incluindo os efeitos físicos e<br />

familiares. No entanto, permanece ainda uma<br />

questão pendente sobre as consequências negativas<br />

do workaholismo. Por exemplo, apesar da evidência<br />

de que longas horas de trabalho levam a uma maior<br />

quantidade de conflitos trabalho-família, o<br />

workaholismo tem sido descrito como sendo um<br />

pilar do sucesso empresarial. Um estudo realizado<br />

pela Harvard Business Review revelou que 62% dos<br />

indivíduos com alto rendimento trabalham mais de<br />

50 horas semanais, 35% trabalham mais de 60 horas<br />

por semana e 10% trabalham mais de 80 horas por<br />

semana. Embora seja verdade que o número de<br />

horas trabalhadas não pode determinar apenas o<br />

sucesso do negócio, essas estatísticas são<br />

reveladoras. Além disso, Machlowitz considerou os<br />

workaholics como sendo satisfeitos e produtivos.<br />

Outros descreveram os workaholics como mais<br />

financeiramente estáveis, para que o trabalho<br />

desempenhasse um papel mais central em suas vidas<br />

e para estarem mais satisfeitos com sua<br />

compensação. Para além da diversidade de<br />

resultados de estudos efetuados sobre o tema em<br />

questão, permanece vago se o workaholismo é um<br />

atributo positivo ou um atributo negativo. Com base<br />

em pesquisas anteriores, o workaholismo parece ter<br />

resultados positivos e negativos tanto para<br />

indivíduos e como também para as organizações.<br />

Esta contradição aparente traz à luz várias questões<br />

importantes sobre o próprio conceito. Na maioria<br />

dos casos, pessoas leigas, investigadores e gerentes<br />

não têm a certeza sobre como reagir a um<br />

workaholic. Por exemplo, um gerente deve estar<br />

animado, chateado ou neutro ao saber que um dos<br />

seus subordinados é um viciado em trabalho? As<br />

organizações podem cobiçar certos aspectos do<br />

workaholismo (por exemplo, desempenho elevado),<br />

enquanto outros aspectos podem ser abominados<br />

(por exemplo, burnout). A noção de que as<br />

organizações estão confusas relativamente à<br />

utilidade do workaholismo é uma questão-chave e<br />

contribuiu para alguma confusão no que concerne ao<br />

conceito. Motivos que levam alguém a ser um<br />

workaholic: Existem vários fatores que levam a um<br />

profissional a ultrapassar os seus limites no trabalho,<br />

contudo os sinais mais habituais e inquietantes de quem<br />

vai se está a tornar num viciado no trabalho são: a<br />

ganância, a vaidade, a luta desenfreada pela<br />

sobrevivência, as dificuldades de acompanhar a aceleração<br />

global, as necessidades pessoais, a baixa autoestima, a<br />

solidão, o não saber ouvir e a decorrente desatenção com a<br />

saúde.<br />

20 CONSCIENTE Julho


Sinais de que é um Workaholic:<br />

passa a maior parte do dia e da<br />

noite focado no trabalho; confere o<br />

correio eletrónico do trabalho<br />

constantemente, mesmo nas horas<br />

vagas; faz sempre as refeições<br />

diárias na sua mesa de trabalho;<br />

evita tirar férias inteiras ou<br />

simplesmente nunca tirar férias;<br />

tem tendência julgar profissionais<br />

que trabalham menos que vocês;<br />

não tem tempo para cuidar da sua<br />

saúde; crises constantes nos seus<br />

relacionamentos familiares e<br />

afetivos; dificuldade em dormir,<br />

problemas de saúde e cansaço<br />

frequente; prefere atividades de<br />

trabalho a programas com amigos,<br />

parceiros e familiares; evita<br />

descansos prolongados ou fazer<br />

intervalos para respirar;<br />

dificuldade em se “despegar” do<br />

trabalho até mesmo quando está a<br />

dormir.<br />

O filme “CLICK” é um exemplo das<br />

possíveis consequências do<br />

Workaholismo. Neste filme,<br />

Michael Newman (Adam Sandler) é<br />

um arquiteto que mora com sua<br />

esposa e dois filhos em uma casa<br />

simples nos EUA. Ele não está<br />

satisfeito com seu emprego e<br />

situação financeira, sente-se<br />

incomodado pelo status do vizinho,<br />

e gostaria de oferecer à família uma<br />

vida melhor.<br />

Um dia ele adormece na cama de uma loja e, em sonho,<br />

tem a oportunidade de presenciar o seu futuro através de<br />

um controle remoto mágico universal que retorna e<br />

avança no tempo conforme sua vontade. Michael avança<br />

no tempo sempre que precisa passar por uma situação<br />

que o desagrada, contudo não se lembra dos fatos que<br />

foram acelerados pelo controle. Conforme o tempo passa,<br />

ele percebe que não vive plenamente. O seu<br />

comportamento, o faz afastar-se da família a ponto de<br />

perder momentos muito importantes do crescimento dos<br />

filhos e o falecimento de seu próprio pai. Quando acorda,<br />

Michael decide encarar esta oportunidade como uma<br />

segunda oportunidade e muda prioridades e valores,<br />

colocando a família em primeiro lugar.<br />

Julho CONSCIENTE 21


N AS N OS SAS M Ã OS<br />

Opções<br />

Profissionais<br />

Como<br />

escolher?<br />

Por Maria Paula Dias<br />

Por onde Escolher? Terminado o 9º Ano, chega altura de<br />

escolher. O que escolher? O que tenho como opções? O<br />

que vou ser? Em que é que vou trabalhar? Estas são<br />

algumas questões que os jovens, após o 9º ano, têm em<br />

mente. Pais e Filhos. Deixamos aqui algumas<br />

informações que o podem orientar.<br />

22 CONSCIENTE Julho


O<br />

sistema de ensino português tem<br />

várias opções possibilitando vários<br />

percursos, após o 9º ano. A opção de<br />

escolha que é dada aos alunos serve<br />

diferentes propósitos: fomentar o potencial e<br />

habilidades que a criança, por determinados<br />

motivos foi desenvolvendo, habilitar com sucesso o<br />

gosto e desejo da criança, promover a qualificação<br />

profissional. O sistema de ensino português está<br />

organizado em diferentes níveis de educação e<br />

aprendizagem. O primeiro é o pré-escolar que<br />

engloba a educação e em especial o jogos e ritmos,<br />

antes dos 6 anos, o ensino básico que tem três ciclos<br />

e a duração de 9 anos – 1º ciclo (do 1º ao 4º ano), o<br />

2º ciclo ( 6º ao 7º ano), o 3º ciclo (8º ao 9º ano), o<br />

ensino secundário ( 10º ao 12º ano) e o ensino<br />

superior ( licenciatura, mestrado e doutoramento).<br />

A escolha faz-se após o 9º ano de escolaridade. Com<br />

15 anos chega o momento para escolher um<br />

curso do ensino secundário.<br />

Julho CONCIENTE 23


O Jovem pode escolher seguir pelo ensino até ao<br />

mestrado ou doutoramento e escolher um dos<br />

cursos Científico - Humanístico ou ainda um<br />

curso tecnológico, optar pelo Ensino Recorrente<br />

ou Ensino Artístico Especializado. Qualquer uma<br />

destas opções lhe dará acesso ao ensino superior.<br />

Se a conclusão do 9º ano não foi completa há<br />

ainda opção de escolher um curso com dupla<br />

certificação – Escolar e Profissional -, um CET –<br />

que é um curso de especialização tecnológico,<br />

entre o secundário e o universitário com estágio<br />

profissional , que pode ser remunerado ou não e<br />

entrar no mercado de trabalho. Este curso<br />

também dará acesso ao ensino superior. Mas o<br />

que são estes cursos? A escola é a melhor opção de<br />

informação, contudo deixamos aqui algumas<br />

notas.<br />

OPÇÕES<br />

Cursos Científico-Humanísticos – Os<br />

cursos Científico- Humanístico são os cursos<br />

direcionados para continuação de estudos com<br />

entrada na Universidade. Têm a duração de 3<br />

anos letivos – 10º a 12º ano de escolaridade -. Dão<br />

um diploma de conclusão de 12º ano. Está<br />

classificado como sendo qualificação de nível 3<br />

pela QNQ. Existem 4 opções dentro dos cursos<br />

Científico-Humanístico Ciências e Tecnologias;<br />

Ciências Socioeconómicas; Línguas e<br />

Humanidades e Artes Visuais. Têm todos<br />

disciplinas comuns e gerais e outras específicas a<br />

cada orientação.<br />

Cursos Tecnológicos – São cursos que são<br />

frequentados após o 9º ano de escolaridade que<br />

são perspectivados para o mundo do trabalho<br />

contudo possibilitam o prosseguimento dos<br />

estudos universitários. Têm uma certificação de<br />

nível 3 de qualificação profissional contudo<br />

também conferem a conclusão com entrega de<br />

uma diploma referente ao secundário. As escolas<br />

são as melhores para responder aos cursos que<br />

abrem anualmente nessas. Nem todas as escolas<br />

têm o curso o qual o aluno pretende, contudo a<br />

maior das escolas secundárias têm cursos<br />

tecnológicos. Muito centros de formação também<br />

englobam este tipo de cursos muito vocacionados<br />

para a prática profissional. Estes envolvem uma<br />

formação geral muito semelhante à dos cursos<br />

científico-Humanístico contudo têm uma outra<br />

vertente de qualificação profissional, com pratica<br />

e exercício das profissões que abarcam. Também<br />

englobam um estágio. /exemplos: Tecnológico de<br />

Informática, Desporto, Metalomecanica,<br />

Multimédia, Design, Marketing, Ação Social,<br />

entre outros.<br />

Ensino Recorrente – é o ensino para aqueles<br />

que na idade própria e comum não tiveram<br />

oportunidade para fazer o ensino secundário. Está<br />

disponível para inscrições de 10º, 11º ou 12º ano<br />

de escolaridade. É semelhante ao ensino<br />

tradicional e possibilita a obtenção de qualificação<br />

de nível 3 ou seja, 12º ano. É para idade igual ou<br />

superior a 18 anos.<br />

Ensino Artístico Especializado – São<br />

cursos orientados para a formação artística tais<br />

como a dança, a música, as artes visuais ou<br />

audiovisuais. Esta qualificação possibilita o<br />

prosseguimento dos estudos universitários ou<br />

para um CET, de especialização Tecnológica.<br />

Confere um diploma de nível 3, de conclusão de<br />

12º ano e também uma qualificação profissional<br />

na área. exemplos: Comunicação Audiovisual,<br />

Design de comunicação, Produto, Produção<br />

Artística. As escolas secundárias têm<br />

determinados cursos artísticos contudo existem<br />

escolas secundárias especializadas tais como a<br />

Escola Secundária de Arroios, a conservatória de<br />

música de Lisboa ou Porto, entre outras.<br />

24 CONSCIENTE Julho


Mas...Como Saber?<br />

As escolas de básico e ensino secundário apresentam um serviço, ou dois, direcionados para<br />

ajudar os jovens a escolher o seu futuro profissional. Através do SPO – Serviço de Psicologia e<br />

