01.09.2017 Views

velozes F1 / R13 Monza

Tudo sobre o próximo Grande Prêmio do Mundial de Fórmula 1: horários, a história desta emocionante corrida, as previsões para cada piloto e para cada equipe, os pneus escolhidos, etc. Mais: Perfil de Jody Scheckter na coluna PERSONAGEM. Ele foi o cara que venceu com um carro de seis rodas. Ele foi o cara que levou uma marca estreante à vitória em sua primeira corrida. Com mini-posters de seus carros e mais um calendário de mesa para você baixa e imprimir aí na sua casa!

Tudo sobre o próximo Grande Prêmio do Mundial de Fórmula 1: horários, a história desta emocionante corrida, as previsões para cada piloto e para cada equipe, os pneus escolhidos, etc. Mais: Perfil de Jody Scheckter na coluna PERSONAGEM. Ele foi o cara que venceu com um carro de seis rodas. Ele foi o cara que levou uma marca estreante à vitória em sua primeira corrida. Com mini-posters de seus carros e mais um calendário de mesa para você baixa e imprimir aí na sua casa!

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Fórmula 1 / R12<br />

COM UM CALENDÁRIO DE MESA<br />

PARA VOCÊ IMPRIMIR E MONTAR<br />

PERFIL : JODY SCHECKTER<br />

COM MINI-POSTER


Veja Este Sensacional Modelo Em Papel Para Montar<br />

Réplica Oficial do<br />

carro restaurado pela DANA,<br />

o primeiro carro de Fórmula 1<br />

construído no hemisfério sul!<br />

Kit Completo Para Você Montar<br />

‣ PEÇAS PRÉ-CORTADAS<br />

‣ BASTA DESTACAR, DOBRAR E COLAR<br />

‣ IMPRESSÃO DE ALTA QUALIDADE<br />

‣ INSTRUÇÕES DE MONTAGEM<br />

‣ RÉPLICA FIEL DO FITTIPALDI FD-01<br />

‣ RECEBA PELO CORREIO NA SUA CASA<br />

Compre direto no nosso site : www.goeverest.biz<br />

Modelismo Em Papel<br />

Um Produto Da


SUMÁRIO<br />

4 – Os Horários da Corrida<br />

5 – Os Detalhes da Pista<br />

6 – AS TabelaS de Pontos<br />

7 – As Previsões Por Equipe<br />

8 – AS PREVISÕES PARA CADA PILOTO<br />

9 – Os Pneus de cada piloto<br />

10 – Este Grande Prêmio na História<br />

19 – PERFIL – JJODY SCHECKTER<br />

24 – Poster Exclusivo<br />

25 – O Calendário das provas em 2017<br />

26 – A Corrida Anterior / BÉLGICA<br />

28 – Calendário de Mesa<br />

Fórmula 1 / <strong>R13</strong>


A PRÓXIMA CORRIDA<br />

Sexta-feira, 1 de setembro de 2017<br />

Treino Livre 1 6:00 – 7:30<br />

Treino Livre 2 10:00 – 11:30<br />

Sábado, 2 de setembro de 2017<br />

Treino Livre 3 7:00 – 8:00<br />

Classificação – 9:00 – 10:00<br />

Domingo, 3 de setembro de 2017 Largada – 9:00


Round 13<br />

Circuito de <strong>Monza</strong><br />

Extensão da Pista : 5.792m<br />

Numero de voltas: 53 = 306,720 km<br />

Recorde da pista: 1:21’046<br />

R. BARRICHELLO (2004)


Veja como está o campeonato antes da Itália<br />

MUNDIAL DE PILOTOS 2017 / CLASSIFICAÇÃO<br />

POS No. PILOTO PTS<br />

1 5 SEBASTIAN VETTEL 220<br />

2 44 LEWIS HAMILTON 213<br />

3 77 VALTTERI BOTTAS 179<br />

4 3 DANIEL RICCIARDO 132<br />

5 7 KIMI RÄIKKÖNEN 128<br />

6 33 MAX VERSTAPPEN 67<br />

7 11 SERGIO PÉREZ 56<br />

8 31 ESTEBAN OCON 47<br />

9 55 CARLOS SAINZ JR. 36<br />

10 27 NICO HÜLKENBERG 34<br />

11 19 FELIPE MASSA 27<br />

12 8 ROMAIN GROSJEAN 24<br />

13 18 LANCE STROLL 18<br />

14 20 KEVIN MAGNUSSEN 11<br />

15 14 FERNANDO ALONSO 10<br />

16 94 PASCAL WEHRLEIN 5<br />

17 26 DANIIL KVYAT 4<br />

18 2 STOFFEL VANDOORNE 1<br />

19 36 ANTONIO GIOVINAZZI ITA 0<br />

20 30 JOLYON PALMER 0<br />

21 9 MARCUS ERICSSON 0<br />

22 22 JENSON BUTTON 0<br />

MUNDIAL DE CONSTRUTORES 2017 / CLASSIFICAÇÃO<br />

POS MARCA PTS<br />

1 MERCEDES-BENZ 392<br />

2 FERRARI 348<br />

3 RED BULL TAG HEUER 199<br />

4 FORCE INDIA MERCEDES 103<br />

5 WILLIAMS MERCEDES 45<br />

6 TORO ROSSO RENAULT 40<br />

7 HAAS FERRARI 35<br />

8 RENAULT 34<br />

9 McLAREN HONDA 11<br />

10 SAUBER FERRARI 5


PREVISÃO VELOZES <strong>F1</strong> - As chances de cada equipe em Spa<br />

MERCEDES – <strong>Monza</strong> é outra pista<br />

muito favorável ao motor e à aerodinâmica<br />

das Flexas de Prata e elas são favoritas à<br />

vitória. Hamilton está pilotando de forma<br />

perfeita e terá toda a equipe a seu favor,<br />

enquanto Bottas, que teve um desempenho<br />

decepcionante na Bélgica, terá que se<br />

colocar à frente das Ferraris se quiser ver seu<br />

contrato renovado.<br />

FERRARI – Ficou muito claro que a<br />

Ferrari está atrás da Mercedes nos circuitos<br />

ultra-<strong>velozes</strong>: Vettel pegou o vácuo de<br />

Hamilton na saída da Eau Rouge e ficou<br />

para trás na reta! Culpa do muito de asa<br />

que a Ferrari costuma montar? Terá que<br />

mudar essa regra em <strong>Monza</strong> se não quiser<br />

ser derrotada em casa! Os pneus terão uma<br />

importância menor em <strong>Monza</strong> mas as<br />

curvas <strong>velozes</strong> cobram um preço deles..<br />

RED BULL – Num circuito onde o motor<br />

tem a palavra final, como Spa, a Red Bull se<br />

mostrou competitiva e chegou ao pódio nas<br />

circunstâncias de corrida. Mas o motor de um<br />

dos carros não aguentou o regime de giros no<br />

alto o tempo todo e quebrou cedo em Spa.<br />

Isso pode ser uma preocupação a mais em<br />

<strong>Monza</strong>, mas seu bom chassis pode preservar<br />

os pneus nas curvas <strong>velozes</strong> e dar à RBR uma<br />

outra chance de pódio.<br />

FORCE INDIA – Sempre que se exige<br />

pouca asa, a FI se destaca, e foi uma<br />

surpresa ver os dois carros cor de rosa ter<br />

trabalho com a Renault na corrida da<br />

Bélgica. Em <strong>Monza</strong>, a tendência é voltarem a<br />

ser a quarta força da temporada. O<br />

ambiente entre os pilotos, contudo, está<br />

muito ruim e eles ficam se atrapalhando<br />

pela pista, o que pode voltar a comprometer<br />

o resultado final. Alguém precisa chamar<br />

ambos os pilotos às falas!<br />

WILLIAMS – Novamente não tem<br />

nenhuma chance de fazer bonito. Nem o<br />

motor Mercedes tem ajudado o carro a ser<br />

forte em circuitos <strong>velozes</strong>, e a equipe tem<br />

falhado seque a passar para o Q2. Diante<br />

disso, é de se esperar outra atuação fraca da<br />

Williams nos seus 40 anos. Massa ainda<br />

pontuou em Spa, mas foi mais por situações<br />

que o beneficiaram do que por puro<br />

