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livro RS 2030

O projeto RS 2030 se estruturou a partir de dois fóruns de troca de ideias, e registro de sugestões e reflexões - as Perspectivas Regionais e Perspectivas Temáticas. Nos encontros regionais, cada região e cidade por meio de seus gestores, lideranças locais e comunidade puderam expressar abertamente suas opiniões e demandas, trazendo direta e indiretamente uma visão de prioridade para o Estado.

O projeto RS 2030 se estruturou a partir de dois fóruns de troca de
ideias, e registro de sugestões e reflexões - as Perspectivas Regionais e
Perspectivas Temáticas. Nos encontros regionais, cada região e cidade
por meio de seus gestores, lideranças locais e comunidade puderam expressar
abertamente suas opiniões e demandas, trazendo direta e indiretamente
uma visão de prioridade para o Estado.

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<strong>RS</strong><br />

20<br />

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Estratégia<br />

1.1 Recuperação da<br />

Capacidade de Investimento<br />

do Estado<br />

1.2 Estancamento do<br />

crescimento da despesa<br />

com pessoal inativo<br />

1.3 Reestruturação<br />

administrativa e<br />

dinamização organizacional<br />

Reestruturação Financeira, de Gestão e da<br />

Estrutura de Responsabilidades<br />

Implementação Institucional<br />

• Criação de Fundo para Investimentos no Futuro do <strong>RS</strong>, de forma a priorizar<br />

investimentos em prioridades e funções de alto valor agregado<br />

com reflexo no futuro de médio e longo prazo do Estado.<br />

• Destinação de receitas extraordinárias e originárias de ajuste e/ou<br />

negociação de patrimônio para Fundo de Investimentos em educação,<br />

ciência, tecnologia e produção de conhecimento.<br />

• Política de inteligência fiscal e uso de gatilhos, estimulando a produção<br />

econômica, o investimento e o equilíbrio da carga tributária.<br />

• Nova Lei de Responsabilidade de Pessoal, estabelecendo tetos para pagamento,<br />

limites e ajustes de acordo com as possibilidades das finanças<br />

do Estado.<br />

• Dinamização de empresa para gestão de ativos do Estado, utilizáveis<br />

para parceria, comercialização, permuta e incentivo na atração de investimentos.<br />

• Revisão geral das funções administrativas, ressignificação e reestruturação<br />

com base em melhores práticas, a realidade do Estado e a sua<br />

funcionalidade para o futuro.<br />

• Incorporação de características de transparência e compliance nas<br />

funções e processos públicos no Estado e estímulo à adoção em municípios,<br />

de forma a tornar mais acessíveis e simplificados os processos,<br />

reduzindo drasticamente a burocracia.<br />

Estímulo ao Reequilíbrio Econômico, Polos de<br />

Desenvolvimento e Sistemas de Produção<br />

A proposição dessa estratégia de natureza institucional traz a premissa<br />

de dois conceitos observados e explicitados durante as fases de<br />

Perspectivas Regionais e Temáticas do <strong>RS</strong> <strong>2030</strong>: um deles é o de Polos<br />

Regionais. A retomada de uma economia mais competitiva para o Rio<br />

Grande do Sul passa por um investimento prioritário e criação de condições<br />

sistêmicas para seus principais polos econômicos regionais. Os polos<br />

regionais são cidades que são capitais regionais, ou centros regionais<br />

que devem, cada vez mais, ganhar autonomia e sofisticação econômica.<br />

Entre essas, Passo Fundo, Caxias do Sul, Santa Maria, Pelotas-Rio Grande.<br />

A Região Metropolitana como um todo constitui um polo específico,<br />

onde deve-se priorizar as condições para a industrialização intensiva em<br />

tecnologia.<br />

A esses polos dinâmicos deve ser canalizada toda uma atenção que<br />

inclui, também, os aspectos de infraestrutura e conhecimento.<br />

Sistemas Regionais de Produção<br />

Outro conceito que é claro a partir de uma análise da estrutura econômica<br />

do Estado é que o <strong>RS</strong> encontra-se atualmente dependente de sistemas regionais<br />

de produção, que podem ser concentrados em uma ou mais atividades,<br />

ou diversificado. Esses sistemas funcionam e dependem basicamente da eficiência<br />

da logística, da disponibilidade de recursos humanos, bem como da<br />

disponibilidade de insumos, tecnologia e elementos para produção. São sistemas<br />

de produção como: a soja, a bacia leiteira, a indústria tradicional de alimentos,<br />

móveis e calçados, o setor metalmecânico.<br />

As melhores condições institucionais possíveis devem ser proporcionadas a<br />

esses sistemas, de forma a baixar os seus custos e torná-los mais competitivos.<br />

Estratégia<br />

1.4 Estímulo a polos<br />

regionais de desenvolvimento-<br />

descentralização<br />

econômica<br />

1.5 Priorização de<br />

infraestrutura e<br />

condições competitivas<br />

para sistemas de<br />

produção do agronegócio<br />

e indústria<br />

1.6 Estímulo a setores<br />

econômicos de alto valor<br />

agregado e tecnologicamente<br />

intensivos<br />

1.7 Redução do risco<br />

regulatório<br />

1.8 Turismo como<br />

atividade estratégica<br />

e promoção do<br />

desenvolvimento<br />

Implementação Institucional<br />

• Viabilização de legislação para polos ou distritos industriais regionais,<br />

estimulando a cooperação, a repartição regional de impostos e recursos<br />

e reduzindo a competição entre municípios.<br />

• Recursos para coordenação do processo de transformação de capitais<br />

regionais em polos regionais de desenvolvimento, tornando as cidades<br />

e entorno mais competitivos.<br />

• Aumento do valor agregado nos sistemas produtivos do agronegócio<br />

– estímulo à industrialização.<br />

• Priorização da infraestrutura logística e da formação de recursos humanos<br />

para a equação empreendedorismo-produção-distribuição com<br />

competitividade.<br />

• Programa de reconversão competitiva para a indústria tradicional e<br />

para empresas “low-tech” tornarem-se empresas intermediárias.<br />

• Novo modelo tributário para segmentos intensivos em inovação (microeletrônica,<br />

biologia, biotecnologia, robótica).<br />

• Legislação para estímulo a “coworking” e criação de distritos de inovação<br />

nas cidades, incluindo os polos regionais e a Região Metropolitana.<br />

• Marketing territorial nacional e internacional; melhorias na condição<br />

de internacionalização- receptivo, comunicação, eventos.<br />

• Regionalização do licenciamento ambiental, de acordo com critérios; criação<br />

de novos trâmites e nova estrutura regulatória e executiva ambiental.<br />

• Novo Marco de Parcerias Público-Privadas e sistema de garantias, de<br />

forma a criar confiança em investimentos em concessões de serviços de<br />

médio e longo prazo.<br />

• Articulação para modernizações na legislação federal de Faixa de Fronteira;<br />

novo marco regulatório estadual para estímulo a investimentos na<br />

Faixa de Fronteira.<br />

• Sistema de apoio à gestão turística, possibilitando planejamento e infraestrutura<br />

integrada nos atrativos.<br />

• Posicionar o produto turístico no mercado nacional e internacional,<br />

com atenção às condições dos principais atrativos e equipamentos.<br />

• Desenvolver “Film Commission” para atrair filmagens e locações ao <strong>RS</strong>;<br />

desenvolver política de marca e conteúdo.<br />

• Desenvolver a estrutura de turismo de negócios dos polos regionais.<br />

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