Orientação ou as UNIVAS – Serviço de apoio à inserção de emprego – e mediante sessões de<br />

orientação vocacional e profissional, os técnicos estão capacitados para ajudar a criança a seguir<br />

um percurso de vida escolar e profissional, a partir do 8º ou 9º ano de escolaridade. Com<br />

propensão para a prática ou para a reflexão, para números ou para letras, que números ou que<br />

letras, instrumentos, criação ou estudo. É possível perceber através de pequenos testes qual a<br />

apetência do jovem, onde está o seu potencial e/ou como poderá este se destrinçar de forma<br />

singular, a seu próprio gosto, desejo e apetência. O serviço de orientação escolar e profissional<br />

também está disponível em muitos consultórios de psicologia clínica espalhados pelo país ou<br />

também através da internet, com menos critérios fidedignos, contudo que podem ajudar pais e<br />

alunos a pensar os resultados obtidos e a realidade e desejos da criança.<br />

QNQ— http://www.catalogo.anqep.gov.pt<br />

Ministério da Educação—http://www.dge.mec.pt/projetos-curriculares<br />

IEFP—https://www.iefp.pt/formacao<br />

SITES Uteis<br />

Julho CONCIENTE 25


DOSSIER<br />

EXPERIÊNCIA<br />

Na origem:<br />

As<br />

Nebulosas


DOSSIER EXPERIÊNCIA<br />

Nebulosas, massas gigantescas de gases e<br />

poeiras. Guardam a história da vida<br />

planetária. São o berço dos sistemas solares<br />

que nascem em forma de lágrima. A milhões<br />

de kilómetros com outros milhões de<br />

comprimento e outros tantos milhões nos<br />

faltam. O Universo vai-se descobrindo e<br />

colorindo. Aproximamo-nos da realidade tal<br />

como ela existe e é, saindo do concha a qual<br />

nao conhecemos sequer os seus limites. Assim<br />

se apresenta esta crónica, sobre as nebulosas.<br />

O que nos podem trazer.


Nebulosas: Enormes Colunas de Poeiras e Gases.<br />

O berço da humanidade. A Origem dos planetas e<br />

das estrelas. As Nebulosas são a luz de vida no<br />

nosso universo. São gigantescas nuvens de<br />

hidrogénio, hélio e plasma que vagueiam no<br />

universo. Nascem de grandes e espetaculares<br />

estrondos de estrelas, ecoando a sua emergência<br />

pelo Universo inteiro. Nascem do rebentamento<br />

nuclear de grandes estrelas, as supernova. Tudo é<br />

em grande do Universo, como temos vindo a<br />

descrever. Os sois, os planetas, as estrelas e as<br />

nebulosas, as gigantescas nuvens de poeiras<br />

cósmicas que escondem segredos da origem da<br />

vida. O céu está povoado de grandes nuvens de<br />

várias cores, amarelo, verde, azul, branco, beje,<br />

castanho, laranja e muitas outras. Grandes<br />

manchas que foram sendo identificadas e<br />

nomeadas como se tratassem de manchas<br />

Rorschach. Às centenas são estudadas: A Orion, a<br />

Tarantula, A olho de gato, A borboleta, A cabeça<br />

de Cavalo, A caranguejo, A esquimó, a Boomerang<br />

e muitas e tantas outras. A possibilidade de vida<br />

já construída delas veio, a possibilidade vida a<br />

constituir delas virá.... Viajar para dentro das<br />

nebulosas é viajar até ao centro da origem, assim<br />

dizem os cientistas da NASA que continuam a<br />

defender que a história da origem da terra está<br />

dentro das nebulosas. Que nebulosa deu origem<br />

ao planeta Terra? Que estrela originou o Sol?<br />

Qual a história de Marte? Dentro de cada<br />

nebulosa, das milhares que estão ao nosso alcance<br />

de visão telescópica existem autênticos viveiros de<br />

sistemas solares potencialmente semelhantes ou<br />

até mesmo iguais ao nosso mas a crescer.<br />

30 CONSCIENTE Julho


Muito pequenos, pequeníssimos, uns bebés do<br />

tamanho da nossa lua, ainda sem grande nitidez<br />

entre os seus elementos. Em forma de gotas ou<br />

lágrimas, estes sistemas solares recém-nascidos<br />

são constituídos por pequenas estrelas anãs, cor<br />

de laranja e pequenos e rudimentares planetas<br />

que orbitam à sua volta juntamente com nuvens<br />

de detritos que não possibilitam uma destrinça<br />

muito clara e límpida desses pequenos sistemas<br />

solares. Em crescimento, têm cerca de 100 a 1000<br />

kilómetros de distância/diâmetro. Minúsculos,<br />

estes discos protoplanetários, em comparação<br />

com o seu berço, uma nebulosa. Pequenos<br />

planetas em formação, organizando-se entre eles,<br />

entre forças de atração e repulsão, colidindo e<br />

distanciando-se ou agregando-se entre si e outras<br />

DOSSIER EXPERIÊNCIA<br />

Disco<br />

Protoplanetário<br />

Evolução dos sistemas<br />

solares<br />

Julho CONSCIENTE 31


Relembramos que o planeta TERRA teve um<br />

passo na sua origem vindo de THEIA, um outro<br />

planeta agora desaparecido, pertencente ao<br />

nosso sistema solar. A teoria Big Splash é a<br />

teoria que tenta explicar a constituição da Terra<br />

e da Lua, já fora da sua nebulosa de origem. É<br />

defendido que o planeta THEIA, em formação<br />

há cerca de 4 biliões de anos, pertencendo ao<br />

nosso sistema solar e na mesma orbita que a<br />

TERRA, se tornou instável, pelo aumento do<br />

seu tamanho, saindo da sua rota chocou com a<br />

TERRA e o seu material misturou com o desta,<br />

há 30 ou 40 milhões de anos atrás. Diz-se que<br />

parte substancial do núcleo da THEIA afundouse<br />

na TERRA e o seu material incorporou o<br />

núcleo terrestre. O resto do planeta e parte da<br />

zona superficial da TERRA foram projetados<br />

para o espaço, estabilizando a cerca de 22,000<br />

km da TERRA, após 27 horas depois do<br />

impacto. Pouco a pouco, essas parcelas do<br />

núcleo de THEIA adquiriram substância,<br />

constituindo-se a LUA. Calcula-se que cerca de<br />

90% da LUA sejam do planeta original THEIA.<br />

As forças das marés fizeram o resto de manter a<br />

LUA separada da Terra e continua a fazê-lo! A<br />

distância média atual é de 385.000 Km.<br />

‘...parte substancial do<br />

núcleo da THEIA<br />

afundou-se na TERRA<br />

e o seu material<br />

incorporou o núcleo<br />

terrestre...’<br />

BIG SPLASH<br />

TERRA<br />

24 CONSCIENTE Outubro


DOSSIER EXPERIÊNCIA<br />

Acontecimento<br />

Nébula solar<br />

formação dos planetas e da Terra<br />

primeiras luas<br />

formação da vida<br />

hoje<br />

colisão das galáxias Via láctea e Andrómeda<br />

expansão solar<br />

idade<br />

0 anos<br />

0,03 bilhões de anos<br />

0,17 bilhões de anos<br />

0,6 bilhão de anos<br />

4,6 bilhões de anos<br />

8,1 bilhões de anos<br />

10 bilhões de anos<br />

Julho CONSCIENTE 33


DOSSIER EXPERIÊNCIA<br />

‘...a nebulosa que deu origem ao nosso<br />

sistema solar era semelhante à nebulosa de<br />

Orion, uma das nebulosas mais estudadas no<br />

mundo...’<br />

34 CONSCIENTE Julho


Existem diferentes tipos de nebulosas<br />

muito densas que não deixam passar para fora a<br />

luz das estrelas interiores.<br />

Nebulosas de Emissão - nuvens de gás a altas<br />

temperaturas. São em geral vermelhas.<br />

Nebulosas planetárias—nuvens de plasma e<br />

gás que se assemelham a um gigante planeta.<br />

Nebulosas de Reflexão - nuvens de poeiras<br />

(exemplo: a nebulosa de Helix)<br />

que refletem simplesmente a luz das estrelas mais<br />

próximas. Em geral são azuis porque a luz azul se<br />

espalha facilmente.<br />

Nebulosas Escuras - nuvens de gases e poeiras<br />

A Nebulosa de Águia, que é o berço das estrelas tais como o sol. É uma das grandes nebulosas, um viveiro<br />

de novas estrelas a crescer. Tem cerca de 5,5, milhões de anos. Abriga os famosos 'Pilares da Criação' Esta<br />

nebulosa tem cerca de 10 anos luz de diametro ou seja, 10 triliões de kilómetros.<br />

DOSSIER EXPERIÊNCIA<br />

A Nebuloa Aranha que é a nebulosa<br />

localizada na constelação de sagitário, a<br />

mais de 3 mil anos luz de distância. É<br />

uma nebulosa planetária e quente.<br />

Alberga as estrelas mais quentes que se<br />

conhece sob poderosos ventos que<br />

geram ondas com uma altura de 100<br />

biliões de kilometros. Não é uma<br />

nebulosa calma, havendo pois<br />

rebentamentos frequentes<br />

Julho CONSCIENTE 35


A nebulosa Borboleta - nuvens de gás assemelham-se a duas grandes asas e num centro um corpo de insecto.<br />

É uma nebulosa planetária que resulta do rebentamento atómico de uma grande estrela. No seu centro está<br />

uma pequena estrela anã cuja temperatura à superfície é cerca de 250,000 ºC na constelação de escorpião.<br />

A nebulosa de Caranguejo de luz vermelha, é o que resta de uma estrela massiva que terminou a sua vida em<br />

rebentamento. Dentro dos gases quentes desta nuvem gigante está uma bola, considerada pequena, que perto<br />

de um planeta, se assemelha à loucura. É o Pulsar que roda sem parar como um farol e dá luz aos pulsos. Está<br />

situada na constelação de Touro. Está a 6,500 anos-luz da Terra<br />

crab_nebula.jpg<br />

PULSAR— é uma estrela pequena e com uma<br />

grande densidade que à medida que perde<br />

energia vai girando, tornando a vida<br />

impossível perto de si pelas incidências<br />

intermitentes de luz. Assemelha-se a um farol<br />

36 CONSCIENTE Julho


A Nebulosa Hélix ou olho de Deus, é do tipo planetária, resultado de um rebentamento menor de uma<br />

estrela que emitindo nuvens de gás e poeiras, colapsam formando em pequenas estrelas no meio, à<br />

semelhança do que acontecerá à nossa estrela, o Sol Numa intensa radiação ultravioleta que é projetada<br />

para fora do centro, a nebulosa de Hélix está a 650 anos-luz, na constelação de Aquário.<br />

