Como Criar o Cão Perfeito desde Filhotinho - Cesar Millan

04.08.2017 Views

Lublin, Rich Mercer, Rita Montanez e Neal Tyler. Também na MPH e na CMI, agradeço a Bonnie Peterson, George Gomez, Juliana Weiss-Roessler, Nicholas Ellingsworth, Todd Carney, Christine Lochman, Kay Bachner Sumner e Sheila Possner Emery… E especialmente a Crystal Reel, pela pesquisa e pela verificação de fatos extraordinárias, bem como pela atitude sempre decidida. Minha mulher e eu somos gratos a Stacey Candella, por sua dedicação à nossa Fundação Cesar e Ilusion Millan e à sua missão, e a Adriana Barnes e família por seu árduo trabalho no novo Centro de Psicologia Canina. Quero agradecer a meus vizinhos Tim e Diane Archer por serem pacientes e compreensivos com todos os nossos esforços de O Encantador de Cães. E um agradecimento especial a Frank e Juanita Trejo por todo o seu amor e estímulo. Obrigado à minha mulher, Ilusion, por sua infinita paciência comigo, especialmente com todos os desafios decorrentes da criação de nossa matilha de filhotes. E, claro, obrigado àquele que mantêm os filhotes equilibrados, Mr. Daddy — a melhor babá do mundo! Melissa Jo Peltier deseja agradecer a: meus sócios na MPH, Jim Milio e Mark Hufnail, pelo apoio permanente. Obrigada, Cornelia Dillon, por me ajudar durante um dos períodos mais difíceis da minha vida. Como sempre, meu reconhecimento à minha querida amiga e animadora de torcida Victoria Adams; minha encantadora enteada, Caitlin Gray e, a meu marido John Gray, o melhor parceiro que qualquer mulher poderia desejar. Cesar e Ilusion, sou muito grata a vocês por terem me concedido a honra de participar do seu sonho mais uma vez. Finalmente, agradeço a meu pai inigualável, Euclid J. Peltier, por transmitir sua energia infinita, sua ética de trabalho incansável sua capacidade infantil de se maravilhar, sua paixão por aprender e sua energia indômita. Amo muito você.

Introdução Vários meses atrás, entrei no nosso escritório da Cesar Millan, Inc. e vi nossa equipe amontoada em volta de uma tela de computador fazendo “ohs” e “ahs”. Abri caminho para ver o motivo daquele alvoroço todo. Ali na minha frente, num vídeo ligeiramente fora de foco, estava uma ninhada de seis adoráveis filhotes shiba inu — três machos e três fêmeas — numa cama acolchoada, subindo uns por cima dos outros alegremente. Quando soube que se tratava realmente de um vídeo transmitido em tempo real, fiquei fascinado — e impressionado. Aparentemente, os criadores — um casal de São Francisco — haviam instalado uma câmera de vídeo para fazer as vezes de uma espécie de “babá eletrônica”, para poderem ficar de olho em seus filhotes o tempo todo. Os empregados da empresa que instalaram o dispositivo de transmissão ao vivo se apaixonaram pelos filhotes e começaram a enviar links a outros amigos. O link tornou-se viral e, de repente, milhões de pessoas em mais de quarenta países estavam grudadas nas telas de seus computadores, assistindo ao fenômeno de produção caseira que ficou conhecido como Puppycam (“Câmera dos filhotes”). Em uma época de tensão econômica nacional, os espectadores afirmavam que assistir aos filhotes shiba inu os acalmava, distraía-os de suas preocupações e produzia um efeito geral positivo em sua saúde mental. A experiência da Puppycam inspirou vários membros da nossa equipe de O Encantador de Cães a instalar suas próprias câmeras e monitorar seus cães e seus filhotes em casa. Depois que os filhotes shiba inu cresceram, sempre havia alguma nova aventura de filhotes acontecendo em um dos nossos computadores. Qualquer que seja seu histórico cultural, a língua que você fala, a sua raça, o seu credo ou sua religião, você tem que ter um coração de pedra para não se comover com travessuras de filhotes. Seu desamparo aparente e suas aventuras adoráveis e desastradas para explorar um mundo que lhes é novo para eles, automaticamente, despertam os instintos protetores que a natureza implantou profundamente nos genes de todos os homens e mulheres, crianças e idosos. E como os depoimentos dos fãs da Puppycam comprovam, amar filhotes nos faz bem! Filhotes nos aproximam mais do nosso eu animal, inocente e natural. Eles aliviam nosso estresse, melhoram nossa saúde e nos lembram que a verdadeira felicidade só existe no momento. Amar e criar um filhote pode ser uma das experiências mais ricas e mais recompensadoras da vida de uma pessoa. E quando aquele filhote se torna um cão adulto, o vínculo criado durante aqueles primeiros oito meses — a fase que chamo de infância canina — pode se solidificar no tipo de relacionamento que vai sustentá-lo por toda a vida do seu cão e depois. No entanto, o fato de nossos corações humanos normalmente derreterem como manteiga quando vemos um filhote não nos torna automaticamente aptos a criar um. Por isso escrevo este livro. O que os cachorros têm que nos leva a crer que as habilidades para criá-los surgiram tão naturalmente quanto aquelas para criar nossos próprios filhos humanos? Não conheço muitos humanos que se julgariam automaticamente capazes de criar um elefante, leopardo ou golfinho bebê, caso algum desses lhes caísse no colo! Tenho certeza de que a maioria das pessoas sabe

