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velozes F1 / R13 Monza

Tudo sobre o próximo Grande Prêmio do Mundial de Fórmula 1: horários, a história desta emocionante corrida, as previsões para cada piloto e para cada equipe, os pneus escolhidos, etc. Mais: Perfil de Jody Scheckter na coluna PERSONAGEM. Ele foi o cara que venceu com um carro de seis rodas. Ele foi o cara que levou uma marca estreante à vitória em sua primeira corrida. Com mini-posters de seus carros e mais um calendário de mesa para você baixa e imprimir aí na sua casa!

Tudo sobre o próximo Grande Prêmio do Mundial de Fórmula 1: horários, a história desta emocionante corrida, as previsões para cada piloto e para cada equipe, os pneus escolhidos, etc. Mais: Perfil de Jody Scheckter na coluna PERSONAGEM. Ele foi o cara que venceu com um carro de seis rodas. Ele foi o cara que levou uma marca estreante à vitória em sua primeira corrida. Com mini-posters de seus carros e mais um calendário de mesa para você baixa e imprimir aí na sua casa!

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Fórmula 1 / R12<br />

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SUMÁRIO<br />

4 – Os Horários da Corrida<br />

5 – Os Detalhes da Pista<br />

6 – AS TabelaS de Pontos<br />

7 – As Previsões Por Equipe<br />

8 – AS PREVISÕES PARA CADA PILOTO<br />

9 – Os Pneus de cada piloto<br />

10 – Este Grande Prêmio na História<br />

19 – PERFIL – JJODY SCHECKTER<br />

24 – Poster Exclusivo<br />

25 – O Calendário das provas em 2017<br />

26 – A Corrida Anterior / BÉLGICA<br />

28 – Calendário de Mesa<br />

Fórmula 1 / <strong>R13</strong>


A PRÓXIMA CORRIDA<br />

Sexta-feira, 1 de setembro de 2017<br />

Treino Livre 1 6:00 – 7:30<br />

Treino Livre 2 10:00 – 11:30<br />

Sábado, 2 de setembro de 2017<br />

Treino Livre 3 7:00 – 8:00<br />

Classificação – 9:00 – 10:00<br />

Domingo, 3 de setembro de 2017 Largada – 9:00


Round 13<br />

Circuito de <strong>Monza</strong><br />

Extensão da Pista : 5.792m<br />

Numero de voltas: 53 = 306,720 km<br />

Recorde da pista: 1:21’046<br />

R. BARRICHELLO (2004)


Veja como está o campeonato antes da Itália<br />

MUNDIAL DE PILOTOS 2017 / CLASSIFICAÇÃO<br />

POS No. PILOTO PTS<br />

1 5 SEBASTIAN VETTEL 220<br />

2 44 LEWIS HAMILTON 213<br />

3 77 VALTTERI BOTTAS 179<br />

4 3 DANIEL RICCIARDO 132<br />

5 7 KIMI RÄIKKÖNEN 128<br />

6 33 MAX VERSTAPPEN 67<br />

7 11 SERGIO PÉREZ 56<br />

8 31 ESTEBAN OCON 47<br />

9 55 CARLOS SAINZ JR. 36<br />

10 27 NICO HÜLKENBERG 34<br />

11 19 FELIPE MASSA 27<br />

12 8 ROMAIN GROSJEAN 24<br />

13 18 LANCE STROLL 18<br />

14 20 KEVIN MAGNUSSEN 11<br />

15 14 FERNANDO ALONSO 10<br />

16 94 PASCAL WEHRLEIN 5<br />

17 26 DANIIL KVYAT 4<br />

18 2 STOFFEL VANDOORNE 1<br />

19 36 ANTONIO GIOVINAZZI ITA 0<br />

20 30 JOLYON PALMER 0<br />

21 9 MARCUS ERICSSON 0<br />

22 22 JENSON BUTTON 0<br />

MUNDIAL DE CONSTRUTORES 2017 / CLASSIFICAÇÃO<br />

POS MARCA PTS<br />

1 MERCEDES-BENZ 392<br />

2 FERRARI 348<br />

3 RED BULL TAG HEUER 199<br />

4 FORCE INDIA MERCEDES 103<br />

5 WILLIAMS MERCEDES 45<br />

6 TORO ROSSO RENAULT 40<br />

7 HAAS FERRARI 35<br />

8 RENAULT 34<br />

9 McLAREN HONDA 11<br />

10 SAUBER FERRARI 5


PREVISÃO VELOZES <strong>F1</strong> - As chances de cada equipe em Spa<br />

MERCEDES – <strong>Monza</strong> é outra pista<br />

muito favorável ao motor e à aerodinâmica<br />

das Flexas de Prata e elas são favoritas à<br />

vitória. Hamilton está pilotando de forma<br />

perfeita e terá toda a equipe a seu favor,<br />

enquanto Bottas, que teve um desempenho<br />

decepcionante na Bélgica, terá que se<br />

colocar à frente das Ferraris se quiser ver seu<br />

contrato renovado.<br />

FERRARI – Ficou muito claro que a<br />

Ferrari está atrás da Mercedes nos circuitos<br />

ultra-<strong>velozes</strong>: Vettel pegou o vácuo de<br />

Hamilton na saída da Eau Rouge e ficou<br />

para trás na reta! Culpa do muito de asa<br />

que a Ferrari costuma montar? Terá que<br />

mudar essa regra em <strong>Monza</strong> se não quiser<br />

ser derrotada em casa! Os pneus terão uma<br />

importância menor em <strong>Monza</strong> mas as<br />

curvas <strong>velozes</strong> cobram um preço deles..<br />

RED BULL – Num circuito onde o motor<br />

tem a palavra final, como Spa, a Red Bull se<br />

mostrou competitiva e chegou ao pódio nas<br />

circunstâncias de corrida. Mas o motor de um<br />

dos carros não aguentou o regime de giros no<br />

alto o tempo todo e quebrou cedo em Spa.<br />

Isso pode ser uma preocupação a mais em<br />

<strong>Monza</strong>, mas seu bom chassis pode preservar<br />

os pneus nas curvas <strong>velozes</strong> e dar à RBR uma<br />

outra chance de pódio.<br />

FORCE INDIA – Sempre que se exige<br />

pouca asa, a FI se destaca, e foi uma<br />

surpresa ver os dois carros cor de rosa ter<br />

trabalho com a Renault na corrida da<br />

Bélgica. Em <strong>Monza</strong>, a tendência é voltarem a<br />

ser a quarta força da temporada. O<br />

ambiente entre os pilotos, contudo, está<br />

muito ruim e eles ficam se atrapalhando<br />

pela pista, o que pode voltar a comprometer<br />

o resultado final. Alguém precisa chamar<br />

ambos os pilotos às falas!<br />

WILLIAMS – Novamente não tem<br />

nenhuma chance de fazer bonito. Nem o<br />

motor Mercedes tem ajudado o carro a ser<br />

forte em circuitos <strong>velozes</strong>, e a equipe tem<br />

falhado seque a passar para o Q2. Diante<br />

disso, é de se esperar outra atuação fraca da<br />

Williams nos seus 40 anos. Massa ainda<br />

pontuou em Spa, mas foi mais por situações<br />

que o beneficiaram do que por puro<br />

desempenho.<br />

McLAREN – O novo motor não<br />

apresentou nenhuma melhora no<br />

rendimento do carro na Bélgica, e será ainda<br />

mais difícil para a dupla em <strong>Monza</strong>. Por<br />

conta da excelente aerodinâmica, podem<br />