DOSSIER EXPERIÊNCIA<br />

A nebulosa de Orion é uma das nebulosas mais conhecidas e mais estudadas. E é-o porque não só está mais 'perto'<br />

de nós como também pode ser<br />

observada de forma simples<br />

por um telescópio ou binóculos<br />

ou até a olho nú, em especial o<br />

berço das estrelas maioresquatro<br />

estrelas novas em rosa e<br />

azul claro, muito iluminadas,<br />

dentro de um trapézio<br />

imaginário na constelação de<br />

Aquário.<br />

Julho CONSCIENTE 37


A nebulosa de Orion é uma das nebulosas mais observadas entre nós, com um simples telescópio ou<br />

binóculos, em direção à cintura de Orion a 1500 anos luz do nosso sistema solar. .Atrás de si, esconde as suas<br />

estrelas em formação. A Orion é uma nebulosa difusa, descoberta em 1610, na cintura de Orion. Tem cerca de<br />

25 anos-luz de diâmetro e no seu interior a junção de hidrogénio e oxigénio o que sugere a existência de água o<br />

que sugere que os planetas rochosos que se vão formando dentro desta englobados em peuris sistemas solares<br />

possam albergar vida daqui a uns milhões de anos. Das informações recolhidas pela Scientific American, crêse<br />

que há cerca de 10 biliões de anos um grupo de estrelas gigantes e muito quentes expandiram-se em gases<br />

de hidrogénio e poeiras interestelares. As suas partes mais densas colapsaram e deram origem à nébula de<br />

