Como Criar o Cão Perfeito desde Filhotinho - Cesar Millan
Angel e o caminho escuro Quando Melissa levou Angel para a casa dela para a experiência de passar uma noite fora no fim de semana, ela e o marido o levaram para dar vários passeios. Em minha casa, Angel sempre foi muito corajoso, e explorava as cercas vivas e caixas de correio de várias casas em nossa rua sem saída muito antes de seu amigo, Mr. President, se atrever a se aventurar para além da nossa entrada. Ele também ia mais longe do que os outros filhotes quando era deixado para vagar pelo novo Centro de Psicologia Canina. Como esperado, Angel foi esforçado e cooperativo quando Melissa e o marido passearam com ele pela primeira vez pelo movimentado Boulevard Ventura, ao pôr do sol, atravessando uma rua movimentada e barulhenta e desfilando para cima e para baixo por um longo quarteirão da Califórnia, sem problema algum. Mais tarde naquela noite, Melissa levou Angel à rua para se aliviar, então começou um passeio curto em um parque iluminado ao lado do prédio deles, esperando cansá-lo mais uma última vez antes de botá-lo na cama para dormir. Ele trotou todo feliz ao lado dela por alguns minutos, mas quando viu que o caminho à frente levava a uma área onde a luz dos postes acabava e ficava escuro, empacou e não saiu do lugar. “No início, tratei a situação como se ele fosse um cão adulto parando. Limitei-me a continuar andando em frente”, diz Melissa. “Mas Angel não vinha. Ele pareceu mais decidido ainda quando tentei trazê-lo comigo, criando tensão na guia. Tentei o vergalho — isso havia funcionado antes —, mas ele nem usava o nariz. Sinalizei para que ele sentasse e pedi-lhe que fizesse contato visual comigo, mas seus olhos continuavam fugindo na direção do caminho à frente. Eu estava quebrando a cabeça para encontrar uma solução. ‘O que o Cesar faria?’” Melissa decidiu respeitar os instintos de Angel. Escolheu dar meia volta e voltar para o prédio, o que era a solução correta. Não é que Angel estivesse com medo do escuro — ele já estivera fora de casa em uma noite fechada com o resto da matilha do Centro de Psicologia Canina. O problema era que, dessa vez, ele estava sendo conduzido por um humano — um humano que até sabia escrever sobre cães, mas não era tão experiente de um ponto de vista instintivo. Nessa ocasião, a companheira humana de Angel não estava investigando a nova situação do jeito que um cão equilibrado investigaria. Melissa começou a andar em direção a um território totalmente inexplorado sem parar para cheirar, ou deixar Angel cheirar. Angel não pôde usar o olfato para investigar o caminho escuro que surgia à sua frente, nem pôde sequer usar os olhos para enxergá-lo, então parou. Isso é usar bons instintos. Até o Daddy poderia ter reagido assim, embora, como um cão adulto, ele já tivesse aprendido que geralmente pode confiar no humano que o guia. Se tivesse querido ir em frente, Melissa teria que ter deixado Angel demorar à vontade, andar um pouquinho, cheirar, depois andar mais um pouquinho, cheirar. Poderiam ter levado meia hora para andar alguns metros. Isso porque Angel estava usando seu senso comum inato e sendo cauteloso, exatamente o que queremos que nossos cães façam. Se estivermos verdadeiramente conectados com nossos filhotes e trabalhando em parceria com eles conforme eles vão ganhando confiança em relação a novidades como lugares novos estranhos e caminhos escuros e misteriosos, conservaremos seus instintos mais valiosos e não perderemos sua confiança muito preciosa.
A energia e o passeio Em meus livros anteriores e em meu programa de televisão, enfatizo sempre a importância do passeio, especialmente a energia do dono durante o passeio. Você deve projetar uma energia assertiva e calma de forma consistente para seu filhote, quiser que ele o siga. Isso pode parecer redundante, mas tem uma razão — vivo esbarrando em humanos que repetem as mesmas desculpas. Eles culpam o cachorro por não passear bem, dando justificativas como “Ele simplesmente odeia andar na guia”, ou “Ele sempre quer puxar para a frente” quando, na verdade, ainda estou para conhecer um cão de qualquer idade que não tivesse sido capaz de aprender a passear. Os preciosos meses da fase de filhote oferecem a você uma oportunidade única para transformar os seus passeios na melhor e mais alegre experiência imaginável de união. Se você fizer seu trabalho, então, mesmo quando começar o período rebelde da adolescência, seu cão estará programado para ser um excelente passeador. Se na adolescência ele mostrar que quer se desgarrar, você sempre terá as ferramentas para trazê-lo de volta à rotina. E cada bom passeio que vocês dão juntos os aproxima mais, o líder da matilha e o seguidor. Credito grande parte da minha relação íntima e quase paranormal com Daddy aos milhares e milhares de passeios perfeitos que demos juntos. Mas você precisa começar agora.
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A energia e o passeio<br />
Em meus livros anteriores e em meu programa de televisão, enfatizo sempre a importância<br />
do passeio, especialmente a energia do dono durante o passeio. Você deve projetar uma<br />
energia assertiva e calma de forma consistente para seu filhote, quiser que ele o siga. Isso<br />
pode parecer redundante, mas tem uma razão — vivo esbarrando em humanos que repetem as<br />
mesmas desculpas. Eles culpam o cachorro por não passear bem, dando justificativas como<br />
“Ele simplesmente odeia andar na guia”, ou “Ele sempre quer puxar para a frente” quando, na<br />
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aprender a passear.<br />
Os preciosos meses da fase de filhote oferecem a você uma oportunidade única para<br />
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você fizer seu trabalho, então, mesmo quando começar o período rebelde da adolescência, seu<br />
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