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Fórmula 1 / R12

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Fórmula 1 / R12

Sexta-feira, 25 de agosto de 2017
Treino Livre 1 6:00 – 7:30
Treino Livre 2 10:00 – 11:30
Sábado, 26 de agosto de 2017
Treino Livre 3 7:00 – 8:00
Classificação – 10:00 – 11:00
Domingo, 27 de agosto de 2017 Largada – 10:00

Circuito de Spa-Francorchamps
Extensão da Pista : 7.004m
Numero de voltas: 44 = 308,052 km
Recorde da pista: 1:47’263
S. VETTEL (2009)

Veja como está o campeonato antes da Bélgica
MUNDIAL DE PILOTOS 2017 / CLASSIFICAÇÃO
POS No. PILOTO PTS
1 5 SEBASTIAN VETTEL 202
2 44 LEWIS HAMILTON 188
3 77 VALTTERI BOTTAS 169
4 3 DANIEL RICCIARDO 117
5 7 KIMI RÄIKKÖNEN 116
6 33 MAX VERSTAPPEN 67
7 11 SERGIO PÉREZ 56
8 31 ESTEBAN OCON 45
9 55 CARLOS SAINZ JR. 35
10 27 NICO HÜLKENBERG 26
11 19 FELIPE MASSA 23
12 18 LANCE STROLL 18
13 8 ROMAIN GROSJEAN 18
14 20 KEVIN MAGNUSSEN 11
15 14 FERNANDO ALONSO 10
16 94 PASCAL WEHRLEIN 5
17 26 DANIIL KVYAT 4
18 2 STOFFEL VANDOORNE 1
19 36 ANTONIO GIOVINAZZI ITA 0
20 30 JOLYON PALMER 0
21 9 MARCUS ERICSSON 0
22 22 JENSON BUTTON 0
MUNDIAL DE CONSTRUTORES 2017 / CLASSIFICAÇÃO
POS MARCA PTS
1 MERCEDES-BENZ 357
2 FERRARI 318
3 RED BULL TAG HEUER 184
4 FORCE INDIA MERCEDES 101
5 WILLIAMS MERCEDES 41
6 TORO ROSSO RENAULT 39
7 HAAS FERRARI 29
8 RENAULT 26
9 McLAREN HONDA 11
10 SAUBER FERRARI 5