Orion.<br />

Como Observar a Nebulosa de<br />

Orion?<br />

A nebulosa de Orion encontra-se na constelação<br />

de Orion. Se não tem conhecimento das<br />

constelações, rapidamente com uma app de<br />

telemovel ou tablet virada para o céu consegue<br />

identifica-la. Outra referência é o trapézio de<br />

estrelas que encontra perto da Estrela de Sírius<br />

ou abaixo das três Marias como são chamadas as<br />

três estrelas brilhantes juntas em linha ( Alnilam,<br />

Alnitak, Mintaka)<br />

Três Marias<br />

Nebulosa de Orion (a<br />

Rosa)<br />

‘...há cerca de 10 biliões de<br />

anos um grupo de estrelas<br />

gigantes e muito quentes<br />

expandiram-se em gases de<br />

hidrogénio e poeiras<br />

interestelares. As suas partes<br />

mais densas colapsaram e<br />

deram origem à nébula de<br />

Orion...’<br />

38 CONSCIENTE Julho


Existem milhares, milhões de nebulosas no nosso<br />

universo. As suas proporções são gigantescas como<br />

tudo no universo. Há espaço para tudo e para todos.<br />

Conhecemos pouco, conhecemos quase nada. Desde<br />

sempre que exploradores e cientistas estudam o<br />

universo, evoluímos muito devagar, envolvidos num<br />

casulo em que a fé toma o lugar da verdadeira<br />

evolução e conhecimento. Carl Sagan revolucionou a<br />

astronomia com as suas especulações de génio assim<br />

como a ciência filosófica adiantava já séculos antes.<br />

Fazemos parte de um todo que é universal e<br />

continuamos a viver debaixo de um manto, um<br />

casulo, acerca do qual, até do seu limite nada<br />

sabemos, quanto mais o que está para além dele.<br />

Milhares de planetas habitados se vão descobrindo e<br />

ainda não conseguimos comunicar com nenhum<br />

deles.<br />

“...A SETI Institute – Search<br />

for extraterrestrial<br />

intelligence - começou já as<br />

suas investigações para<br />

contactar civilizações<br />

extraterrestres. Afirmam que<br />

nas próximas décadas esse<br />

desejo vai tornar-se<br />

realidade...”<br />

DOSSIER EXPERIÊNCA<br />

EXPERIÊNCIA<br />

As descobertas colocam centenas de planetas<br />

rochosos na goldilocks* a passos da nossa casa e só<br />

agora, nos últimos anos, apagados como somos,<br />

descobrimos TERRAS iguais ao nosso planeta mas<br />

milhões de anos a mais em existência. Milhões de<br />

anos. Faz-nos pensar. A SETI Institute – Search for<br />

extraterrestrial intelligence - começou já as suas<br />

investigações para contactar civilizações<br />

extraterrestres. Afirmam que nas próximas décadas<br />

esse desejo vai tornar-se realidade. Como nos vamos<br />

preparar? O que precisamos saber? Também não<br />

sabemos. Sabemos sim que Jim Al-Khalili,<br />

professor de física da Universidade de Londres,<br />

editou um livro que surge com boas críticas<br />

intitulado Aliens – The World’s Leading Scientists<br />

on the Search for Extraterrestrial Life que conjuga<br />

a opinião científica de vários cientistas espalhados<br />

pelo mundo inteiro sobre as novas descobertas,<br />

desde a NASA até ao SETI . Dos seus tópicos<br />

salientamos: Se a vida existe algures no espaço,<br />

quais são as hipóteses que a mesma envolva<br />

alguma coisa que nós consideramos inteligente?<br />

Como serão as viagens ao espaço no futuro e será<br />

toda efetuada pela tecnologia cyborgue? Quanto<br />

tempo falta para seremos governados por robôs?<br />

Somos apenas uma simulação na mente de algum<br />

ser supremo, agindo num mundo que é um jogo<br />

virtual? O que é que procuramos afinal? Que tipo<br />

de vida procuramos e o que é que segue em termos<br />

de investigação? Ainda sobre as palavras e o<br />

pensamento de quem sabe especular, Michio Kaku,<br />

físico e professor da Universidade de Nova Iorque<br />

tem feito um trabalho de reflexão extraordinário,<br />

com conhecimento de causa, sobre o nosso futuro,<br />

com base na física, nas suas leis universais e sobre a<br />

energia. De uma das suas obras - A Física do Futuro<br />

– ( em português à venda), Michio Kaku expõe as<br />

suas hipóteses sobre as civilizações que existem<br />

atualmente no universo. Segundo este autor,<br />

existem 4 tipo de civilizações no Universo,<br />

organizadas em torno do conceito e noções de<br />

energia.<br />

Julho CONSCIENTE 39


A de tipo I, II, III e IV. A civilização de TIPO I tem o<br />

poder de controlar o seu planeta e com isto quer dizer<br />

que controla o tempo, os oceanos, os terramotos, os<br />

furacões e os vulcões. Controlam as forças energéticas<br />

do seu próprio planeta. Modificar o clima é<br />

característica da civilização do tipo I. A civilização de<br />

tipo II é estelar, o que significa que controlam a<br />

produção de energia de uma galáxia, isto é controlam a<br />

energia uma estrela. Não têm o problema se o seu Sol<br />

morre, se sequer. Podem apagar e reacender estrelas.<br />

Podem colonizar cerca de 100 estrelas à sua volta. São<br />

imortais. A civilização de tipo III é galáctica, isto quer<br />

dizer que conseguem manipular ou controlar uma<br />

galáctica, com consumos de energia astronómicos.<br />

Controlam a energia planck, buracos de minhoca,<br />

portais para outras dimensões. A civilização de tipo VI,<br />

são as Intergalácticas com controlo de 75% do Universo<br />

que é a matéria negra . E ainda existiram as civilizações<br />

de tipo VI, intergaláticas com controlo de 75 % do<br />

universo que é a matéria negra. Quanto a nós, pois o<br />

Professor Michiu Kaku não tem dúvidas, somos uma<br />

civilização de tipo 0, estamos a iniciar a entrada na<br />

civilização I, controlo das energia do nosso planeta.<br />

Serão precisos 100 anos para chegarmos a ser uma<br />

civilização de tipo I. A internet é um sistema de telefone<br />

de tipo I e ainda não temos um líder ou língua única.<br />

Este autor considera que a nossa primeira língua única<br />

será uma mistura entre o inglês e o mandarim, as duas<br />

línguas mais faladas no mundo inteiro. E tudo comça<br />

em nebulosas, na origem da vida. Das estrelas vimos e<br />

para as estrelas vamos. Pense na vida maravilhosa que<br />

pode vir a ter ou a conhecer, não uma vida de<br />

sobrevivência e sacrifico ou de reza de pecados. Tem as<br />

suas referencias aquelas que adquiriu e as outras que lhe<br />

formam passadas pelos seus progenitores.não seja<br />

cordeiro, manso, seja um homem ou mulher Criador/a.<br />

“...tipo II é estelar, o que<br />

significa que controlam a<br />

produção de energia de uma<br />

galáxia, isto é controlam a<br />

energia de uma estrela. Não<br />

têm o problema se o seu Sol<br />

morre, se sequer. Podem<br />

apagar e reacender estrelas.<br />

40 CONSCIENTE Julho


Julho CONSCIENTE 41<br />

DOSSIER EXPERIÊNCA<br />

EXPERIÊNCIA


DOSSIER EXPERIÊNCIA<br />

Eluf (2003)<br />

26 CONSCIENTE Outubro


Outubro CONSCIENTE 43<br />

DOSSIER EXPERIÊNCIA


SAÚDE<br />

ESCOLIOSE<br />

Um dos verdadeiros problemas da coluna vertebral.<br />

A coluna vertebral é composta por<br />

33 pequenos ossos ou vertebras<br />

que, em conjunto com discos,<br />

ligamentos e músculos sustentam o<br />

nosso corpo e se não for cuidada<br />

convenientemente pode dar origem<br />

a vários problemas. Raramente<br />

conseguimos reconhecer uma<br />

doença da coluna em estados<br />

iniciais. Se temos um problema na<br />

coluna, dores inexplicáveis ou<br />

curvaturas estranhas, devemos<br />

procurar ajuda especializada para<br />

um exame mais criterioso no<br />

sentido de obter um diagnóstico<br />

detalhado. Conheça os tratamentos<br />

que existem atualmente, as<br />

principais causas deste problema e<br />

os primeiros sinais a que devemos<br />

estar atentos !<br />

Sintomas,<br />

Tratamento<br />

Causas<br />

Por Filipa Salvador<br />

Só quem se arrisca merece<br />

viver o extraordinário” –<br />

Filipe Ret<br />

Julho CONSCIENTE 45


A<br />

estrutura correta da coluna vertebral é<br />

um caso complexo, dependendo da<br />

perspetiva que é analisada. Se<br />

observarmos o plano frontal, a coluna<br />

vertebral apresenta um padrão linear, no entanto,<br />

quando analisada no plano lateral, sendo esta a<br />

condição mais complexa e que por vezes poderá<br />

causar alguma dúvida, é possível observar duas<br />

curvas naturais: uma para trás, na área do tórax,<br />

designada cifose e uma para a frente, na área lombar,<br />

denominada lordose. Quando vista de cima para<br />

baixo, todas as vértebras devem estar alinhadas umas<br />

com as outras. A escoliose é uma deformidade da<br />

coluna vertebral, que geralmente aparece durante a<br />

adolescência, mas também pode manifestar-se em<br />

outras épocas da vida, pode aparecer em um ou mais<br />

elementos de uma família, na mesma ou em<br />

diferentes<br />

família, na mesma ou em diferentes gerações, uma<br />

vez que foi comprovado que tem influência<br />

genética. Acredita-se que a escoliose não está ligada<br />

a uma má postura, exercício ou dietas. Uma forma<br />

rápida e fácil de detetar a presença desta doença é<br />

observar a assimetria do corpo das crianças, ao<br />

longo do seu desenvolvimento, no sentido de<br />

verificar se ocorrem alterações na coluna. Um<br />

modo de observar essas alterações é com o simples<br />

exercício de a criança se curvar para a frente com as<br />

pernas esticadas podendo realçar a presença das<br />

assimetrias que podem ser notadas como um lado<br />

mais elevado do que o outro. No entanto, o mais<br />

importante é que o profissional de saúde examine a<br />

criança periodicamente até ao final do seu<br />

crescimento, pois a escoliose pode manifestar-se<br />

em qualquer idade até ao finalfinal da adolescência.<br />

A ESCOLIOSE TEM CURA?<br />

o tratamento da escoliose, nem maneira de evitar<br />

esta condição da coluna vertebral. Quando a<br />

escoliose é diagnosticada pelo médico, os pacientes<br />

devem ser encaminhados para um especialista em<br />

cirurgia de deformidades, para avaliação e<br />

tratamento, que pode incluir apenas uma avaliação<br />

radiográfica regular, composta pela análise de<br />

radiografias efetuadas ao longo do tempo, no<br />

sentido de acompanhar a progressão da curvatura.<br />

Outra opção é o uso de órteses (coletes externos)<br />

corretivos com o objetivo de evitar a avanço desta<br />

doença até formas mais graves, ou se necessário,<br />

realizar a correção cirúrgica destas curvas.<br />

TRATAMENTO …<br />

O tratamento para a escoliose está dependente da<br />

idade, do estado da doença e se há possibilidade de<br />

piorar ou não.<br />

Atualmente não há conhecimento de fármacos para<br />

46 CONSCIENTE Julho


No caso de ser uma criança, nem sempre é necessário um<br />

tratamento pois a curvatura da coluna vertebral pode<br />

melhorar ao longo do seu crescimento. Se for necessário<br />

tratamento recorre-se a um colete externo para diminuir<br />

a hipótese de progressão da curva na coluna vertebral.<br />

Estes coletes são leves, personalizados para a curva e<br />

formato de cada paciente e feitos para serem usados por<br />

baixo da roupa e ao redor do tronco. Eles funcionam<br />

aplicando pressão em três pontos estratégicos da curva. O<br />

sucesso do tratamento com colete está diretamente ligado<br />

a quantidade de tempo . diária em que ele é utilizado, ou<br />

seja, quanto mais tempo o paciente vestir o colete durante<br />

o dia, maior a taxa de sucesso do tratamento.<br />

No entanto, se mesmo assim a doença continuar a<br />

progredir poderá ser necessária uma intervenção<br />

cirúrgica.<br />

Em adolescentes ou adultos, é muito pouco provável que<br />

a escoliose melhore com o passar do tempo, em alguns<br />

casos pode até mesmo piorar. Assim, o tratamento incide<br />

no sentido de aliviar o máximo de dor possível. Uma<br />

hipótese poderá ser o uso de um colete ao longo da coluna<br />

até parar o crescimento da pessoa, com o objetivo de<br />

parar que a coluna se curve ainda mais e posteriormente,<br />

se necessário poderá ser uma intervenção cirúrgica.<br />

PRINCIPAIS SINAIS<br />

Devemos sempre estar atentos aos sinais que o<br />

nosso corpo nos dá. A nossa preocupação deverá<br />

incidir sobre:<br />

- Coluna visivelmente curvada;<br />

- Um ombro ou quadril mais elevado que o outro;<br />

- Roupas não ajustadas corretamente;<br />

-Caixa torácica mais saliente;<br />

- Diferença no comprimento das pernas;<br />

- Algum desconforto ou dor na coluna.<br />

Se estivermos alerta aos sinais do nosso corpo<br />

seremos capazes de identificar quando alguma coisa<br />

não parece bem aiados iniciais.<br />

Dúvida … Mito Verdade<br />

A escoliose nem sempre<br />

provoca dor?<br />

Carregar peso nas costas<br />

provoca escoliose?<br />

X<br />

X<br />

Cirurgias de correção têm<br />

longa duração?<br />

X<br />

Escoliose não causa qualquer<br />

interferência na gravidez e no<br />

parto?<br />

X<br />

Existe risco em não tratar a<br />

escoliose?<br />

X<br />

Se se aperceber de alguns dos sintomas mencionados ou outros que ache serem invulgares, aconselhamos que consulte<br />

um médico para obter um diagnóstico. Entretanto para o alívio das dores que possa eventualmente sofrer, poderá<br />

recorrer a alguns analgésicos que poderão ser aconselhados por qualquer farmacêutico.<br />

Julho CONSCIENTE 47


SUPER ALIMENTOS<br />

As papas<br />

dos bébés<br />

D<br />

e acordo com as recomendações da<br />

Organização Mundial da Saúde, o<br />

aleitamento materno deve ser<br />

exclusivo durante os primeiros seis<br />

meses de vida do bebé. Por vezes, a mãe não<br />

consegue amamentar completamente ou<br />

parcialmente e é recomendável o uso de leites de<br />

substituição sob a forma de pó. Mas surge então a<br />

primeira pergunta, porque razão é aconselhável a<br />

inclusão isolada de leite? Porque não há a<br />

introdução de alimentos? Podemos encontrar<br />

enumeras respostas para estas questões. A primeira<br />

razão é que os leites fornecem aos bebés os<br />

nutrientes suficientes para os primeiros seis meses<br />

de vida. A outra razão é que o risco dos bebés<br />

desenvolverem alergias alimentares é menor após<br />

os seis meses de vida. Para além disso, o bebé ainda<br />

Por Ana Filipa Coelho<br />

não consegue digerir outros alimentos.<br />

Normalmente entre os 4-6 meses ocorre então a<br />

transição para outros alimentos com novos sabores<br />

e texturas. Surgem então alguma dúvidas. Vamos<br />

então esclarecer. Chegada a esta fase de vida, é<br />

necessário que a alimentação do bebé seja<br />

complementada de forma a fornecer os nutrientes<br />

necessários para o seu desenvolvimento. Esses<br />

novos alimentos devem ser introduzidos de forma<br />

gradual e sempre sob aconselhamento de um<br />

profissional de saúde. É nesta idade que chegam as<br />

ditas papas. Deve começar a substituir as mamadas<br />

e introduzir algumas papas de legumes e/ou frutas.<br />

A transição para esta nova alimentação exige<br />

paciência e tempo para que o bebé se habitue. As<br />

papas devem ser isentas de grumos para que o bebé<br />

consiga deglutir com facilidade.<br />

48 CONSCIENTE Julho


No caso das papas de legumes, as cenouras são uma<br />

excelente opção para começar com a introdução dos<br />

vegetais, estas são doces e são ideais para o paladar do<br />

bebé. Pode complementar com algumas frutas, por<br />

exemplo, maçã assada, banana, pêra, entre outras. Na<br />

fase entre os 6-9 meses o sistema digestivo do bebé<br />

está mais maturo e como normalmente começam a<br />

nascer os primeiros dentes, o bebé começa a mastigar<br />

e assim os alimentos devem ter uma textura mais<br />

granulosa que estimulem a mastigação. Após os<br />

legumes, devem ser introduzidos os cereais e deve<br />

começar a introduzir a carne, nomeadamente carnes<br />

brancas (devem estar sempre muito bem cozinhadas)<br />

e algum peixe. A partir dos 9 meses, a alimentação do<br />

bebé deve ser variada e por isso as papas já contêm<br />

maior diversificação, onde o restante peixe, a carne, o<br />

ovo e as leguminosas ganham ênfase na alimentação<br />

do mesmo. De uma forma geral, a alimentação do<br />

bebé deve ser rigorosa e obedecer algumas regras,<br />

nomeadamente, todas as frutas e vegetais devem ser<br />

sempre bem lavados bem como os utensílios usados<br />

na preparação das refeições. Os alimentos<br />

industrializados deverão ser evitados pois<br />

normalmente contêm um teor elevado em gorduras,<br />

sal e presença de aditivos artificiais que são maléficos<br />

para a saúde. Os horários das refeições devem ser<br />

respeitados e não deve dar ao seu bebé grandes doses<br />

de comida. Se necessário, deve alterar e variar a forma<br />

de apresentação dos alimentos bem como a sua<br />

confecção. Caso o seu bebé recuse a ingestão de um<br />

novo alimento não se preocupe e não deve forçar.<br />

Alguns estudos apontam que a criança precisa de<br />

provar várias vezes para aceitá-lo. É novidade!<br />

Julho CONSCIENTE 49


Lembre-se que as escolhas alimentares que faz para<br />

o seu bebé vão ser úteis para a sua saúde ao longo<br />

da vida e a sua alimentação deve estar associada a<br />

uma atividade prazerosa.<br />

Todas as mudanças inerentes no primeiro ano de<br />

vida de um bebé implicam mudanças para os pais<br />

que devem ser encaradas com paciência e carinho.<br />

Para se orientar melhor e esclarecer mais algumas<br />

duvidas que possam ter ficado seguem algumas<br />

receitas que correspondem às diferentes fases<br />

de crescimento do seu bebé.<br />

RECEITAS +4 MESES<br />

Creme de curgete com batata-doce<br />

Ingredientes:<br />

- 1 curgete<br />

- 100g de batata doce<br />

- 50g de cenoura<br />

- azeite<br />

Modo de Preparação:<br />

Retire a casca da batata doce e cenoura. De seguida lave bem todos os legumes e corte-os em pedaços. Deve<br />

de cozer ou caso tenha um robot de cozinha cozinhe a vapor. Após a cozedura deve triturar até obter um<br />

creme com alguma consistência. No final adicione um fio de azeite.<br />

Ingredientes:<br />

- 3 colheres de sobremesa de farinha<br />

- 1 banana esmagada<br />

- 250ml de água<br />

Modo de Preparação:<br />

Dissolver a farinha em água fria e leve a ferver num tacho. Acrescente a banana. Deixe cozinhar mexendo bem<br />

para não ganhar grumos até engrossar.<br />

Nota: Pode alterar a banana por outras frutas (excepção dos citrinos) e legumes, como a cenoura ou abóbora.<br />

Conserve no frigorifico ate 2 dias ou congelar até 1 mês em boiões de vidro.<br />

50 CONSCIENTE Julho


RECEITAS +6 MESES<br />

Puré de legumes com frango<br />

Ingredientes:<br />

- 1/2 batata doce<br />

- 130g de ervilhas<br />

- ½ abóbora<br />

- 15-20g de peitos de frango<br />

Modo de Preparação:<br />

Descasque a batata-doce e a abóbora e corte em pedaços. Lave as ervilhas. Coza os legumes num tacho e<br />

de seguida junte os peitos de frango. Escorra a água em excesso. No final triture tudo e sirva morno.<br />

