Velozes - R9 / GP da Áustria
Tudo o que você precisa saber sobre o Grande Prêmio da Áustria/2017: os horários, as novidades, os pneus de cada piloto, as chances de cada um, etc., mais como foi a emocionante corrida do Azerbaijão, toda a história do sempre surpreendente Grande Prêmio austríaco, a vida de Jochen Rindt - primeiro Campeão mundial post-mortem, com um lindo mini-poster que você pode imprimir e um calendário de mesa do mês de junho, também para você imprimir. Tudo o que você precisa saber sobre o Grande Prêmio da Áustria/2017: os horários, as novidades, os pneus de cada piloto, as chances de cada um, etc., mais como foi a emocionante corrida do Azerbaijão, toda a história do sempre surpreendente Grande Prêmio austríaco, a vida de Jochen Rindt - primeiro Campeão mundial post-mortem, com um lindo mini-poster que você pode imprimir e um calendário de mesa do mês de junho, também para você imprimir.
Prêmio da Espanha, nesse ano a ser realizado em Jarama, nos subúrbios de Madrid. Meu Deus, o carro era uma porcaria! Não parava no chão em nenhuma curva, não aceitava nenhum tipo de acerto. E assim a Lotus voltou a usar o Mk. 49B em Mônaco. O bom e velho Mk. 49, ainda tão veloz quanto qualquer outro F- 1, serviu de instrumento para Rindt subir de oitavo para o segundo lugar e começar a pressionar Brabham até que Jack errou a freada da última curva, abrindo caminho para Rindt passar e vencer. Rindt voltou ao Mk. 72 apenas duas corridas depois, e depois que o carro sofreu profundas modificações na geometria de suspensão traseira. Mas então já era outro carro! Não tomou conhecimento da oposição nem na Holanda nem na França e, com três vitórias, Rindt assumia a liderança do Mundial de Pilotos pela primeira vez. Na Inglaterra, parecia destinado a acabar em segundo, atrás de Jack Brabham, que aos 42 anos ainda era um piloto veloz e audacioso. Nessa corrida, estreava um novo companheiro de Lotus, um menino brasileiro chamado Emerson. Só que, na subida para a chegada, acaba a gasolina do BT-33 de Brabham, que segue só no embalo e acaba superado por Rindt já com a linha de chegada à vista. O mecânico-chefe da Brabham calculou mal o consumo e pôs gasolina a menos nos tanques do carro. Esse mecânico atendia pelo nome de Ron Dennis... Uma nova vitória na Alemanha deixou Rindt 20 pontos à frente do segundo colocado na tabela. O título estava cada vez mais perto. No GP da Áustria, uma enorme multidão foi ver o piloto da casa vencer em solo pátrio, mas Jochen abandonou com o motor quebrado depois de largar da pole-position e sumir na liderança. Uma vitória ali praticamente selaria o título, mas podia-se tentar de novo na Itália. Em Monza, Rindt começou dominando os treinos da sexta-feira. Naquele dia, Emerson usava a Mk.72 pela primeira vez, e ao sair com o carro de Rindt para amaciar os freios, acabou subindo com a roda na traseira do carro de Ignazio Giunti, a Lotus voando para fora da pista. No dia seguinte, no café da manhã, Rindt e Bernie chamaram Emerson para uma conversa. Queriam saber o que tinha acontecido. O Rato foi franco: “Foi erro meu, não foi culpa do carro”. Felizes com a demonstração de caráter do jovem companheiro de Lotus, a dupla ofereceu a Emerson um contrato para a F-2 no ano seguinte, pois Rindt tinha decidido se concentrar e correr apenas na Fórmula 1. Não deu nem tempo de assinar um papel Chapman tinha decidido testar os carros sem os aerofólios, e isso foi mal-recebido pelos pilotos, mas Rindt foi para a pista. Saiu para treinar no carro-reserva, já que o seu estava ainda sendo consertado depois da batida da sexta. Na freada para a Parabolica, a Lotus 72 de número 22 dá uma violenta rabeada para a esquerda, sai da pista e vai bater violentamente contra o muro do lado esquerdo da pista. A pancada é tão forte, que arranca toda a frente do carro na altura do painel de instrumentos. Sem apoio para os pés, Rindt – que não usava a parte dos cintos de segurança que seguravam a região pélvica, escorregou pelo banco e acabou degolado pelo cinto da região abdominal. Jochen casou-se com Nina, uma modelo profissional finlandesa, em 1967. Eles tiveram uma filha, Natasha, em 1968. Na foto acima, o casal nos treinos antes de sua primeira vitória, em Watkins Glen. Ao lado, em Monza, pouco antes dele sair pela última vez na vida.