PREVISÃO VELOZES F1 - As chances de cada equipe em Spa
MERCEDES – De volta a uma pista
muito mais favorável ao seu motor, as Flexas
de Prata são favoritas à vitória. Hamilton terá
um jogo a mais de pneus mais duros que
Bottas, mas este contará com mais pneus de
dureza intermediária, o que indica
estratégias diferentes para os dois carros.
Será que eles tentarão fazer o Q2 de Super-
Macios em vez dos Ultra-Ms? A conferir.
FERRARI – Assim como concretizou sua
vantagem na pista sinuosa da Hungria, a
Rossa deverá confirmar não ter carro para
andar na frente da Mercedes em Spa.Terá
um jogo de Ultra-Macios a mais que os
prateados, mas isso só será uma vantagem
na Classificação. Ou estarão preparando
uma estratégia de duas paradas? Essa é
uma opção interessante, já que no normal
das coisas, a Ferrari não tem chances.
RED BULL – Num circuito onde o motor
tem a palavra final, a Red Bull está de calças
curtas no frio! Seguramente irá para uma
estratégia ousada, de duas paradas, visto a
quantidade de Ultra-Ms que escolheu: nove!
Vai usar os Macios na sexta-feira de manhã e
depois só usará os Ultra-Ms para acertar bem
as máquinas para o domingo, mas a posição
de largada pode dificultar esses planos. Então
serão duas largadas bem agressivas em Spa!
FORCE INDIA – Sempre que se exige
pouca asa, a FI se destaca, e não vai ser
diferente em Spa. Somar muitos pontos está
no topo da lista e a confiança no carro se
mostra na escolha dos pneus do fim de
semana, bem conservadora. Realmente os
engenheiros não precisam inventar
nenhuma maluquice para se manter à frente
dos outros carros de meio de grid.
WILLIAMS – Não tem nenhuma chance
de fazer bonito. Estão se qualificando no
fundo do grid e os pontos têm sido resultado
mais de batidas dos outros carros á frente do
que de desempenho puro. Uma lástima, nos
40 anos da equipe! Massa e Stroll terão mais
jogos de Super-Ms que os outros times, o
que mostra como o carro é instável com
pneus muito macios E com pneus muito
duros. E a aerodinâmica...deixa a desejar.
McLAREN – A Honda já mostra uma boa
evolução e promete um motor com mais
40hp em Spa. Se for também mais
resistente, a McLaren começará a ocupar o
Q3 com mais solidez, porque o chassis e o
pacote aero são muito bons. Como a Red
Bull, a McLaren terá 9 jogos de Ultra-Ms e
deverá fazer duas paradas na corrida. Se isso
vai redundar em pontos é algo a se conferir,
mas que a corrida deles será colorida, isso
será!
TORO ROSSO – Como já foi
comentado, a equipe está perdendo tempo
de acerto fino do carro enquanto gasta seu
tempo nos treinos para consertar os erros
constantes dos pilotos, o que compromete
as posições no grid e o ritmo de corrida.
Com 8 jogos de Ultra-Ms, deverá buscar esse
acerto para a corrida nos treinos livres, mas
a fase dos dois pilotos não está nada sólida e
não deverá chegar nos pontos mais uma vez
H A A S – Apesar de não ter ainda
resolvido a questão dos freios, o carro
deverá andar bem em Spa, por conta do
ótimo motor Ferrari. A composição dos
jogos de pneus é conservadora, o que
mostra que o time está confiante que terá
um bom carro nas Ardenas. Grosjean
contará com um jogo de Super-Ms a mais
que Magnussen, o que deixa em aberto a
possibilidade de um dos carros tentar um
stint mais longo no começo da prova.
RENAULT – Numa pista de motor, a
Renault terá um pouco mais de dificuldade
de se sobressair. Talvez por isso a escolha de
8 jogos de Ultra-Macios: partir para o ataque
desde cedo! Depois da parada de Verão, o
time precisa mostrar que tem condições de
cuidar de dois carros com a mesma
eficiência. Num gris muito competitivo, não
dá para contar com apenas 1 carro
pontuando. Mas as chances, em Spa e em
Monza, não são das melhores.
SAUBER – O carro ficou definitivamente
para trás, consistentemente 1,5seg mais
lento que seus concorrentes mais próximos.
Numa pista veloz e com subidas como Spa, a
equipe estará mais para trás ainda. Já
superada nos pontos pela McLaren, tendo
desfeito o acordo de motores com a Honda
para 2018, nada mais resta à Sauber senão
tornar-se a equipe satélite da Ferrari. Mas
até nisso a disputa está difícil, com a Hass de
olho na mesma oportunidade.