Nota: Pode fazer um creme de alho francês e adicionar frango ou peixe.<br />

Papa de cereja com quinoa<br />

Ingredientes:<br />

- 1 chávena de quinoa<br />

- 1 maçã pequena<br />

- 6 cerejas<br />

Modo de Preparação:<br />

Deve começar por demolhar a quinoa durante mais ou menos 6 horas e de seguida leve-a a cozer com<br />

200ml de água. Deve triturar a maçã e as cerejas e adicionar um pouco do caldo da quinoa.<br />

Julho CONSCIENTE 51


RECEITAS +9 MESES<br />

Papa de cuscuz com frutas<br />

Ingredientes:<br />

- 30g de morangos<br />

- 50 g de pêssego sem casca<br />

- 2 colheres de sopa de cuscuz<br />

Modo de Preparação:<br />

soltarem. De seguida junte o pêssego e triture tudo.<br />

Comece por triturar os morangos com um<br />

pouco de água. Cozinhe os cuscuz até eles se<br />

Puré de alface com pescada<br />

Ingredientes:<br />

- 20g de lombos de pescada (tirar espinhas)<br />

- 1 batata<br />

- 100g de folhas de alface<br />

Modo de Preparação:<br />

Comece por partir a batata em cubos. Lave a batata e a alface e coza num tacho com água durante 15<br />

minutos. Adicione os lombos de pescada e deixe cozinhar por mais 5 minutos. Retire tudo e triture.<br />

Nota: Caso queira pode desfiar os lombos de pescada e adicionar após triturar a alface.<br />

52 CONSCIENTE Julho


54 CONSCIENTE Julho<br />

Verão’2017


Aproveite o Verão conosco!<br />

Tabaco é factor de risco para as dores de<br />

costas...............................................................56<br />

Verão na Mobilidade Reduzida ........................57<br />

Confira os cuidados que deve ter com a Alimentação no<br />

Verão ...............................................................61<br />

Receitas Leves e rápidas!..................................63<br />

Julho CONSCIENTE 55


Tabaco é fator de<br />

risco para as dores<br />

nas costas<br />

LPCM —Comunicado<br />

Sofia Aguiar, Ana Saleiro<br />

Associado a diversas patologias, o tabaco é<br />

também uma das causas do desgaste da coluna<br />

vertebral, uma condição que propicia o<br />

aparecimento de hérnias discais e dores nas<br />

costas. O alerta é da campanha Olhe Pelas Suas<br />

Costas e surge no âmbito do Dia Mundial Sem<br />

Tabaco, que se assinala a 31 de maio. Sabemos que<br />

os fumadores têm maior probabilidade de<br />

desenvolver patologias relacionadas com o<br />

desgaste da coluna vertebral e dos discos<br />

intervertebrais, favorecendo o aparecimento de<br />

dores nas costas e de doenças como as hérnias<br />

discais lombares e cervicais”, alerta Paulo Pereira,<br />

coordenador nacional da Campanha Olhe Pelas<br />

Suas Costas. “Os hábitos tabágicos aceleram o<br />

desgaste dos discos intervertebrais, uma vez que o<br />

fumo do tabaco tem a capacidade de estreitar os<br />

vasos sanguíneos por onde passam os nutrientes,<br />

uma situação que a longo prazo fragiliza a coluna<br />

vertebral. Quanto mais cedo a pessoa tiver<br />

começado a fumar, maiores serão as<br />

probabilidades de desenvolver a patologia”,<br />

acrescenta o neurocirurgião Paulo Pereira. Estima<br />

-se que cerca de 2 a 3 por cento da população sofra<br />

de hérnias discais sintomáticas, embora o número<br />

de hérnias discais que não dão sintomas seja<br />

muito superior. O aparecimento de uma hérnia<br />

discal é mais frequente entre os 35 e os 50 anos de<br />

idade. As dores nas costas são a principal causa de<br />

consultas médicas, de acordo com a Organização<br />

Mundial de Saúde. As doenças que afetam a<br />

coluna representam mais de 50 por cento das<br />

causas de incapacidade física. Um estudo,<br />

realizado no âmbito desta campanha, indica que<br />

28,4 por cento dos portugueses sentem que a sua<br />

atividade profissional já foi prejudicada ou<br />

comprometida de alguma forma pelo facto de<br />

terem dores nas costas e mais de 400 mil<br />

portugueses faltam ao trabalho por ano por este<br />

motivo.<br />

Sobre a campanha Olhe Pelas Suas Costas:<br />

A campanha Olhe pelas Suas Costas visa sensibilizar a população em geral para as dores nas costas, alertar para as suas consequências na vida<br />

pessoal e profissional dos portugueses, e educar sobre as formas de prevenção e tratamento existentes. A campanha conta com o apoio científico<br />

da Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral, da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, da Sociedade Portuguesa<br />

de Neurocirurgia, da Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação e da Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia.<br />

Para mais informações visite a página de Facebook: https://www.facebook.com/paginaolhepelassuascostas<br />

