Colin Chapman, jubiloso, vai receber Emerson, depois <strong>da</strong> vitória, em 1972 Dando continui<strong>da</strong>de às vitórias inespera<strong>da</strong>s, depois <strong>da</strong> de Bandini em 1964, Jo Siffert venceu o <strong>GP</strong> de 1971 com BRM, que não era um carro de ponta. Mas num circuito que exige muito motor, o V-12 se impôs e o suíço venceu de ponta a ponta, ain<strong>da</strong> que tenha sido muito apertado por Emerson Fittipaldi no fim <strong>da</strong> prova, porque o BRM estava com um pneu furado (foto acima). Emerson continuou <strong>da</strong>ndo show nessa pista ultra-veloz, e venceu em 1972, sua quarta vitória no ano, rumo ao título <strong>da</strong>quela tempora<strong>da</strong>. A Lotus manteve sua superiori<strong>da</strong>de em 1973, vencendo com Ronnie Peterson; e Reutemann levou a Brabham à vitória em 1974, quase fazendo a dobradinha com José Carlos Pace – um anel <strong>da</strong> bomba de gasolina do carro do brasileiro quebrou, forçando seu abandono no exato instante que Pace superava Regazzoni e se instalava no segundo lugar. Em 1975, o <strong>GP</strong> <strong>da</strong> <strong>Áustria</strong> continuou premiando pilotos com vitórias inespera<strong>da</strong>s, mas Vitório Brambilla com March… e na chuva!... foi uma surpresa completa! Foi a primeira e única vitória do Gorila de Monza e a primeira vitória de um March de fábrica na Fórmula 1 (a marca vencera o <strong>GP</strong> <strong>da</strong> Espanha de 1970 com o carro particular <strong>da</strong> equipe Tyrrell). Mas o gosto austríaco por caras novas não se conteve com a vitória de Brambilla e <strong>da</strong> March (acima). No ano seguinte, coube a John Watson levar a Penske à sua primeira vitória. Foi uma <strong>da</strong>quelas vitórias poéticas: piloto e grande amigo de Roger Penske, o norte-americano Mark Donohue tinha batido durante os treinos <strong>da</strong> corri<strong>da</strong> de 1975 por defeito nos pneus e falecido. Um ano depois, como a homenagear sua memória, Watson fez uma corri<strong>da</strong> impecável e deu a Roger Penske a alegria que se fora em 1975. Saciados? Nunca! A corri<strong>da</strong> de 1977 foi de Alan Jones, com Shadow! Jones, contratado para substituir Tom Pryce, morto no <strong>GP</strong> <strong>da</strong> África do Sul <strong>da</strong>quele ano. Justiça poética de novo. Depois de um tempo com nomes mais, digamos, previsíveis no círculo dos vencedores, eis que a edição de 1982 outra vez deu um resultado inesperado. Os carros turbo já iam começando sua dominação <strong>da</strong> Fórmula 1, mas ain<strong>da</strong> eram frágeis e não aguentaram o regime de giros elevado que a pista austríaca sempre impôs. No final, uma a batalha titânica entre dois carros com o bom e velho Ford Cosworth levou a um dos finais mais apertados de todos os tempos, Elio de Angelis superou Keke Rosberg por 5 décimos de segundo para <strong>da</strong>r a Colin Chapman sua última vitória na F-1
Primeira vitória para John Watson e para a Penske, 1976 No detalhe, o carro de Mark Donohue, que morrera um ano antes Alan Jones vence a primeira sua e <strong>da</strong> Shadow em 1977. No carro de Tom Pryce. 1982: Elio de Angelis bate Keke Rosberg por meio décimo de segundo