PREVISÃO VELOZES F1 - As chances de cada piloto em Spa
VETTEL precisará de todo seu
talento para ficar próximo das
Mercedes, mas estará em desvantagem
e talvez tente uma
estratégia de 2 paradas.
KIMI não terá o carro mais
veloz do dia, e costuma cair de
rendimento nessas ocasiões. É
com ele que a Ferrari deverá
montar uma estratégia ousada
VERSTAPPEN vai estar numa
pista boa para seu estilo. A
equipe deverá fazer duas
paradas, o que o obrigará a ser
agressivo o tempo todo.
PEREZ continua confirmando
seu talento, e Vijay está certo
de renovar o contrato. Em Spa
o mexicano estará em casa e é
o favorito para P7 ou melhor.
OCON deve brilhar na veloz
pista belga. Ainda perde para
Perez nos treinos e isso afeta
sua posição na corrida, mas
seu carro é o melhor do resto.
HULKENBERG vai sofrer com a
falta de força do motor, mas
tem braço para brilhar numa
. pista para pilotos. Sua briga
. será com Alonso e Ocon.
SAINZ JR. não terá uma chance
muito boa de pontuar em Spa,
mas se ficar longe de problemas
será um bônus! Nas dificuldades é
que o talento se sobressai e
talento ele tem.
ALONSO terá
um motor
mais potente
em Spa, o
que é ótima
notícia! Se o engenho
aguentar, podemos ver
mais uma brilhante
atuação de Don
Fernando, com Q3 e
chegada nos (muitos)
pontos. Depois do que
ele já sofreu este ano,
ele merece!
MASSA deve ter
mais uma corrida
dura pela frente.
O carro não
responde a
nenhum tipo
de acerto e largar do
fundo do grid é um
tormento. Ainda mais
quando está na hora de
definir seu futuro na F-1.
Pra cima deles, Felipe! A
briga dele deverá ser
com a dupla da Haas e
talvez com Hulkenberg.
HAMILTON é o favorito para a
vitória, com um dos dois
carros mais velozes do grid,
mas Bottas e as estratégias de
Ferrari e RBR são s perigosos.
BOTTAS Está decidindo seu
contrato e precisa mostrar que
está à altura do carro. Vai ser
muito agressivo, mas terá que
ajudar Lewis contra as Ferraris.
RICCIARDO será o fundista da
RBR, enquanto Max faz o
papel de coelho. A estratégia
dele também será de duas
paradas. Vai funcionar?
GROSJEAN parece que pôs a
cabeça no lugar e vem errando
menos, fazendo boas corridas.
Spa será uma boa chance de
ganhar pontos.
MAGNUSSEN vem sendo um
pouco inconstante mas terá um
bom carro em Spa e deverá
tirar proveito disso. Deverá ter
um começo cauteloso de prova
PALMER não ficou do lado
oposto de Hulk por acaso...Está
numa fase em que tudo parece
dar errado. Precisa pontuar,
para não perder a vaga para
Kubica.
VANDOORNE terá um carro
potente na veloz Spa. Será sua
chance de mostrar que tem
braço. Se aproximar do Q3 está
nos planos e pontuar é must!
KVYAT tem se mostrado mais
calmo e classifica melhor que
Sainz no grid, mas vai brigar no
meio do bolo e ali tudo pode
acontecer. Está na hora de virar
esse jogo a seu favor.
WEHRLEIN vai largar em
último ou penúltimo e brigar
com Ericsson na corrida. Só!
STROLL não terá um bom carro nas
mãos, e isso pode significar
batidas! Spa não perdoa mas
também mostra quem tem braço.
Será um belo teste para o jovem
canadense se firmar.
ERICSSON vai largar em último
ou penúltimo e brigar com
Wehrlein na corrida. Só!

OS PNEUS NAS ARDENAS
Macios Super-Macios Ultra-Macios
As Escolhas dos Pilotos
As Escolhas dos Pilotos

Uma Corrida Com Muita História
O Grande Prêmio da Bélgica é um dos Grands Prix mais antigos do mundo,
tendo sido disputado pela primeira vez em 1925 – quatro anos antes de
Mônaco!
O primeiro vencedor foi o italiano ANTONIO ASCARI (na foto acima), que
morreria nas pistas no Grand Prix seguinte, o GP da França, mas a tradição
da família foi mantida por seu filho ALBERTO ASCARI, que venceria essa
corrida duas vezes, 1952-53 – já valendo pelo Mundial de Pilotos de
Fórmula 1, que começou em 1950.

Desde o começo, o GP da Bélgica esteve ligado
a Spa-Francorchamps, na região das Ardennes,
famosa por suas rápidas mudanças climáticas. Mas
nem sempre foi assim: choveu no GP da Bélgica em
Spa por 20 anos seguidos!
Em 1946, logo após a II Guerra, o Grand Prix foi
disputado em Bruxelas, no parque de Bois de la
Cambre, mas no ano seguinte retornou às suas
origens em Spa-Francorchamps, o nome de duas
cidades da região. A pista era um circuito de estradas
de uso normal durante o ano, que ligava vários
pequenas vilarejos - que davam os nomes das curvas
e retas da pista: Stavelot, Malmèdy, Masta, etc., que
era fechado para o Grande Prêmio e as 24 Horas,
uma corrida de endurance.
A pista mais veloz da Europa na sua inauguração –
depois superada por Monza, Spa já foi palco de
alguns acidentes sérios.
Em 1960, no que foi talvez o pior fim-de-semana da
história da F-1, Stirling Moss teve as duas pernas e
algumas costelas quebradas durante os treinos,
quando a suspensão de seu Lotus quebrou na freada
da Burnenville (outra vila ali do lado).
Na corrida, Mike Taylor, da Lotus, teve a coluna de
direção partida e bateu em Stavelot, ficando
paraplégico por alguns anos, mas as o pior ainda
estava por vir...
Os maiores vencedores do GP da Bélgica:
De cima para baixo, Juan Manuel Fangio, Jim Clark, Ayrton Senna e
Michael Schumacher.
O grande piloto argentino venceu ali 4 vezes, Senna e Clark cinco
corridas cada um, e Schumacher soma seis vitórias. Todas essas 20
corridas foram disputadas em Spa-Francorchamps.