até passar ao Q2 com facilidade, mas a falta<br />

de força e de resistência do Honda pode até<br />

resultar num duplo abandono na Itália.<br />

TORO ROSSO – Parece que os pilotos<br />

se acalmaram nas férias. Pelo menos não se<br />

encontraram em Spa... Num pelotão muito<br />

competitivo como tem sido o bolo<br />

intermediário este ano, as antigas Minardis<br />

não devem mostrar um desempenho que as<br />

qualifique a andar nos pontos. Vai fazer<br />

figuração, o que é uma pena quando se tem<br />

dois talentosos pilotos nos cockpits.<br />

H A A S – Freios não costumam dar<br />

problema em <strong>Monza</strong>! O motor Ferrari<br />

poderá ser uma vantagem para a Haas em<br />

<strong>Monza</strong> mas Grosjean e Magnussem<br />

precisam se acalmar um pouco e evitar os<br />

erros que cometeram em Spa. Não deve ser<br />

um carro para passar ao Q3, mas têm boas<br />

chances de pontos por serem muito<br />

consistentes em ritmo de corrida.<br />

RENAULT – Noutra pista de motor, a<br />

Renault terá um pouco mais de dificuldade<br />

de se sobressair.<br />

SAUBER – O carro ficou definitivamente<br />

para trás, consistentemente 1,5seg mais<br />

lento que seus concorrentes mais próximos.<br />

Numa pista veloz como <strong>Monza</strong>, a equipe<br />

estará mais para trás ainda. Já superada nos<br />

pontos pela McLaren, tendo desfeito o<br />

acordo de motores com a Honda para 2018,<br />

nada mais resta à Sauber senão tornar-se a<br />

equipe satélite da Ferrari. Mas até nisso a<br />

disputa está difícil, com a Hass de olho na<br />

mesma oportunidade.


PREVISÃO VELOZES <strong>F1</strong> - As chances de cada piloto em Spa<br />

VETTEL precisará de muita<br />

paciência para forçar Hamilton<br />

a um erro, sua única chance de<br />

bater a Mercedes em <strong>Monza</strong>.<br />

A tática de usar o vácuo no Q3<br />

pode funcionar de novo<br />

KIMI não terá o carro mais<br />

veloz do dia, mas tem um bom<br />

retrospecto na Itália. Sua<br />

missão é barrar Hamilton, e<br />

. talvez banque o coelho para<br />

. forçar a quebra das Mercedes<br />

VERSTAPPEN tem levado todo<br />

o azar da Red Bull nas costas! Se<br />

o carro aguentar, ele tem uma<br />

boa chance de brilhar em <strong>Monza</strong><br />

mas não terá motor para ir<br />

acima de P6. E já será lucro!<br />

PEREZ não está conseguindo<br />

bater seu companheiro e isso<br />

começa a incomodá-lo a ponto<br />

de jogar o carro contra Ocon.<br />

Os dois estão perdendendo<br />

com essa disputa interna...<br />

OCON completou 1 ano de F-1<br />

em Spa e segue evoluindo de<br />

forma firme. É um nome para<br />

o futuro, e não tem nada a<br />

perder na disputa com Perez.<br />

HULKENBERG vai sofrer com a<br />

falta de força do motor. Sua<br />

briga será com Perez e Ocon, e<br />

é bom ele não se intrometer<br />

para não sobrar para ele!<br />

SAINZ JR. não terá uma chance<br />

muito boa em <strong>Monza</strong>, mas se ficar<br />

longe de problemas será um<br />

bônus! Nas dificuldades é que o<br />

talento se sobressai e talento ele<br />

tem.<br />

KVYAT não terá muito o que<br />

mostrar em <strong>Monza</strong>, num carro com<br />

um chassis desiquilibrado e um<br />

motor Renault às costas. Briga com<br />

Sainz e as Williams e nenhum deles<br />

chegará perto dos pontos.<br />

WEHRLEIN vai largar em<br />

último ou penúltimo e brigar<br />

com Ericsson na corrida. Só!<br />

ALONSO terá<br />

um final de<br />

semana difícil<br />

na Itália! Seu<br />

novo motor<br />

não mostrou grandes<br />

melhoras e o asturiano<br />

só conta com o ótimo<br />

pacote aero de sua<br />

McLaren para tentar<br />

algo diferente e saltar<br />

para o Q2 nos treinos.<br />

Na corrida? Vai ser<br />

outra loteria!<br />

MASSA deve ter<br />

mais uma corrida<br />

dura pela frente.<br />

O carro não<br />

responde a<br />

nenhum tipo<br />

de acerto e largar do<br />

fundo do grid é um<br />

tormento. A Williams dá<br />

indicações que não deve<br />

seguir com ele em 2018,<br />

então ele que aproveite<br />

essas últimas corridas<br />

para se divertir e botar<br />

pra quebrar!<br />

HAMILTON é o favorito para a<br />

vitória, com um dos dois<br />

carros mais <strong>velozes</strong> do grid,<br />

mas as estratégias de Ferrari<br />

são perigosos. Mas ele tem<br />

pilotado o fino!<br />

BOTTAS Está decidindo seu<br />

contrato e precisa mostrar mais<br />

do que fez em Spa. Terá que ser<br />

muito agressivo e ajudar Lewis<br />

contra as Ferraris em <strong>Monza</strong>.<br />

RICCIARDO será o fundista da<br />

RBR, enquanto Max faz o papel<br />

de coelho. Isso pode resultar em<br />

outro pódio para o sorridente<br />

australiano, e isso será<br />

uma vitória para o time.<br />

GROSJEAN parece que pôs a<br />

cabeça no lugar e vem errando<br />

menos, fazendo boas corridas.<br />

<strong>Monza</strong> será uma boa chance de<br />

ganhar pontos.<br />

MAGNUSSEN vem sendo um<br />

pouco inconstante mas terá um<br />

bom carro em <strong>Monza</strong> e deverá<br />

tirar proveito disso. É uma<br />

prova rápida, não dá para<br />

pensar muito<br />

PALMER terá uma boa chance<br />

de mostrar sua velocidade. Foi<br />

muito bem em Spa enquanto<br />

teve material e a Renault está<br />

em débito com ele. Pode<br />

chegar nos pontos em <strong>Monza</strong>.<br />

VANDOORNE está sendo usado<br />

de cobaia da Honda e isso lhe<br />

custa posições no grid. Num<br />

bloco intermediário muito duro<br />

será difícil ganhar posições na<br />

corrida.<br />

STROLL não terá um bom carro nas<br />

mãos. Falta aerodinâmica e equilíbrio<br />

ao carro da Williams e o canadense terá<br />

muito trabalho para manter as Toro<br />

Rossos atrás dele, mesmo com um baita<br />

motor Mercedes empurrando<br />

ERICSSON vai largar em último<br />

ou penúltimo e brigar com<br />

Wehrlein na corrida. Só!


