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consumo<br />
Pesquisa mostra marcas que melhor<br />
constroem laços nas re<strong>de</strong>s sociais<br />
Estudo da consultoria Youpper apresenta <strong>de</strong>z empresas que enten<strong>de</strong>ram<br />
como o consumidor se comporta nas plataformas e se saem muito bem<br />
Claudia Penteado<br />
estudo Construindo Laços<br />
O Fortes <strong>de</strong> Consumo, capitaneado<br />
pela consultoria Youpper<br />
– Consumer & Media Insights,<br />
procurou avaliar como as atuais<br />
formas <strong>de</strong> construir laços<br />
por meio <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s sociais digitais<br />
afetam as relações <strong>de</strong> consumo<br />
das pessoas e <strong>de</strong>scobriu,<br />
por exemplo, as <strong>de</strong>z marcas<br />
que melhor estão construindo<br />
esses laços: Itaú, Nestlé, Samsung,<br />
Netshoes, Magazine Luiza,<br />
Dafiti, Netflix, Coca-Cola,<br />
Adidas e Natura. Os hábitos <strong>de</strong><br />
consumo no Brasil, nas re<strong>de</strong>s<br />
sociais, estão dominados pelos<br />
smartphones. Re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> contato<br />
e conversa são priorida<strong>de</strong>s no<br />
aspecto social: 95% das pessoas<br />
ouvidas pela Youpper utilizam,<br />
por exemplo, o Facebook e o<br />
WhatsApp para se comunicar<br />
principalmente com parentes e<br />
amigos, mas também com marcas<br />
e corporações.<br />
Segundo o levantamento, o<br />
boca a boca se tornou fator <strong>de</strong>cisório<br />
em planejamentos <strong>de</strong> comunicação,<br />
uma vez que passou<br />
a ser potencializado pelas novas<br />
mídias, e capaz <strong>de</strong> aproximar<br />
marcas e consumidores que jamais<br />
haviam se relacionado fora<br />
das re<strong>de</strong>s.<br />
O estudo também indica que<br />
sete em cada <strong>de</strong>z consumidores<br />
usam as re<strong>de</strong>s sociais para obter<br />
dicas <strong>de</strong> seu interesse ou buscar<br />
informações sobre <strong>de</strong>terminados<br />
assuntos, pesquisar informações<br />
antes <strong>de</strong> efetivar uma compra,<br />
assim como participar <strong>de</strong> promoções,<br />
além <strong>de</strong> acompanhar<br />
perfis <strong>de</strong> marcas e produtos. Os<br />
usuários das re<strong>de</strong>s sociais tecem<br />
laços principalmente com amigos<br />
e parentes para falar sobre<br />
práticas <strong>de</strong> consumo e, cada vez<br />
mais, gostam <strong>de</strong> interagir com as<br />
marcas.<br />
O comportamento das pessoas<br />
nas re<strong>de</strong>s sociais ten<strong>de</strong> a<br />
se dar com contatos mais próximos,<br />
sendo que a <strong>maio</strong>ria intera-<br />
Estudo ainda indica que consumidores usam re<strong>de</strong>s sociais para obter dicas <strong>de</strong> seu interesse<br />
“Os usuáriOs das<br />
re<strong>de</strong>s sOciais<br />
tecem laçOs<br />
principalmente<br />
cOm amigOs e<br />
parentes para<br />
falar sObre<br />
práticas <strong>de</strong><br />
cOnsumO”<br />
ge com comentários ou curtindo<br />
postagens, e tiram proveito das<br />
mídias sociais as marcas que<br />
melhor enten<strong>de</strong>m como se posicionar<br />
diante <strong>de</strong> comentários aos<br />
quais são relacionadas e o timing<br />
para começar a falar ou finalizar<br />
uma conversa.<br />
“Quando se fala <strong>de</strong> marcas e<br />
empresas, a <strong>maio</strong>r parte das marcas<br />
usa as re<strong>de</strong>s sociais <strong>de</strong> maneira<br />
similar aos famosos, criando a<br />
sensação <strong>de</strong> distanciamento. Por<br />
isso, os consumidores concentram<br />
sua interação em laços fracos,<br />
reativos, apenas observando<br />
e curtindo os conteúdos. Eles<br />
não se sentem convidados a participar<br />
<strong>de</strong> conversas com as marcas.<br />
Esse é um sinal claro <strong>de</strong> que,<br />
com <strong>maio</strong>r abertura, é possível<br />
se conectar intimamente com o<br />
consumidor”, afirma Diego Oliveira,<br />
CEO da Youpper.<br />
Segundo o estudo, nove a<br />
cada <strong>de</strong>z consumidores já <strong>de</strong>scobriram<br />
marcas e produtos pelas<br />
bombuscreative/iStock<br />
re<strong>de</strong>s sociais, assim como sete a<br />
cada <strong>de</strong>z já <strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong> seguir o<br />
perfil <strong>de</strong> alguma marca pelo tipo<br />
<strong>de</strong> postagens que consi<strong>de</strong>ram<br />
“irrelevantes” ou “chatas”. Das<br />
pessoas ouvidas pelo estudo,<br />
70% acabaram comprando um<br />
produto por recomendações <strong>de</strong><br />
outras pessoas.<br />
Quando o assunto é tirar dúvidas<br />
e obter <strong>de</strong>talhes, oito em<br />
cada <strong>de</strong>z entrevistados afirmaram<br />
que vão às re<strong>de</strong>s sociais para<br />
buscar informações sobre como<br />
os outros consumidores avaliam<br />
marcas e produtos. “As mídias<br />
sociais transformaram os laços<br />
<strong>de</strong> consumo, pois potencializaram<br />
o boca a boca. Antes uma<br />
pessoa não gostava <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminado<br />
produto, ela compartilhava<br />
a sua opinião com uma dúzia<br />
<strong>de</strong> amigos, parentes ou vizinhos<br />
mais próximos. Hoje, essa opinião<br />
é reverberada à enésima potência<br />
com a utilização das re<strong>de</strong>s<br />
sociais”, diz Oliveira.<br />
30 <strong>22</strong> <strong>de</strong> <strong>maio</strong> <strong>de</strong> <strong>2017</strong> - jornal propmark