Na volta 17, o inglês Chris Bristow bateu rodas com Willy
Mairesse em Malmèdy e seu Cooper saiu da pista às
cambalhotas. Bristow foi jogado para fora do carro e acabou
decapitado ao passar por uma cerca de arame farpado.
Cinco voltas depois o também inglês Alan Stacey foi
atingido a mais de 220 km/h por um pássaro, na reta de
Masta. Seu Lotus saiu da pista, subiu por um barranco e caiu
10 metros abaixo, explodindo em chamas. Nunca se
descobriu se o piloto morreu do impacto com a ave ou se
sufocou por inalar a fumaça de seu carro em chamas.
Dick Seaman morreu no GP de 1939 (acima),
quando liderava a corrida na Mercedes oficial.
Por ordens de Hitler em pessoa, a Mercedes tratou do
enterro em Surrey e até hoje parece cuidar da
manutenção do túmulo de seu piloto, já que Seaman não
deixou herdeiros e sua família efetivamente se extinguiu.
Outro acidente sério em Spa acabou transformando a vida
de Jackie Stewart. Acidentado na corrida de 1966, quando
seu carro saiu da pista molhada, atravessou uma casa e
acabou de ponta cabeça numa vala em Masta por mais de
30 minutos, os tanques de gasolina pingando sobre seu
corpo preso dentro do carro. Sem fiscais de pista, Stewart
só foi retirado depois que Graham Hill e Bob Bondurant,
que também tinham se acidentado ali, conseguiram
arranjar chaves inglesas com alguns torcedores e livrá-lo do
chassis entortado de sua BRM (foto do meio).
Ali surgiu o homem que passaria o resto de sua
carreira lutando por mais segurança nas pistas.
Em baixo, o carro de Joachim Bonier pendurado sobre o precipício !

A prova de 1981 também foi manchada de sangue.
O mecânico Giovanni Amadeo, da equipe Osella, foi
atropelado nos boxes por Carlos Reutemann durante os
treinos da sexta-feira e morreria no dia seguinte. Na
largada, outro mecânico foi atropelado, desta vez no
grid de largada, por um piloto de seu próprio time, e
sofreu fraturas nas pernas.
E claro que não se pode falar de tragédias na Bélgica
sem dizer que foi lá que Gilles Villeneuve perdeu a vida e
1982. Não foi em Spa, foi no circuito de Zolder, mas não
deixou de ser num Grande Prêmio da Bélgica.
Em 1968, o GP da Bélgica foi o primeiro a ver uma
novidade técnica nos carros de Fórmula 1: pela primeira
vez um F-1 usava aerofólios!
Foi o começo do fim da velha Spa-Francorchamps.
Chris Amon fez a pole 4 segundos abaixo do tempo do
ano anterior!
Spa estava ficando muito mais veloz...e muito mais
perigosa.
Tanto que em 1969 a corrida foi boicotada, porque os
pilotos exigiam a instalação de guard rails nos pontos
mais críticos, e a organização da corrida não
providenciou as barreiras.
Spa-Francorchamps foi utilizada na glória de seus 14
quilômetros pela última vez em 1970. Guards rails em
posição, a prova voltou em 1970, vitória de Pedro
Rodriguez com BRM P-160, mas em 1971 a prova foi
tirada do calendário por motivos de segurança.
Para 1972, o GP da Bélgica foi levado ao novíssimo
circuito de Nivelles, perto de Bruxdelas, uma obra-prima
em questão de autódromos.
A idéia era alternar com outra pista, Zolder, como era
feito com o GP da Inglaterra, que alternava Silverstone
com Brands Hatch. Zolder era no meio do nada...
Spa 1968. Pela primeira vez um carro de F-1 montava aerofólios (ao lado)
E também marcava a primeira vitória da McLaren na F-1, com Bruce em
pessoa levando o carro laranja à quadriculada em primeiro (acima)