OS PNEUS PARA MONZA<br />

Médios Macios Super-Macios<br />

As Escolhas dos Pilotos


Um dos Templos do Automobilismo<br />

Poucas pistas podem reivindicar o título de Templo do Automobilismo.<br />

Talvez possamos relacionar Indianápolis, Le Mans, Mônaco e Silverstone<br />

como as outras quatro pistas lendárias. Spa-Francorchamps também. Mas<br />

seja qual for o critério, <strong>Monza</strong> está dentre as mais importantes.<br />

<strong>Monza</strong> é sinônimo de Grande Prêmio da Itália, ainda que o autódromo<br />

tenha sido construído apenas em 1922, o terceiro traçado permanente do<br />

mundo – depois de Indianápolis e de Brooklands (Inglaterra). O Gran<br />

Prémio d’Italia foi disputado pela primeira vez em 1921, e foi corrido nas<br />

ruas de Brescia, vencido pelo grande Joules Goux, num Ballot (acima).


O primeiro GP em <strong>Monza</strong>, 1922<br />

Já no ano seguinte, a corrida foi para o seu palco<br />

definitivo, o autódromo de <strong>Monza</strong>, ao norte de Milão.<br />

Hoje você nem sai da área urbana de Milão e já chega lá, mas<br />

não era assim em 1922...<br />

Desde o começo, a pista foi velocíssima e compreendia um<br />

anel oval com curvas inclinadas, que se unia com a parte<br />

“mista” da pista na Reta de Chegada.<br />

O Grande Premio de 1923 contou com a participação do conde<br />

Louis Zborowsky, com seu Miller 122 – ao qual ele<br />

carinhosamente chamava de Chitty-Chitty-Bang-Bang, que<br />

depois acabou virando filme em Hollywood!<br />

A natureza extremamente veloz da pista e a total falta de<br />

preocupação com a segurança naqueles dias, tanto para os<br />

pilotos como para os torcedores, deixava no ar a constante<br />

sombra da tragédia, e ela se abateu sobre <strong>Monza</strong> inúmeras<br />

vezes.<br />

No Grand Prix de 1928, por exemplo, na luta pela ponta da<br />

corrida, os líderes bateram rodas na saída do Oval e o Talbot<br />

do italiano Materassi voou sobre a arquibancada da Reta de<br />

Chegada, matando o piloto e 27 espectadores.<br />

Noutra vez, em 1933, a corrida foi disputada em três<br />

baterias e teve três pilotos mortos no evento! Depois<br />

disso, <strong>Monza</strong> recebeu chicanes para reduzir sua velocidade<br />

pela primeira vez.<br />

Nessa fase de antes da Guerra, o maior vencedor foi Tazio<br />

Nuvolari, com três triunfos. Ruddy Caracciola e Luigi<br />

Faglioli venceram duas vezes cada. A Alfa Romeo venceu<br />

cinco Grandes Prêmios da Itália, a Auto Union três e a Fiat<br />

duas vezes.<br />

Após a II Guerra, o GP da Itália voltou a ser disputado em<br />

1947, num parque de Milão, e teve mais acidentes fatais.<br />

A corrida foi para Turim no ano seguinte (foto abaixo), mas<br />

a partir de 1949 voltou para <strong>Monza</strong>. Já sem a seção do<br />

Oval, o GP foi vencido por Alberto ASCARI, filho do<br />

vencedor da prova vinte anos antes, Antonio ASCARI.<br />

Na página anterior, Emerson Fittipaldi em <strong>Monza</strong>, 1972


O primeiro Grande Prêmio da Itália válido pelo<br />

Campeonato Mundial de Pilotos, em 1950, foi vencido por<br />

Nino Farina, mas o grande nome desses primeiros anos da<br />

Fórmula 1 foi Antonio ASCARI que venceu as corridas de<br />

1951 e 52.<br />

Em 1954 a pista foi recapeada, e a curva de duplo raio antes<br />

da reta de chegada foi transformada numa única curva de<br />

180º - surgia a fenomenal Curva Parabolica.<br />

O Grande Prêmio de 1955 teve ainda mais novidades: foi<br />

disputado no circuito completo – sim, o Oval voltava a ser<br />

utilizado, agora com as curvas sobrelevadas num ângulo bem<br />

alto (ao lado)! A média superou as 135 milhas/h (217 km/h),<br />

mais veloz que Indianápolis naquele ano.<br />

As curvas de concreto do Oval, contudo, eram muito<br />

enrugadas e causaram várias quebras, assim o Oval deixou<br />

de ser usado a partir de 1957.<br />

O Oval voltou à cena em 1960, uma maneira de manter a<br />

Ferrari competitiva contra os carros ingleses de motor<br />

traseiro. Deu certo, de certa forma. Os ingleses não<br />

queriam correr naquela pista tão irregular, e boicotaram a<br />

corrida. Assim, Phil Hill venceu tranquilamente para a<br />

Ferrari...a última vitória de um carro de motor dianteiro na<br />

Fórmula 1 (na foto ao lado, Mairesse na 246).<br />

A seção do Oval continuou em uso no trágico Gran Premio<br />

de 1961, mas foi usado pela última vez na Fórmula 1.<br />

Nesse dia, os dois pilotos da Ferrari, Wolfgang von Trips e<br />

Phil Hill, lutavam pelo título. Ao se aproximarem da<br />

Parabolica não final da primeira volta, vonTrips saiu do<br />

vácuo de Phil Hill e entrou na frente de Jim Clark, que<br />

naquele momento saía do vácuo do próprio von Trips. O<br />

escocês não teve como se desviar e os dois carros colidiram,<br />

a Ferrari sendo jogada para o lado esquerdo da pista. A<br />

Ferrari Squalo subiu o morro à beira da pista e atingiu os<br />

torcedores, matando 15 pessoas além do piloto (ao lado).<br />

1966 teve a última vitória de um piloto italiano do GP da<br />

Itália, Ludovico Scarfiotti (em baixo). De fato, Gianclaudio<br />

Giuseppe Regazzoni venceu lá em 1970, mas ele era um<br />

Oriundo – assim como Fittipaldi em 1972.<br />

<strong>Monza</strong> sempre foi um circuito de alto vácuo e chegadas<br />

emocionantes. Em 1967, John Surtees venceu Jack Brabham<br />

por meros 0,2seg - depois que Jim Clark fez uma<br />

espetacular prova de recuperação, tirou 1 volta de<br />

desvantagem, assumiu a ponta e quebrou a metros da<br />

bandeirada!<br />

Em 1969 quatro pilotos lutaram pela vitória todo o quarto<br />

final da prova e chegaram separados por apenas 0,2seg<br />

entre o primeiro, Jackie Stewart,e o quarto, Bruce McLaren!<br />

1970 trouxe outra tragédia: o líder do campeonato e virtual<br />

Campeão Mundial Jochen Rindt bate no treino de sábado e<br />

morre na pista. Será coroado campeão post-mortem ao final<br />

da temporada. Sua morte elevou o novato Emerson Fittipaldi<br />

ao posto de primeiro piloto da Lotus, e Emerson vence sua<br />

corrida seguinte, iniciando sua brilhante jornada na F-1.