56 CONSCIENTE Julho


VERÃO na<br />

mobilidade<br />

reduzida<br />

Por<br />

Mafalda Marques<br />

Turismo acessível, turismo universal, turismo inclusivo ou<br />

turismo sem barreiras é a consciência de que todos temos<br />

condições de nos movimentarmos com dignidade e equidade,<br />

independentemente das nossas limitações sensoriais, cognitivas<br />

ou físicas. Saiba como planear a sua viagem e garanta que vai ter<br />

uma experiência inesquecível…sem surpresas desagradáveis!<br />

Julho CONSCIENTE 57


A Organização das Nações Unidas<br />

proclamou 2017 como o Ano<br />

Internacional do Turismo<br />

Sustentável para o<br />

Desenvolvimento.<br />

Um<br />

reconhecimento ao potencial de<br />

crescimento do setor do turismo.<br />

Mas será que o turismo é para<br />

todos? Na verdade, as dificuldades<br />

sentidas pelas pessoas com<br />

mobilidade reduzida sucedem-se e<br />

na busca de momentos de lazer e<br />

diversão escondem-se surpresas<br />

desagradáveis que transformam<br />

qualquer experiência num mundo<br />

de frustrações. Felizmente,<br />

assistimos, neste momento, a nível internacional, a<br />

uma mudança de consciência. Reconhecendo que<br />

todos temos o direito à deslocação, ao lazer, à<br />

diversão e que a qualidade de vida e bem estar é para<br />

ser acessível a todos. Portugal, segundo os resultados<br />

dos inquéritos de satisfação do turista, é reconhecido<br />

de forma sistemática como um país acolhedor e<br />

hospitaleiro, reforçando o cliché do país de brandos<br />

costumes, boa comida, gente boa e com um clima<br />

fantástico! Por forma a assegurar um Portugal<br />

para Todos, os segmentos do mercado do turismo,<br />

têm vindo a investir na criação de condições para<br />

que possamos constar entre os destinos escolhidos<br />

pelos turistas com necessidades especiais. Na<br />

realidade se olharmos para os dados da União<br />

Europeia estima-se que em 2020 o fluxo de turismo<br />

de pessoas com necessidades especiais represente<br />

cerca de 862 milhões de viagens na Europa. O<br />

número de visitantes portugueses com necessidades<br />

específicas somam cerca de 634.400 de pessoas.<br />

Portugal acolhe um número muito significativo de<br />

turistas de países como o Reino Unido, a França, a<br />

Alemanha, a Itália e a Espanha, pelo que aos<br />

portugueses somam-se ainda mais de 10 milhões de<br />

potenciais visitantes com necessidades especiais de<br />

acessibilidade. E, se juntarmos às pessoas com<br />

deficiência, pessoas idosas, grávidas, casais com<br />

crianças e pessoas com mobilidade reduzida<br />

temporária, torna-se claro que entre 30% a 40% de<br />

todos os europeus podem beneficiar em grande<br />

medida das melhorias de acessibilidade no<br />

turismo.Em Portugal as boas práticas sucedem-se.<br />

Podemos já, facilmente, encontrar informação sobre<br />

turismo sem barreiras e tornar qualquer viagem<br />

numa boa experiência. No site oficial do Turismo de<br />

Portugal podemos encontrar um espaço dedicado<br />

ao turismo acessível – visitportugal.com - que<br />

disponibiliza itinerários acessíveis de 8 cidades<br />

portuguesas – Lisboa, Porto, Braga, Évora, Coimbra,<br />

Faro, Funchal e Angra do Heroísmo. Os itinerários<br />

identificam percursos acessíveis existentes nos<br />

centros históricos, com indicações sobre as<br />

condições de acessibilidade dos pontos de interesse.<br />

Podemos igualmente encontrar informação sobre<br />

praias acessíveis, alojamentos e transportes,<br />

nomeadamente serviço My Way nos aeroportos,<br />

serviço SIM nos Caminhos de Ferro Portugueses,<br />

58 CONSCIENTE Julho


Táxis adaptados e transportes públicos nas<br />

localidades. Em PortugalAcessível.com, um guia<br />

nacional de informação desenvolvido pela<br />

Associação Salvador em 2008, podemos encontrar<br />

informação sobre a acessibilidade em<br />

aproximadamente 3500 espaços - alojamento,<br />

cultura e lazer, praias, restaurantes, saúde,<br />

transportes e utilidades - abrangendo 60<br />

municípios e disponibilizando informação sobre<br />

itinerários temáticos acessíveis nas cidades de<br />

Lisboa, Porto, Portimão, Faro, Marvão e Lousã.<br />

Encontra-se disponível em português, inglês e<br />

alemão e em aplicação – Portugal Acessível Mobile<br />

- parasmartphones com<br />

sistema iOS, Android e WindowsPhone.<br />

Também, a Associação Acessible Portugal, a<br />

Fundação Vodafone Portugal e o Turismo de<br />

Portugal, estão a desenvolver em parceria, a<br />

TUR4all, uma plataforma e aplicação móvel para<br />

os sistemas Android e iOS de informação e<br />

divulgação da oferta turística acessível em<br />

Portugal. Estará disponível a partir do próximo<br />

mês de setembro em português, castelhano,<br />

francês, inglês, alemão, italiano e mandarim. Nem<br />

mesmo as nossas ilhas, num contexto geográfico<br />

difícil, descuram. Em Azoresforall.com podemos<br />

contar com uma oferta bastante dinâmica,<br />

reservada aos mais enérgicos e aventureiros. Na<br />

ilha da Madeira, a cidade do Funchal foi premiada<br />

pela Comissão Europeia com uma menção honrosa<br />

do Access City Award 2016. E como não poderia<br />

deixar de ser, um especial para as nossas praias…<br />

não fossem elas uma das principais razões de<br />

escolha do nosso país como destino turístico. Em<br />

2016 contámos com 579 zonas balneares.<br />

O Instituto Nacional para a Reabilitação, a Agência<br />

Portuguesa do Ambiente e o Turismo de Portugal,<br />

criaram o Programa Praia Acessível - Praia para<br />

Todos!, que desde 2005 premeia as praias que se<br />

distinguem pela acessibilidade. Em 2016 foram .<br />

ALGUNS SITES DE<br />

INTERESSE.....<br />

PortugalAcessível.com<br />

Azoresforall.com<br />

INR.com<br />

Places4all.com<br />

Julho CONSCIENTE 59


distinguidas 209 praias – 172 praias costeiras e 37<br />

praias interiores. Em qualquer site oficial destas<br />

entidades poderemos encontrar a lista de praias e<br />

toda a informação de acessibilidade. Em 2016 o<br />

primeiro prémio foi para a praia de Valadares sul –<br />

Vila Nova de Gaia. Neste concelho, com 15Km de<br />

praias, cinco são 100% acessíveis, sendo que<br />

podemos encontrar toda a informação em<br />

gaiamaispraia.pt. A praia fluvial do Avô, em<br />

Oliveira do Hospital, foi distinguida com o<br />

2ºprémio. Destacaram-se pela inovação, a praia<br />

formosa no Funchal e as praias de Torres Vedras. A<br />

primeira por ser a única zona balnear preparada<br />

para acolher pessoas com deficiência visual, através<br />

da disponibilização do sistema audiopage para um<br />

acesso ao mar de forma segura e as praias de Torres<br />

Vedras implementaram o sistema ColorAdd,<br />

aplicado às bandeiras de estado do mar e aos<br />

contentores de recolha seletiva de resíduos que<br />

permite a inclusão de pessoas daltónicas.<br />

Sensibilizar e preparar a atividade turística, é<br />

também uma preocupação. Nesta perspetiva, o<br />

Turismo de Portugal, em parceria com a European<br />

Network for Accessible Tourism, lançou o Manual<br />

de Gestão de Destinos Turísticos Acessíveis. O<br />

manual tem como objetivo apoiar os gestores<br />

turísticos no que diz respeito ao tema da<br />

acessibilidade. Em Places4All®, um sistema de<br />

classificação de acessibilidade universal em<br />

espaços, qualquer proprietário ou empresas de<br />

alojamento, comércio, cultura e lazer, eventos,<br />

restauração, educação, saúde, habitação,<br />

instalações desportivas e serviços se pode colocar<br />

em avaliação por forma a diferenciar-se na sua<br />

cidade ou região através das boas práticas<br />

relativamente às condições de acessibilidade e<br />

desenho universal. São avaliadas e classificadas as<br />

condições de acessibilidade física, sensorial e<br />

cognitiva. Um instrumento que ajuda o turista a<br />

escolher <strong>consciente</strong>mente.<br />

Se faz planos para uma<br />

escapadinha fora de<br />

Portugal poderá<br />

consultar as cidades<br />

europeias já premiadas<br />

com o Access City<br />

Award, um bom ponto<br />

de partida para<br />

escolher o seu destino.<br />

Também encontra<br />

facilmente nos sites<br />

oficiais de turismo<br />

informações sobre<br />

turismo acessível<br />

60 CONSCIENTE Julho


ALIMENTAÇÃO NO VERÃO<br />

Por Ana Filipa Coelho<br />

Com a chegada do calor, a alimentação dos portugueses altera. Será que devemos fazer uma restrição alimentar<br />

recorrendo a alimentos leves e refeições rápidas?<br />

O nosso organismo funciona de forma diferente no inverno e no verão, ou seja, no inverno o nosso corpo faz um<br />

esforço maior para manter a temperatura interna constante, por isso temos tendência a ingerir alimentos com<br />

alto teor calórico pois são fornecedores de energia.<br />

No caso do verão, como não temos essa necessidade, procuramos alimentos mais leves e menos calóricos.<br />

Assim, ao longo do dia devemos fazer várias refeições nutritivas, equilibradas e hidratantes. Durante o ano<br />

devemos manter uma alimentação saudável e equilibrada, mas com o aparecimento do verão surge uma<br />

insatisfação sazonal onde há uma crescente preocupação em perder peso e assim é preciso ter cautela às dietas<br />

rápidas.<br />

Com o aparecimento do verão chegam também os petiscos, as bebidas alcoólicas, as bolas de Berlim na praia e<br />

por isso deve ter especial atenção a alguns excessos. Regra número 1, como as temperaturas aumentam e de<br />

forma a evitar a desidratação, os líquidos são muito importantes principalmente em dois grupos: crianças e<br />

idosos. Devemos assim optar por ingerir água, limonadas, sumos de fruta ricos em vitaminas e sais minerais e<br />

chás frios.<br />

A ingestão de produtos hortícolas e legumes aumentam, bem como a ingestão de leguminosas mais leves (feijão<br />

verde, ervilhas), pois são alimentos leves, frescos e ricos em água e vitaminas. As frutas mais frescas também<br />

são as preferidas dos portugueses, como a melancia, os morangos, meloa, uvas, entre outras, pois são frescas e<br />

Julho CONSCIENTE 61


Qual o melhor menu<br />

para o verão?<br />

Confesse que o verão é a melhor altura do ano, com idas à praia, férias, roupas mais claras. O calor chegou e<br />

como tal, é uma óptima altura para abusar nas frutas e legumes, como foi referido anteriormente.<br />

SALADAS<br />

Use a sua criatividade e faça uma salada fria colorida: misture legumes e frutas com<br />

carnes brancas grelhadas ou peixe. Para os temperos opte pelo tradicional azeite e<br />

vinagre, embora atualmente existam inúmeros tipos de vinagretes, bem como as ervas<br />

aromáticas que conferem sabor e dão um toque especial.<br />

SOPA<br />

Durante o verão, verifica-se uma diminuição do consumo de sopa o que claramente é um erro que devemos<br />

modificar. A sopa é essencial na refeição porque reúne um bom aporte de vegetais e é saciante. Uma boa<br />

opção é o consumo de gaspacho para quem gostar.<br />

GRELHADOS<br />

Os grelhados de carne branca e peixes são uma boa opção. Neste tipo de pratos adicione legumes e frutas de<br />

forma a diversificar e tornar o prato leve, equilibrado e colorido. Os fritos devem ser evitados devido às<br />

gorduras e estes podem causar algum desconforto intestinal.<br />

.<br />

A melhor noticia para os amantes de gelados é<br />

que estes não são proibidos e podem ser caseiros e<br />

assim são mais saudáveis. Uma outra opção é<br />

adicionar iogurte com frutas<br />

62 CONSCIENTE Julho


RECEITAS<br />

LEVES!<br />

RÁPIDAS!<br />

Gelado de Frutos Vermelhos<br />

*4 Doses<br />

Ingredientes:<br />

- 1 chávena de frutos vermelhos<br />

- Iogurte Natural<br />

Modo de Preparação:<br />

Numa taça corte os frutos vermelhos e adicione o iogurte.<br />

Adicione o preparado às diferentes formas e coloque o pauzinho.<br />

Smoothie de kiwi, abacate e chia<br />

* 1 Dose<br />

Ingredientes:<br />

- 1 kiwi<br />

- 1 abacate<br />

- 1 colher de sopa de sementes de chia<br />

- Sumo de Papaia<br />

- Cubos de gelo (se preferir)<br />

Modo de Preparação: Triture todos os<br />

ingredientes num robot de cozinha ou na varinha mágica<br />

até obter uma textura de batido. Deve beber fresco.<br />

Julho CONSCIENTE 63


Mousse de Limão com<br />

Iogurte Natural<br />

*4Doses<br />

Ingredientes:<br />

- 4 iogurtes naturais<br />

- 1 lata de leite de côco<br />

- Sumo de 2 limões<br />

- Raspas de lima<br />

Modo de Preparação:<br />

Bata todos os ingredientes e deve envolver<br />

tudo muito bem. Por fim leve ao frigorífico<br />

até ganhar alguma consistência.<br />

Salada de Frango com<br />

Queijo Feta<br />

*2Doses<br />

Ingredientes:<br />

- 1 bife de frango ou peito de frango<br />

- 2 colheres de sopa azeite<br />

- Sumo de laranja<br />

- Pimento vermelho<br />

- Queijo feta à sua escolha<br />

- 100g de fusilli<br />

- Tomates cherry<br />

64 CONSCIENTE Julho


Modo de Preparação:<br />

Comece por grelhar o bife de frango com especiarias e desfie ou no caso do peite de frango passe na frigideira<br />

com o azeite;<br />

Coza a massa em água e azeite;<br />

Corte o tomate cherry em rodelas e o pimento;<br />

Numa taça de vidro adicione todos os ingredientes, junte o queijo feta e regue com o sumo de laranja. Está<br />

pronta a servir. Bom apetite!<br />

Omeleta de Ervas Aromáticas<br />

*2Doses<br />

Ingredientes:<br />

- 6 ovos<br />

- 1 cebola<br />

- 1 colher de chá<br />

óregãos<br />

- 1 colher chá de<br />

salsa<br />

- 1 colher de<br />

cominhos<br />

*Pode adicionar<br />

mais ervas<br />

aromáticas à sua<br />

escolha.<br />

Modo de Preparação:<br />

Bata os ovos e junte uma cebola picada e as ervas aromáticas e envolva bem.<br />