desempenho.<br />

McLAREN – O novo motor não<br />

apresentou nenhuma melhora no<br />

rendimento do carro na Bélgica, e será ainda<br />

mais difícil para a dupla em <strong>Monza</strong>. Por<br />

conta da excelente aerodinâmica, podem<br />

até passar ao Q2 com facilidade, mas a falta<br />

de força e de resistência do Honda pode até<br />

resultar num duplo abandono na Itália.<br />

TORO ROSSO – Parece que os pilotos<br />

se acalmaram nas férias. Pelo menos não se<br />

encontraram em Spa... Num pelotão muito<br />

competitivo como tem sido o bolo<br />

intermediário este ano, as antigas Minardis<br />

não devem mostrar um desempenho que as<br />

qualifique a andar nos pontos. Vai fazer<br />

figuração, o que é uma pena quando se tem<br />

dois talentosos pilotos nos cockpits.<br />

H A A S – Freios não costumam dar<br />

problema em <strong>Monza</strong>! O motor Ferrari<br />

poderá ser uma vantagem para a Haas em<br />

<strong>Monza</strong> mas Grosjean e Magnussem<br />

precisam se acalmar um pouco e evitar os<br />

erros que cometeram em Spa. Não deve ser<br />

um carro para passar ao Q3, mas têm boas<br />

chances de pontos por serem muito<br />

consistentes em ritmo de corrida.<br />

RENAULT – Noutra pista de motor, a<br />

Renault terá um pouco mais de dificuldade<br />

de se sobressair.<br />

SAUBER – O carro ficou definitivamente<br />

para trás, consistentemente 1,5seg mais<br />

lento que seus concorrentes mais próximos.<br />

Numa pista veloz como <strong>Monza</strong>, a equipe<br />

estará mais para trás ainda. Já superada nos<br />

pontos pela McLaren, tendo desfeito o<br />

acordo de motores com a Honda para 2018,<br />

nada mais resta à Sauber senão tornar-se a<br />

equipe satélite da Ferrari. Mas até nisso a<br />

disputa está difícil, com a Hass de olho na<br />

mesma oportunidade.


PREVISÃO VELOZES <strong>F1</strong> - As chances de cada piloto em Spa<br />

VETTEL precisará de muita<br />

paciência para forçar Hamilton<br />

a um erro, sua única chance de<br />

bater a Mercedes em <strong>Monza</strong>.<br />

A tática de usar o vácuo no Q3<br />

pode funcionar de novo<br />

KIMI não terá o carro mais<br />

veloz do dia, mas tem um bom<br />

retrospecto na Itália. Sua<br />

missão é barrar Hamilton, e<br />

. talvez banque o coelho para<br />

. forçar a quebra das Mercedes<br />

VERSTAPPEN tem levado todo<br />

o azar da Red Bull nas costas! Se<br />

o carro aguentar, ele tem uma<br />

boa chance de brilhar em <strong>Monza</strong><br />

mas não terá motor para ir<br />

acima de P6. E já será lucro!<br />

PEREZ não está conseguindo<br />

bater seu companheiro e isso<br />

começa a incomodá-lo a ponto<br />

de jogar o carro contra Ocon.<br />

Os dois estão perdendendo<br />

com essa disputa interna...<br />

OCON completou 1 ano de F-1<br />

em Spa e segue evoluindo de<br />

forma firme. É um nome para<br />

o futuro, e não tem nada a<br />

perder na disputa com Perez.<br />

HULKENBERG vai sofrer com a<br />

falta de força do motor. Sua<br />

briga será com Perez e Ocon, e<br />

é bom ele não se intrometer<br />

para não sobrar para ele!<br />

SAINZ JR. não terá uma chance<br />

muito boa em <strong>Monza</strong>, mas se ficar<br />

longe de problemas será um<br />

bônus! Nas dificuldades é que o<br />

talento se sobressai e talento ele<br />

tem.<br />

KVYAT não terá muito o que<br />

mostrar em <strong>Monza</strong>, num carro com<br />

um chassis desiquilibrado e um<br />

motor Renault às costas. Briga com<br />

Sainz e as Williams e nenhum deles<br />

chegará perto dos pontos.<br />

WEHRLEIN vai largar em<br />

último ou penúltimo e brigar<br />

com Ericsson na corrida. Só!<br />

ALONSO terá<br />

um final de<br />

semana difícil<br />

na Itália! Seu<br />

novo motor<br />

não mostrou grandes<br />

melhoras e o asturiano<br />

só conta com o ótimo<br />

pacote aero de sua<br />

McLaren para tentar<br />

algo diferente e saltar<br />

para o Q2 nos treinos.<br />

Na corrida? Vai ser<br />

outra loteria!<br />

MASSA deve ter<br />

mais uma corrida<br />

dura pela frente.<br />

O carro não<br />

responde a<br />

nenhum tipo<br />

de acerto e largar do<br />

fundo do grid é um<br />

tormento. A Williams dá<br />

indicações que não deve<br />

seguir com ele em 2018,<br />

então ele que aproveite<br />

essas últimas corridas<br />

para se divertir e botar<br />

pra quebrar!<br />

HAMILTON é o favorito para a<br />

vitória, com um dos dois<br />

carros mais <strong>velozes</strong> do grid,<br />

mas as estratégias de Ferrari<br />

são perigosos. Mas ele tem<br />

pilotado o fino!<br />

BOTTAS Está decidindo seu<br />

contrato e precisa mostrar mais<br />

do que fez em Spa. Terá que ser<br />

muito agressivo e ajudar Lewis<br />

contra as Ferraris em <strong>Monza</strong>.<br />

RICCIARDO será o fundista da<br />

RBR, enquanto Max faz o papel<br />

de coelho. Isso pode resultar em<br />

outro pódio para o sorridente<br />

australiano, e isso será<br />

uma vitória para o time.<br />

GROSJEAN parece que pôs a<br />

cabeça no lugar e vem errando<br />

menos, fazendo boas corridas.<br />

<strong>Monza</strong> será uma boa chance de<br />

ganhar pontos.<br />

MAGNUSSEN vem sendo um<br />

pouco inconstante mas terá um<br />

bom carro em <strong>Monza</strong> e deverá<br />

tirar proveito disso. É uma<br />

prova rápida, não dá para<br />

pensar muito<br />

PALMER terá uma boa chance<br />

de mostrar sua velocidade. Foi<br />

muito bem em Spa enquanto<br />

teve material e a Renault está<br />

em débito com ele. Pode<br />

chegar nos pontos em <strong>Monza</strong>.<br />

VANDOORNE está sendo usado<br />

de cobaia da Honda e isso lhe<br />

custa posições no grid. Num<br />

bloco intermediário muito duro<br />

será difícil ganhar posições na<br />

corrida.<br />

STROLL não terá um bom carro nas<br />

mãos. Falta aerodinâmica e equilíbrio<br />

ao carro da Williams e o canadense terá<br />

muito trabalho para manter as Toro<br />

Rossos atrás dele, mesmo com um baita<br />

motor Mercedes empurrando<br />

ERICSSON vai largar em último<br />

ou penúltimo e brigar com<br />

Wehrlein na corrida. Só!