Alberto Ascari (1955), Jochen Rindt (1970), Ronnie Peterson (1978) três vítimas de <strong>Monza</strong>


A corrida de 1971 ficou famosa por outra chegada espetacular:<br />

Peter Gethin foi o improvável vencedor, com sua poderosa<br />

BRM de 12 cilindros batendo Ronnie Peterson na linha por<br />

0,01seg! Antes do relógio completar 0,1 seg, vieram François<br />

Cevert e Mike Hailwood (foto abaixo).<br />

Nessa prova, Fittipaldi correu com um carro a jato! (ao lado)<br />

E então <strong>Monza</strong> mudou para sempre. Duas chicanas, uma na<br />

curva Grande e outra na Ascari, quebraram a velocidade da<br />

pista no GP de 1972, que viu Emerson Fittipaldi sagrar-se<br />

Campeão Mundial pela primeira vez, vencendo com a Lotus<br />

72. No amo seguinte, Stewart lhe daria o troco, vencendo o<br />

Mundial em <strong>Monza</strong> depois de Chapman não dar ordem a<br />

Peterson, em primeiro, abrir caminho para Emerson, que<br />

chegou em segundo e perdeu a chance de disputar o título.<br />

A morte visitou <strong>Monza</strong> novamente em 1978. Ronnie Peterson<br />

foi empurrado contra o guard rail na largada, sua Lotus bateu<br />

de frente e esmagou os pés do piloto, explodindo em seguida.<br />

Ronnie foi levado para o hospital e morreu horas depois por<br />

causa de embolia por gordura provocada pelo esmagamento<br />

de seu pé direito.<br />

Dez anos depois, 1988, foi como uma homenagem do destino<br />

ao velho Comendador Enzo Ferrari, falecido alguns dias antes.<br />

A McLaren dominava a categoria com seu inalcançável modelo<br />

MP4-4 e sua genial dupla de pilotos Senna e Prost, mas nessa<br />

corrida Prost quebrou, Senna bateu na chicane com um novato<br />

e as duas Ferraris, com Berger e Alboreto, chegaram na frente<br />

(foto ao lado), a única corrida não vencida por uma McLaren.<br />

Após as mortes de Imola, a curva de Lesmo recebeu uma<br />

chicane naquele fatídico 1994, para aumentar a segurança<br />

naquela antes velocíssima curva dupla.<br />

Outro destaque do Grande Prêmio da Itália foi a inesperada<br />

vitória da Toro Rosso em 2008. Antiga Scuderia Minardi, que<br />

sempre andou no fundo do grid, a Toro Rosso encontrou na<br />

pista molhada as condições ideais de acerto e a sua dupla de<br />

Sebastiões – Bourdais e Vettel, largaram de P4 e da poleposition<br />

respectivamente. Vettel venceu de ponta-a-ponta,<br />

tornando-se o mais jovem a vencer na Fórmula 1 (próxima<br />

página).<br />

As duas últimas edições do Grande Prêmio foram vencidas por<br />

Lewis Hamilton com Mercedes. A tendência é que ele vença<br />

novamente, pois esse circuito se ajusta muito bem às<br />

condução inspirada e agressiva do piloto britânico.


<strong>Monza</strong> foi sentindo o peso da idade, e a corrida de 1980 foi realizada<br />

em Ímola, enquanto as instalações do circuito milanês sofriam as<br />

reformas necessárias para adequá-lo para os anos 90.<br />

Essa corrida de 1980 foi vencida por Nelson Piquet, com Brabham.<br />

Os pilotos brasileiros sempre andaram bem no GP da Itália.<br />

Além da vitória de Emerson em 1972, Ayrton Senna venceu esse<br />

Grande Prêmio duas vezes (1990 e 1992). Rubens Barrichello venceu<br />

ali em três oportunidades, 2002/2004/ 2009).<br />

Mas o brasileiro que mais venceu na Itália foi Nelson Piquet, com<br />

quatro triunfos: 1980, 1983, 1986 e 1987. Apenas Michael<br />

Schumacher venceu mais GPs da Itália que Piquet, com cinco vitórias.<br />

Vettel e Hamilton somam três vitórias cada, e um deles pode alcançar<br />

Piquet este ano.<br />

Dentre os construtores, seria um absurdo se a marca com mais<br />

vitórias não fosse a Ferrari! Adesso, a Scuderia soma 19 triunfos.<br />

A McLaren tem 10 e são 8 para a Alfa Romeo. Logo atrás, com 7<br />

vitórias, vem a Mercedes, que pode alcançar a marca de Milão este<br />

ano. A Williams venceu 6 vezes e a Lotus cinco.<br />

Curiosamente, o grande Jim Clark, imbatível nas pistas mais <strong>velozes</strong><br />

do mundo, somente venceu em <strong>Monza</strong> uma vez, em 1963.<br />

Mesma coisa para Niki Lauda, outro grande campeão que nunca deu<br />

muita sorte em <strong>Monza</strong>. Sua única vitória, em 1978, foi herdada depois<br />

que Mario Andretti e Gilles Villeneuve foram penalizados em 1<br />

minuto cada por terem queimado a largada.<br />

Mas não se pode esquecer que ele foi campeão em <strong>Monza</strong> em 1975.<br />

E que no ano seguinte foi neste Templo Sagrado que ele voltou às<br />

pistas depois do terrível acidente de Nürburgring, ainda com as<br />

queimaduras em carne viva na sua cabeça. E que ele chegou em 4º<br />

lugar!<br />

A vitória de Barrichello com Brawn em 2009 acabou sendo a última<br />

vitória brasileira na Fórmula 1 até hoje. Esperamos que não seja a<br />

última da história!


PERSONAGEM<br />

Jody SCHECKTER ..<br />

Max Verstappen “causou” no ano passado, após sua promoção para a equipe<br />

Red Bull seguida de sua primeira vitória em Grandes Prêmios. Mas houve<br />

outro piloto que surgiu na <strong>F1</strong> causando muito mais alvoroço que o holandês:<br />

o sul-africano Jody Scheckter.