Emerson Fittipaldi venceu as duas provas disputadas em Nivelles, 1972 (JPS Lotus 72D) e 1974 (McLaren M23)

A alternância durou só até 1974. A partir de 1975, o GP da Bélgica se
fixou em Zolder pelos anos seguintes.
Vários pilotos comemoraram ali suas primeiras vitórias na F1: além de
Clark em 1962, Peter Collins em 1956, o sueco Gunnar Nilsson com
Lotus em 1977, Didier Pironi em 1980, Michael Schumacher em 1992
– e as marcas Eagle, do norte-americano Dan Gurney, em 1967, e a
McLaren no ano seguinte também “estrearam” na lista de vencedores
em um GP da Bélgica.
O GP da Bélgica foi o palco das primeiras vitórias de Peter Collins em 1956 (Ferrari, no alto), de Jim Clark (Lotus 25), da
Eagle em 1967 (à esquerda, com Dan Gurney), da McLaren em 1968, de Gunnar Nilsson em 1977 (JPS Lotus 78, acima à
direita), de Didier Pironi em 1980 (Ligier JS , acima) e de Michael Schumacher em 1992 (página ao lado)

Spa-Francorchamps voltou à Fórmula 1 em 1983, agora reduzida a
“apenas” 7 quilômetros, o velocíssimo trecho entre Les Combes e
Stavelot, que incluía Burnerville, Malmèdy, Masta, Stavelot foi cortada
fora e um novo trecho, mais sinuoso e em descida, passou a ser
utilizado. Outra alteração foi a mudança da largada, que era na
descida para a Eau Rouge e passou a ser antes da Source. Alain Prost
venceu ali naquele ano, em sua disputa com Nelson Piquet pelo título
mundial.
A largada de 1998: Bate-bate na descida!
Depois de nova largada, mas confusão entre
Schumacher e Coulthard...
A corrida voltou a Zolder em 1984, mas foi a últlima vez que o GP da
Bélgica seria disputado fora de Spa.
A prova de 1985 foi vencida por Ayrton Senna, com Lotus. Depois de
um hiato de dois anos, Senna venceria novamente em 1988-89-90-91,
repetindo o feito de Jim Clark de vencer a prova quatro anos em
sequência. Sómente os dois têm esse recorde.
Alguns fatos marcaram as corridas em Spa ao longo dos anos.
Como a largada de 1998, que engolfou praticamente todos os carros.
Depois da segunda largada, teve uma controversa batida entre
Schumacher e David Coulthard, que acabou em empurra-empurra
nos boxes.
Uma manobra sensacional de Mika Häkkinen no ano 2000 sobre
Michael Schumacher, usando o BAR de Ricardo Zonta como escudo no
final da reta de Kemmel, freada da Les Combes, também ficou na
história.
Schumacher enche a traseira da
McLaren de Coultard. Depois vai até
os boxes da McLaren pedir
explicações, com cara de poucos
amigos! Bem diferente da cara que
ele fez em 1994...
Ano 2000: Mika Häkkinen ultrapassa Schumacher “escondido” atrás de
Zonta. Depois ensina pro Schumy como fazer.
Zonta (à direita) foi testemunha
privilegiada de uma manobra histórica!

Em 2008, Hamilton cortou a chicane de entrada da Reta dos Boxes
para não bater na Ferrari de Räikkonen, devolveu a posição a Kimi na
entrada da reta e em seguida o ultrapassou na freada da Source.
Veja a sequência de fotos ao lado. Mas a FIA puniu Hamilton sob a
alegação que ele levou vantagem.
Foi a primeira vez na história que, na visão da FIA, um carro mais
rápido foi ultrapassado por um outro que ia mais devagar: quando
Kimi deixou Hamilton para trás, estaria mais devagar que o outro...
Dentre os pilotos, o maior vencedor na Bélgica é Michael
Schumacher, com 6 vitórias (1992/95/96/97/ 2001/02).
Depois dele, vem Ayrton Senna com 5 primeiros lugares
(1985/88/89/90/91). Junto com Jim Clark, foram os únicos pilotos
que venceram quatro vezes seguidas na Bélgica. Kimi Räikkonen,
como Clark, tem 4 vitórias.
Nas marcas, a Ferrari é a recordista, com nada menos que 16
vitórias. Sua rival é a McLaren, com 14 triunfos. A Lotus vem a seguir,
com 8 primeiros. A Mercedes luta por sua sexta vitória, depois de
vencer nos dois últimos anos.
Curiosamente, nenhuma Brabham jamais venceu nas Ardenas.
Pedro Rodriguez vence em 1970, com BRM.
Foi a última vitória mexicana na F-1. Acorda, Perez!!

