livro RS 2030

Sul, a vitivinicultura. No entanto, há questões de fundo, como a viabilização
do polo logístico em Rio Grande, contíguo ao Porto e à melhoria logística
do acesso e entorno da região. A discussão em torno de uma retomada das
atividades vinculadas à indústria naval e à Petrobras: uma plataforma em
construção gera 2.800 empregos.
A energia renovável é uma realidade, mas é necessário investir em distribuição,
e trazer a industrialização da cadeia produtiva mais próxima ao Sul
do País, com a fabricação de equipamentos. Uma política efetiva de incentivo
às energias renováveis poderia transformar o RS em estado exportador
de energia com a matriz eólica + solar + a Usina de Candiota e usina térmica
de gás.
3.
Agronegócio diversificado e com disponibilidade de energia
A produção agropecuária depende fortemente da disponibilidade
e qualidade de energia elétrica. A ovinocultura é uma indústria
com grande crescimento de demanda em nível nacional e internacional,
e que apresenta grande potencial na região. Para isso, é importante assegurar
assistência técnica, e melhoria constante dos rebanhos. A valorização
da marca do ovino do Pampa também é importante para agregação
de valor, especialmente nos grandes mercados nacionais.
do Prata e outras regiões brasileiras. No entanto, é preciso investir mais
em promoção e melhoria das condições para o turista, possibilitando
maior agregação de valor e sustentabilidade, inclusive ambiental.
Principais estratégias identificadas
Estratégia Regional
Infraestrutura, maior integração e disponibilidade de energia.
Polo de energia renovável, maior industrialização.
Agronegócio diversificado e com disponibilidade de energia.
Consorciamento de iniciativas e planejamento com continuidade na execução.
Preservação, história, cultura e Costa Doce: maior potencial para turismo.
Estratégia nas Linhas
Convergentes para
o Estado
2.1, 2.2, 2.3, 2.5, 2.8
1.4, 2.9
1.5, 2.8, 3.8
1.9, 1.10, 3.2, 3.5, 4.1, 4.2
1.8
4.
Consorciamento de iniciativas e planejamento com continuidade
na execução
A Região Sul, através da AZONASUL (Associação de Municípios) e do
COREDE, dispõe de um plano de desenvolvimento. No entanto, para que
este e outros planos tornem-se realidade é preciso uma melhor coordenação
e pactuação de forma que as ações tenham uma continuidade,
uma visão de Estado das autoridades eleitas da região e não apenas
de um mandato, isoladamente. A região apresenta menor representação
política, possivelmente por sua dispersão geográfica. Mas também
fazem falta projetos coordenados, e não apenas iniciativas isoladas. A
legislação específica para municípios de fronteira poderia viabilizar um
distrito industrial regional.
O sistema de consorciamento é útil para a região, especialmente na
saúde e no tratamento de resíduos sólidos. Os municípios também poderiam
avançar para desenvolver um modelo mais adequado para escolas
de educação infantil. Outras questões de governança e finanças,
como um pacto no tratamento de convênios federais (especialmente os
que formam Custo Fixo Futuro) e em assuntos como endividamento, podem
surgir a partir da articulação regional.
RS
20
30
102
5.
Preservação, história, cultura e Costa Doce: maior potencial
para turismo
A região apresenta aspectos de história e cultura que remetem à formação
histórica e à “alma” do Rio Grande do Sul. A Costa Doce, além de
rica cultura e gastronomia, tem opções com balneabilidade. Há elementos
para viabilização de um roteiro para turismo, como existe nos países