Introdução<br />

Vários meses atrás, entrei no nosso escritório da <strong>Cesar</strong> <strong>Millan</strong>, Inc. e vi nossa equipe<br />

amontoada em volta de uma tela de computador fazendo “ohs” e “ahs”. Abri caminho para ver<br />

o motivo daquele alvoroço todo. Ali na minha frente, num vídeo ligeiramente fora de foco,<br />

estava uma ninhada de seis adoráveis filhotes shiba inu — três machos e três fêmeas — numa<br />

cama acolchoada, subindo uns por cima dos outros alegremente. Quando soube que se tratava<br />

realmente de um vídeo transmitido em tempo real, fiquei fascinado — e impressionado.<br />

Aparentemente, os criadores — um casal de São Francisco — haviam instalado uma câmera<br />

de vídeo para fazer as vezes de uma espécie de “babá eletrônica”, para poderem ficar de olho<br />

em seus filhotes o tempo todo. Os empregados da empresa que instalaram o dispositivo de<br />

transmissão ao vivo se apaixonaram pelos filhotes e começaram a enviar links a outros<br />

amigos. O link tornou-se viral e, de repente, milhões de pessoas em mais de quarenta países<br />

estavam grudadas nas telas de seus computadores, assistindo ao fenômeno de produção<br />

caseira que ficou conhecido como Puppycam (“Câmera dos filhotes”). Em uma época de<br />

tensão econômica nacional, os espectadores afirmavam que assistir aos filhotes shiba inu os<br />

acalmava, distraía-os de suas preocupações e produzia um efeito geral positivo em sua saúde<br />

mental.<br />

A experiência da Puppycam inspirou vários membros da nossa equipe de O Encantador de<br />

Cães a instalar suas próprias câmeras e monitorar seus cães e seus filhotes em casa. Depois<br />

que os filhotes shiba inu cresceram, sempre havia alguma nova aventura de filhotes<br />

acontecendo em um dos nossos computadores.<br />

Qualquer que seja seu histórico cultural, a língua que você fala, a sua raça, o seu credo ou<br />

sua religião, você tem que ter um coração de pedra para não se comover com travessuras de<br />

filhotes. Seu desamparo aparente e suas aventuras adoráveis e desastradas para explorar um<br />

mundo que lhes é novo para eles, automaticamente, despertam os instintos protetores que a<br />

natureza implantou profundamente nos genes de todos os homens e mulheres, crianças e<br />

idosos. E como os depoimentos dos fãs da Puppycam comprovam, amar filhotes nos faz bem!<br />

Filhotes nos aproximam mais do nosso eu animal, inocente e natural. Eles aliviam nosso<br />

estresse, melhoram nossa saúde e nos lembram que a verdadeira felicidade só existe no<br />

momento. Amar e criar um filhote pode ser uma das experiências mais ricas e mais<br />

recompensadoras da vida de uma pessoa. E quando aquele filhote se torna um cão adulto, o<br />

vínculo criado durante aqueles primeiros oito meses — a fase que chamo de infância canina<br />

— pode se solidificar no tipo de relacionamento que vai sustentá-lo por toda a vida do seu<br />

cão e depois.<br />

No entanto, o fato de nossos corações humanos normalmente derreterem como manteiga<br />

quando vemos um filhote não nos torna automaticamente aptos a criar um. Por isso escrevo<br />

este livro.<br />

O que os cachorros têm que nos leva a crer que as habilidades para criá-los surgiram tão<br />

naturalmente quanto aquelas para criar nossos próprios filhos humanos? Não conheço muitos<br />

humanos que se julgariam automaticamente capazes de criar um elefante, leopardo ou golfinho<br />

bebê, caso algum desses lhes caísse no colo! Tenho certeza de que a maioria das pessoas sabe

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