Velozes F1 / R11 hungria

A espetacular chegada do GP da França/53, primeira vitória de Hawthorn no Mundial de Pilotos, com Ferrari.
Ainda em 1953, Hawthorn venceu as
24 Horas de Spa, em dupla com Farina,
e as provas de Ulster e o BRDC International
Trophy em Silverstone.
Em 1954, Fangio e sua Maserarti
reinaram absolutos no Mundial de
Pilotos, e o argentino se deu ao luxo de
eliminar uma de suas 6 vitória do seu
total de pontos, já que apenas os cinco
melhores resultados contavam. Já as
Ferraris patinavam, e Mike ainda sofreu
queimaduras em um acidente numa
prova extra-campeonato na Sicília, mas
mesmo assim conseguiu dois segundos
lugares e a vitória nas três provas
finais, ficando em terceiro no Mundial,
1 ponto atrás de seu companheiro de
Ferrari José Froilán Gonzalez.
Durante esse ano de 1954, seu pai
Leslie morreu num acidente de carro, e
Mike herdou a loja de carros e oficina.
Por isso, achou melhor ficar mais perto
dos negócios, e deixou a Ferrari, indo
correr para Tony Vandervell em seus
Vanwalls em 1955.
A união durou pouco. Duas corridas
depois, Mike estava de volta a
Maranello.
O Mundial de 1955 foi muito reduzido
por causa das dificuldades econômicas
diversas, e contou com apenas seis
provas, mais a Indy 500. Seja com
Vanwall ou com Ferrari, o melhor
resultado de Hawthorn sexto lugar, na
Inglaterra, e nessa época essa posição
não agregava pontos para o Mundial.
Por isso, os pilotos corriam também em
outras categorias, e os pilotos da Ferrari
eram obrigados a correr nas corridas de
resistência que a Scuderia participasse.
Não era diferente com Mike, e ele correu
diversas provas de longa duração, inclusive
as 24 Horas de Le Mans.
LE MANS, 1955
As 24 Horas de Le Mans de 1955 será
para sempre lembrada como a corrida do
pior acidente da história das corridas,
com um saldo de 85 mortos.
E Mike Hawthorn foi figura central nessa
tragédia, tendo sido o piloto que
começou tudo, ao frear forte na frente
do Healey de Lance Macklin. O Jaguar de
Hawthorn tinha acabado de passar o
Healey e estava perdendo a entrada dos
boxes, então freou para fazer seu pit
stop. Macklin só pôde frear forte e tirar o
carro para a esquerda, sendo então
atingido pela Mercedes de Pierre Levegh.
A segunda vitória, GP da Espanha de 1954, em Pedralbes