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livro RS 2030

O projeto RS 2030 se estruturou a partir de dois fóruns de troca de ideias, e registro de sugestões e reflexões - as Perspectivas Regionais e Perspectivas Temáticas. Nos encontros regionais, cada região e cidade por meio de seus gestores, lideranças locais e comunidade puderam expressar abertamente suas opiniões e demandas, trazendo direta e indiretamente uma visão de prioridade para o Estado.

O projeto RS 2030 se estruturou a partir de dois fóruns de troca de
ideias, e registro de sugestões e reflexões - as Perspectivas Regionais e
Perspectivas Temáticas. Nos encontros regionais, cada região e cidade
por meio de seus gestores, lideranças locais e comunidade puderam expressar
abertamente suas opiniões e demandas, trazendo direta e indiretamente
uma visão de prioridade para o Estado.

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nologia, na promoção de novas formas de organização social e empresarial. Ao<br />

mesmo tempo, estímulo à internacionalização, pesquisa, intercâmbio e da cultura<br />

do compartilhamento. As condições para que seja estimulada a formação<br />

e desenvolvimento de novas lideranças na área privada, pública e social também<br />

não podem ser perdidas. O <strong>RS</strong> precisa conter o “brain drain”, ou “bright<br />

flight”, que é a migração de jovens promissores enquanto empreendedores ou<br />

líderes para os grandes centros do País, por uma percepção de perspectivas<br />

limitadas para o Estado.<br />

Educação de Qualidade com Estruturação de Modelo de<br />

Regime de Colaboração<br />

O Rio Grande do Sul, a despeito de trazer proporcionalmente o maior dispêndio<br />

com educação entre os Estados brasileiros, é o terceiro estado da Região<br />

Sul em indicadores do IDEB. As soluções para uma educação mais atualizada e<br />

de melhor qualidade no Estado passam por questões de gestão, recursos humanos<br />

e acompanhamento e engajamento comunitário. A principal questão<br />

de gestão é a busca de nova pactuação e divisão de competências entre Estados<br />

e municípios, com gradualidade. Regime de pactuação com pactuações<br />

regionais, e consorciamentos são soluções e tendências possíveis.<br />

Estímulo à Inovação, Criatividade e Empreendedorismo<br />

A inovação, a criatividade e o empreendedorismo são livres expressões<br />

humanas que podem ser ativadas por meio de processos de criação<br />

de ambiente e de oportunidades. O Rio Grande do Sul apresenta potencial<br />

para colocar-se em <strong>2030</strong> como o Estado mais inovador do Brasil, a<br />

partir de novas lideranças identificadas com novas tendências e capazes<br />

de agir de forma mais flexível presentes nas diferentes regiões do Estado,<br />

com capacidade de mobilização, ou que sirvam como catalisadores<br />

de outros.<br />

O Estado, os municípios, e, principalmente, a iniciativa privada devem<br />

procurar colocar a lógica de start-ups voltada também ao empreendedorismo<br />

coletivo e social.<br />

Estratégia<br />

4.5 Extensão do ensino<br />

de empreendedorismo<br />

a toda a rede<br />

pública e privada<br />

(por adesão)<br />

Implementação Institucional<br />

• Configuração de programas para estímulo ao empreendedorismo, em parceria<br />

com entidades privadas, com módulos para adoção em toda a Rede Pública<br />

do Estado e também, mediante pacote de adesão, na rede escolar privada.<br />

• Utilização da estrutura e rede de comunicação do Estado para disseminar<br />

a cultura empreendedora, inovação, criatividade e a formação de lideranças.<br />

Estratégia<br />

4.1. Estruturação de<br />

modelo de regime de<br />

colaboração<br />

Implementação Institucional<br />

• Programa de Gestão na Educação, possibilitando a maior adoção do<br />

regime de colaboração em municípios do <strong>RS</strong>, otimizando a estrutura e<br />

levando à especialização gradativa entre o Estado e o município.<br />

• Amplo processo regional de pactuação, com discussão das ações educacionais<br />

com a sociedade e adequação a cada região e cidade.<br />

• Reorganização institucional e de gestão do Estado, para funcionar de<br />

forma coordenada com Municípios.<br />

• Ganho de sinergia na estrutura para possibilitar ampliação da carga<br />

horária e expansão progressiva de turmas em tempo integral.<br />

4.6 Estímulo às<br />

Universidades Comunitárias<br />

na formação<br />

de lideranças e<br />

empreendedores<br />

4.7 Regulamentação<br />

de novos arranjos<br />

empresariais, mais flexíveis<br />

e colaborativos<br />

• Utilizar, sempre que possível, a estrutura das Universidades das regiões<br />

para a estruturação e coordenação regional de ações.<br />

• Estimular programas regionais de formação de lideranças público e<br />

privadas, assim como ensino de gestão em áreas importantes, como logística<br />

e agronegócio.<br />

• Estímulo à criação de espaços de co-criação nas cidades, através de<br />

modelos empresariais mais flexíveis.<br />

• Engajamento dos órgãos oficiais de fomento neste esforço, utilizando<br />

os fundos de reconversão (citados no item 1.1).<br />

4.2. Formação de<br />

novos professores<br />

com readequação da<br />

estrutura do Estado<br />

• Estruturar UERGS para ser, também, Universidade voltada à formação<br />

de Professores.<br />

• Estimular outras formas de ingresso e a residência escolar.<br />

• Plataforma tecnológica, acompanhamento e formação continuada de<br />

professores.<br />

• Resposta ao desafio de oferecer, com capilaridade, evoluções pedagógicas<br />

que estimulem o raciocínio lógico e numérico.<br />

Aumentar Acesso Tecnológico e Internacionalização<br />

Um aspecto importante é estimular o acesso a gaúchos de qualquer<br />

região do Estado a uma maior internacionalização e intercâmbio. Isso<br />

se dá a partir de espaços específicos, em cada região do Estado, e a um<br />

programa de internacionalização cultural.<br />

<strong>RS</strong><br />

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4.3. Modelo de consorciamento<br />

intermunicipal<br />

em educação<br />

4.4. Avanços no Ensino<br />

Profissionalizante<br />

e de Alta Tecnologia<br />

• Arcabouço que possibilite com maior segurança jurídica o consorciamento<br />

para atividades escolares, transporte, alimentação escolar entre<br />

municípios.<br />

• Escolas de Alta Tecnologia nos principais polos de desenvolvimento do<br />

Estado, com novas soluções pedagógicas, incorporação de nanotecnologia,<br />

robótica e outras tendências.<br />

• Sistema de educação profissionalizante, aproveitando outras estruturas<br />

não-governamentais e a atuação de entidades privadas.<br />

Estratégia<br />

4.8 Programa de<br />

internacionalização<br />

cultural e Espaços de<br />

Conhecimento<br />

Implementação Institucional<br />

• Oferta de ensino de línguas, informática e tecnologia em estruturas abertas<br />

em todas as regiões do Estado.<br />

• Espaços de conhecimento multimídia em todas as regiões do Estado, com<br />

acesso a acervos digitais e interação com conhecimento global, fortalecendo<br />

a integração entre local e global.<br />

• Programa de intercâmbio de professores, organizado em parceria pelos Estados,<br />

municípios e iniciativa privada.<br />

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