OS PNEUS PARA MONZA<br />

Médios Macios Super-Macios<br />

As Escolhas dos Pilotos


Um dos Templos do Automobilismo<br />

Poucas pistas podem reivindicar o título de Templo do Automobilismo.<br />

Talvez possamos relacionar Indianápolis, Le Mans, Mônaco e Silverstone<br />

como as outras quatro pistas lendárias. Spa-Francorchamps também. Mas<br />

seja qual for o critério, <strong>Monza</strong> está dentre as mais importantes.<br />

<strong>Monza</strong> é sinônimo de Grande Prêmio da Itália, ainda que o autódromo<br />

tenha sido construído apenas em 1922, o terceiro traçado permanente do<br />

mundo – depois de Indianápolis e de Brooklands (Inglaterra). O Gran<br />

Prémio d’Italia foi disputado pela primeira vez em 1921, e foi corrido nas<br />

ruas de Brescia, vencido pelo grande Joules Goux, num Ballot (acima).


O primeiro GP em <strong>Monza</strong>, 1922<br />

Já no ano seguinte, a corrida foi para o seu palco<br />

definitivo, o autódromo de <strong>Monza</strong>, ao norte de Milão.<br />

Hoje você nem sai da área urbana de Milão e já chega lá, mas<br />

não era assim em 1922...<br />

Desde o começo, a pista foi velocíssima e compreendia um<br />

anel oval com curvas inclinadas, que se unia com a parte<br />

“mista” da pista na Reta de Chegada.<br />

O Grande Premio de 1923 contou com a participação do conde<br />

Louis Zborowsky, com seu Miller 122 – ao qual ele<br />

carinhosamente chamava de Chitty-Chitty-Bang-Bang, que<br />

depois acabou virando filme em Hollywood!<br />

A natureza extremamente veloz da pista e a total falta de<br />

preocupação com a segurança naqueles dias, tanto para os<br />

pilotos como para os torcedores, deixava no ar a constante<br />

sombra da tragédia, e ela se abateu sobre <strong>Monza</strong> inúmeras<br />

vezes.<br />

No Grand Prix de 1928, por exemplo, na luta pela ponta da<br />

corrida, os líderes bateram rodas na saída do Oval e o Talbot<br />

do italiano Materassi voou sobre a arquibancada da Reta de<br />

Chegada, matando o piloto e 27 espectadores.<br />

Noutra vez, em 1933, a corrida foi disputada em três<br />

baterias e teve três pilotos mortos no evento! Depois<br />

disso, <strong>Monza</strong> recebeu chicanes para reduzir sua velocidade<br />

pela primeira vez.<br />

Nessa fase de antes da Guerra, o maior vencedor foi Tazio<br />

Nuvolari, com três triunfos. Ruddy Caracciola e Luigi<br />

Faglioli venceram duas vezes cada. A Alfa Romeo venceu<br />

cinco Grandes Prêmios da Itália, a Auto Union três e a Fiat<br />

duas vezes.<br />

Após a II Guerra, o GP da Itália voltou a ser disputado em<br />

1947, num parque de Milão, e teve mais acidentes fatais.<br />

A corrida foi para Turim no ano seguinte (foto abaixo), mas<br />

a partir de 1949 voltou para <strong>Monza</strong>. Já sem a seção do<br />

Oval, o GP foi vencido por Alberto ASCARI, filho do<br />

vencedor da prova vinte anos antes, Antonio ASCARI.<br />

Na página anterior, Emerson Fittipaldi em <strong>Monza</strong>, 1972


O primeiro Grande Prêmio da Itália válido pelo<br />

Campeonato Mundial de Pilotos, em 1950, foi vencido por<br />

Nino Farina, mas o grande nome desses primeiros anos da<br />

Fórmula 1 foi Antonio ASCARI que venceu as corridas de<br />

1951 e 52.<br />

Em 1954 a pista foi recapeada, e a curva de duplo raio antes<br />

da reta de chegada foi transformada numa única curva de<br />

180º - surgia a fenomenal Curva Parabolica.<br />

O Grande Prêmio de 1955 teve ainda mais novidades: foi<br />

disputado no circuito completo – sim, o Oval voltava a ser<br />

utilizado, agora com as curvas sobrelevadas num ângulo bem<br />

alto (ao lado)! A média superou as 135 milhas/h (217 km/h),<br />

mais veloz que Indianápolis naquele ano.<br />

As curvas de concreto do Oval, contudo, eram muito<br />

enrugadas e causaram várias quebras, assim o Oval deixou<br />

de ser usado a partir de 1957.<br />

O Oval voltou à cena em 1960, uma maneira de manter a<br />

Ferrari competitiva contra os carros ingleses de motor<br />

traseiro. Deu certo, de certa forma. Os ingleses não<br />

queriam correr naquela pista tão irregular, e boicotaram a<br />

corrida. Assim, Phil Hill venceu tranquilamente para a<br />

Ferrari...a última vitória de um carro de motor dianteiro na<br />

Fórmula 1 (na foto ao lado, Mairesse na 246).<br />

A seção do Oval continuou em uso no trágico Gran Premio<br />

de 1961, mas foi usado pela última vez na Fórmula 1.<br />

Nesse dia, os dois pilotos da Ferrari, Wolfgang von Trips e<br />

Phil Hill, lutavam pelo título. Ao se aproximarem da<br />

Parabolica não final da primeira volta, vonTrips saiu do<br />

vácuo de Phil Hill e entrou na frente de Jim Clark, que<br />

naquele momento saía do vácuo do próprio von Trips. O<br />

escocês não teve como se desviar e os dois carros colidiram,<br />

a Ferrari sendo jogada para o lado esquerdo da pista. A<br />

Ferrari Squalo subiu o morro à beira da pista e atingiu os<br />

torcedores, matando 15 pessoas além do piloto (ao lado).<br />

1966 teve a última vitória de um piloto italiano do GP da<br />

Itália, Ludovico Scarfiotti (em baixo). De fato, Gianclaudio<br />

Giuseppe Regazzoni venceu lá em 1970, mas ele era um<br />

Oriundo – assim como Fittipaldi em 1972.<br />

<strong>Monza</strong> sempre foi um circuito de alto vácuo e chegadas<br />

emocionantes. Em 1967, John Surtees venceu Jack Brabham<br />

por meros 0,2seg - depois que Jim Clark fez uma<br />

espetacular prova de recuperação, tirou 1 volta de<br />

desvantagem, assumiu a ponta e quebrou a metros da<br />

bandeirada!<br />

Em 1969 quatro pilotos lutaram pela vitória todo o quarto<br />

final da prova e chegaram separados por apenas 0,2seg<br />

entre o primeiro, Jackie Stewart,e o quarto, Bruce McLaren!<br />

1970 trouxe outra tragédia: o líder do campeonato e virtual<br />

Campeão Mundial Jochen Rindt bate no treino de sábado e<br />

morre na pista. Será coroado campeão post-mortem ao final<br />

da temporada. Sua morte elevou o novato Emerson Fittipaldi<br />

ao posto de primeiro piloto da Lotus, e Emerson vence sua<br />

corrida seguinte, iniciando sua brilhante jornada na F-1.