Jody David Scheckter nasceu<br />

em East London, na África do Sul, no<br />

dia 29 de Janeiro de 1950.<br />

Ele começou a sua carreira na sua terra<br />

natal correndo com Renault 8 Gordini<br />

(ao lado) e depois com monopostos de<br />

Fórmula Ford.<br />

Em 1970, mudou-se para o Reino<br />

Unido para correr na Fórmula Ford e<br />

comprou o “Magic Merlyn” que<br />

Emerson usou em 1969. Na sua estreia,<br />

em Brands Hatch, ele rodou na<br />

primeira curva e saiu em último, veio<br />

ultrapassando todo o pelotão e<br />

terminou me segundo.<br />

“Foi a primeira vez que corri na chuva”<br />

ele disse anos depois!<br />

Enquanto corria, Jody arrumou um<br />

emprego na fábrica da Merlyn como<br />

soldador. Eles tinham um chassis<br />

Mk.21 de F-3 encostado numa parede,<br />

então um dia Jody pediu-o<br />

emprestado. Arrumou um jogo de<br />

pneus com o revendedor da Firestone,<br />

emprestou um motor da Holbay e<br />

montou o carro, com o qual venceu<br />

três vezes em 1971. Na foto ao lado,<br />

uma rara imagem de Jody e seu Mk.21,<br />

em Mallory Park, liderando Roger<br />

Williamson.<br />

Rapidamente foi conquistando um<br />

nome para si, e no final do ano ele<br />

tinha dois contratos sobre a mesa, com<br />

a McLaren e com a Surtees, para correr<br />

na Fórmula 2 em 1972. Ele escolheu a<br />

McLaren e Mike Hailwood acabou<br />

campeão da F-2 com o Surtees... mas<br />

ao volante do McLaren M21 Jody fez<br />

boas corridas e venceu a etapa de<br />

Crystal Palace. Dizem que o laranja de<br />

seu capacete vem desses dias na<br />

equipe, mas mais provavelmente era<br />

uma homenagem à sua ascendência<br />

Boer (holandesa) em seu país natal.


Suas atuações chamaram a atenção de muitos chefes de<br />

equipe, e Colin Chapman foi um dos que bateram á sua porta,<br />

com um convite para Jody correr pelo time nas provas finais<br />

da F-1 na América. Mais que depressa Teddy Mayer fez o<br />

mesmo, e Jody acabou estreando na F-1 com a McLaren.<br />

Oitavo no grid, Jody logo ganhou posições, mas rodou quando<br />

começou a chover e terminou em nono lugar.<br />

A McLaren desistiu de seu projeto de F-2 para 1973, e assim<br />

Jody acabou preso num contrato para guiar apenas ocasionalmente<br />

para a McLaren na F-1. Assim, assinou com Ron Dennis<br />

para correr na F-2 pela equipe Rondel.<br />

A Rondel tinha se saído bem em 1972 com Brabhams, mas eles<br />

decidiram construir seu próprio carro, e o Motul M-1 acabou<br />

sendo uma ratoeira! Jody correu duas vezes nele e deixou a<br />

equipe. “O primeiro piloto era o Tim Schenken, e ele vivia<br />

fazendo piadas, o que era um saco! Eu queria trabalhar sério.”<br />

Acima, a estreia nos Estados Unidos/72. Sem nunca ter sentado no<br />

carro antes e sem conhecer a pista, Scheckter fez o 8º tempo para<br />

a largada e chegou a andar em quarto lugar. Abaixo. o Trojan<br />

T101 com o qual ganhou o campeonato americano de F-5000.<br />

Por isso, atravessou o Atlântico e foi “fazer a América”.<br />

Foi um ótimo negócio! Em vários níveis...<br />

Para começar, as corridas na América pagavam melhor que as<br />

da Europa, e na terra de Tio Sam, Jody ganhou seu primeiro<br />

título importante.<br />

popr causa de sua ótima corrida em Watkins Glen com o M19-<br />

C, Jody foi contratado por Jerry Entin para correr na Fórmula<br />

5000 com um Trojan T-101.<br />

Ninguém esperava que o título fosse para outro piloto que não<br />

fosse o britânico Brian Redman, que corrida pela equipe oficial<br />

da Lola com suporte de Carl Haas. E mesmo com apenas 4<br />

vitórias contra 5 de Redman, Jody acabou campeão, somando<br />

14 pontos a mais que o experiente piloto da Haas.


Seu primeiro compromisso com a McLaren em 1973 foi,<br />

naturalmente, o Grande Prêmio da África do Sul, sua terra.<br />

Denny Hulme estreava o novíssimo M23, e a Scheckter e Peter<br />

Revson foram entregues os M19-C do ano anterior.<br />

Jody não deixou por menos! Em sua segunda corrida na F-1,<br />

ele fez o terceiro tempo, e largou da primeira fila. Mas o<br />

motor explodiu a duas voltas do final.<br />

Nos Estados Unidos, a Entin evoluiu para um Lola.<br />

De volta à F-1, Jody fez sua terceira corrida com o M19-C, em<br />

Brands Hatch, na Corrida dos Campeões, uma tradicional<br />

prova extra-campeonato. Nesse dia, completava-se<br />

exatamente três anos que Jody estreara na Europa, e<br />

exatamente nesse evento! Quarto no grid, ele queimou a<br />

embreagem na largada e mais tarde abandonou ao rodar na<br />

Druids.<br />

Jody também competiu na famosa categoria dos superprotótipos,<br />

a Can-Am. Mesmo contando com um Porsche 917-<br />

10 igual ao do campeão George Follmer, contudo, Jody não<br />

obteve nenhum resultado melhor que um terceiro lugar em<br />

Laguna Seca e em Watkins Glen, mas ganhou muito dinheiro<br />

na equipe Vasek.<br />

Sua próxima aparição na Fórmula 1 já seria com o modelo M23<br />

e seria mais uma vez estupenda! E controversa!<br />

Segundo no grid, Jody e o Campeão Mundial reinante,<br />

Emerson Fittipaldi, travaram um duelo por 41 voltas pela<br />

liderança no circuito de Paul Ricard, até que Jody escorregou<br />

na entrada de uma curva e Emerson mergulhou para passar.<br />

Jody se defendeu e os dois bateram e abandonaram.<br />

Numa rara demonstração de raiva, Emerson foi tomar<br />

satisfações no box da McLaren. Ainda bem que foi o Rato e<br />

não o seu irmão Wilson, dois metros de altura, senão...


Mais uma chance foi dada no GP da Inglaterra, em Silverstone,<br />

e Jody se embananou feio! A pista estava úmida na hora da<br />

largada. Ao final da primeira volta, Jody – que largara da sexta<br />

posição e vinha em quinto, atacando seu companheiro de<br />

equipe Peter Revson, passou com o pneu traseiro esquerdo na<br />

grama na saída da curva Woodcote, a mais de 260 km/h, e<br />

imediatamente rodou, cruzando a pista e batendo no muro<br />

dos boxes. Vários carros se envolveram numa sequência de<br />

batidas que resultou na destruição de 11 carros e que<br />

encerrou a carreira de Andrea de Adamich na F-1, com os dois<br />

tornozelos quebrados. Veja na sequência ao lado o momento<br />

em que a McLaren de Scheckter faz o pião no meio da pista e<br />

em baixo a Brabham de deAdamich com a frente espatifada.<br />

Muitas portas se fecharam para ele nesse dia! Jody só voltou a<br />

correr de F-1 nas duas últimas provas do ano, Canadá e<br />

Estados Unidos, onde teve dois abandonos.<br />

No Canadá, Jody continuou sendo Jody...terceiro tempo no<br />

grid, ele assumiu o segundo lugar mas rodou e ficou<br />

atravessado na frente da Lotus de Emerson, que escapou por<br />

um triz de encher a lateral da M23.<br />

Em Watkins Glen, Scheckter foi mais normalzinho...<br />

Mesmo com a saída de Peter Revson para a norte-americana<br />

Shadow na temporada seguinte, Jody não foi confirmado por<br />

Teddy Mayer na equipe.<br />

Sem entender o motivo disso, ele já foi para essas duas provas<br />

pronto para assumir o posto de segundo piloto da Tyrrell para<br />

1974, ao lado de François Cevert. Os acontecimentos de<br />

Watkins Glen, contudo, mudaram todo o planejado.<br />

No hotel, Jody ficou sabendo que a vaga na McLaren seria<br />

preenchida por Emerson Fittipaldi, que deixava a Lotus. Por<br />

isso a equipe o estava enrolando...<br />

E então, no sábado, Cevert bateu e morreu.<br />

E Scheckter, uma grande promessa que ainda não tinha feito<br />

nenhum mísero pontinho no Mundial de Pilotos enquanto<br />

criava fama de Menino Maluquinho, tornou-se o primeiro<br />

piloto da equipe Campeã, no lugar de ninguém menos que do<br />

tri-campeão mundial Jackie Stewart!