Dan GURNEY ..
A primeira coisa que Daniel Sexton Gurney
fez relacionada a corridas não foi pilotar, mas
construir um carro, no caso um hot-rod para correr
nas pistas de sal de Boneville.
Mas o norte-americano nascido em Port Jefferson, no
estado de Nova Iorque, em 13 de abril de 1931,
acabou por mostrar talento ao volante ao domar o
difícil Arciero Special no GP de Riverside de 1957 (ao
lado), quando terminou em segundo lugar, batendo
feras como Phil Hill e Masten Gregory.
Essa performance lhe rendeu um convite de Luigi
Chinetti, o homem da Ferrari nos Estados Unidos,
para correr nas 24 Horas de Le Mans do ano seguinte.
Suas boas apresentações na Europa resultaram num
convite da Scuderia para ele correr pela marca na F1
em 1959. Sua estréia foi no GP da França (abaixo).

Apesar de conquistar dois pódiuns nas
quatro corridas que fez pela Ferrari,
Gurney trocou Maranello pela BRM
em 1960. Péssima escolha! Os carros
de Louis Stanley eram frágeis e mal
preparados e provocaram diversos
acidentes.
Assim, 1962 viu Gurney numa nova
casa, a Porsche, onde ele voltou a
brilhar com seu estilo limpo e redondo
de guiar. Nesse ano, ele obteve três
segundos lugares – perdeu o GP da
França na reta de chegada para Luigi
Baghetti!
Com um carro melhor em 1963,
Gurney finalmente venceu seu
primeiro Grand Prix, na França, e na
semana seguinte a corrida extracampeonato
em Stuttgart, a cidade da
Porsche. Mas no final de 1963, a
marca alemã saiu da Fórmula 1.
Gurney então foi contratado por Jack
Brabham para correr pela equipe, e foi
ele quem ganhou o primeiro Grande
Prêmio para a marca, ao vencer –
adivinhe!... o GP da França.
Ele venceu de novo na corrida final de
63, no México, e teve uma
impressionante sequência de cinco
pódiuns consecutivos em 1965, mas a
seco de vitórias. Jimmy Clark não deixou
nenhuma corrida para seus rivais nesse
ano, com a Lotus 33 ganhando tudo!
GP da França/63, primeira vitória de Gurney e da Porsche no Mundial de Pilotos