ESTADOS UNIDOS, 1969 (Lotus 49B) MÔNACO, 1970 (Lotus 49C) HOLANDA, 1970 (Lotus 72B)
- Page 1 and 2: Baku: Ricciardo, Na Sorte! Fórmula
- Page 3: Circuito de Spielberg Extensão da
- Page 6 and 7: Colin Chapman, jubiloso, vai recebe
- Page 8 and 9: Lauda (esq) venceu em casa em 1984
- Page 10 and 11: Veja como está o campeonato antes
- Page 12 and 13: OS PNEUS NO RED BULL RING Ultra-Mac
- Page 14 and 15: A estréia de Rindt no Mundial de P
- Page 16 and 17: As negociações com Chapman - um o
- Page 20 and 21: FRANÇA, 1970 (Lotus 72B) INGLATERR
- Page 22 and 23: JOCHEN RINDT / LOTUS 72 / HOCKENHEI
- Page 24 and 25: A CORRIDA MALUCA! Aconteceu de tudo
- Page 26 and 27: A CORRIDA Numa pista apertada e com
- Page 28 and 29: Hamilton aproveitou que o SC estava
- Page 30 and 31: Depois de 30 minutos de paralisaç
- Page 32 and 33: O RESULTADO FINAL Pos Piloto Carro
- Page 34 and 35: Finalmente um motivo no ano para Ch
- Page 36 and 37: Veja Este Sensacional Modelo Em Pap
- Page 38: VELOZES F1 é uma publicação da E
Prêmio <strong>da</strong> Espanha, nesse ano a ser<br />
realizado em Jarama, nos subúrbios de<br />
Madrid.<br />
Meu Deus, o carro era uma porcaria! Não<br />
parava no chão em nenhuma curva, não<br />
aceitava nenhum tipo de acerto.<br />
E assim a Lotus voltou a usar o Mk. 49B<br />
em Mônaco. O bom e velho Mk. 49,<br />
ain<strong>da</strong> tão veloz quanto qualquer outro F-<br />
1, serviu de instrumento para Rindt subir<br />
de oitavo para o segundo lugar e<br />
começar a pressionar Brabham até que<br />
Jack errou a frea<strong>da</strong> <strong>da</strong> última curva,<br />
abrindo caminho para Rindt passar e<br />
vencer.<br />
Rindt voltou ao Mk. 72 apenas duas<br />
corri<strong>da</strong>s depois, e depois que o carro<br />
sofreu profun<strong>da</strong>s modificações na<br />
geometria de suspensão traseira.<br />
Mas então já era outro carro!<br />
Não tomou conhecimento <strong>da</strong> oposição<br />
nem na Holan<strong>da</strong> nem na França e, com<br />
três vitórias, Rindt assumia a liderança do<br />
Mundial de Pilotos pela primeira vez.<br />
Na Inglaterra, parecia destinado a acabar<br />
em segundo, atrás de Jack Brabham, que<br />
aos 42 anos ain<strong>da</strong> era um piloto veloz e<br />
au<strong>da</strong>cioso. Nessa corri<strong>da</strong>, estreava um<br />
novo companheiro de Lotus, um menino<br />
brasileiro chamado Emerson.<br />
Só que, na subi<strong>da</strong> para a chega<strong>da</strong>, acaba<br />
a gasolina do BT-33 de Brabham, que<br />
segue só no embalo e acaba superado<br />
por Rindt já com a linha de chega<strong>da</strong> à<br />
vista. O mecânico-chefe <strong>da</strong> Brabham<br />
calculou mal o consumo e pôs gasolina a<br />
menos nos tanques do carro. Esse<br />
mecânico atendia pelo nome de Ron<br />
Dennis...<br />
Uma nova vitória na Alemanha deixou<br />
Rindt 20 pontos à frente do segundo<br />
colocado na tabela.<br />
O título estava ca<strong>da</strong> vez mais perto.<br />
No <strong>GP</strong> <strong>da</strong> <strong>Áustria</strong>, uma enorme multidão<br />
foi ver o piloto <strong>da</strong> casa vencer em solo<br />
pátrio, mas Jochen abandonou com o<br />
motor quebrado depois de largar <strong>da</strong><br />
pole-position e sumir na liderança.<br />
Uma vitória ali praticamente selaria o<br />
título, mas podia-se tentar de novo na<br />
Itália.<br />
Em Monza, Rindt começou dominando os<br />
treinos <strong>da</strong> sexta-feira. Naquele dia,<br />
Emerson usava a Mk.72 pela primeira<br />
vez, e ao sair com o carro de Rindt para<br />
amaciar os freios, acabou subindo com a<br />
ro<strong>da</strong> na traseira do carro de Ignazio<br />
Giunti, a Lotus voando para fora <strong>da</strong> pista.<br />
No dia seguinte, no café <strong>da</strong> manhã, Rindt<br />
e Bernie chamaram Emerson para uma<br />
conversa. Queriam saber o que tinha<br />
acontecido. O Rato foi franco: “Foi erro<br />
meu, não foi culpa do carro”. Felizes com<br />
a demonstração de caráter do jovem<br />
companheiro de Lotus, a dupla ofereceu<br />
a Emerson um contrato para a F-2 no ano<br />
seguinte, pois Rindt tinha decidido se<br />
concentrar e correr apenas na Fórmula 1.<br />
Não deu nem tempo de assinar um papel<br />
Chapman tinha decidido testar os carros<br />
sem os aerofólios, e isso foi mal-recebido<br />
pelos pilotos, mas Rindt foi para a pista.<br />
Saiu para treinar no carro-reserva, já que<br />
o seu estava ain<strong>da</strong> sendo consertado<br />
depois <strong>da</strong> bati<strong>da</strong> <strong>da</strong> sexta.<br />
Na frea<strong>da</strong> para a Parabolica, a Lotus 72<br />
de número 22 dá uma violenta rabea<strong>da</strong><br />
para a esquer<strong>da</strong>, sai <strong>da</strong> pista e vai bater<br />
violentamente contra o muro do lado<br />
esquerdo <strong>da</strong> pista. A panca<strong>da</strong> é tão forte,<br />
que arranca to<strong>da</strong> a frente do carro na<br />
altura do painel de instrumentos.<br />
Sem apoio para os pés, Rindt – que não<br />
usava a parte dos cintos de segurança<br />
que seguravam a região pélvica,<br />
escorregou pelo banco e acabou<br />
degolado pelo cinto <strong>da</strong> região abdominal.<br />
Jochen casou-se com Nina, uma modelo profissional finlandesa, em<br />
1967. Eles tiveram uma filha, Natasha, em 1968. Na foto acima, o<br />
casal nos treinos antes de sua primeira vitória, em Watkins Glen.<br />
Ao lado, em Monza, pouco antes dele sair pela última vez na vi<strong>da</strong>.