E claro que sua primeira preocupação é com seu companheiro<br />

de equipe. Na outra Tyrrell, estava Patrick Depailler, francês<br />

como o patrocinador, e que já tinha corrido pela Tyrrell nas<br />

provas norte-americanas como Jody correra pela McLaren.<br />

Conhecendo mais o modelo 005 que Scheckter, o francês<br />

começou a temporada melhor, com um sexto lugar na<br />

Argentina e um quarto posto na casa de Jody, Kyalami.<br />

Quando o novo carro, o 007, foi introduzido, contudo, Jody<br />

desfez a vantagem de Depailler, e logo dominou o gaulês.<br />

Um quinto lugar na Espanha foram seus primeiros pontos na<br />

Fórmula 1.<br />

Seguiu-se seu primeiro pódio, terceiro em Nivelles, na Bélgica.<br />

A corrida seguinte foi um degrau melhor, e ele chegou em<br />

segundo no GP de Mônaco.<br />

E na sua sétima corrida por Ken Tyrrell, ele chegou à primeira<br />

vitória, em Anderstorp, na Suécia. or algum motivo, os Tyrrells<br />

dominaram o fim de semana. Depailler fez a pole-position,<br />

Jody ao seu lado no grid.<br />

Dada a largada, Scheckter assumiu a ponta (foto abaixo) e não<br />

foi mais incomodado por ninguém! Depailler caiu atrás da JPS<br />

de Ronnie Peterson mas assumiu o segundo lugar depois que o<br />

carro preto e dourado quebrou.<br />

Nova vitória três corridas depois, na Inglaterra, colocou Jody<br />

na disputa do título com Emerson e Regazzoni.<br />

Um segundo lugar na Alemanha deixou Jody 1 ponto atrás do<br />

piloto da Ferrari, enquanto Emerson abandonava com a<br />

McLaren e caía para o terceiro lugar no Mundial.<br />

Sim, Jody Scheckter era uma reposição à altura de Stewart!<br />

Mas Jody abandonou três das quatro últimas provas, e mesmo<br />

chegando a Watkins Glen com chances matemáticas, ele<br />

acabou o ano atrás do campeão Emerson Fittipaldi, com a<br />

McLaren, e de Clay Regazzoni.<br />

Já Depailler não se entendia com o Tyrrell 007, e seus<br />

resultados eram bastante fracos. Talvez o fato dele estar<br />

disputando o título da Fórmula 2 – da qual foi o campeão<br />

naquele ano, tenha interferido na sua concentração.<br />

Para 1975, Derek Gardner redesenhou o modelo 007 e mudou<br />

a posição dos radiadores laterais. O carro ficou mais estável,<br />

mas não foi páreo para a nova Ferrari com câmbio transversal<br />

e para a força da McLaren, de quem Jody sentia falta do<br />

acabamento superior na comparação com a Tyrrell.<br />

Ele recorda: “O M23 era muito mais sofisticado que o Tyrrell.<br />

Basta ver como a aerodinâmica era mais bem pensada”><br />

A largada em Anderstorp/74. Na página seguinte, Jody vence em Kyalamy em 1975


Em 1975, Jody teve a alegria de vencer em casa, o Grande<br />

Prêmio da África do Sul, mas foi a única boa notícia do ano.<br />

O ano de 1976 traria uma revolução radical para a Tyrrell!<br />

O projetista Derek Gardner desenhou um carro especial, o<br />

modelo P34, o famoso, inesquecível, Tyrrell de seis rodas. Seu<br />

principal objetivo era reduzir a tendência a sair de frente que<br />

os carros tinham com tanques cheios no começo das corridas.<br />

Claro que os dois pneus baixinhos na frente também ajudava<br />

na aerodinâmica, mas isso era secundário.<br />

Assim, o piloto deveria conseguir uma vantagem no começo<br />

das provas suficiente para vencer fácil, mas nem sempre<br />

funcionou direito.<br />

O six-wheeler (seis-rodas) estrou no GP da Espanha, onde os<br />

dois carros abandonaram, mas em seguida Jody e Patrick<br />

demonstraram todo o potencial do novo desenho, Jody<br />

terminando em quarto na Bélgica e a dupla terminando em<br />

segundo e terceiro no GP de Mônaco.<br />

A corrida seguinte era na Suécia, onde Jody conquistara sua<br />

primeira vitória em 1974. E novamente a Tyrrell venceu em<br />

terras nórdicas, com outra brilhante vitória dupla. Mario<br />

Andretti, com JPS Lotus, queimou a largada e pulou na frente.<br />

Tomou 1 minuto de penalização e começou a voar para abrir<br />

essa vantagem impossível, enquanto Jody controlava a corrida.<br />

Na volta 46 (de 72) o motor da Lotus abriu o bico.<br />

Daí em diante, liderando de direito e de fato, as duas Tyrrells<br />

passearam até a bandeirada. Foi a primeira e única vitória de<br />

um carro de seis rodas na Fórmula 1. Jody ao volante.<br />

Apesar desse ótimo retrospecto, Jody não estava feliz na<br />

Tyrrell: todos os acertos do carro eram feitos com base nas<br />

opiniões de Depailler. Scheckter raramente era ouvido. Ou<br />

mesmo consultado! Além disso, sentiu que o carro de seis<br />

rodas não era o caminho a seguir e foi aos poucos vendo<br />

outras opções no grid, mas com McLaren e Ferrari fechados<br />

em suas duplas de pilotos, não restavam mais lugares que lhe<br />

dessem uma oportunidade de vencer o Mundial.<br />

Mas numa conversa de bar com seu mecânico Roy Topp, ele<br />

soube do novo projeto do milionário Walter Wolf, que tinha<br />

entrado na Fórmula 1 comprando a Hesketh e contratando<br />

Frank Williams para operar a equipe em 1976. Walter e Frank<br />

não se entenderam bem, e Wolf estava montando uma nova<br />

equipe a partir do pessoal da Hesketh, com um novo carro<br />

desenhado por Harvey Postlethwaite e Patrick Head, tendo<br />

Peter Warr como chefe de equipe. Estavam à procura de um<br />

piloto para uma equipe de apenas 1 carro. Jacky Ickx estava no<br />

mapa, mas pediu muito alto e Jody entrou no radar. No final<br />

da corrida de <strong>Monza</strong>, Scheckter fechou para correr pela Wolf<br />

Racing em 1977.<br />

Seu amigo James Hunt (eles eram vizinhos em Marbella, na<br />

Espanha, fugindo do alto imposto de renda inglês) achava que<br />

Jody foi pelo dinheiro, mas o sul-africano viu ali uma chance de<br />

fazer as coisas como ele pensava que deveriam ser, e não<br />

como era na Tyrrell – tudo à maneira de Depailler.<br />

O carro era uma nova versão do antigo Hesketh de Hunt.<br />

O que ninguém esperava é que a vida da nova equipe<br />

começasse como um conto de fadas.