GP da França/64. Gurney dá à Brabham sua
primeira vitória na Fórmula 1. >>>
Tendo começado no automobilismo como construtor e
vendo os sucessos de Jack Brabham e Bruce McLaren,
Gurney e seu velho amigo Carrol Shelby decidiram
tocar um sonho, construir um carro americano para
vencer na Fórmula 1. O fato de Dan medir mais de
1,90m de altura pode ter ajudado na decisão de fazer
um carro sob medida.
Com apoio da Good-Year, eles se prepararam para o
novo regulamento de motores que começaria em
1966, trocando os pequenos engenhos de 1.500cc por
poderosos motores de 3 litros.
Essa troca no tamanho dos motores foi uma revolução
na F1, mas nenhum fabricante inglês tinha um motor
dessa capacidade cúbica. Jack Brabham conseguiu
transformar um motor de rua num motor de corrida na
preparadora de motores Repco, enquanto o motor que
Chapman tinha conseguido que a Ford financiasse para
a Cosworth ainda não estava pronto. A Coventry-
Climax tentou aumentar a capacidade de seu motor,
mas não chegou aos 3 litros, e a BRM tentou adaptar
seu motor mas também falhou.
Gurney e Shelby contrataram à inglesa Weslake um
motor para seu Eagle (Águia, o símbolo americano),
mas foi um começo difícil. O motor, um V-12, não
ficava pronto, e a equipe teve que correr toda a
temporada com o Coventry Climax, ainda que o time
tenha marcado pontos em seu segundo GP, 5º lugar
na... na França, claro! Voltou a chegar em 5º no
fechamento do ano, no GP do México. E foi só.
1967 não começou muito bem para a All American Racers
(nome sugerido pelo então presidente da Good-Year, Victor
Holt), com três abandonos nas três primeiras corridas. Mesmo
o motor Weslake só ficou pronto para a segunda corrida.
Mas então veio o mágico mês de junho.
No dia 11, fazendo dupla com seu rival na América A.J. Foyt, a
bordo de um Ford GT-40, Gurney venceu as 24 Horas de Le
Mans, a mais tradicional corrida de resistência do mundo.
Foi uma vitória esmagadora! Gurney/Foyt lideraram a prova
por mais de 23 horas (!) e venceram com 4 voltas de vantagem
sobre o segundo colocado, Mike Parkes/Ludovico Scarfiotti
com Ferrari.
À noite, já duas voltas atrás, Parkes grudou na traseira do GT-
40 pilotado, àquele altura, por Gurney, e começou a piscar os
faróis, como pedindo passagem, numa tentativa de induzir o
norte-americano a se enervar e cometer um erro. A caça
durou duas voltas.
Então, Gurney reduziu o passo, foi para a grama em Arnage e
estacionou o GT-40, como quem diz “Vai, passa!”. Parkes fez a
mesma coisa, e os dois ficaram ali parados por alguns
segundos. Depois saíram de volta à pista, Mike Parkes
completamente desmoralizado...
No pódio, durante a comemoração, Gurney recebeu a garrafa
de champagne. Vendo Henry Ford II, as esposas, mecânicos e
vários jornalistas que tinham predito que os dois rivais, Gurney
e Foyt, acabariam por destruir o GT-40 tentando mostrar ao
outro quem era o melhor, Dan decidiu dar um banho em todos
e assim iniciou uma tradição que se mantém até hoje em
todos os pódios de todas as corridas ao redor do mundo, o
banho de champagne.

Na semana seguinte à vitória em Le Mans, Dan Gurney se
apresentou com seu Eagle-Weslake em Spa-
Francorchamps para o Grande Prêmio da Bégica, e repetiu
a dose!
Em Spa, apesar de largar na primeira fila no grid, Gurney
deu uma má largada, e ficou muito atrás de Clark e
Stewart. Aos poucos ele foi imprimindo um ritmo mais e
mais veloz, e se aproximou da BRM de Stewart.
A Lotus do Escocês Voador teve problemas na 12ª
passagem e parou para trocar uma vela do motor, o que
deixou Stewart na liderança mas com Gurney já muito
próximo.
O chassis de ligas metálicas especiais do Eagle se mostrou
muito mais adequado para o antigo circuito de 14
quilômetros, e Gurney estabeleceu o novo recorde da pista
para passar Stewart e abrir mais de 1 minuto de vantagem
na quadriculada.
Junho veio e junho foi. A sequência de quebras continuou
exceto no Canadá, quando o Eagle terminou em terceiro.
1968 não trouxe mais sorte, e após o GP da Itália, a dupla
Gurney-Shelby aposentou o sonho do carro americano.
Dan ainda fez uma prova com um Brabham obsoleto e as
três últimas com um McLaren, mas esse foi o fim da All
American Racers e da marca Eagle na Fórmula 1.
Enquanto corria na Europa, Gurney também competia em
casa, e a partir de 1962 ele correu nas 500 Milhas de
Indianápolis e na NASCAR. Com seus Eagles a partir de
1965, ele fez dois segundos e um terceiro lugares em
Indianápolis, mas foi como construtor que ele mais brilhou.
Em 1968, sua equipe All American Racers e sua marca
Eagle dominaram Indianápollis, vencendo com Bobby
Unser e fazendo segundo lugar com o próprio Gurney,
mas seus carros já venciam corridas desde 1966.
Indy/68 foi a cereja desse bolo.
Dan chegaria novamente em segundo no ano
seguinte, e em terceiro em 1970.
Daniel Gurney retornaria ao Mundial de Pilotos para
três corridas em 1970, no lugar de Bruce McLaren, e
marcou seu último ponto no GP da França.
Dan também substituiu Bruce McLaren ao volante dos
M8-D na série Can-Am, vencendo as duas primeiras
corridas do ano, ambas no no Canadá, mas deixou o
campeonato depois da terceira rodada.
Os carros de Dan Gurney voltaram a vencer a Indy 500
em 1973 e 1975, mas a equipe deixou a categoria em
1987 após 51 vitórias, para se dedicar em ser a equipe
oficial da Toyota na série IMSA, vencendo 17 corridas
consecutivas (incluindo Daytona e Sebring) e os bicampeonatos
de marca se pilotos em 1992-93.
Em 2011, Dan finalmente passou a AAR para os
cuidados de seu filho Justin e se aposentou das pistas,
aos 80 anos de idade. Este brilhante cavalheiro venceu
muitas das corridas mais importantes de seu tempo
(venceu 7 das 17 corridas que fez na NASCAR!), e deu
a 3 marcas diferentes – Porsche, Brabham e Eagle,
suas primeiras vitórias na F1.
Dan Gurney e seu Eagle-Weslake T1-G em Spa-Francorchamps