Alberto Ascari (1955), Jochen Rindt (1970), Ronnie Peterson (1978) três vítimas de <strong>Monza</strong>


A corrida de 1971 ficou famosa por outra chegada espetacular:<br />

Peter Gethin foi o improvável vencedor, com sua poderosa<br />

BRM de 12 cilindros batendo Ronnie Peterson na linha por<br />

0,01seg! Antes do relógio completar 0,1 seg, vieram François<br />

Cevert e Mike Hailwood (foto abaixo).<br />

Nessa prova, Fittipaldi correu com um carro a jato! (ao lado)<br />

E então <strong>Monza</strong> mudou para sempre. Duas chicanas, uma na<br />

curva Grande e outra na Ascari, quebraram a velocidade da<br />

pista no GP de 1972, que viu Emerson Fittipaldi sagrar-se<br />

Campeão Mundial pela primeira vez, vencendo com a Lotus<br />

72. No amo seguinte, Stewart lhe daria o troco, vencendo o<br />

Mundial em <strong>Monza</strong> depois de Chapman não dar ordem a<br />

Peterson, em primeiro, abrir caminho para Emerson, que<br />

chegou em segundo e perdeu a chance de disputar o título.<br />

A morte visitou <strong>Monza</strong> novamente em 1978. Ronnie Peterson<br />

foi empurrado contra o guard rail na largada, sua Lotus bateu<br />

de frente e esmagou os pés do piloto, explodindo em seguida.<br />

Ronnie foi levado para o hospital e morreu horas depois por<br />

causa de embolia por gordura provocada pelo esmagamento<br />

de seu pé direito.<br />

Dez anos depois, 1988, foi como uma homenagem do destino<br />

ao velho Comendador Enzo Ferrari, falecido alguns dias antes.<br />

A McLaren dominava a categoria com seu inalcançável modelo<br />

MP4-4 e sua genial dupla de pilotos Senna e Prost, mas nessa<br />

corrida Prost quebrou, Senna bateu na chicane com um novato<br />

e as duas Ferraris, com Berger e Alboreto, chegaram na frente<br />

(foto ao lado), a única corrida não vencida por uma McLaren.<br />

Após as mortes de Imola, a curva de Lesmo recebeu uma<br />

chicane naquele fatídico 1994, para aumentar a segurança<br />

naquela antes velocíssima curva dupla.<br />

Outro destaque do Grande Prêmio da Itália foi a inesperada<br />

vitória da Toro Rosso em 2008. Antiga Scuderia Minardi, que<br />

sempre andou no fundo do grid, a Toro Rosso encontrou na<br />

pista molhada as condições ideais de acerto e a sua dupla de<br />

Sebastiões – Bourdais e Vettel, largaram de P4 e da poleposition<br />

respectivamente. Vettel venceu de ponta-a-ponta,<br />

tornando-se o mais jovem a vencer na Fórmula 1 (próxima<br />

página).<br />

As duas últimas edições do Grande Prêmio foram vencidas por<br />

Lewis Hamilton com Mercedes. A tendência é que ele vença<br />

novamente, pois esse circuito se ajusta muito bem às<br />

condução inspirada e agressiva do piloto britânico.


<strong>Monza</strong> foi sentindo o peso da idade, e a corrida de 1980 foi realizada<br />

em Ímola, enquanto as instalações do circuito milanês sofriam as<br />

reformas necessárias para adequá-lo para os anos 90.<br />

Essa corrida de 1980 foi vencida por Nelson Piquet, com Brabham.<br />

Os pilotos brasileiros sempre andaram bem no GP da Itália.<br />

Além da vitória de Emerson em 1972, Ayrton Senna venceu esse<br />

Grande Prêmio duas vezes (1990 e 1992). Rubens Barrichello venceu<br />

ali em três oportunidades, 2002/2004/ 2009).<br />

Mas o brasileiro que mais venceu na Itália foi Nelson Piquet, com<br />

quatro triunfos: 1980, 1983, 1986 e 1987. Apenas Michael<br />

Schumacher venceu mais GPs da Itália que Piquet, com cinco vitórias.<br />

Vettel e Hamilton somam três vitórias cada, e um deles pode alcançar<br />

Piquet este ano.<br />

Dentre os construtores, seria um absurdo se a marca com mais<br />

vitórias não fosse a Ferrari! Adesso, a Scuderia soma 19 triunfos.<br />

A McLaren tem 10 e são 8 para a Alfa Romeo. Logo atrás, com 7<br />

vitórias, vem a Mercedes, que pode alcançar a marca de Milão este<br />

ano. A Williams venceu 6 vezes e a Lotus cinco.<br />

Curiosamente, o grande Jim Clark, imbatível nas pistas mais <strong>velozes</strong><br />

do mundo, somente venceu em <strong>Monza</strong> uma vez, em 1963.<br />

Mesma coisa para Niki Lauda, outro grande campeão que nunca deu<br />

muita sorte em <strong>Monza</strong>. Sua única vitória, em 1978, foi herdada depois<br />

que Mario Andretti e Gilles Villeneuve foram penalizados em 1<br />

minuto cada por terem queimado a largada.<br />

Mas não se pode esquecer que ele foi campeão em <strong>Monza</strong> em 1975.<br />

E que no ano seguinte foi neste Templo Sagrado que ele voltou às<br />

pistas depois do terrível acidente de Nürburgring, ainda com as<br />

queimaduras em carne viva na sua cabeça. E que ele chegou em 4º<br />

lugar!<br />

A vitória de Barrichello com Brawn em 2009 acabou sendo a última<br />

vitória brasileira na Fórmula 1 até hoje. Esperamos que não seja a<br />

última da história!


PERSONAGEM<br />

Jody SCHECKTER ..<br />

Max Verstappen “causou” no ano passado, após sua promoção para a equipe<br />

Red Bull seguida de sua primeira vitória em Grandes Prêmios. Mas houve<br />

outro piloto que surgiu na <strong>F1</strong> causando muito mais alvoroço que o holandês:<br />

o sul-africano Jody Scheckter.


Jody David Scheckter nasceu<br />

em East London, na África do Sul, no<br />

dia 29 de Janeiro de 1950.<br />

Ele começou a sua carreira na sua terra<br />

natal correndo com Renault 8 Gordini<br />

(ao lado) e depois com monopostos de<br />

Fórmula Ford.<br />

Em 1970, mudou-se para o Reino<br />

Unido para correr na Fórmula Ford e<br />

comprou o “Magic Merlyn” que<br />

Emerson usou em 1969. Na sua estreia,<br />

em Brands Hatch, ele rodou na<br />

primeira curva e saiu em último, veio<br />

ultrapassando todo o pelotão e<br />

terminou me segundo.<br />

“Foi a primeira vez que corri na chuva”<br />

ele disse anos depois!<br />

Enquanto corria, Jody arrumou um<br />

emprego na fábrica da Merlyn como<br />

soldador. Eles tinham um chassis<br />

Mk.21 de F-3 encostado numa parede,<br />

então um dia Jody pediu-o<br />

emprestado. Arrumou um jogo de<br />

pneus com o revendedor da Firestone,<br />

emprestou um motor da Holbay e<br />

montou o carro, com o qual venceu<br />

três vezes em 1971. Na foto ao lado,<br />

uma rara imagem de Jody e seu Mk.21,<br />

em Mallory Park, liderando Roger<br />

Williamson.<br />

Rapidamente foi conquistando um<br />

nome para si, e no final do ano ele<br />

tinha dois contratos sobre a mesa, com<br />

a McLaren e com a Surtees, para correr<br />

na Fórmula 2 em 1972. Ele escolheu a<br />

McLaren e Mike Hailwood acabou<br />

campeão da F-2 com o Surtees... mas<br />

ao volante do McLaren M21 Jody fez<br />

boas corridas e venceu a etapa de<br />

Crystal Palace. Dizem que o laranja de<br />

seu capacete vem desses dias na<br />

equipe, mas mais provavelmente era<br />

uma homenagem à sua ascendência<br />

Boer (holandesa) em seu país natal.


