Velozes F1 / R11 hungria
Tudo sobre o GP da Hungria/2017 mais: Perfil de Mike Hawthorn, o primeiro campeão inglês da F-1 - com mini-poster para você imprimir, a história desse Grande Prêmio difícil e sempre muito competitivo desde a década de 1930, e um exclusivo calendário de mesa para você! Tudo sobre o GP da Hungria/2017 mais: Perfil de Mike Hawthorn, o primeiro campeão inglês da F-1 - com mini-poster para você imprimir, a história desse Grande Prêmio difícil e sempre muito competitivo desde a década de 1930, e um exclusivo calendário de mesa para você!
Assim, bastou à Jaguar continuar em frente e vencer a prova com facilidade. Uma vitória que acabou sendo muito criticada na França e em diversos outros lugares. 1956 veio com outra mudança de equipe, desta vez para a BRM. Mas seu melhor resultado, 3º. lugar no GP da Argentina, na abertura do Mundial, veio com uma Maserati particular, pois a BRM não enviou seus carros para Buenos Aires. Hawthorn vinha se firmando como um duro adversário para Fangio, e ele liderou El Chueco em algumas corridas, mas o carro era frágil e nunca chegava ao final. Em Le Mans, ele era o favorito da Jaguar para vencer, mas um atraso de dez voltas por uma quebra o impediu de repetir a vitória de 55. Em cima, cenas do acidente de 1955, com dezenas de corpos mutilados estendidos no chão e Levegh caído ao lado de seu carro. Nas semanas que se seguiram, um clamor de horror se levantou em todo o mundo, e diversos países baniram as corridas em suas fronteiras até que as condições de segurança fosse aprimoradas – a Suíça continua até hoje com as corridas proibidas no país. Ele sofreu um grave acidente em Monza com o Jaguar, que resultou em severas queimaduras, e isso o fez parar de correr mais cedo no ano. Desgostoso com a desorganização da BRM, e tendo testado a nova Ferrari DS50 em Oulton Park, Hawthorn decidiu voltar a Maranello para o Mundial de 1957. Mas a temporada foi dominada pela Maserati e Fangio e Moss, com o Vanwall, conquistaram tudo o que havia para vencer. Para Hawthorn, sobraram um quarto lugar na França, um terceiro na Inglaterra e um segundo na Alemanha.
Em 1958, o carro a ser batido era o Vanwall VW 5, desenhado por Colin Chapman com carroceria de Mike Costin. Pilotado por Stirling Moss, Tony Brooks e Stuart Lewis-Evans, o Vanwall venceu nada menos que 6 das nove provas que disputou, e ainda somou um segundo lugar para conquistar o primeiro título mundial de Construtores da Fórmula 1. O campeonato teve 11 etapas, uma delas as 500 Milhas de Indianápolis, e apenas os seis melhores resultados seriam computados para a definição do campeão. A Vanwall não foi correr na Argentina, mas Moss venceu em Buenos Aires com um Cooper-Climax. Stirling venceu outras três vezes no ano, agora com o VW 5. Tony Brooks ganhou outras três vezes com esse modelo, mas os dois abandonaram 5 corridas cada um. Assim, somando pontos, Mike Hawthorn acumulou cinco segundos lugares e venceu na França, somando 42 pontos válidos e superando os pontos conseguidos por Moss (41) e Brooks (24). Mike Hawthorn tornou-se o primeiro piloto britânico a vencer o título de pilotos. Campeão Mundial por 1 ponto! E por ironia, esse ponto veio com ajuda de Moss. Grande Prêmio de Portugal, circuito do Porto, antepenúltima etapa do Mundial, Hawthorn roda e sua Ferrari morre na curva de subida do morro. Moss passa por ele e grita para ele fazer o carro pegar no tranco, o que ele só pode fazer descendo a colina na contramão da corrida. Hawthorn faz isso e segue na prova, para terminar em segundo, atrás de Moss. Durante sua recuperação até o segundo lugar, Mike faz a melhor volta, e naquele tempo a melhor volta da prova dava 1 ponto ao piloto. No final da corrida, a BRM protesta e os comissários desclassificam Hawthorn por ele ter descido na contra-mão. Moss intercede por Hawthorn, dizendo que foi ele que pediu para o piloto da Ferrari fazer aquela manobra. Depois de muita discussão, os comissários rejeitam o protesto e reinstalam Hawthorn no segundo lugar, com melhor volta da corrida e na ponta da tabela, 36x 32. Estava selado o destino do campeonato. Em Monza, Moss abandona, e Hawthorn chega em segundo, atrás de Brooks, aumentando sua vantagem para Moss para 8 pontos, 40 x 32.
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Em 1958, o carro a ser batido era o Vanwall VW 5, desenhado<br />
por Colin Chapman com carroceria de Mike Costin.<br />
Pilotado por Stirling Moss, Tony Brooks e Stuart Lewis-Evans, o<br />
Vanwall venceu nada menos que 6 das nove provas que<br />
disputou, e ainda somou um segundo lugar para conquistar o<br />
primeiro título mundial de Construtores da Fórmula 1.<br />
O campeonato teve 11 etapas, uma delas as 500 Milhas de<br />
Indianápolis, e apenas os seis melhores resultados seriam<br />
computados para a definição do campeão.<br />
A Vanwall não foi correr na Argentina, mas Moss venceu em<br />
Buenos Aires com um Cooper-Climax. Stirling venceu outras<br />
três vezes no ano, agora com o VW 5.<br />
Tony Brooks ganhou outras três vezes com esse modelo, mas<br />
os dois abandonaram 5 corridas cada um.<br />
Assim, somando pontos, Mike Hawthorn acumulou cinco<br />
segundos lugares e venceu na França, somando 42 pontos<br />
válidos e superando os pontos conseguidos por Moss (41) e<br />
Brooks (24).<br />
Mike Hawthorn tornou-se o primeiro piloto britânico a vencer<br />
o título de pilotos.<br />
Campeão Mundial por 1 ponto!<br />
E por ironia, esse ponto veio com ajuda de Moss.<br />
Grande Prêmio de Portugal, circuito do Porto, antepenúltima<br />
etapa do Mundial, Hawthorn roda e sua Ferrari morre na curva<br />
de subida do morro.<br />
Moss passa por ele e grita para ele fazer o carro pegar no<br />
tranco, o que ele só pode fazer descendo a colina na contramão<br />
da corrida. Hawthorn faz isso e segue na prova, para<br />
terminar em segundo, atrás de Moss.<br />
Durante sua recuperação até o segundo lugar, Mike faz a<br />
melhor volta, e naquele tempo a melhor volta da prova dava 1<br />
ponto ao piloto.<br />
No final da corrida, a BRM protesta e os comissários<br />
desclassificam Hawthorn por ele ter descido na contra-mão.<br />
Moss intercede por Hawthorn, dizendo que foi ele que pediu<br />
para o piloto da Ferrari fazer aquela manobra. Depois de muita<br />
discussão, os comissários rejeitam o protesto e reinstalam<br />
Hawthorn no segundo lugar, com melhor volta da corrida e na<br />
ponta da tabela, 36x 32.<br />
Estava selado o destino do campeonato.<br />
Em Monza, Moss abandona, e Hawthorn chega em segundo,<br />
atrás de Brooks, aumentando sua vantagem para Moss para 8<br />
pontos, 40 x 32.