AS PISTAS DO MUNDIAL 2017

VETTEL CONFIRMA O FAVORITISMO
Numa pista perfeita para a Ferrari, Seb domina o final de semana e vence à frente de
seu companheiro de equipe e abre 14 pontos para Hamilton, que chega em quarto
depois de ceder o pódio a Bottas . Verstappen vê a quadriculada depois de muito
tempo e vem seguido de Fernando Alonso, numa McLaren-Honda cada vez melhor!
Felipe Massa passa mal e não corre, substituído por Paul diResta.

POLE POSITION
1 5 S. VETTEL (VET)
O GRID DE LARGADA
Scuderia Ferrari 2 7 K. RÄIKKÖNEN (RAI)
3 77 V. BOTTAS (BOT)
Scuderia Ferrari
Mercedes AMG Petronas F1 Team 4 44 L. HAMILTON (HAM)
Mercedes AMG Petronas F1 Team
5 33 M. VERSTAPPEN (VER)
Red Bull Racing TAG Heuer 6 3 D. RICCIARDO (RIC)
7 14 F. ALONSO (ALO)
Red Bull Racing TAG Heuer
McLaren Honda Racing 8 2 S. VANDOORNE (**)
9 55 C. SAINZ (SAI) (*)
McLaren Honda Racing
Scuderia Toro Rosso 10 30 J. PALMER (PAL)
11 88 E. OCON (OCO)
Renault F1
Sahara Force India Racing 12 27 N. HULKENBERG (HUL)
13 11 S. PEREZ (PER)
Renault F1
Sahara Force India Racing 14 8 R. GROSJEAN (GRO)
15 20 K. MAGNUSSEN (MAG)
HAAS F1 Team
HAAS F1 Team 16 26 D. KVYAT (KVY)
17 18 L. STROLL (LAN)
Scuderia Toro Rosso
Williams Martini Racing 18 36 P. WEHRLEIN (WEH)
19 40 di RESTA (RES)
Sauber F1 Team
Williams Martini Racing 20 9 M. ERIKSSON (ERI)
Sauber F1 Team
Fernando Alonso fez a volta mais rápida
e depois saiu de férias
RESULTADO FINAL
Pos Piloto Carro
1 VETTEL Ferrari 71 voltas
2 RAIKKÖNEN Ferrari + 0,908
3 BOTTAS Mercedes + 12,462
4 HAMILTON Mercedes + 12,885
5 VERSTAPPEN Red Bull + 13,276
6 ALONSO McLaren + 1'11,223
7 SAINZ JR Toro Rosso 70 v
8 PEREZ Force India 70 v
9 OCON Force India 70 v
10 VANDOORNE McLaren 70 v
11 KVYAT Toro Rosso 70 v
12 PALMER Renault 70 v
13 MAGNUSSEN Haas 70 v
14 STROLL Williams 70 v
15 WEHRLEIN Sauber 69 v
16 ERICSSON Sauber 69 v
17 HULKENBERG Renault 68 v
18 di RESTA Williams DNF
19 GROSJEAN Haas DNF
20 RICCIARDO Red Bull DNF
Volta Mais Rápida:
Fernando Alonso > 1’20,182 (69)
Notas:
Pole-position 46 de Sebastian Vettel
Vitória 42 de Seb Vettel na F-1

SETEMBRO / 2017
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SETEMBRO / 2017
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6 S D 2 3 4 5 6 S D 2 3 4 5 6 S D 2 3 4 5 6 S D 2 3 4 5 6 S TE
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
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