Suas atuações chamaram a atenção de muitos chefes de<br />

equipe, e Colin Chapman foi um dos que bateram á sua porta,<br />

com um convite para Jody correr pelo time nas provas finais<br />

da F-1 na América. Mais que depressa Teddy Mayer fez o<br />

mesmo, e Jody acabou estreando na F-1 com a McLaren.<br />

Oitavo no grid, Jody logo ganhou posições, mas rodou quando<br />

começou a chover e terminou em nono lugar.<br />

A McLaren desistiu de seu projeto de F-2 para 1973, e assim<br />

Jody acabou preso num contrato para guiar apenas ocasionalmente<br />

para a McLaren na F-1. Assim, assinou com Ron Dennis<br />

para correr na F-2 pela equipe Rondel.<br />

A Rondel tinha se saído bem em 1972 com Brabhams, mas eles<br />

decidiram construir seu próprio carro, e o Motul M-1 acabou<br />

sendo uma ratoeira! Jody correu duas vezes nele e deixou a<br />

equipe. “O primeiro piloto era o Tim Schenken, e ele vivia<br />

fazendo piadas, o que era um saco! Eu queria trabalhar sério.”<br />

Acima, a estreia nos Estados Unidos/72. Sem nunca ter sentado no<br />

carro antes e sem conhecer a pista, Scheckter fez o 8º tempo para<br />

a largada e chegou a andar em quarto lugar. Abaixo. o Trojan<br />

T101 com o qual ganhou o campeonato americano de F-5000.<br />

Por isso, atravessou o Atlântico e foi “fazer a América”.<br />

Foi um ótimo negócio! Em vários níveis...<br />

Para começar, as corridas na América pagavam melhor que as<br />

da Europa, e na terra de Tio Sam, Jody ganhou seu primeiro<br />

título importante.<br />

popr causa de sua ótima corrida em Watkins Glen com o M19-<br />

C, Jody foi contratado por Jerry Entin para correr na Fórmula<br />

5000 com um Trojan T-101.<br />

Ninguém esperava que o título fosse para outro piloto que não<br />

fosse o britânico Brian Redman, que corrida pela equipe oficial<br />

da Lola com suporte de Carl Haas. E mesmo com apenas 4<br />

vitórias contra 5 de Redman, Jody acabou campeão, somando<br />

14 pontos a mais que o experiente piloto da Haas.


Seu primeiro compromisso com a McLaren em 1973 foi,<br />

naturalmente, o Grande Prêmio da África do Sul, sua terra.<br />

Denny Hulme estreava o novíssimo M23, e a Scheckter e Peter<br />

Revson foram entregues os M19-C do ano anterior.<br />

Jody não deixou por menos! Em sua segunda corrida na F-1,<br />

ele fez o terceiro tempo, e largou da primeira fila. Mas o<br />

motor explodiu a duas voltas do final.<br />

Nos Estados Unidos, a Entin evoluiu para um Lola.<br />

De volta à F-1, Jody fez sua terceira corrida com o M19-C, em<br />

Brands Hatch, na Corrida dos Campeões, uma tradicional<br />

prova extra-campeonato. Nesse dia, completava-se<br />

exatamente três anos que Jody estreara na Europa, e<br />

exatamente nesse evento! Quarto no grid, ele queimou a<br />

embreagem na largada e mais tarde abandonou ao rodar na<br />

Druids.<br />

Jody também competiu na famosa categoria dos superprotótipos,<br />

a Can-Am. Mesmo contando com um Porsche 917-<br />

10 igual ao do campeão George Follmer, contudo, Jody não<br />

obteve nenhum resultado melhor que um terceiro lugar em<br />

Laguna Seca e em Watkins Glen, mas ganhou muito dinheiro<br />

na equipe Vasek.<br />

Sua próxima aparição na Fórmula 1 já seria com o modelo M23<br />

e seria mais uma vez estupenda! E controversa!<br />

Segundo no grid, Jody e o Campeão Mundial reinante,<br />

Emerson Fittipaldi, travaram um duelo por 41 voltas pela<br />

liderança no circuito de Paul Ricard, até que Jody escorregou<br />

na entrada de uma curva e Emerson mergulhou para passar.<br />

Jody se defendeu e os dois bateram e abandonaram.<br />

Numa rara demonstração de raiva, Emerson foi tomar<br />

satisfações no box da McLaren. Ainda bem que foi o Rato e<br />

não o seu irmão Wilson, dois metros de altura, senão...


Mais uma chance foi dada no GP da Inglaterra, em Silverstone,<br />

e Jody se embananou feio! A pista estava úmida na hora da<br />

largada. Ao final da primeira volta, Jody – que largara da sexta<br />

posição e vinha em quinto, atacando seu companheiro de<br />

equipe Peter Revson, passou com o pneu traseiro esquerdo na<br />

grama na saída da curva Woodcote, a mais de 260 km/h, e<br />

imediatamente rodou, cruzando a pista e batendo no muro<br />

dos boxes. Vários carros se envolveram numa sequência de<br />

batidas que resultou na destruição de 11 carros e que<br />

encerrou a carreira de Andrea de Adamich na F-1, com os dois<br />

tornozelos quebrados. Veja na sequência ao lado o momento<br />

em que a McLaren de Scheckter faz o pião no meio da pista e<br />

em baixo a Brabham de deAdamich com a frente espatifada.<br />

Muitas portas se fecharam para ele nesse dia! Jody só voltou a<br />

correr de F-1 nas duas últimas provas do ano, Canadá e<br />

Estados Unidos, onde teve dois abandonos.<br />

No Canadá, Jody continuou sendo Jody...terceiro tempo no<br />

grid, ele assumiu o segundo lugar mas rodou e ficou<br />

atravessado na frente da Lotus de Emerson, que escapou por<br />

um triz de encher a lateral da M23.<br />

Em Watkins Glen, Scheckter foi mais normalzinho...<br />

Mesmo com a saída de Peter Revson para a norte-americana<br />

Shadow na temporada seguinte, Jody não foi confirmado por<br />

Teddy Mayer na equipe.<br />

Sem entender o motivo disso, ele já foi para essas duas provas<br />

pronto para assumir o posto de segundo piloto da Tyrrell para<br />

1974, ao lado de François Cevert. Os acontecimentos de<br />

Watkins Glen, contudo, mudaram todo o planejado.<br />

No hotel, Jody ficou sabendo que a vaga na McLaren seria<br />

preenchida por Emerson Fittipaldi, que deixava a Lotus. Por<br />

isso a equipe o estava enrolando...<br />

E então, no sábado, Cevert bateu e morreu.<br />

E Scheckter, uma grande promessa que ainda não tinha feito<br />

nenhum mísero pontinho no Mundial de Pilotos enquanto<br />

criava fama de Menino Maluquinho, tornou-se o primeiro<br />

piloto da equipe Campeã, no lugar de ninguém menos que do<br />

tri-campeão mundial Jackie Stewart!