A estréia do Wolf WR-1 foi no Grande Prêmio da Argentina,<br />

e Buenos Aires estava com um calor de 42º C, cozinhando<br />

os carros e seus pilotos. Jody qualificou o carro em P11 para<br />

a largada, seu antigo Tyrrell iria largar em P14 com Ronnie<br />

Peterson ao volante. Jody foi subindo de posições conforme<br />

os outros iam quebrando, até chegar ao terceiro posto,<br />

atrás do líder José Carlos Pace com a Brabham-Alfa Romeo<br />

e de Mario Andretti com a nova JPS Lotus 78.<br />

Pace estava sofrendo dentro do cockpit do Brabham com o<br />

calor provocado por um novo macacão e também por uma<br />

virose contraída na sexta-feira, e perdeu ritmo, sendo<br />

ultrapassado por Andretti e Scheckter. A duas voltas do fim,<br />

a Lotus parou com a suspensão quebrada, e Jody se viu<br />

liderando sua primeira corrida com a nova equipe.<br />

Foi a primeira vez que uma nova equipe venceu na sua<br />

estréia na Fórmula 1. E Jody Scheckter estava ao volante.<br />

Nessa prova, estreava na F-1 seu irmão mais novo, Ian, ao<br />

volante da March oficial junto com Alex Dias Ribeiro.<br />

A March enterrou as carreiras de ambos naquele ano!<br />

“Okay, foi uma vitória circunstancial”, pensaram todos, e a<br />

corrida seguinte no Brasil pareceu confirmar esse vaticínio,<br />

com P15 no grid e quebra do motor com apenas 11 voltas.<br />

Mas aí veio a corrida em casa, e em Kyalami novamente o<br />

carro azul escuro surpreendeu, chegando em 2º lugar.<br />

Em Long Beach, a corrida seguinte, o Wolf classificou em<br />

terceiro no grid, e Scheckter imediatamente assumiu a<br />

ponta, para perder a corrida no finalzinho por causa de um<br />

pneu furado, chegando em terceiro mas assumindo a<br />

liderança do Mundial de novo, à frente de Lauda, da Ferrari.<br />

Outro terceiro lugar na Espanha e a equipe já começava a ser<br />

considerada uma realidade. Então veio Mônaco...<br />

Um excelente chassis em pistas sinuosas, o Wolf voou nas ruas<br />

do Principado, e Scheckter pilotou com toda a perfeição que<br />

Mônaco exige para vencer pela segunda vez no ano e abrir<br />

vantagem para Lauda. Parecia um sonho!<br />

Mas então veio o pesadelo, com três abandonos seguidos, e<br />

Jody despencou para segundo no Mundial, empatado com<br />

Andretti e sete pontos atrás de Lauda.<br />

A vantagem subiu para 10 pontos, com a vitória de Lauda na<br />

Alemanha com Scheckter em segundo.<br />

Mais dois terceiros lugares não foram suficientes para impedir<br />

que o austríaco levasse mais um Mundial, seu segundo então.<br />

E Jody fechou o ano vencendo na corrida na casa da Wolf, o<br />

Grande Prêmio do Canada., assegurando o vice-campeonato.<br />

Para 1978, um novo carro foi desenhado para se enquadrar no<br />

perfil dos carros-asa, lançados por Colin Chapman no ano<br />

anterior. O Wolf WR5 não foi um mau carro, mas não estava à<br />

altura do modelo antigo. E quebrava muito! No ano, foram<br />

apenas quatro podiuns, nenhuma vitória e dez abandonos em<br />

16 corridas. Foi seu primeiro ano completo na F-1 a seco.<br />

Nesse meio-tempo, a Ferrari – que havia perdido Lauda no<br />

final de 1977, revoltado por ser posto de lado em favor de<br />

Carlos Reutemann, estava às voltas com o gênio complicado<br />

do argentino - “Atormentado e atormentante” nas palavras<br />

do Comendador Ferrari, fez uma sondagem sobre Scheckter<br />

em Mônaco, e logo as conversas evoluíram para um contrato<br />

para 1979, com Jody como primeiro piloto.<br />

Era a chance que ele aguardava, a melhor oportunidade de por<br />

seu nome nos livros como Campeão Mundial.