Aqueça o azeite e adicione a mistura.<br />

Deixe cozinha algum tempo e comece a dobrar o preparado.<br />

Sirva com uma salada.<br />

Julho CONSCIENTE 65


Sopa Fria de Melão<br />

*2Doses<br />

Ingredientes:<br />

- 1 melão maduro<br />

Modo de Preparação:<br />

Comece por cortar o melão e retire toda a polpa. Leve ao<br />

liquificador juntamente com as folhas de hortelã e a salsa.<br />

Leve ao frigorífico e sirva fria.<br />

- Folhas de hortelã a gosto<br />

- Sumo de limão<br />

- Salsa picada q.b.<br />

IDEIAS - PRAIA<br />

Para a praia opte por alimentos leves e práticos. Vejamos alguns exemplos:<br />

Espetadas de frutas<br />

Fruta e/ou vegetais no frasco<br />

Pão de cereais com queijo magro<br />

Chás frios<br />

Sumos de fruta Smoothies Saladas<br />

66 CONSCIENTE Julho


Nova gama de produtos melhora queixas provocadas pelas varizes<br />

Os produtos medi skin care são especialmente<br />

concebidos para pernas inchadas, pesadas e<br />

fatigadas pelas varizes. Combinam um conjunto de<br />

componentes bioativos presentes em substâncias<br />

naturais como a castanha-da-Índia, o mentol e a<br />

hamamélis, que permitem hidratar, tonificar e<br />

regenerar a pele, estabilizar a estrutura dos tecidos,<br />

e diminuir a sensação de sensibilidade da pele.<br />

Esta gama de produtos foi especialmente<br />

desenvolvida como auxiliar na utilização de meias<br />

elásticas de compressão, uma vez que não danifica<br />

os têxteis e melhora a adesão à terapêutica. Podem<br />

ser utilizados antes de calçar as meias elásticas,<br />

durante ou depois de as descalçar.<br />

tempo prolongados; a obesidade; e o excesso de<br />

álcool são alguns dos fatores que contribuem para o<br />

aparecimento de varizes.<br />

Medi skin care é distribuída em Portugal,<br />

em exclusivo, pela Lusofarma – Produtos<br />

Farmacêuticos.<br />

Para mais informações sobre os produtos pode<br />

consultar o site: http://skincare.lusofarma.pt/<br />

Andreia Garcia | 919 947 896 |<br />

andreiagarcia@miligrama.com.pt<br />

Disponíveis em versão creme, spray ou espuma,<br />

todos os produtos medi skin care são de aplicação<br />

fácil e cómoda, absorção imediata e hidratação<br />

profunda ao longo do dia.<br />

Pernas cansadas, tornozelos inchados, formigueiro<br />

e prurido ou picadas nas pernas podem ser os<br />

primeiros sinais de desenvolvimento de varizes,<br />

mesmo antes de surgirem os sinais visíveis. A roupa<br />

apertada; a gravidez; a prisão de ventre; a posição<br />

sentada ou com as pernas cruzadas por períodos de<br />

Julho CONSCIENTE 67


Portugueses não sabem o<br />

que são dispositivos<br />

médicos<br />

Lisboa, 16 de junho, 2017 - O<br />

desconhecimento geral dos portugueses sobre a<br />

importância dos dispositivos médicos para a<br />

saúde e qualidade de vida, motivou a participação<br />

da Associação Portuguesa das Empresas de<br />

Dispositivos Médicos (APORMED) na MedTech<br />

Week - Semana Europeia dos Dispositivos<br />

Médicos -, pelo terceiro ano consecutivo. A<br />

iniciativa, promovida pela MedTech Europe,<br />

pretende reconhecer o contributo das tecnologias<br />

da saúde para a vida de milhares de doentes,<br />

familiares, médicos e outros profissionais de<br />

saúde e decorrerá de 19 a 23 de junho, em vários<br />

países em simultâneo. O setor dos dispositivos<br />

médicos representa 1200 milhões de euros para a<br />

economia nacional. A nível europeu, falamos de<br />

uma indústria que regista mais de 500 mil<br />

produtos, conta com mais de 25 mil empresas e<br />

emprega cerca de 575 mil pessoas. Apesar do<br />

impacto destes números, “a maioria da população<br />

não sabe o que é um dispositivo médico e<br />

desconhece que alguns deles podem salvar vidas e<br />

são fundamentais para o diagnóstico e tratamento<br />

de muitas doenças e emergências médicas” alerta<br />

Antonieta Lucas, Presidente da APORMED. As<br />

empresas de dispositivos médicos contribuem<br />

para a sustentabilidade dos sistemas de saúde e<br />

as suas atividades “devem ser vistas como fonte<br />

de receita e não somente de despesa, como<br />

desenvolvimento da economia, da<br />

empregabilidade e da capacidade exportadora,<br />

que no caso desta indústria, atinge já 268 milhões<br />

de euros” acrescenta. Algumas das atividades que<br />

a APORMED vai implementar em Portugal ao<br />

longo da MedTech Week incluem: um vox pop<br />

para avaliar o conhecimento dos portugueses<br />

sobre dispositivos médicos, um vídeo com<br />

testemunhos de doentes cujas vidas mudaram<br />

graças às tecnologias de saúde e um quizz<br />

interativo com perguntas sobre este tipo de<br />

dispositivos. Para ter acesso a esses vídeos e<br />

conhecer fatos relevantes sobre o setor, bem como<br />

consultar os eventos agendados em toda a<br />

Europa, para partilhar o valor dos dispositivos<br />

médicos junto da sociedade, aceda a: http://<br />

www.apormed.pt e http://www.medtechweek.eu<br />

Fundada em 1990 por 16 membros fundadores, a<br />

APORMED conta atualmente com 58 empresas<br />

associadas, que empregam cerca de 2700<br />

trabalhadores, com um volume de negócios<br />

superior a 500 milhões de euros. O setor de<br />

atividade em qua atua é caracterizado por um<br />

investimento forte e regular na inovação, de<br />

forma a permitir o acesso dos doentes a terapias<br />

que garantem importantes ganhos em saúde.<br />

19 a 23 de junho: MedTech Week pretende<br />

reconhecer o valor das tecnologias de saúde<br />

Para mais informações, por favor contacte:<br />

sofiaaguiar@lpmcom.pt<br />

www.lpmcom.pt<br />

68 CONSCIENTE Julho


INCONSCIENTE<br />

Por Cláudia Oliveira<br />

Conhece o seu tipo de<br />

EM<br />

FOCO<br />

Frustraçao ?<br />

N<br />

as origens da nossa espécie está a um doente devido a uma complicação durante a<br />

necessidade de explorar, de irmos cirurgia; um jovem que apesar das suas<br />

além das nossas marcas territoriais, qualificações não encontra o seu lugar no<br />

reafirmando-nos como sobreviventes mercado de trabalho e se vê forçado a emigrar…A<br />

e como detentores de uma curiosidade inigualável. verdade é que, num primeiro momento, todos nós<br />