E claro que sua primeira preocupação é com seu companheiro<br />

de equipe. Na outra Tyrrell, estava Patrick Depailler, francês<br />

como o patrocinador, e que já tinha corrido pela Tyrrell nas<br />

provas norte-americanas como Jody correra pela McLaren.<br />

Conhecendo mais o modelo 005 que Scheckter, o francês<br />

começou a temporada melhor, com um sexto lugar na<br />

Argentina e um quarto posto na casa de Jody, Kyalami.<br />

Quando o novo carro, o 007, foi introduzido, contudo, Jody<br />

desfez a vantagem de Depailler, e logo dominou o gaulês.<br />

Um quinto lugar na Espanha foram seus primeiros pontos na<br />

Fórmula 1.<br />

Seguiu-se seu primeiro pódio, terceiro em Nivelles, na Bélgica.<br />

A corrida seguinte foi um degrau melhor, e ele chegou em<br />

segundo no GP de Mônaco.<br />

E na sua sétima corrida por Ken Tyrrell, ele chegou à primeira<br />

vitória, em Anderstorp, na Suécia. or algum motivo, os Tyrrells<br />

dominaram o fim de semana. Depailler fez a pole-position,<br />

Jody ao seu lado no grid.<br />

Dada a largada, Scheckter assumiu a ponta (foto abaixo) e não<br />

foi mais incomodado por ninguém! Depailler caiu atrás da JPS<br />

de Ronnie Peterson mas assumiu o segundo lugar depois que o<br />

carro preto e dourado quebrou.<br />

Nova vitória três corridas depois, na Inglaterra, colocou Jody<br />

na disputa do título com Emerson e Regazzoni.<br />

Um segundo lugar na Alemanha deixou Jody 1 ponto atrás do<br />

piloto da Ferrari, enquanto Emerson abandonava com a<br />

McLaren e caía para o terceiro lugar no Mundial.<br />

Sim, Jody Scheckter era uma reposição à altura de Stewart!<br />

Mas Jody abandonou três das quatro últimas provas, e mesmo<br />

chegando a Watkins Glen com chances matemáticas, ele<br />

acabou o ano atrás do campeão Emerson Fittipaldi, com a<br />

McLaren, e de Clay Regazzoni.<br />

Já Depailler não se entendia com o Tyrrell 007, e seus<br />

resultados eram bastante fracos. Talvez o fato dele estar<br />

disputando o título da Fórmula 2 – da qual foi o campeão<br />

naquele ano, tenha interferido na sua concentração.<br />

Para 1975, Derek Gardner redesenhou o modelo 007 e mudou<br />

a posição dos radiadores laterais. O carro ficou mais estável,<br />

mas não foi páreo para a nova Ferrari com câmbio transversal<br />

e para a força da McLaren, de quem Jody sentia falta do<br />

acabamento superior na comparação com a Tyrrell.<br />

Ele recorda: “O M23 era muito mais sofisticado que o Tyrrell.<br />

Basta ver como a aerodinâmica era mais bem pensada”><br />

A largada em Anderstorp/74. Na página seguinte, Jody vence em Kyalamy em 1975


Em 1975, Jody teve a alegria de vencer em casa, o Grande<br />

Prêmio da África do Sul, mas foi a única boa notícia do ano.<br />

O ano de 1976 traria uma revolução radical para a Tyrrell!<br />

O projetista Derek Gardner desenhou um carro especial, o<br />

modelo P34, o famoso, inesquecível, Tyrrell de seis rodas. Seu<br />

principal objetivo era reduzir a tendência a sair de frente que<br />

os carros tinham com tanques cheios no começo das corridas.<br />

Claro que os dois pneus baixinhos na frente também ajudava<br />

na aerodinâmica, mas isso era secundário.<br />

Assim, o piloto deveria conseguir uma vantagem no começo<br />

das provas suficiente para vencer fácil, mas nem sempre<br />

funcionou direito.<br />

O six-wheeler (seis-rodas) estrou no GP da Espanha, onde os<br />

dois carros abandonaram, mas em seguida Jody e Patrick<br />

demonstraram todo o potencial do novo desenho, Jody<br />

terminando em quarto na Bélgica e a dupla terminando em<br />

segundo e terceiro no GP de Mônaco.<br />

A corrida seguinte era na Suécia, onde Jody conquistara sua<br />

primeira vitória em 1974. E novamente a Tyrrell venceu em<br />

terras nórdicas, com outra brilhante vitória dupla. Mario<br />

Andretti, com JPS Lotus, queimou a largada e pulou na frente.<br />

Tomou 1 minuto de penalização e começou a voar para abrir<br />

essa vantagem impossível, enquanto Jody controlava a corrida.<br />

Na volta 46 (de 72) o motor da Lotus abriu o bico.<br />

Daí em diante, liderando de direito e de fato, as duas Tyrrells<br />

passearam até a bandeirada. Foi a primeira e única vitória de<br />

um carro de seis rodas na Fórmula 1. Jody ao volante.<br />

Apesar desse ótimo retrospecto, Jody não estava feliz na<br />

Tyrrell: todos os acertos do carro eram feitos com base nas<br />

opiniões de Depailler. Scheckter raramente era ouvido. Ou<br />

mesmo consultado! Além disso, sentiu que o carro de seis<br />

rodas não era o caminho a seguir e foi aos poucos vendo<br />

outras opções no grid, mas com McLaren e Ferrari fechados<br />

em suas duplas de pilotos, não restavam mais lugares que lhe<br />

dessem uma oportunidade de vencer o Mundial.<br />

Mas numa conversa de bar com seu mecânico Roy Topp, ele<br />

soube do novo projeto do milionário Walter Wolf, que tinha<br />

entrado na Fórmula 1 comprando a Hesketh e contratando<br />

Frank Williams para operar a equipe em 1976. Walter e Frank<br />

não se entenderam bem, e Wolf estava montando uma nova<br />

equipe a partir do pessoal da Hesketh, com um novo carro<br />

desenhado por Harvey Postlethwaite e Patrick Head, tendo<br />

Peter Warr como chefe de equipe. Estavam à procura de um<br />

piloto para uma equipe de apenas 1 carro. Jacky Ickx estava no<br />

mapa, mas pediu muito alto e Jody entrou no radar. No final<br />

da corrida de <strong>Monza</strong>, Scheckter fechou para correr pela Wolf<br />

Racing em 1977.<br />

Seu amigo James Hunt (eles eram vizinhos em Marbella, na<br />

Espanha, fugindo do alto imposto de renda inglês) achava que<br />

Jody foi pelo dinheiro, mas o sul-africano viu ali uma chance de<br />

fazer as coisas como ele pensava que deveriam ser, e não<br />

como era na Tyrrell – tudo à maneira de Depailler.<br />

O carro era uma nova versão do antigo Hesketh de Hunt.<br />

O que ninguém esperava é que a vida da nova equipe<br />

começasse como um conto de fadas.