A temporada de 1979 foi bastante estranha. Teve três fases<br />

distintas, um carro dominando o lote em cada uma delas.<br />

O primeiro carro a ser batido em 1979 foi a nova Ligier-Ford<br />

de Jacques Lafitte e Patrick Depailler. Legítimo carro-asa, o<br />

bólido azul claro se mostrou competitivo assim que saiu da<br />

caixa, e Lafitte venceu na Argentina e no Brasil com<br />

facilidade.<br />

Em seguida, veio a fase da Ferrari, quando as Ligiers<br />

começaram, a quebrar seguidamente.<br />

O companheiro de Jody na Ferrari seria um jovem ás<br />

canadense que atendia pelo nome de Gilles Villeneuve.<br />

Como segundo piloto de Reutemann em 1978, Gilles fizera<br />

algumas apresentações espetaculares, e ia ganhando o<br />

coração dos tiffosi, os torcedores da Ferrari.<br />

Por isso, ficou tudo muito mais difícil para Scheckter<br />

quando Gilles venceu as duas provas seguintes, com Jody<br />

comboiando o carro número 12 de Gilles.<br />

Enzo Ferrari era conhecido por criar disputas entre seus<br />

pilotos para arrancar o melhor de cada um, e a posição de<br />

Jody como primeiro piloto estava começando a balançar.<br />

Era hora de reagir, e Jody começou com um quarto lugar na<br />

Espanha e duas vitórias seguidas, na Bélgica e em Mônaco,<br />

e assumiu a ponta da tabela do Mundial.<br />

Como valeriam apenas os quatro melhores resultados de<br />

cada metade do campeonato (sete e oito provas<br />

respectivamente), Jody tinha duas vitórias e dois segundos<br />

a seu favor contra duas vitórias e um quinto posto de<br />

Villeneuve na primeira metade.<br />

Gilles pareceu reagir, começando com um segundo lugar as<br />

oito corridas restantes, mas então surgoi o terceiro carro<br />

dominante d temporada, o Williams FW-08 Ford, outro<br />

carro-asa que venceu tudo que lhe surgiu pela frente, mas<br />

já era tarde demais para Alan Jones, que somara apenas 7<br />

pontos na primeira metade do ano.<br />

Dois terceiros e um segundo lugares de Jody deixou tudo<br />

encaminhado para <strong>Monza</strong>.<br />

E em <strong>Monza</strong>, Jody Scheckter selou o título mundial,<br />

vencendo com autoridade na casa da Ferrari. Somou 57<br />

pontos, 19 a mais que Villeneuve, faltando duas provas<br />

para o fim, apenas 18 pontos em jogo.<br />

Então ocorreu um fato curioso. Uma vez conquistado seu<br />

grande objetivo, o título mundial de pilotos, Jody Scheckter<br />

arrefeceu, esfriou. O tenaz competidor de antes, que<br />

jogava tudo numa curva, que ficou conhecido como<br />

Troglodita, aquele que corria contra o calor infernal dentro<br />

dos carros como se estivesse na praia de East London,<br />

perdeu a vontade de competir.<br />

Meio como aconteceu com o Nico Rosberg no ano passado.<br />

Nem o fato de estar correndo com o número 1 motivou o<br />

velho Troglodita a mostrar as garras.<br />

Sua temporada de 1980 foi pífia! Somou apenas 2 pontos<br />

de um quinto lugar em Long Beach. Terminou em 19º no<br />

Mundial Pior! Não conseguiu lugar no grid para largar no<br />

Canadá por puro desânimo! Um triste final de carreira para<br />

um piloto que levantou as arquibancadas ao redor do<br />

mundo. Seus fãs mereciam mais respeito.<br />

Jody abandonou o automobilismo de vez em 1980. Ele fundou uma empresa de simuladores de<br />

treinamento para forças armadas, polícias e empresas de segurança chamada FATS Inc. Ele a vendeu anos<br />

depois e usou o dinheiro para apoiar as carreiras de seus filhos Tomas e Toby no automobilismo. Hoje ele<br />

tem uma fazenda de alimentos biomédicos e mais quatro filhos de um segundo casamento. Jody comprou a<br />

Ferrari 312-T4 do seu título logo após sair da F-1. Com o tempo, acabou comprando a maioria dos carros<br />

que correu, desde a Fórmula Ford. Abaixo, os três que estão fundos no seu coração, a Ferrari (ao fundo), o<br />

Wolf WR-1 (centro) e o Tyrrell P34 six-wheeler (em primeiro plano).


AS PISTAS DO MUNDIAL 2017


A CORRIDA ANTERIOR<br />

Round 12 - GP DA BÉLGICA<br />

HAMILTON DESCE O MARTELO!<br />

Numa pista ideal para a Mercedes, Lewis domina o final de semana e vence à frente<br />

de Vettel. A dupla da Force India se desentende na pista, provoca o Safety Car e põe<br />

mais emoção numa corrida já emocionante. Bottas falha na relargada e é deixado<br />

para trás por Ricciardo – que vai terminar no pódio, e por Räikkonen. Felipe Massa<br />

sai lá de trás e termina em oitavo e Palmer é o destaque nos treinos.


O GRID DE LARGADA<br />

POLE POSITION<br />

1 44 L. HAMILTON (HAM)<br />

Mercedes AMG Petronas <strong>F1</strong> Team 2 5 S. VETTEL (VET)<br />

Scuderia Ferrari<br />

3 77 V. BOTTAS (BOT)<br />

Mercedes AMG Petronas <strong>F1</strong> Team 4 7 K. RÄIKKÖNEN (RAI)<br />

Scuderia Ferrari<br />

5 33 M. VERSTAPPEN (VER)<br />

Red Bull Racing TAG Heuer 6 3 D. RICCIARDO (RIC)<br />

Red Bull Racing TAG Heuer<br />

7 27 N. HULKENBERG (HUL)<br />

Renault <strong>F1</strong> 8 11 S. PEREZ (PER)<br />

Sahara Force India Racing<br />

9 88 E. OCON (OCO)<br />

Sahara Force India Racing 10 14 F. ALONSO (ALO)<br />

McLaren Honda Racing<br />

11 8 R. GROSJEAN (GRO)<br />

HAAS <strong>F1</strong> Team 12 20 K. MAGNUSSEN (MAG)<br />

HAAS <strong>F1</strong> Team<br />

13 55 C. SAINZ (SAI) (*)<br />

Scuderia Toro Rosso 14 30 J. PALMER (PAL)<br />

Renault <strong>F1</strong><br />

15 18 L. STROLL (LAN)<br />

Williams Martini Racing 16 19 F. MASSA (MAS)<br />

Williams Martini Racing<br />

17 9 M. ERIKSSON (ERI)<br />

Sauber <strong>F1</strong> Team 18 36 P. WEHRLEIN (WEH)<br />

Sauber <strong>F1</strong> Team<br />

19 26 D. KVYAT (KVY)<br />

Scuderia Toro Rosso 20 2 S. VANDOORNE (**)<br />

McLaren Honda Racing<br />

RESULTADO FINAL<br />

Pos Piloto Carro<br />

1 HAMILTON Mercedes 44 voltas<br />

2 VETTEL Ferrari + 2,358<br />

3 RICCIARDO Red Bull + 10,791<br />

4 RAIKKÖNEN Ferrari + 14,471<br />

5 BOTTAS Mercedes + 16,456<br />

6 HULKENBERG Renault + 28,087<br />

7 GROSJEAN Haas + 31,553<br />

8 MASSA Williams + 36,649<br />

9 OCON Force India + 38,154<br />

10 SAINZ JR Toro Rosso + 39,447<br />

11 STROLL Williams + 48,999<br />

12 KVYAT Toro Rosso + 49,940<br />

13 PALMER Renault + 53,239<br />

14 VANDOORNE McLaren + 57,078<br />

15 MAGNUSSEN Haas + 1'07,262<br />

16 ERICSSON Sauber + 1'09,711<br />

17 PEREZ Force India 42 v<br />

18 ALONSO McLaren 25 v<br />

19 VERSTAPPEN Red Bull 7 v<br />

20 WEHRLEIN Sauber 2 v<br />

Volta Mais Rápida:<br />

Sebastian Vettel > 1’46,577 (41)<br />

Notas:<br />

Pole-position 68 de Hamilton (*)<br />

Vitória 58 de Hamilton na F-1<br />

(*) = Igualou o recorde<br />

absoluto de poles


SETEMBRO / 2017<br />

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Dobre na linha<br />

corte na linha<br />

SETEMBRO / 2017<br />

Dobre na linha<br />

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6 S D 2 3 4 5 6 S D 2 3 4 5 6 S D 2 3 4 5 6 S D 2 3 4 5 6 S TE<br />

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 3<br />

corte na linha


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Tudo sobre o GP da Itália/ 2017<br />

As previsões para Singapura<br />

Perfil: , com Mini-poster<br />

Notícias, novidades<br />

Calendário de Mesa e muito mais!<br />

Se você preferir uma qualidade superior, tente:<br />

- Imprimir em casa em papel fotográfico,<br />

ou<br />

- Leve para imprimir a laser numa loja<br />

especializada. Neste caso, você poderá<br />

imprimir em folha tamanho A3, que é<br />

maior e fica ainda mais bonito

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