Mas se no nosso mais intrínseco reduto persiste<br />

acesa esta vontade de perseguir objetivos, também<br />

neste mesmo genoma guardamos todo um<br />

reportório de automatismo sobre como o fracasso<br />

pode deitar por terra as nossas aspirações, sobre<br />

como a frustração acontece em todos nós.Tão<br />

humana como esta sede de explorar é a frustração<br />

experienciada perante situações adversas, sonhos<br />

adiados, erros que não esperávamos cometer.<br />

Todos nós já fomos inquietados por poderosos<br />

pensamentos, que, muitas vezes, rapidamente<br />

verbalizámos, quase sem nos apercebermos,<br />

envolvidos numa angústia ou numa raiva, ou numa<br />

torrente de emoções que não conseguimos conter,<br />

diferenciar – “Porquê eu?, Porquê nós?, Porquê é<br />

que isto aconteceu?”. Surgindo também – “Não é<br />

justo!”… Escrevendo sobre a frustração, a minha<br />

mente de imediato projeta um conjunto de<br />

cenários, sobre os quais estou certa que grande<br />

parte de nós já refletiu – um indivíduo que<br />

subitamente é avassalado por um diagnóstico de<br />

uma doença terminal; um cirurgião que sente a<br />

impotência não sendo capaz de salvar a vida de<br />

nos deixamos levar por um conjunto de<br />

pensamentos muito similares perante<br />

acontecimentos negativos, em resposta a uma<br />

experiência de frustração. Contudo, diferimos<br />

muito na forma como lidamos com a frustração, na<br />

capacidade de integrarmos esta emoção na nossa<br />

narrativa pessoal. Por mais severo que seja o<br />

desconforto, alguns de nós mostram-se mais bem<br />

preparados para ver para além deste, separando-se<br />

da crença de que tudo o que nos acontece é<br />

irremediavelmente injusto, procurando como que<br />

uma paz de espírito, uma maior aproximação do<br />

momento presente, deixando assim desvanecer a<br />

ânsia de controlar o incontrolável . Almejando um<br />

melhor entendimento acerca da frustração,<br />

importa que não esqueçamos que o propósito do<br />

nosso organismo é o de sempre restaurar o seu<br />

funcionamento integrado, reestabelecendo o<br />

equilíbrio. No mundo moderno, tal como no<br />

ancestral, confrontamo-nos diariamente com<br />

múltiplas adversidades que exigem constante<br />

mudança e substituição de estratégias, dependendo<br />

70 CONSCIENTE Julho


o nosso bem-estar do desenvolvimento de novas<br />

capacidades, sendo uma das mais fundamentais a<br />

de tolerância à frustração. Em 1944, Rosenzweig, na<br />

sua Teoria Geral da Frustração, definiu a tolerância<br />

à frustração como a capacidade de suportar<br />

vivências de frustração de forma adaptativa, sem<br />

recorrer a respostas inadequadas. Nas últimas<br />

décadas vários estudos<br />

científicos têm-se focado na<br />

frustração e na ampla gama<br />

de problemas emocionais<br />

associados à dificuldade em<br />

lidar com esta emoção,<br />

entre eles destacam-se as<br />

perturbações depressivas e<br />

de ansiedade, as<br />

comportamentais e de<br />

controlo do impulso, as<br />

somatoformes e a<br />

esquizofrenia. Ainda que o<br />

evitamento de todos os<br />

sentimentos negativos<br />

desencadeados pela<br />

frustração nos traga algum conforto e felicidade,<br />

desenganemo-nos, trata-se apenas de um alívio<br />

instantâneo e ilusório. A longo prazo a nossa<br />

estratégia revelar-se-á contraproducente, tornandose<br />

o sofrimento mais prolongado e capaz de causar<br />

prejuízo em vários contextos, desde das nossas<br />

relações sociais à nossa dinâmica familiar e<br />

performance laboral. Não podemos remover a<br />

frustração das nossas vidas, a sua experiência é<br />

inevitável, sendo, por isso, a propensão para tolerar<br />

a frustração inata e tendo os primeiros anos um<br />

papel fundamental no aperfeiçoamento desta<br />

capacidade. Quando assegurada uma experiência de<br />

vinculação segura, o desenvolvimento emocional e a<br />

formação do pensamento dependem da frustração<br />

de algumas necessidades da criança, permitindo-lhe<br />

assim aumentar os seus níveis de tolerância a<br />

sentimentos de angústia e raiva através da<br />

internalização de formas positivas de lidar com a<br />

frustração. Já quando o desenvolvimento da<br />

capacidade de tolerar a frustração não é bemsucedido,<br />

a investigação tem apontado para maiores<br />

níveis de irritabilidade e agitação psicomotora em<br />

crianças e maior prevalência de sentimentos<br />

prolongados de angústia que podem resultar em<br />

‘....Todos nós já fomos<br />

inquietados por poderosos<br />

pensamentos, que, muitas vezes,<br />

rapidamente verbalizámos,<br />

quase sem nos apercebermos,<br />

envolvidos numa angústia ou<br />

numa raiva, ou numa torrente de<br />

emoções que não conseguimos<br />

conter, diferenciar – “Porquê<br />

eu?....’<br />

Julho CONSCIENTE 71


Ao nível das relações pais-filhos também se denotam<br />

repercussões negativas. Segundo um estudo de 2015 de<br />

Rodriguez, Russa e Kircher, a baixa capacidade de<br />

tolerância à frustração nas crianças pode levar a um<br />

maior uso de estratégias disciplinares focadas na punição<br />

física por parte dos pais.Também a vivência da<br />

adolescência pode ser moldada pela dificuldade em lidar<br />

adaptativamente com a frustração, tornando-se a<br />

construção de uma identidade e a vivência de situações<br />

sociais mais propensas ao stress, e acentuando-se a<br />

vulnerabilidade para o desenvolvimento de perturbações<br />

emocionais. Ao longo da vida as diferenças entre<br />

indivíduos na forma como toleram a frustração mantémse<br />

estáveis, mesmo em diferentes situações,<br />

determinando a forma como estes percecionam e<br />

interpretam o seu mundo interno e externo. Do ponto de<br />

vista neurológico, sabe-se que experiências de frustração<br />

desencadeiam maiores níveis de ativação na amígdala – o<br />

nosso detetor de emoções – e que níveis disfuncionais de<br />

intolerância à frustração podem comprometer a nossa<br />

capacidade atencional, provocar enviesamentos na forma<br />

como processamos a informação, levando-nos a recear o<br />

envolvimento em projetos, o fracasso e o confronto com<br />

acontecimentos inesperados..Mas afinal como podemos<br />

lidar com a frustração sem a evitar, bloqueando o<br />

desconforto, ou sem nos tornarmos reféns de uma espiral<br />

de angústia e raiva, em que ora nos encontramos<br />

desesperançados ora desistimos? Várias correntes<br />

teóricas e terapêuticas têm vindo a debruçar-se sobre a<br />

compreensão da frustração, procurando formular<br />

abordagens clínicas mais abrangentes e eficazes. Partindo<br />

dos fundamentos das terapias cognitivocomportamentais,<br />

os problemas emocionais têm por base<br />

a ação de um conjunto de crenças irracionais, e por<br />

crenças entenda-se pensamentos rígidos e inflexíveis, que<br />

ditam a forma como percecionamos a realidade, e,<br />

subsequentemente, a nossa reação a esta. Mas afinal<br />

como podemos lidar com a frustração sem a evitar,<br />

bloqueando o desconforto, ou sem nos tornarmos reféns<br />

de uma espiral de angústia e raiva, em que ora nos<br />

encontramos desesperançados ora desistimos?<br />

‘...como podemos lidar<br />

evitar, bloqueando o d<br />

tornarmos reféns de um<br />

angústia ....’<br />

‘....de submissão ou de<br />

desenvolvimento de u<br />

tolerância, que nos pe<br />

72 CONSCIENTE Julho


com a frustração sem a<br />

esconforto, ou sem nos<br />

a espiral de<br />

desistência, mas do<br />

ma postura de<br />

rmita entender que....’<br />

Várias correntes teóricas e terapêuticas têm vindo a<br />

debruçar-se sobre a compreensão da frustração,<br />

procurando formular abordagens clínicas mais<br />

abrangentes e eficazes. Partindo dos fundamentos das<br />

terapias cognitivo-comportamentais, os problemas<br />

emocionais têm por base a ação de um conjunto de<br />

crenças irracionais, e por crenças entenda-se<br />

pensamentos rígidos e inflexíveis, que ditam a forma<br />

como percecionamos a realidade, e,<br />

subsequentemente, a nossa reação a esta. Não sendo a<br />

frustração mais do que a colisão de um desejo com<br />

uma realidade inflexível, a sua vivência, por si só, não<br />

é suficiente para minar a nossa saúde mental, mas sim<br />

a crença de que os nossos desejos “devem” e “têm” de<br />

se tornar realidade. Assim, confundindo objetivos com<br />

exigências, decretamo-nos incapazes de tolerar o<br />

aborrecimento, o esforço, os obstáculos diários, o adiar<br />

de recompensas, a injustiça e o fracasso, no fundo, a<br />

experiência de emoções negativas. A frustração não<br />

deve tornar-se quem somos, mas parte do que somos…<br />

Perante o desconforto provocado pela frustração é<br />

importante que consigamos desafiar as nossas<br />

exigências, confrontar os nossos pensamentos de<br />

intolerância e substituí-los por outros mais realistas,<br />

reestabelecendo prioridades, e aceitando o que não<br />

podemos mudar. Não se trata de submissão ou de<br />

desistência, mas do desenvolvimento de uma postura<br />

de tolerância, que nos permita entender que como<br />

todos os estados emocionais também a angústia e a<br />

raiva são passageiras, pelo que de nada serve que<br />

permaneçamos presos a estas. Como espécie<br />

exploradora não importa o qual longe chegamos, senão<br />

soubermos olhar para as nossas frustrações,<br />

distanciando-nos e procurando um sentido de<br />

realização que também é feito de infelicidades comuns.<br />

Assim, sobre o segredo de como lidar com a frustração,<br />

este pode não ser surpreendente, mas, sem dúvida, é<br />

revelador, consiste na aceitação – no enfrentar da<br />

frustração sem distorcer a realidade.<br />

Julho CONSCIENTE 73


As emoções negativas como a frustração são necessárias e<br />

saudáveis, sem estas não poderíamos verdadeiramente<br />

compreender o mundo e a nós próprios, sem estas as<br />

nossas escolhas poderiam ser precipitadas e vazias.<br />

Afinal, é a força com que nos reerguemos nos momentos<br />

de maior fragilidade que nos mantém comprometidos aos<br />

nossos valores, é o sentimento de indignação perante a<br />

injustiça que fortalece a nossa coragem, é a frustração que<br />

nos define como Humanos, e, por isso, não é algo que<br />

deva ser negado ou tratado!


Uma Imagem<br />

Surfistas debaixo de uma onda em OAHU, Hawai, IN National Geographic<br />

78 CONSCIENTE Julho


Outubro CONSCIENTE 79


Agenda<br />

Workshop Produção de<br />

produtos de maquilhagem<br />

8de Julho de 2017<br />

Instituto Português de Naturologia<br />

Mais informação: www.ipnaturologia.com<br />

Formativa<br />

Workshop<br />

Animação<br />

10 a 14 de Julho de 2017<br />

Academia de Artes de Lisboa<br />

Mais informação:<br />

www.aalx.com.pt<br />

Workshop<br />

Nutrição<br />

6 de Julho de 2017<br />

Ser + Feliz Associação<br />

Mais informação: www.sermaisfeliz.com<br />

Workshop<br />

A Arte Tantrica de Amar<br />

28, 29 e 30 de Julho de 2017<br />

Instituto Português de Naturologia<br />

Mais informação: www.ipnaturologia.com<br />

Curso<br />

Cursos de Cozinha—Celeiro<br />

12 e 26 de Julho de 2017<br />

Celeiro<br />

Mais informação: www.celeiro.pt<br />

Workshop<br />

Dieta Vegetariana: Uma visão funcional e<br />

prática<br />

1 de Julho de 2017<br />

metabolicedge<br />

Mais informação: www.Fat-new-world.pt<br />

80 CONSCIENTE Julho<br />

Ateliers<br />

Artes Plásticas<br />

3 a 28 de Julho de 2017<br />

Ateliers de S. Bento e Almada<br />

Mais informação:<br />

www.ateliersaobento.blogspot.pt


Boas Leituras<br />

Como Vento Selvagem<br />

Sveva Casati Modignani<br />

Mistral Vernati, o grande campeão de Fórmula Um, está em coma no<br />

hospital,<br />

depois de um terrível acidente na pista de Monza. Enquanto Mistral luta pela vida, uma pequena multidão de<br />

personagens move-se à sua volta, com motivações diversas e nem sempre confessáveis ....<br />

Edição/Reimpressão: 2016<br />

Páginas: 316<br />

Editor: Porto Editora<br />

17,50€<br />

Acabar de vez com as doenças do coração<br />

Dr. Joel Furhman<br />

As doenças cardíacas são atualmente uma das principais causas de morte em Portugal - um<br />

facto chocante quando sabemos que, pelo menos em 90 por cento dos casos, os problemas<br />

cardíacos podiam ser evitados, bastando alguns cuidados preventivos. E não estamos a falar<br />

de tratamentos caros, medicamentos experimentais, cirurgias ou outro tipo de terapias<br />

invasivas. A verdade é que as doenças do coração não são consequência da idade, podem ser<br />

tratadas e não têm de nos retirar qualidade de vida.<br />

Edição/Reimpressão: 2017<br />

Páginas: 464<br />

Editor: Lua de Papel<br />

17,90€<br />

Outras Sugestões:<br />

Feminino Singular - Sveva Casati Modignani<br />

Origem - Dan Brown<br />

Arranha-Céus - J. G. Ballard (Autor)<br />

Os Bebés Também Querem Dormir - Constança Cordeiro Ferreira (Autor)<br />

Livro do Desassossego - Fernando Pessoa (Autor)<br />

Julho CONSCIENTE 81


CAMINHOS A DESCOBRIR<br />

PORTINHO DA ARRÁBIDA<br />

Portinho da Arrábida é uma das mais conhecidas praias que se localiza na Serra da Arrábida.<br />

Entre a cidade de Setubal e Sesimbra, é banhada pelo Oceano Atlântico. Os seus fundos marinhos<br />

são reserva natural protegida. De areias brancas e água límpida e calma, a praia do portinho de<br />

arrábida foi considerada uma das sete maravilhas naturais em Portugal, em 2010. A não perder.<br />

82 CONSCIENTE Julho


QUER SABER SE....<br />

Gosta da<br />

ROTINA ?<br />

1.Repito os mesmos menus<br />

Sempre Muitas Vezes Ás Vezes<br />

2.Quando escolho um livro, tenho tendência a ir para os mesmos escritórios<br />

Sempre Muitas Vezes Ás Vezes<br />

3.Prefiro ver um único tipo de filmes (ação, comédia, ficção científica...)<br />

Sempre Muitas Vezes Ás Vezes<br />

4.Compro a mesma marca de carro<br />

Sempre Muitas Vezes Ás Vezes<br />

5.Vou à mesma padaria<br />

Sempre Muitas Vezes Ás Vezes<br />

6.Compro a mesma marca de champôo<br />

Sempre Muitas Vezes Ás Vezes<br />

7.Compro o mesmo vinho quando tenho convidados<br />

Sempre Muitas Vezes Ás Vezes<br />

RESULTADOS<br />

Julho CONSCIENTE 83


A MAIORIA DAS SUAS RESPOSTAS—ÀS VEZES<br />

Gosta de surpresas ainda que procure o apoio de certos hábitos<br />

A MAIORIA DAS RESPOSTAS— MUITAS VEZES<br />

Certo receio do desconhecido leva a que tenha tendência para priviligiar os hábitos e afastar as<br />

situaões de aprendizagem<br />

A MAIORIA DAS RESPOSTAS—SEMPRE<br />

Não gosta de ser confrontado e a variedade. Tenha cuidado, porque põe a sua memória em perigo:<br />

sendo pouco estimulada, ela só raramente funciona<br />

Alguns estratagemas para evitar a<br />

rotina:<br />

Se costuma ir à compras sempre pelo mesmo caminho, escolha<br />

outro, mesmo que seja mais longo<br />

Se os pratos que costuma comer têm sempre o mesmo gosto,<br />

experimente a cozinha exótica. Há óptimos livros de receitas<br />

Se gosta de café, mude de marca e descubra outros aromas<br />

Se ouve sempre o mesmo estilo de musica, não mude forçasamente<br />

mas parta à descberta de novos compositores e intérpetres que lhe<br />

podem reservar boas surpresas!<br />

Se gosta de ler, descubra novos autores<br />

Se frequenta uma biblioteca, aproveita para explorar um tema novo<br />

por mês<br />

Aventure-se a aprender uma nova língua, apoiando-se num método<br />

recente e prático, não se culpabilize.<br />

Mas se não tiver realmente vontade de se lançar em novas<br />

atividades e prefere ficar com os seus domínios de predileção. O

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