A estréia do Wolf WR-1 foi no Grande Prêmio da Argentina,<br />

e Buenos Aires estava com um calor de 42º C, cozinhando<br />

os carros e seus pilotos. Jody qualificou o carro em P11 para<br />

a largada, seu antigo Tyrrell iria largar em P14 com Ronnie<br />

Peterson ao volante. Jody foi subindo de posições conforme<br />

os outros iam quebrando, até chegar ao terceiro posto,<br />

atrás do líder José Carlos Pace com a Brabham-Alfa Romeo<br />

e de Mario Andretti com a nova JPS Lotus 78.<br />

Pace estava sofrendo dentro do cockpit do Brabham com o<br />

calor provocado por um novo macacão e também por uma<br />

virose contraída na sexta-feira, e perdeu ritmo, sendo<br />

ultrapassado por Andretti e Scheckter. A duas voltas do fim,<br />

a Lotus parou com a suspensão quebrada, e Jody se viu<br />

liderando sua primeira corrida com a nova equipe.<br />

Foi a primeira vez que uma nova equipe venceu na sua<br />

estréia na Fórmula 1. E Jody Scheckter estava ao volante.<br />

Nessa prova, estreava na F-1 seu irmão mais novo, Ian, ao<br />

volante da March oficial junto com Alex Dias Ribeiro.<br />

A March enterrou as carreiras de ambos naquele ano!<br />

“Okay, foi uma vitória circunstancial”, pensaram todos, e a<br />

corrida seguinte no Brasil pareceu confirmar esse vaticínio,<br />

com P15 no grid e quebra do motor com apenas 11 voltas.<br />

Mas aí veio a corrida em casa, e em Kyalami novamente o<br />

carro azul escuro surpreendeu, chegando em 2º lugar.<br />

Em Long Beach, a corrida seguinte, o Wolf classificou em<br />

terceiro no grid, e Scheckter imediatamente assumiu a<br />

ponta, para perder a corrida no finalzinho por causa de um<br />

pneu furado, chegando em terceiro mas assumindo a<br />

liderança do Mundial de novo, à frente de Lauda, da Ferrari.<br />

Outro terceiro lugar na Espanha e a equipe já começava a ser<br />

considerada uma realidade. Então veio Mônaco...<br />

Um excelente chassis em pistas sinuosas, o Wolf voou nas ruas<br />

do Principado, e Scheckter pilotou com toda a perfeição que<br />

Mônaco exige para vencer pela segunda vez no ano e abrir<br />

vantagem para Lauda. Parecia um sonho!<br />

Mas então veio o pesadelo, com três abandonos seguidos, e<br />

Jody despencou para segundo no Mundial, empatado com<br />

Andretti e sete pontos atrás de Lauda.<br />

A vantagem subiu para 10 pontos, com a vitória de Lauda na<br />

Alemanha com Scheckter em segundo.<br />

Mais dois terceiros lugares não foram suficientes para impedir<br />

que o austríaco levasse mais um Mundial, seu segundo então.<br />

E Jody fechou o ano vencendo na corrida na casa da Wolf, o<br />

Grande Prêmio do Canada., assegurando o vice-campeonato.<br />

Para 1978, um novo carro foi desenhado para se enquadrar no<br />

perfil dos carros-asa, lançados por Colin Chapman no ano<br />

anterior. O Wolf WR5 não foi um mau carro, mas não estava à<br />

altura do modelo antigo. E quebrava muito! No ano, foram<br />

apenas quatro podiuns, nenhuma vitória e dez abandonos em<br />

16 corridas. Foi seu primeiro ano completo na F-1 a seco.<br />

Nesse meio-tempo, a Ferrari – que havia perdido Lauda no<br />

final de 1977, revoltado por ser posto de lado em favor de<br />

Carlos Reutemann, estava às voltas com o gênio complicado<br />

do argentino - “Atormentado e atormentante” nas palavras<br />

do Comendador Ferrari, fez uma sondagem sobre Scheckter<br />

em Mônaco, e logo as conversas evoluíram para um contrato<br />

para 1979, com Jody como primeiro piloto.<br />

Era a chance que ele aguardava, a melhor oportunidade de por<br />

seu nome nos livros como Campeão Mundial.


A temporada de 1979 foi bastante estranha. Teve três fases<br />

distintas, um carro dominando o lote em cada uma delas.<br />

O primeiro carro a ser batido em 1979 foi a nova Ligier-Ford<br />

de Jacques Lafitte e Patrick Depailler. Legítimo carro-asa, o<br />

bólido azul claro se mostrou competitivo assim que saiu da<br />

caixa, e Lafitte venceu na Argentina e no Brasil com<br />

facilidade.<br />

Em seguida, veio a fase da Ferrari, quando as Ligiers<br />

começaram, a quebrar seguidamente.<br />

O companheiro de Jody na Ferrari seria um jovem ás<br />

canadense que atendia pelo nome de Gilles Villeneuve.<br />

Como segundo piloto de Reutemann em 1978, Gilles fizera<br />

algumas apresentações espetaculares, e ia ganhando o<br />

coração dos tiffosi, os torcedores da Ferrari.<br />

Por isso, ficou tudo muito mais difícil para Scheckter<br />

quando Gilles venceu as duas provas seguintes, com Jody<br />

comboiando o carro número 12 de Gilles.<br />

Enzo Ferrari era conhecido por criar disputas entre seus<br />

pilotos para arrancar o melhor de cada um, e a posição de<br />

Jody como primeiro piloto estava começando a balançar.<br />

Era hora de reagir, e Jody começou com um quarto lugar na<br />

Espanha e duas vitórias seguidas, na Bélgica e em Mônaco,<br />

e assumiu a ponta da tabela do Mundial.<br />

Como valeriam apenas os quatro melhores resultados de<br />

cada metade do campeonato (sete e oito provas<br />

respectivamente), Jody tinha duas vitórias e dois segundos<br />

a seu favor contra duas vitórias e um quinto posto de<br />

Villeneuve na primeira metade.<br />

Gilles pareceu reagir, começando com um segundo lugar as<br />

oito corridas restantes, mas então surgoi o terceiro carro<br />

dominante d temporada, o Williams FW-08 Ford, outro<br />

carro-asa que venceu tudo que lhe surgiu pela frente, mas<br />

já era tarde demais para Alan Jones, que somara apenas 7<br />

pontos na primeira metade do ano.<br />

Dois terceiros e um segundo lugares de Jody deixou tudo<br />

encaminhado para <strong>Monza</strong>.<br />

E em <strong>Monza</strong>, Jody Scheckter selou o título mundial,<br />

vencendo com autoridade na casa da Ferrari. Somou 57<br />

pontos, 19 a mais que Villeneuve, faltando duas provas<br />

para o fim, apenas 18 pontos em jogo.<br />

Então ocorreu um fato curioso. Uma vez conquistado seu<br />

grande objetivo, o título mundial de pilotos, Jody Scheckter<br />

arrefeceu, esfriou. O tenaz competidor de antes, que<br />

jogava tudo numa curva, que ficou conhecido como<br />

Troglodita, aquele que corria contra o calor infernal dentro<br />

dos carros como se estivesse na praia de East London,<br />

perdeu a vontade de competir.<br />

Meio como aconteceu com o Nico Rosberg no ano passado.<br />

Nem o fato de estar correndo com o número 1 motivou o<br />

velho Troglodita a mostrar as garras.<br />

Sua temporada de 1980 foi pífia! Somou apenas 2 pontos<br />

de um quinto lugar em Long Beach. Terminou em 19º no<br />

Mundial Pior! Não conseguiu lugar no grid para largar no<br />

Canadá por puro desânimo! Um triste final de carreira para<br />

um piloto que levantou as arquibancadas ao redor do<br />

mundo. Seus fãs mereciam mais respeito.<br />

Jody abandonou o automobilismo de vez em 1980. Ele fundou uma empresa de simuladores de<br />

treinamento para forças armadas, polícias e empresas de segurança chamada FATS Inc. Ele a vendeu anos<br />

depois e usou o dinheiro para apoiar as carreiras de seus filhos Tomas e Toby no automobilismo. Hoje ele<br />

tem uma fazenda de alimentos biomédicos e mais quatro filhos de um segundo casamento. Jody comprou a<br />

Ferrari 312-T4 do seu título logo após sair da F-1. Com o tempo, acabou comprando a maioria dos carros<br />

que correu, desde a Fórmula Ford. Abaixo, os três que estão fundos no seu coração, a Ferrari (ao fundo), o<br />

Wolf WR-1 (centro) e o Tyrrell P34 six-wheeler (em primeiro plano).


AS PISTAS DO MUNDIAL 2017


A CORRIDA ANTERIOR<br />

Round 12 - GP DA BÉLGICA<br />

HAMILTON DESCE O MARTELO!<br />

Numa pista ideal para a Mercedes, Lewis domina o final de semana e vence à frente<br />

de Vettel. A dupla da Force India se desentende na pista, provoca o Safety Car e põe<br />

mais emoção numa corrida já emocionante. Bottas falha na relargada e é deixado<br />

para trás por Ricciardo – que vai terminar no pódio, e por Räikkonen. Felipe Massa<br />

sai lá de trás e termina em oitavo e Palmer é o destaque nos treinos.


O GRID DE LARGADA<br />

POLE POSITION<br />

1 44 L. HAMILTON (HAM)<br />

Mercedes AMG Petronas <strong>F1</strong> Team 2 5 S. VETTEL (VET)<br />

Scuderia Ferrari<br />

3 77 V. BOTTAS (BOT)<br />

Mercedes AMG Petronas <strong>F1</strong> Team 4 7 K. RÄIKKÖNEN (RAI)<br />

Scuderia Ferrari<br />

5 33 M. VERSTAPPEN (VER)<br />

Red Bull Racing TAG Heuer 6 3 D. RICCIARDO (RIC)<br />

Red Bull Racing TAG Heuer<br />

7 27 N. HULKENBERG (HUL)<br />

Renault <strong>F1</strong> 8 11 S. PEREZ (PER)<br />

Sahara Force India Racing<br />

9 88 E. OCON (OCO)<br />

Sahara Force India Racing 10 14 F. ALONSO (ALO)<br />

McLaren Honda Racing<br />

11 8 R. GROSJEAN (GRO)<br />

HAAS <strong>F1</strong> Team 12 20 K. MAGNUSSEN (MAG)<br />

HAAS <strong>F1</strong> Team<br />

13 55 C. SAINZ (SAI) (*)<br />

Scuderia Toro Rosso 14 30 J. PALMER (PAL)<br />

Renault <strong>F1</strong><br />

15 18 L. STROLL (LAN)<br />

Williams Martini Racing 16 19 F. MASSA (MAS)<br />

Williams Martini Racing<br />

17 9 M. ERIKSSON (ERI)<br />

Sauber <strong>F1</strong> Team 18 36 P. WEHRLEIN (WEH)<br />

Sauber <strong>F1</strong> Team<br />

19 26 D. KVYAT (KVY)<br />

Scuderia Toro Rosso 20 2 S. VANDOORNE (**)<br />

McLaren Honda Racing<br />

RESULTADO FINAL<br />

Pos Piloto Carro<br />

1 HAMILTON Mercedes 44 voltas<br />

2 VETTEL Ferrari + 2,358<br />

3 RICCIARDO Red Bull + 10,791<br />

4 RAIKKÖNEN Ferrari + 14,471<br />

5 BOTTAS Mercedes + 16,456<br />

6 HULKENBERG Renault + 28,087<br />

7 GROSJEAN Haas + 31,553<br />

8 MASSA Williams + 36,649<br />

9 OCON Force India + 38,154<br />

10 SAINZ JR Toro Rosso + 39,447<br />

11 STROLL Williams + 48,999<br />

12 KVYAT Toro Rosso + 49,940<br />

13 PALMER Renault + 53,239<br />

14 VANDOORNE McLaren + 57,078<br />

15 MAGNUSSEN Haas + 1'07,262<br />

16 ERICSSON Sauber + 1'09,711<br />

17 PEREZ Force India 42 v<br />

18 ALONSO McLaren 25 v<br />

19 VERSTAPPEN Red Bull 7 v<br />

20 WEHRLEIN Sauber 2 v<br />

Volta Mais Rápida:<br />

Sebastian Vettel > 1’46,577 (41)<br />

Notas:<br />

Pole-position 68 de Hamilton (*)<br />

Vitória 58 de Hamilton na F-1<br />

(*) = Igualou o recorde<br />

absoluto de poles


SETEMBRO / 2017<br />

www.goeverest.biz<br />

Dobre na linha<br />

corte na linha<br />

SETEMBRO / 2017<br />

Dobre na linha<br />

www.goeverest.biz<br />

6 S D 2 3 4 5 6 S D 2 3 4 5 6 S D 2 3 4 5 6 S D 2 3 4 5 6 S TE<br />

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 3<br />

corte na linha


EDITORA EVEREST S/C LTDA.<br />

Marechal Eurico Gaspar Dutra, 888 – Cj 81<br />

CEP 02301-070 São Paulo, SP<br />

CNPJ 03.873.990/0001-60<br />

VELOZES <strong>F1</strong> é uma publicação da EDITORA EVEREST LTDA.<br />

Todas as informações e opiniões aqui contidas são de<br />

responsabilidade do editor.<br />

Todos os direitos reservados.<br />

Proibida a reprodução total ou parcial sem consentimento do<br />

editor.<br />

JORNALISTA RESPONSÁVEL<br />

Walter Svitras<br />

MdT 087744-SP<br />

ATENDIMENTO<br />

Telefone (11) 2976-2794<br />

contato@goeverest.biz<br />

VISITE-NOS<br />

www.goeverest.biz<br />

Créditos das imagens :<br />

LAT/Williamsf1.com \ nonf1.com \ fansshare.com \ wordpress.com \ formulatwo.com \ f1-fansite.com \ youtube \ simscreen.blogpost \<br />

f1technical.com/forum/ \formula1.com \ williamspedia.blogpost.com.br \ w.svitras studio \ f1-fanatic.com.uk \ fijen.com \<br />

mercedesamgf1.com \ autosport.com \ devianart.com \ motorsportretro.com \ pirelli \ heriberto maruzza \ m3forum.net \ flicker.com \<br />

thisisf1.com \ syd-low.com.aus \ herald-sun.com \ vivan reis (G1) \ pavel golovkin (AP)<br />

ATENÇÃO<br />

PARA IMPRIMIR O CALENDÁRIO OU O POSTER:<br />

- Baixe a versão em PDF no site<br />

www.goeverest.biz<br />

- Selecione a página para impressão<br />

- Dê o comando para Imprimir em sua<br />

impressora<br />

NA PRÓXIMA EDIÇÃO:<br />

Tudo sobre o GP da Itália/ 2017<br />

As previsões para Singapura<br />

Perfil: , com Mini-poster<br />

Notícias, novidades<br />

Calendário de Mesa e muito mais!<br />

Se você preferir uma qualidade superior, tente:<br />

- Imprimir em casa em papel fotográfico,<br />

ou<br />

- Leve para imprimir a laser numa loja<br />

especializada. Neste caso, você poderá<br />

imprimir em folha tamanho A3, que é<br />

maior e fica ainda mais bonito

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!